Porque podemos duvidar dos 3,5 bilhões de anos
Muito obrigado APODman! Fico feliz em ver como o CATASTROFISMO SEMPRE TEVE RAZÃO e não o gradualismo das eras que sustenta o evolucionismo.
O neodarwinismo genetico ja eh questionado pelos paleontologos (Stephen Jay Gould com o pontualismo) criando criticas de Dawkins e vice-versa.. agora vemos a propria base da evolução na geologia, as eras nas camadas sedimentares serem questionadas a luz deste grande IMPACTO de um meteoro, que geraria mega tsunamis, mega-manifestações vulcanicas e possivelmente quebra de placas e inicio ao processo de separação continenttal.
No tópico
Uniformitarismo, Gradualismo, Atualismo e Catastrofismo, que está em preparação, eu esclarecerei as diferenças e os contextos históricos em que estes conceitos foram desenvolvidos.
Acho que o forista Sodré não leu o texto básico deste tópico, pois em momento algum se afirma ou aduz que todas as camadas sedimentares foram depositadas após "este grande impacto". Se o impacto ocorreu nos oceanos, certamente houve mega-tsunamis. Provavelmente houve algum tipo de fragmentação da crosta e é possível que tenha ocorrido vulcanismo associado.
Mas, de modo algum, isto gerou "uma enchente que tenha perdurada por 300 dias" e nem que tenha ocorrida há menos de 4.500 anos.
A questão do tempo, 3,5 bilhões de anos, baseada em dois fatores, veremos abaixo... o mais forte deles, a datação por uranio, veremos exemplos de flagrantes erros de datação no metodo por uranio.como por exemplo:
Através do método de datação do Urânio, cientistas obtiveram datas de 169 milhões e 3 bilhões de anos para dois escoamentos de lava no Havaí. Entretanto, estes dois escoamentos ocorreram a menos de 200 anos (1800 e 1801, respectivamente).
Solicito ao forista Sodré que peça a referência junto ao senhor Borges, que versa sobre o suposto erro de datação por Urânio em lavas do Havaí. Do contrário será apenas uma afirmação "solta", sem qualquer base na Ciência.
Com essa revelação, alem de aproximar e se identificar TOTALMENTE com a interpretaão geológica catastrofista, inundação, gigantesco tsunami ..que logicamente poderia ser chamado de diluvio..
Não! Não pode ser chamado de "dilúvio" por duas razões. A primeira é que o "dilúvio" é um mito sumério. A segunda é que no livro do Gênesis não existe nada remotamente parecido com a descrição de impactos de corpos celestes e mega-tsunamis. Apenas menciona uma chuva torrencial seguida de uma inundação. Nada mais.
Particularmente, fui duramente criticado pelo uso da expressão MEGAS-TSUNAMIS..ao me referir ao diluvio e as mudanças geologicas rapidas e de projeção maior que a sedimentação da terra revela.
As críticas não são infundadas, pois não existe nenhuma evidência de que todas as rochas sedimentares do planeta se formaram ao mesmo tempo. A Estratigrafia de Sequências indica para uma conclusão diametralmente oposta.
Detalhe importante: Se alguem aqui quiser ler literatura catastrofista, verá que ela JÁ incluia os meteoritos como agentes desencadeadores daquele evento que 274 "lendas" relataram... dá até pra alguns começarem a namorar o catastrofismo e o diluvio agora como causadares das mais proeminentes transformações geologicas na terra . *Inclusive o Dr Nahor tinha escrito que a quebra das placas ainda era um misterio, porque se exigiria muita força para quebra-las...
Indique uma só literatura catastrofista (isto é, até o final do primeiro decênio do século XX) e que mencione e associe impactos de corpos celestes com as "274 lendas".
Causa-me estranheza a afirmação do "doutor Nahor" que "a quebra das placas ainda era um mistério, porque se exigiria muita força para quebrá-las". Para qual tempo geológico haveria esta dificuldade?
Bom em se aceitando tal impacto como causador do diluvio e da divisão dos continentes (fato bastante namorado pelo Dr Nahor Souza em seu livro UMA BREVE HISTORIA DA TERRA e em sua tese doutoral que defendeu solidificação tipo entablamento em SERRA GERAL , FATO INÉDITO na geologia... e que combina somente com catástrofe envolvendo muita agua..muitos MACRO-TSUNAMIS (expressão que havia usado a 5 meses para pegar carona no evento da Asia como micro-exemplo do que geraria um diluvio biblico) , teremos apenas a questão do tempo...mas posso dar pistas de onde a ciência se verá sob esta nova descoberta:
A solidificação de magma basáltico do tipo "entablamento" é um fenômeno comum, não tendo nada de ineditismo. Ela ocorre na presença de água, mas esta não necessita ser, sequer sob a forma de uma marolinha, quanto mais de um "mega ou macro ou grande ou hiper-tsunami".
A qualidade e ética científica do "doutor Nahor" pode ser aduzida por este trecho de
texto de um ensaio dele:
Os eventos tectônicos que afetaram a área, durante o vulcanismo Rio Columbiä, estão associados a movimentos regionais envolvendo as placas litosféricas da América do Norte e do Pacífico (BARRASH et alii, 1983); semelhantemente ao veriflcado na Formação Serra Geral, porém, neste caso as placas litosféricas seriam ourras (Sul Americana e Africana). Podemos então admitir um estreito vínculo entre o vulcanismo flssural e a Tectônica de Placas (expansão do assoalho oceânico). Em verdade, a análise perrográfica em amostras de basaltos oceânicos e continentais, denominados basaltos toleíticos, revela uma notável semelhança. Alguns cientistas consideram ainda a possibilidade de os platôs basálticos (vulcanismo continental) e os assoalhos oceânicos (sucessivos acréscimos laterais de lava basáltica, a partir de uma gigantesca fissura central) serem o resultado de um único processo geológico, ocorrido de maneira violenta e repentinamente - impactos de grandes meteoritos (ALT el alii, 1988).
Mas, eis o que ALT et al. (1988) afirmam no
estudo objeto de referência do "doutor Nahor":
Large lava plateaus, which form abruptly within plates without apparent tectonic cause, appear to be the terrestrial equivalents of lunar maria. Deep erosion of lava plateaus reveals that their magma chambers are gabbro and granophyre complexes, the classic lopoliths. The close association of the Deccan Plateau with the timing of the terminal Cretaceous boundary clay suggests that it is an impact crater large enough to cause pressure relief melting in the asthenosphere. Basalt then flooded the crater to form a lava lake, the terrestrial equivalent of a lunar mare. Part of the crater rim survives in the Amirante Ridge. The Carlsberg oceanic ridge and Chagos-Laccadive hotspot track formed simultaneously with the Deccan Plateau. Several other Mesozoic and Cenozoic lava plateaus are parts of similar arrays of simultaneous features. One of those is the southern Oregon part of the Columbia Plateau, with its associated continental rifting in the northern Basin and Range, and the Yellowstone hotspot track along the Snake River Plain. Impact craters apparently start hotspots by initiating pressure relief melting, which develops into a persistent low pressure cell within the mantle. They appear to form oceanic ridges and continental rifts by initiating a crack in stressed lithosphere, which then propagates in a direction transverse to that of maximum tensional stress. Pressure relief melting below the propagating fracture develops a persistent low pressure cell within the mantle.
Em qual trecho que ALT et al. citam que "todos os platôs basálticos (vulcanismo continental) e os assoalhos oceânicos (sucessivos acréscimos laterais de lava basáltica, a partir de uma gigantesca fissura central) serem o resultado de um único processo geológico decorrente de impacto"? Em lugar nenhum.
Eles citam que no limite do Cretáceo com o Terciário há indícios de que um impacto de um corpo celeste tenha sido o causador da formação de alguns dos platôs basálticos conhecidos, mais notadamente o de Deccan (Índia) e o de Columbia (EUA), por conta da formação e ou reativação de algumas estruturas tectônicas devido a um fraturamento da litosfera com direção transversal à direção de máximo esforço tensional decorrente do impacto.
E nada menciona sobre um "dilúvio" e nem sobre uma idade de 4.500 anos.
Os cientistas encontraram traços de um evento da colisão de um asteroide que disseram ter criado um tsunami gigante que varreu em torno da terra diversas vezes, inundando tudo exceto as montanhas. A linha da costa dos continentes foi transformada dràsticamente e quase toda a vida na terra foi eliminada.
Sim. Ele ocorreu há 3,5 bilhões de anos quando não existia vida na Terra, a não ser em sua forma unicelular básica, as bactérias.
Fico me perguntando , como ficarão os gradualistas agora? Pelo menos não precisarão defender tautologicamente camadas expostas por milhões de anos sem apresentarem erosão, sedimentação, etc.. ou defenderem o uniformitarianismo diante das gigantescas manifestações vulcanicas do passado...as do Havai são como mosquitos perto de elefante...
Defesa tautológica? Esta é boa! Pensamento(?) circular é marca criacionista.
Recomendo a leitura de um texto-base sobre geologia sedimentar, para que o forista evite escrever tolices sobre o tema. Pode começar com este: Geologia Sedimentar, de Kenitiro Suguio, com 416 páginas da Editora Edgard Blücher Ltda, ISBN 8521203179.
Quais os proximos passos da geologia depois desta admissão podemos esperar :
1. Condenar o gradualismo e volver-se caad vez mais ao catastrofismo como respostas as grandes transformações rapidas que foi envolvido este planeta
A leitura do meu tópico
Uniformitarismo, Gradualismo, Atualismo e Catastrofismo, assim que estiver pronto, possibilitará a dissipação da grande e "nebulosa" confusão que o forista Sodré faz sobre estes conceitos.
2. Verificar que, se temos uma catastrofe capaz de resolver quase todas as perguntas sobre formação geológica da terra, tornar-se-á cada vez mais superfluo, dispendioso, exagerado e totalmente DESNECESSÁRIO o fator tempo. OTIMIZAÇÃO e enxugamento da maquina do tempo evolucionista.
Primeiro. Nenhuma catástrofe, seja qual fosse sua magnitude e extensão, conseguiria produzir todas as feições geológicas observadas no éon Fanerozóico.
Segundo. O éon Fanerozóico representa menos de 12,00% do tempo geológico total. Como explicar então as feições dos éons Arqueano e Proterozóico, incluindo as rochas sedimentares deles?
Terceiro. Agora estamos lidando com algum processo produtivo industrial ou administrativo, para se falar em "otimização e enxugamento"?
3. Verificar que as grandes cadeias de montanhas foram causadas pela quebra de continentes, egrando turbiditos, (deslizamentos gigantescos e rapidos) pois que elas constituem uma expressão fisiográfica orogênica e está intimamente associada a quebra das placas
Non sequitur.
O Himalaia, a mais alta cordilheira do mundo e que se extende por cerca de 2.600Km, não foi formada por "quebra de continente" e sim por uma colisão do tipo continente-continente em uma zona de subducção do tipo A, sendo assim uma típica cordilheira de ambiente tectônico compressional.
Os Andes e as Montanhas Rochosas são as duas maiores cordilheiras do mundo em extensão e se formaram por colisões do tipo continente-oceano em uma zona de subducção do tipo B, e também são típicas de ambiente tectônico compressional.
Um bom exemplo de cadeia montanhosa gerada por quebra de continente (regime distensional) é a Serra do Mar, que formou-se quando da fragmentação do Gondwana e do início da abertura do Oceano Atlântico há cerca de 130 milhões de anos, na primeira metade do período Cretáceo. E aqui não houve nenhuma influência por queda de corpo celeste de massa significativa.
4. Aceitar a historia pelo menos de um diluvio, mesmo que não seja biblico (ateh que a questão de datação seja refutada) como historia verdadeira
Este é o seu principal objetivo? Que a comunidade científica afirme: "Sim, constatamos que o cenário proposto pelo Sodré, Nahor, Borges e outros crentes descreve perfeitamente todas as feições de todas as formações do Fanerozóico!"?
A comunidade não irá fazê-lo porque não há evidências disto e porque há incongruências e erros na base física e geológica da especulação criacionista.
5. Ir para o ralo de um diluvio, milhões de artigos geologicos gradualistas, que deram sustentação a formação lenta de camadas, historico-fossil das eras imaginadas pelos antecessores de Darwin e absorvidas por ele, etc...
Por favor!! Pare!
Leia o livro sobre geologia sedimentar que eu lhe passei e também este artigo sobre
estratigrafia de sequências. Em caso de dúvidas eu posso lhe prover um míni-curso.
Mais tarde eu continuo...