Autor Tópico: Geologia - Refutação, em bases geológicas, de textos criacionistas  (Lida 103424 vezes)

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Offline Geotecton

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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #250 Online: 15 de Julho de 2012, 18:42:00 »
Eis uma entrevista (propaganda) do adventista dublê de jornalista Michelson Borges na revista Kerigma. Prestem atenção na parte sobre os dinossauros. É lamentável.


Citação de: Revista Kerigma
A origem da vida é a maior incógnita que o homem busca desvendar. A ciência tenta em vão provar suas teorias, que estão repletas de lacunas. As religiões também têm muito a opinar sobre o assunto e conquistam aqueles que possuem fé.

Mas ainda não se pode afirmar nada de concreto. Em entrevista, Michelson Borges aborda questões fundamentais sobre o assunto, entre as quais se encontram: a posição da igreja católica em relação ao evolucionismo, as contradições entre as pesquisas científicas e as afirmações bíblicas e também a origem dos dinossauros.

Michelson Borges é editor da Casa Publicadora Brasileira, um dos criadores da Sociedade Criacionista do Brasil, e tem feito palestras em diversos lugares no Brasil e exterior sobre as questões referentes ao evolucionismo e o criacionismo.


Kerygm@ - Qual a sua opinião sobre a posição da igreja católica ao afirmar que a criação e a evolução não são incompatíveis?

Michelson Borges - Essa posição católica se deve à postura liberal dela em relação à Bíblia. Se tida como a Palavra inspirada de Deus, que não se contradiz, a Bíblia não pode concordar com os postulados fundamentais do darwinismo.

Se antes de ter havido seres humanos sobre a Terra já havia organismos com ciclo de vida, isso significa que a morte também já existia e, portanto, não foi fruto do pecado. Se a morte é inerente à criação, logo a história do pecado (em decorrência do qual a morte passou a existir) também passa a ser ficção.

Conseqüentemente, a redenção também tem seu sentido esvaziado. Essa postura liberal me parece mais uma tentativa de evitar o debate; é um discurso convenientemente conciliatório.


Kerygm@ - O papa João Paulo II certa ocasião afirmou que a teoria da evolução é mais do que uma hipótese, pois tem bases científicas. Quais são essas bases? Elas realmente excluem a teoria da evolução do patamar das hipóteses?

Michelson Borges - A grande contribuição de Darwin foi fornecer uma explicação científica para a diferenciação observada em organismos: a seleção natural. Isso, sim, é científico. Mas a seleção natural, diferentemente do que querem os darwinistas, dá conta apenas da chamada microevolução, ou seja, mudanças limitadas entre tipos de seres vivos em níveis taxonômicos (a palavra deriva de Taxonomia que é a ciência da identificação) também limitados.
 
Já a extrapolação para o passado, como se todos os organismos tivessem derivado de um único ser, é pura especulação, sem base científica. Isso seria a macroevolução. A seleção natural explica bem como os seres vivos sobrevivem nos diversos ambientes, mas não explica como esses seres vivos vieram à existência.
 

Kerygm@ - Quais são os métodos que os cientistas usam para determinar a idade da Terra? Eles são confiáveis?

Michelson Borges - O método mais utilizado é o do decaimento radioativo, com um elemento "pai" e um "filho". Conhecendo-se a taxa/velocidade de decaimento e a quantidade dos elementos "pai" e "filho" na amostra, teoricamente seria possível datar as rochas, por exemplo. Esse é um assunto muito controverso, que exige discussões mais técnicas. Mas, de passagem, o que se pode dizer é que esse processo de decaimento não é assim tão preciso quanto parece. Certos fatores podem acelerar ou retardar esse "relógio". Além disso, pode haver contaminações nas amostras, o que ocasiona discrepâncias significativas no resultado final das datações.
 
 
Kerygm@ - O que se pode afirmar, do ponto de vista criacionista, sobre os fósseis com características de humanos e de macacos?

Michelson Borges - Volta e meia surge uma notícia dando conta de que a "árvore da evolução humana" foi reestruturada, com certos "hominídeos" sendo rebaixados à condição de macacos, ou promovidos ao status de ancestral humano. Essa é outra área bastante especulativa. Via de regra, ou esses fósseis, geralmente muito incompletos, são simplesmente símios ou se tratam de seres humanos com algum tipo de deformidade física.


Kerygm@ - E quanto aos homens gigantes que viviam antes do dilúvio, como explicar a ausência de fósseis?

Michelson Borges - Simplesmente porque estão sendo procurados nos lugares errados. A Bíblia diz que os cadáveres dos antediluvianos foram levados até as encostas de montanhas por um forte vento, onde foram soterrados. Portanto, esses fósseis dificilmente serão encontrados nos desertos da África, onde se concentram as pesquisas. Pena que os paleontólogos, motivados pela visão naturalista e pela teoria de que os seres humanos vieram da África, estejam procurando apenas nessas planícies.
 

Kerygm@ - Os dinossauros foram criação divina ou dos antediluvianos?

Michelson Borges - Sem dúvida, Deus criou os dinossauros "originais", que eram herbívoros e pacíficos, só Deus é Criador. Mas, após o pecado, houve um processo que ocasionou alterações em alguns animais como os dinossauros, os tubarões e os leões, para citar apenas três exemplos; mesmo assim, a maioria dos dinos era herbívora. Creio que, assim como o ser humano faz hoje com os cães, deve ter havido algum tipo de experiência realizada pelos antediluvianos, ou até mesmo pelos anjos caídos, que acabou por ressaltar certas características dos grandes répteis. Impróprios para o mundo pós-diluviano, esses grandes animais acabaram, em sua maioria, sendo extintos pela catástrofe do dilúvio. E a enorme quantidade de fósseis de dinossauros é perfeitamente explicada por esse acontecimento descrito na Bíblia.
 
 
Kerygm@ - "Mas se havia um pecado acima de outros que exigia a destruição da raça pelo dilúvio, era o nefando crime de amalgamação de homens e animal, que desfigurava a imagem de Deus, e causava confusão por toda parte. Era propósito de Deus destruir por um dilúvio aquela poderosa de longeva raça que havia corrompido seus caminhos diante do Senhor". Muitos afirmam que essa declaração de Ellen White sugere que os homens e animais cruzaram gerando outras raças. Essa interpretação está correta?

Michelson Borges - Na seção "Perguntas", em meu blog ( www.michelsonborges.com ), publiquei um extenso estudo sobre "amalgamação". É um texto bastante polêmico. Um grupo defende que a amalgamação era entre animais e animais. Outro diz que poderia ser entre seres humanos e animais. Com os recursos tecnológicos atuais, isso parece até ser possível. Se era naquela época? Não sabemos.
 

Kerygm@ - A revista Veja publicou uma matéria sobre a educação adventista, com o título "Graças a Deus e não a Darwin". Algumas das críticas contidas na reportagem diziam que "Falta ainda a essas escolas, no entanto, entender que o criacionismo foi superado pela ciência há mais de um século". Qual sua opinião sobre esta declaração?

Michelson Borges - A matéria em si me pareceu bastante contraditória num ponto: ao passo que elogia a educação adventista por sua excelência acadêmica, a critica por ensinar o criacionismo. A crítica seria válida se a educação adventista apenas ensinasse o criacionismo, mas não é isso o que ocorre.

Ambos os modelos são ensinados ali. Dizer que a ciência superou o criacionismo há mais de um século é quase como dizer que a ciência provou que Deus não existe.

Como ferramenta humana, a ciência tem seus limites e é incapaz de afirmar algo sobre o transcendente. O argumento mais básico do criacionismo é filosófico/teológico: Deus criou o Universo. E, como tal, não pode ser provado ou refutado empiricamente.
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Offline Contini

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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #251 Online: 15 de Julho de 2012, 19:31:55 »
Certo... E se eu afirmo que o monstro do espaguete voador criou deus, isso tambem não pode ser refutado ou provado empiricamente... So...
"A idade não diminui a decepção que a gente sente quando o sorvete cai da casquinha"  - anonimo

"Eu não tenho medo de morrer, só não quero estar lá quando isso acontecer"  - Wood Allen

    “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.” - André Cancian

Offline Petriksen

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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #252 Online: 08 de Outubro de 2012, 00:23:58 »
Alguém poderia refutar as 12 supostas evidências?! http://creationsciencenews.wordpress.com/2010/12/03/evidencias-de-um-diluvio-global/
Ou indicar um site que já fez isso? Bom estou começando agora a estudar alguns assuntos do criacionismo. Sobre o deslocamento da Pangeia, já li a explicação aqui no fórum, se não me engano foi do Geotecton, mesma coisa das árvores petrificadas. Infelizmente, estou estudando para entrar na faculdade, então ainda não tive tempo de ler esse tópico inteiro, caso alguma dessas evidências, já tenha sido respondido aqui, não precisa se incomodar em responder, apenas cite que já foi respondido que procuro. Agradeço desde já.

Offline Pasteur

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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #253 Online: 08 de Outubro de 2012, 08:33:33 »
Alguém poderia refutar as 12 supostas evidências?! http://creationsciencenews.wordpress.com/2010/12/03/evidencias-de-um-diluvio-global/
Ou indicar um site que já fez isso? Bom estou começando agora a estudar alguns assuntos do criacionismo. Sobre o deslocamento da Pangeia, já li a explicação aqui no fórum, se não me engano foi do Geotecton, mesma coisa das árvores petrificadas. Infelizmente, estou estudando para entrar na faculdade, então ainda não tive tempo de ler esse tópico inteiro, caso alguma dessas evidências, já tenha sido respondido aqui, não precisa se incomodar em responder, apenas cite que já foi respondido que procuro. Agradeço desde já.

Patrick, basta uma refutação para ocorrência do dilúvio para ser completamente invalidado e neste tópico você encontra várias refutações.  :ok:

Offline Petriksen

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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #254 Online: 08 de Outubro de 2012, 12:44:58 »
Alguém poderia refutar as 12 supostas evidências?! http://creationsciencenews.wordpress.com/2010/12/03/evidencias-de-um-diluvio-global/
Ou indicar um site que já fez isso? Bom estou começando agora a estudar alguns assuntos do criacionismo. Sobre o deslocamento da Pangeia, já li a explicação aqui no fórum, se não me engano foi do Geotecton, mesma coisa das árvores petrificadas. Infelizmente, estou estudando para entrar na faculdade, então ainda não tive tempo de ler esse tópico inteiro, caso alguma dessas evidências, já tenha sido respondido aqui, não precisa se incomodar em responder, apenas cite que já foi respondido que procuro. Agradeço desde já.
Patrick, basta uma refutação para ocorrência do dilúvio para ser completamente invalidado e neste tópico você encontra várias refutações.  :ok:
Obrigado, quando tiver um tempo, vou ler o tópico completo.
« Última modificação: 08 de Outubro de 2012, 12:54:07 por Patrick ADP »

Offline Geotecton

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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #255 Online: 08 de Outubro de 2012, 13:39:19 »
Alguém poderia refutar as 12 supostas evidências?! http://creationsciencenews.wordpress.com/2010/12/03/evidencias-de-um-diluvio-global/
Ou indicar um site que já fez isso? Bom estou começando agora a estudar alguns assuntos do criacionismo. Sobre o deslocamento da Pangeia, já li a explicação aqui no fórum, se não me engano foi do Geotecton, mesma coisa das árvores petrificadas. Infelizmente, estou estudando para entrar na faculdade, então ainda não tive tempo de ler esse tópico inteiro, caso alguma dessas evidências, já tenha sido respondido aqui, não precisa se incomodar em responder, apenas cite que já foi respondido que procuro. Agradeço desde já.
Patrick, basta uma refutação para ocorrência do dilúvio para ser completamente invalidado e neste tópico você encontra várias refutações.  :ok:
Obrigado, quando tiver um tempo, vou ler o tópico completo.

Ao longo desta semana eu apresento as refutações ponto-a-ponto, seja com um texto novo ou indicando os links onde elas já estão prontas, ok?
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Offline Petriksen

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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #256 Online: 08 de Outubro de 2012, 18:18:02 »
Alguém poderia refutar as 12 supostas evidências?! http://creationsciencenews.wordpress.com/2010/12/03/evidencias-de-um-diluvio-global/
Ou indicar um site que já fez isso? Bom estou começando agora a estudar alguns assuntos do criacionismo. Sobre o deslocamento da Pangeia, já li a explicação aqui no fórum, se não me engano foi do Geotecton, mesma coisa das árvores petrificadas. Infelizmente, estou estudando para entrar na faculdade, então ainda não tive tempo de ler esse tópico inteiro, caso alguma dessas evidências, já tenha sido respondido aqui, não precisa se incomodar em responder, apenas cite que já foi respondido que procuro. Agradeço desde já.
Patrick, basta uma refutação para ocorrência do dilúvio para ser completamente invalidado e neste tópico você encontra várias refutações.  :ok:
Obrigado, quando tiver um tempo, vou ler o tópico completo.

Ao longo desta semana eu apresento as refutações ponto-a-ponto, seja com um texto novo ou indicando os links onde elas já estão prontas, ok?
Muito obrigado. :ok:

Offline Derfel

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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #257 Online: 08 de Outubro de 2012, 18:47:42 »
O Michelson é muito engraçado. :lol: Alguém poderia me explicar por que o pecado é originado no homem e todos os animais se tornam pecadores?

Offline Geotecton

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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #258 Online: 11 de Outubro de 2012, 01:32:57 »
A seguir apresento um ensaio que refuta as afirmações contidas em uma página deste link apresentado pelo forista Patrick ADP, em especial as numeradas de 1 a 12. Na presente postagem são refutadas as afirmações 1 e 2.


Citação de: Creation Science News
O termo Dilúvio vem do grego Kataklysmós. Esse termo, segundo o Dr. F. Wilbur e o Dr. Frederick W. Danker é traduzido como cataclisma, significando: catástrofe, efeito sísmico, transformação geológica. Exatamente como nos diz o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa para o significado de cataclisma: Transformação brusca e de grande amplitude da crosta terrestre.

A falácia já começa na introdução onde são citados supostos "doutores", como típico argumento de autoridade.


Citação de: Creation Science News
Todavia, atentando um pouco mais para o Aurélio encontra-se o significado de Dilúvio da seguinte maneira:

Dilúvio – Do Latim Diluviu. Significa: Inundação universal; cataclismo.
O termo cataclisma, oriundo do grego, foi traduzido para o português como Dilúvio, devido a sua origem do Latim, Diluviu.

O termo, traduzido como Dilúvio, aparece 4 vezes no Novo Testamento (Mateus 24:38, 39; Lucas 17:27 e 2 Pedro 2:5) e significa: uma catástrofe sísmica que causa transformação geológica.

O termo Dilúvio (Latim), que vem do grego (cataclisma), tem sua origem na expressão mabbul, em hebraico, que possui o mesmo significado: uma catástrofe sísmica que causa transformação geológica.

O mito do "dilúvio" bíblico não cita nada além de chuva. Nada.


Citação de: Creation Science News
É muita ingenuidade pensar que o Dilúvio se resumiu a uma simples e reles chuva.

O "dilúvio" não é a descrição de uma 'reles chuva' e sim um constructo mitológico baseado em algum evento de escala local ou regional na Idade do Bronze.


Citação de: Creation Science News
Durante a ação do Dilúvio os continentes (Américas, África e Europa) se separaram dando início a um enorme deslocamento de solo (movimento orogênico) até que encontraram ‘barreiras’, mas as várias camadas de solo existente umas sobre as outras continuaram a se locomover, impulsionadas pela água que se localizava entre tais camadas, até encontrarem, também, barreiras e iniciarem a formação das cadeias montanhosas e paralelamente as grandes fossas oceânicas.

A descrição supra é uma bobagem e foi refutada aqui e aqui.


Citação de: Creation Science News
É importante salientar que durante o Dilúvio um grande terremoto assolava o planeta.

Todos os anos um terremoto intenso (maior que 8) é produzido na crosta.


Citação de: Creation Science News
Em resumo, podemos definir o Dilúvio como: “UMA GRANDE INUNDAÇÃO (inundação universal, como diz o Aurélio) COM A PRESENÇA DE GRANDES DESLOCAMENTOS DE SOLO (como diz o hebraico) CAUSANDO TERREMOTOS DEVASTADORES (como diz o grego)”.

Eu incluiria no resumo: “PROVENIENTES DE MENTES IGNORANTES E QUE GERARAM UM MITO REPRODUZIDO POR MENTES IDEOLOGIZADAS”.


Citação de: Creation Science News
Algumas evidências ao redor do Globo apontam para a ocorrência do Dilúvio Bílblico Global. Por exemplo:

Não existe nenhuma evidência dada a impossibilidade física de tal evento.


Citação de: Creation Science News
Um dos maiores depósitos de madeira petrificada é vista próxima de Holbrook, Arizona, onde existem cerca de 10.000 árvores petrificadas naquele local. Devido à natureza catastrófica do Dilúvio, milhões de árvores foram varridas pelas águas furiosas. Algumas destas podem ser vistas, atualmente, como depósitos de carvão, outras como pântanos de turfa, e outras como madeira petrificada. O tamanho destas árvores petrificadas nos conta muito sobre a grandeza da floresta que havia no mundo antes do Dilúvio.

Sobre as árvores petrificadas, uma refutação completa da “interpretação criacionista” pode ser lida aqui.


Citação de: Creation Science News
As evidências que possuímos, ao redor do Globo são bastante numerosas. Vejamos:

Não.

Elas simplesmente não existem.


Citação de: Creation Science News
1. Muitos pesquisadores afirmam que os sedimentos da Terra tenham sido depositados na água e pela água durante o Dilúvio, como é o caso de Derek Ager. (Derek V. Ager, The Nature of the Stratigraphical Record (Chichester, England: John Wiley & Sons, 1993), págs. 27, 33, 60 e 65).

Infelizmente eu não encontrei nenhum volume do livro supra, cuja primeira edição é de 1973, para verificar se houve realmente alguma citação do mito do "dilúvio". Mas, pelas resenhas que eu li, nenhuma menciona qualquer coisa sobre o "dilúvio" e todas elas destacam sobre os (então) algo inéditos estudos sobre eventos rápidos de sedimentação, incluindo a revisitação do magnífico trabalho dos anos 50 sobre as Scabelands.

Eu avalio que a citação deste livro pelo site criacionista ocorre justamente por causa destes estudos sobre episódios rápidos e intensos de sedimentação, sendo que a relação com o mito bíblico ocorre por conta da falta de ética científica dos criacionistas.

Por fim, o que o site descreve no texto número 1 é simplesmente errado, porque há rochas sedimentares cujos componentes foram trazidos pelo vento, sem uma só gota de água presente no processo de transporte e sedimentação.

Ou seja, é um vergonhoso desconhecimento sobre aspectos básicos de Ambientes de Sedimentação e de Processos Deposicionais.


Citação de: Creation Science News
2. As evidências fósseis que a paleontologia encontra só se tornam possíveis se houver um rápido “enterramento” (Cemitério com milhares de fosseis no lugar mais seco da terra).

O texto em itálico apresenta um link para um ensaio em um blog de informação científica e que não traz nenhuma menção sobre o mito bíblico, e que trata sobre uma descoberta, ainda não analisada (então) mais acuradamente, de muitos fósseis em uma caverna no deserto de Atacama. Os pesquisadores ainda trabalhavam com duas hipóteses como fato gerador, conforme denota o trecho infra, na parte em negrito

Citação de: LiveScience
It's not clear if the animals were dumped into the cave by prehistoric people or if perhaps they were trapped by a flood. After all, the expedition is related to figuring out the thermal signatures of Mars caves, and the finding was made just this week.

Provavelmente o autor criacionista escolheu o link supra porque ele faz menção a uma enxurrada (flood) e que ele associou ao mito bíblico. Mas ao menos ele serve para demonstrar a mentalidade fixista do autor do site porque ele acha que apontou uma contradição ("milhares de fósseis no lugar mais seco da terra") (sic), e que poria em xeque a tradicional explicação "evolucionista" (sic).


Citação de: Creation Science News
[Arvores que cortam varias camadas geológicas] Isso pode ser explicado através da “teoria de zoneamento ecológico”, desenvolvido por H. W. Clark.

O argumento sobre as árvores que "cortam várias camadas geológicas" foi refutado aqui.


Citação de: Creation Science News
A teoria de zoneamento ecológico ensina que os organismos foram sepultados em seus habitats naturais enquanto as águas varriam a Terra, produzindo assim a sucessão de fósseis. (Ariel A. Roth, Origins: Linking Science and Scripture (Hagerstown, Maryland: Review and Herald Publ. Assn., 1998), págs. 170-175).

Esta "teoria" é um nonsense, pura pseudociência, sem qualquer respaldo da comunidade científica. E, o mais irônico, é que ao afirmar que cada organismo foi soterrado em seu próprio hábitat (o que é incorreto), ela se opõe aos muitos ad hocs do "dilúvio", que preconizam um evento catastrófico.

Assim cabe aos criacionistas responderem uma pergunta singela e constrangedora: Porquê que um evento que foi capaz de fragmentar e separar um supercontinente não conseguiu carrear animais e sepultá-los longe de seus hábitats?

Sobre a referência bibliográfica é desnecessário informar que se trata de mais um criacionista fazendo pseudociência.


Citação de: Creation Science News
Essa teoria explica a presença de amonites (invertebrados marinhos) em grandes altitudes, como na Cordilheira dos Andes, Cajón del Malpo (próximo a Santiago do Chile), e do outro lado dos Andes (Neuquén, Argentina); dentre outras montanhas como: Atlas no Marrocos, Himalaia, Everest, Montanhas da China [2].

Ou seja, o autor acha que os animais foram soterrados nas atuais montanhas por causa da elevação abrupta do nível das águas. E isto está errado, porque os organismos pereceram, foram recobertos e se fossilizaram quando os sedimentos (e mais tarde, rochas sedimentares) ainda faziam parte do fundo marinho. No caso dos Andes, tais fósseis ficaram acima do nível do mar quando ocorreu a colisão tipo continente-oceano e que lhe deu origem, o que possibilitou um alçamento crustal na ordem de mais de 10km das rochas sedimentares. Uma das maiores evidências desta colisão, são os ofiolitos, que se constituem de lascas de rochas basálticas ou peridotíticas da crosta oceânica em meio às rochas sedimentares.
« Última modificação: 15 de Dezembro de 2012, 19:32:36 por Geotecton »
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Offline Geotecton

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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #259 Online: 12 de Outubro de 2012, 12:17:37 »
Na presente postagem são refutadas as afirmações de 03 a 06, contidas em uma página deste link apresentado pelo forista Patrick ADP.


Citação de: Creation Science News
3. Muitos fósseis fornecem evidência de que não viveram no lugar onde foram descobertos. (Björn Kurtén, Introdução à Paleontologia: O Mundo dos Dinossauros (Madrid: Ediciones Guadarrama), págs. 15 e 16; Horacio Camacho, Invertebrados fósseis (Buenos Aires: Eudeba), pág. 28).

Perfeito.

E isto indica que houve um "dilúvio"?

É óbvio que não, porque um pequeno transporte de organismos é muito comum antes do processo de fossilização. Somente organismos fixos são, geralmente, fossilizados in situ, como são os casos dos corais e, esporadicamente, das árvores.

Além disto este argumento ridículo é oposto ao que preconiza a também ridícula "teoria do zoneamento ecológico", pois esta afirma que os animais morreram nos próprios hábitats, não havendo transporte significativo dos animais. Não se pode esquecer que a "teoria" (sic) supra foi elaborada para explicar o porquê de nunca terem sido encontrados fósseis de humanos ou animais modernos junto com fósseis de dinossauros.


Citação de: Creation Science News
4. O posicionamento dos troncos das árvores petrificadas e a ausência de raízes nas mesmas nas florestas petrificadas da Patagônia (Argentina), ensinam que um transporte precedeu o sepultamento. O agente mais provável desse "transporte" foi a água. Isso foi demonstrado pelo estudo de Harold Coffin acerca da catástrofe do Monte Sta. Helena, nos EUA. (Harold Coffin, "Mount St. Helens and Spirit Lake", Origins, 10:1 (1983) págs. 9-17); Ariel Roth, "Ecossistemas incompletos", Ciência das Origens, setembro a dezembro de 1995, págs. 11-13);

Assim como os sítios de Yellowstone e de Black Warrior indicam fossilização in situ. Então um transporte em meio aquoso não representa uma evidência do mito bíblico. Se alguém quiser explicações mais detalhadas, basta ler aqui.


Citação de: Creation Science News
5. O mesmo método é aplicado à ecologia de animais e plantas, no mesmo período geológico. Os fósseis de animais e das plantas que deviam ter servido como seu alimento, freqüentemente não aparecem juntos como era de se esperar. Esse fato é observado na América do Norte e na América do Sul, a exemplo dos dinossauros encontrados na Patagônia; [2]

Justamente porquê há algum tipo de transporte da maioria dos organismos que são fossilizados é que existem pouquíssimos exemplos fósseis simultâneos tanto de aninal (ou predador) como do alimento (ou presa).

Sítios com pegadas de animais fósseis geralmente não apresentam esqueletos fossilizados. E o motivo é óbvio: Pegadas indicam animais vivos em movimento.


Citação de: Creation Science News
6. A melhor explicação para a existência dos conhecidos grandes depósitos de carvão e de petróleo é o Dilúvio, que produziu o acúmulo e subseqüente enterro de enormes quantidades de plantas e animais (Petróleo e gás natural podem não ser fósseis). Essa explicação é corroborada por Paolo Arduini e Giorio Teruzzi, acerca de grandes inundações. (Paolo Arduini e Giorio Teruzzi, Guía de fósiles (Barcelona: Ediciones Grijalbo, 1987), pág. 12; Björn Kurtén, Introdução à Paleontologia: O Mundo dos Dinossauros (Madrid: Ediciones Guadarrama), pág. 71);

Mais uma mentira deslavada dos criacionistas, porque os pesquisadores supra nunca citaram o mito bíblico e muito menos afirmaram que ele é uma "explicação melhor", mesmo porque ele não passa disto: mito!!!

E eu pergunto aos criacionistas:

a) Sendo o "dilúvio" alegadamente um evento catastrófico, de altíssima energia e grande capacidade de transporte e, portanto, pouco seletivo, porquê é que não são encontrados fósseis de animais em depósitos de carvão e nem são achadas, na composição química do petróleo, porções significativas de origem de plantas superiores?

b) Sendo o "dilúvio" um evento contínuo e singular, porquê é que existem múltiplos depósitos de carvão em formações bem distintas e que apresentam-se descontínuos mas superpostos na coluna estratigráfica?
« Última modificação: 20 de Outubro de 2012, 18:02:06 por Geotecton »
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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #260 Online: 12 de Outubro de 2012, 22:16:19 »
Na presente postagem são refutadas as afirmações de 07 a 12, contidas em uma página deste link apresentado pelo forista Patrick ADP.


Citação de: Creation Science News
7. No Chile (La Portada), há um grande depósito de fósseis de conchas marinhas. É conhecido como o "banco de conchas" e possui uma espessura média de 50m muitos quilômetros de extensão. A causa mais provável para sua formação foi a ação da água seguida de um rápido enterramento. Alguns pesquisadores afirmam que "conchas não podem acumular-se permanentemente no leito do mar", e mais: "A pergunta freqüentemente levantada acerca de como tão pouco se acha preservado… devia ser substituída por: Por que algo foi preservado, afinal?". (Eric Powell, George Staff, David Davies e Russel Callender, "Rates of Shell Dissolution versus Net Sediment Accumulation: Can Shell Beds Form by Gradual Accumulation of Hardparts on the Sea Floor?" Abstracts With Programs, 20:7 (1998); Reunião Anual, Geological Society of America, 1988.);

Os depósitos conchíferos em geral são marinhos e ocorrem desde a zona de maré até regiões batimétricas mais profundas. E para a fossilização foi necessário, é claro, um recobrimento para preservar as conchas de condições físico-químicas desfavoráveis, como um pH ácido.

E na referência supra não há uma só menção sobre um evento catastrófico ou sobre o mito bíblico.


Citação de: Creation Science News
8. Muitos animais são encontrados fossilizados em uma posição que alguns paleontólogos denominam de "angustiosa". Isso indica que tais animais sofreram uma morte violenta. Na região de Santana (aqui no Brasil) encontramos evidências incontestáveis de catastrofismo, isto é, do Dilúvio. Na mesma região (Santana – Ceará) encontram-se excelentes exemplares de pequenos peixes e insetos, com todos os detalhes de sua delicada estrutura e com as evidências citadas. (Harold Coffin, "La Asombrosa Formación Santana", Ciencia de los Orígenes, maio a agosto, 1991, págs. 1, 2 e 8.);

Há alguns fósseis que sugerem uma morte "angustiosa", sendo que a maioria está associada a um evento de predação.

Catastrofismo NÃO É sinônimo de "dilúvio" porque este não passa de um mito religioso. Os eventos ditos 'catastróficos' são aqueles de curta duração (em termos de tempo geológico) e alta energia.

O mais curioso é que os criacionistas só conseguem "pensar" (imaginar!!) linearmente, e fixam as suas fanáticas obsessões na questão "tempo" (neste caso, 'tempo de recobrimento de carcaças'). Se o "dilúvio" foi um evento catastrófico (de fato, o maior deles para os crentes), capaz de "separar continentes" (sic), como é que delicadas estruturas de animais foram preservadas, pois para isto não seria necessário um ambiente "tranquilo"?


Citação de: Creation Science News
9. Fósseis tridimensionais (raros) de animais apresentam uma evidência clara de um sepultamento ainda em vida, ou de um enterramento imediatamente após a morte. O estudo desses exemplares na Região de Santana revelou a presença de parasitas (copépodes) em suas barbatanas. O estudo mais aprofundado desses exemplares revelou que o processo de petrificação dos mesmos iniciou-se enquanto ainda estavam vivos. (Harold Coffin, "La Asombrosa Formación Santana", Ciencia de los Orígenes, maio a agosto, 1991, pág. 2);

Há alguns casos de carcaças de animais e de predadores/carniceiros em que ambos foram preservados, o que realmente denota um rápido soterramento e isto pode ocorrer em qualquer local sujeito a inundações e cujos fluxos aquosos possam carrear grande quantidade de sedimentos (planícies de inundações de grandes rios, regiões de mangues sujeita a uma grande variação episódica de maré, regiões com corpos aquosos sujeitos a recobrimento por fluxos densos de massa, etc).

E a referência bibliográfica supra NÃO É científica, pois trata-se de um "pesquisador" criacionista.


Citação de: Creation Science News
10. A mesma evidência é encontrada nos fósseis dos Trilobitas, encontrados em Jujuy (Argentina), e entre La Paz e Oruro (Altiplano Boliviano). Em Quebrada de Humahuaca (Jujuy), e no monte Tunari (Vinto, Cochabamba, Bolívia), a preservação de "cruzianas" (traços de trilobita) é ainda mais notável, trazendo a tona mais uma evidência da ocorrência do Dilúvio;

Cada um dos sítios fossilíferos supra representa um paleoambiente marinho em termos de ecologia e sedimentação, muitas vezes separados temporalmente por dezenas de milhões de anos. Nenhum deles tem qualquer relação com o mito religioso em questão.


Citação de: Creation Science News
11. O rápido sepultamento de organismos vivos também é evidenciado através do estudo das ostras fechadas e petrificadas, achadas ao longo de pequenos rios, perto de Libertador San Martin (Entre Rios, Argentina), e em muitos lugares da Patagônia. (Joaquín Frenguelli, Contribución al conocimiento de la geología de Entre Ríos (Buenos Aires: Imprenta y Casa Editora Coni, 1920), pág. 43), o que evidencia a ocorrência do Dilúvio;

Haja paciência. Como eu escrevi anteriormente, eventos rápidos de sedimentação ocorrem também em rios, especialmente nos de maior porte.


Citação de: Creation Science News
12. Os esqueletos delicados e articulados de Mesossauros podem ser achados em rocha calcária, no Estado de São Paulo, evidenciando o Dilúvio. De acordo com o uniformismo, as camadas sedimentares foram sendo depositadas gradativamente, porém, o diâmetro dos ossos desses dinos atravessam várias camadas, mostrando assim que o uniformismo está errado, nesse caso, pois os fósseis mostram que o corpo permanecia inteiro, sem degradação ou desarticulação, o que seria de se esperar nesse modelo (uniformista). A evidência claramente aponta para um catastrofismo, isto é, o Dilúvio. Björn Kurtén destaca que: "Muitos esqueletos completos desses dinossauros [Hadrossauros] foram achados na posição de natação e com as cabeças puxadas para trás, como se estivessem agonizando." (Björn Kurtén, Introdução à Paleontologia: O Mundo dos Dinossauros (Madrid: Ediciones Guadarrama), pág. 115).

Neste item é repetido o ridículo argumento do "fóssil poliestrato", tão caro aos criacionistas, e igualmente errado quando afirmam que os geólogos consideram que, necessariamente, há uma diferença de milhões de anos entre a deposição de uma camada e a subsequente. Ou seja, desprezam as especificidades de cada ambiente de sedimentação e, é claro, a possibilidade da ocorrência de eventos singulares neles.


Citação de: Creation Science News
Portanto, essas são algumas evidências do Dilúvio Bíblico Global, apresentadas pela ciência. A afirmação de que o ensino Bíblico não encontra respaldo na ciência é infundado, incorreto e maldoso. Essas afirmações são feitas na tentativa de se eliminar a veracidade bíblica do juízo de Deus. Tais pessoas pensam que se encobrirem a verdade do que ocorreu no passado estarão livres do juízo vindouro. Isso não é verdade!

"E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem" Mt 24:37

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« Última modificação: 18 de Novembro de 2014, 20:28:50 por Geotecton »
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Offline Pasteur

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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #261 Online: 13 de Outubro de 2012, 01:02:47 »
Parabéns Geotecton pela grande paciência e zelo.  :ok:

Offline Geotecton

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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #262 Online: 13 de Outubro de 2012, 02:07:54 »
Parabéns Geotecton pela grande paciência e zelo.  :ok:

Obrigado pelas suas palavras de apoio.
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Offline Petriksen

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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #263 Online: 13 de Outubro de 2012, 11:50:59 »
A seguir apresento um ensaio que refuta as afirmações contidas em uma página deste link apresentado pelo forista Patrick ADP, em especial as numeradas de 1 a 12. Na presente postagem são refutadas as afirmações 1 e 2.


Citação de: Creation Science News
O termo Dilúvio vem do grego Kataklysmós. Esse termo, segundo o Dr. F. Wilbur e o Dr. Frederick W. Danker é traduzido como cataclisma, significando: catástrofe, efeito sísmico, transformação geológica. Exatamente como nos diz o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa para o significado de cataclisma: Transformação brusca e de grande amplitude da crosta terrestre.

A falácia já começa na introdução onde são citados supostos "doutores", como típico argumento de autoridade.


Citação de: Creation Science News
Todavia, atentando um pouco mais para o Aurélio encontra-se o significado de Dilúvio da seguinte maneira:

Dilúvio – Do Latim Diluviu. Significa: Inundação universal; cataclismo.
O termo cataclisma, oriundo do grego, foi traduzido para o português como Dilúvio, devido a sua origem do Latim, Diluviu.

O termo, traduzido como Dilúvio, aparece 4 vezes no Novo Testamento (Mateus 24:38, 39; Lucas 17:27 e 2 Pedro 2:5) e significa: uma catástrofe sísmica que causa transformação geológica.

O termo Dilúvio (Latim), que vem do grego (cataclisma), tem sua origem na expressão mabbul, em hebraico, que possui o mesmo significado: uma catástrofe sísmica que causa transformação geológica.

O mito do "dilúvio" bíblico não cita nada além de chuva. Nada.


Citação de: Creation Science News
É muita ingenuidade pensar que o Dilúvio se resumiu a uma simples e reles chuva.

O "dilúvio" não é a descrição de uma 'reles chuva' e sim um constructo mitológico baseado em algum evento de escala local ou regional na Idade do Bronze.


Citação de: Creation Science News
Durante a ação do Dilúvio os continentes (Américas, África e Europa) se separaram dando início a um enorme deslocamento de solo (movimento orogênico) até que encontraram ‘barreiras’, mas as várias camadas de solo existente umas sobre as outras continuaram a se locomover, impulsionadas pela água que se localizava entre tais camadas, até encontrarem, também, barreiras e iniciarem a formação das cadeias montanhosas e paralelamente as grandes fossas oceânicas.

A descrição supra é uma bobagem e foi refutada aqui e aqui.


Citação de: Creation Science News
É importante salientar que durante o Dilúvio um grande terremoto assolava o planeta.

Todos os anos um terremoto intenso (maior que 8) é produzido na crosta.


Citação de: Creation Science News
Em resumo, podemos definir o Dilúvio como: “UMA GRANDE INUNDAÇÃO (inundação universal, como diz o Aurélio) COM A PRESENÇA DE GRANDES DESLOCAMENTOS DE SOLO (como diz o hebraico) CAUSANDO TERREMOTOS DEVASTADORES (como diz o grego)”.

Eu incluiria no resumo: “PROVENIENTES DE MENTES IGNORANTES E QUE GERARAM UM MITO REPRODUZIDO POR MENTES IDEOLOGIZADAS”.


Citação de: Creation Science News
Algumas evidências ao redor do Globo apontam para a ocorrência do Dilúvio Bílblico Global. Por exemplo:

Não existe nenhuma evidência dada a impossibilidade física de tal evento.


Citação de: Creation Science News
Um dos maiores depósitos de madeira petrificada é vista próxima de Holbrook, Arizona, onde existem cerca de 10.000 árvores petrificadas naquele local. Devido à natureza catastrófica do Dilúvio, milhões de árvores foram varridas pelas águas furiosas. Algumas destas podem ser vistas, atualmente, como depósitos de carvão, outras como pântanos de turfa, e outras como madeira petrificada. O tamanho destas árvores petrificadas nos conta muito sobre a grandeza da floresta que havia no mundo antes do Dilúvio.

Sobre as árvores petrificadas, uma refutação completa da “interpretação criacionista” pode ser lida aqui.


Citação de: Creation Science News
As evidências que possuímos, ao redor do Globo são bastante numerosas. Vejamos:

Não.

Elas simplesmente não existem.


Citação de: Creation Science News
1. Muitos pesquisadores afirmam que os sedimentos da Terra tenham sido depositados na água e pela água durante o Dilúvio, como é o caso de Derek Ager. (Derek V. Ager, The Nature of the Stratigraphical Record (Chichester, England: John Wiley & Sons, 1993), págs. 27, 33, 60 e 65).

Infelizmente eu não encontrei nenhum volume do livro supra, cuja primeira edição é de 1973, para verificar se houve realmente alguma citação do mito do "dilúvio". Mas, pelas resenhas que eu li, nenhuma menciona qualquer coisa sobre o "dilúvio" e todas elas destacam sobre os (então) algo inéditos estudos sobre eventos rápidos de sedimentação, incluindo a revisitação do magnífico trabalho dos anos 50 sobre as Scabelands.

Eu avalio que a citação deste livro pelo site criacionista ocorre justamente por causa destes estudos sobre episódios rápidos e intensos de sedimentação, sendo que a relação com o mito bíblico ocorre por conta da falta de ética científica dos criacionistas.

Por fim, o que o site descreve no texto número 1 é simplesmente errado, porque há rochas sedimentares cujos componentes foram trazidos pelo vento, sem uma só gota de água presente no processo de transporte e sedimentação.

Ou seja, é um vergonhoso desconhecimento sobre aspectos básicos de Ambientes de Sedimentação e de Processos Deposicionais.


Citação de: Creation Science News
2. As evidências fósseis que a paleontologia encontra só se tornam possíveis se houver um rápido “enterramento” (Cemitério com milhares de fosseis no lugar mais seco da terra).

O texto em itálico apresenta um link para um ensaio em um blog de ifnormação científica e que não traz nenhuma menção sobre o mito bíblico, e que trata sobre uma descoberta, ainda não analisada (então) mais acuradamente, de muitos fósseis em uma caverna no deserto de Atacama. Os pesquisadores ainda trabalhavam com duas hipóteses como fato gerador, conforme denota o trecho infra, na parte em negrito

Citação de: LiveScience
It's not clear if the animals were dumped into the cave by prehistoric people or if perhaps they were trapped by a flood. After all, the expedition is related to figuring out the thermal signatures of Mars caves, and the finding was made just this week.

Provavelmente o autor criacionista escolheu o link supra porque ele faz menção a uma enxurrada (flood) e que ele associou ao mito bíblico. Mas ao menos ele serve para demonstrar a mentalidade fixista do autor so site porque ele acha que apontou uma contradição ("milhares de fósseis no lugar mais seco da terra") (sic), e que poria em xeque a tradicional explicação "evolucionista" (sic).


Citação de: Creation Science News
[Arvores que cortam varias camadas geológicas] Isso pode ser explicado através da “teoria de zoneamento ecológico”, desenvolvido por H. W. Clark.

O argumento sobre as árvores que "cortam várias camadas geológicas" foi refutado aqui.


Citação de: Creation Science News
A teoria de zoneamento ecológico ensina que os organismos foram sepultados em seus habitats naturais enquanto as águas varriam a Terra, produzindo assim a sucessão de fósseis. (Ariel A. Roth, Origins: Linking Science and Scripture (Hagerstown, Maryland: Review and Herald Publ. Assn., 1998), págs. 170-175).

Esta "teoria" é um nonsense, pura pseudociência, sem qualquer respaldo da comunidade científica. E, o mais irônico, é que ao afirmar que cada organismo foi soterrado em seu próprio hábitat (o que é incorreto), ela se opõe aos muitos ad hocs do "dilúvio", que preconizam um evento catastrófico.

Assim cabe aos criacionistas responderem uma pergunta singela e constrangedora: Porquê que é que um evento que foi capaz de fragmentar e separar um supercontinente não conseguiu carrear animais e sepultá-los longe de seus hábitats?

Sobre a referência bibliográfica é desnecessário informar que se trata de mais um criacionista fazendo pseudociência.


Citação de: Creation Science News
Essa teoria explica a presença de amonites (invertebrados marinhos) em grandes altitudes, como na Cordilheira dos Andes, Cajón del Malpo (próximo a Santiago do Chile), e do outro lado dos Andes (Neuquén, Argentina); dentre outras montanhas como: Atlas no Marrocos, Himalaia, Everest, Montanhas da China [2].

Ou seja, o autor acha que os animais foram soterrados nas atuais montanhas por causa da elevação abrupta do nível das águas. E isto está errado, porque os organismos pereceram, foram recobertos e se fossilizaram quando os sedimentos (e mais tarde, rochas sedimentares) ainda faziam parte do fundo marinho. No caso dos Andes, tais fósseis ficaram acima do nível do mar quando ocorreu a colisão tipo continente-oceano e que lhe deu origem, o que possibilitou um alçamento crustal na ordem de mais de 10km das rochas sedimentares. Uma das maiores evidências desta colisão, são os ofiolitos, que se constituem de lascas de rochas basálticas ou peridotíticas da crosta oceânica em meio às rochas sedimentares.

Obrigado pelas respostas, e pela paciência como disse o Pasteur :hihi:. Preciso começar a estudar panteologia e geologia, porque minha ignorância está ficando feio :vergonha:. Perdão abusar da sua boa vontade, mas teria alguma indicação de livro ou site, para quem está começando?

Offline Geotecton

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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #264 Online: 13 de Outubro de 2012, 12:29:32 »
Obrigado pelas respostas, e pela paciência como disse o Pasteur :hihi:. Preciso começar a estudar panteologia e geologia, porque minha ignorância está ficando feio :vergonha:. Perdão abusar da sua boa vontade, mas teria alguma indicação de livro ou site, para quem está começando?

Não passe vergonha porque, ao contrário do senso comum dos leigos e dos criacionistas ignorantes, são dois ramos da Ciência com muitas informações disponíveis.

Em termos de leitura introdutória eu recomendaria os livros Para entender a Terra, da editora Bookman e publicado no Brasil pela Artmed Editora (código ISBN 85-363-0611-4) e o Decifrando a Terra, da editora da USP (código ISBN 85-86238-14-7). Ambos são rica e didaticamente ilustrados; não necessitam de conhecimentos de física, química e matemática além dos obtidos no ensino médio e apresentam um panorama amplo do conhecimento geológico histórico e muito do que se considera o estado-da-arte.

Em termos de sites há muitos, mas eu recomendaria o do USGS; os das universidades estadunidenses, britânicas e brasileiras; as páginas de planetologia comparada da NASA e de alguns blogs como o Geologia de Buteco.
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Offline JJ

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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #265 Online: 13 de Outubro de 2012, 18:20:50 »
Parabéns Geotecton pela grande paciência e zelo.  :ok:

Obrigado pelas suas palavras de apoio.


Também dou os meus parabéns, é uma importante contribuição para esclarecer as pessoas que aqui passarem e que estejam  honestamente querendo chegar a verdade dos fatos geológicos .





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Offline Petriksen

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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #266 Online: 14 de Outubro de 2012, 20:19:16 »
Obrigado pelas respostas, e pela paciência como disse o Pasteur :hihi:. Preciso começar a estudar panteologia e geologia, porque minha ignorância está ficando feio :vergonha:. Perdão abusar da sua boa vontade, mas teria alguma indicação de livro ou site, para quem está começando?

Não passe vergonha porque, ao contrário do senso comum dos leigos e dos criacionistas ignorantes, são dois ramos da Ciência com muitas informações disponíveis.

Em termos de leitura introdutória eu recomendaria os livros Para entender a Terra, da editora Bookman e publicado no Brasil pela Artmed Editora (código ISBN 85-363-0611-4) e o Decifrando a Terra, da editora da USP (código ISBN 85-86238-14-7). Ambos são rica e didaticamente ilustrados; não necessitam de conhecimentos de física, química e matemática além dos obtidos no ensino médio e apresentam um panorama amplo do conhecimento geológico histórico e muito do que se considera o estado-da-arte.

Em termos de sites há muitos, mas eu recomendaria o do USGS; os das universidades estadunidenses, britânicas e brasileiras; as páginas de planetologia comparada da NASA e de alguns blogs como o Geologia de Buteco.
Grato.  :)

Offline Sodré

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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #267 Online: 06 de Novembro de 2012, 02:23:46 »
   
Qualquer professor de biologia sabe que pequenas populações não sobrevivem ao stress homozigótico, exceto raras excepções que até espelham o que vamos dizer aqui... e não precisa nem confirmar nas estatisitcas que até nós humanos ( uma das
especies mais aptas do planeta) éramos bem pouco numerosos a 3, 4, 5 mil anos atrás..os crentes em darwinismo historico imploram por uma população inexistente de 10 mil pra poder sobreviver...mas isso é pedir uma hipótese cada vez mais improvável quanto mais voltarmos a MÍSEROS 4 mil anos atrás...ou seja, o que queremos PROVAR aqui (independente se em ciência ninguem prova nada) é que as populações ancestrais precisariam, pra sobreviver ao stress homozigótico quando pequenas (e isso vale para diversas pequenas familias isoladas), ter um super DNA para sobreviver, a exemplo das raras especies que conseguem tal façanha ainda hoje...UM SUPER DNA seria poucos ALELOS DELETERIOS para compártilhar E um DNA RICO EM VARIABILIDADE. Ora, se é assim mesmo e É ASSIM MESMO, isso nos remete ao modelo biblico RECENTE de inciio da população com Adão e Eva que feita a população inicial na terra , houve uma mortandade de quase todos e consequente queda brusca de variabilidade deixando apenas 4 casais descendentes(conforme 274 lendas do diluvio em TODAS as civilizaçãoes antigas com até 42% de média de semelhança na comparação destes relatos arqueologicos chineses, egipcios, etc) ..o que a Bíblia sem saber nada de efeito gargalo e fundador de sub-especies, acaba por relatar essa ocorrencia ao descrever a queda vertiginosa de longevidade nas populações pos-diluvianas mostrando claramente que houve uma SUB-ESPECIAÇÃO na linhagem humana ...Pessoal, quem ainda ainda se discute criacionismo x evolucionismo...é porque não sofreu esta atualização..aperte a techa CRIACIONISMO UP TO DATE, leiam PELO MENOS um livro técnico do criacionismo (indico http://www.scb.org.br/livros/imagens/Evolucao.jpg ) e tudo se resolve!!! Em termos de biologia, tá quase tudo harmonizado, quanto a geologia, vou descrever abaixo PROVAS de que o gradualismo de Lyell em quem Darwin se apoiou desprezando NOMINALMENTE todos os pais da geologia, está totalmente errado....fiquem tranquilos que vcs poderão agora acreditar em Deus e ouvir com prazer belos sermãos como este
O estudo da geologia revela que estamos em cima de catástrofes imensas e recentes (basta ver as aguas de milhões de cachoeiras sem ter desgastado quinas..tem que ser de uma perspectiva cronológica isolada para  acreditar nesta geocronologia atual ) , de magnitude global que exige uma série de conjugações de eventos (efeito dominó consequente envolvendo RAPIDEZ, MUITA ENERGIA, ASTROBLEMAS, TSUNAMES MEGA-HIPER-TERA GIGANTESCOS E RAPIDOS, TRNSPORTE EM LARGA ESCALA, EROSÕES EM LARGA ESCALA, SEDIMENTAÇÕES EM LARGA ESCALA... ou seja a geologia é como os pais da geologia perceberam..uma demonstração CABAL de que estamos pouco acima de um diluvio global, não somente envolvendo muita chuva , mas asteroides, esfrimaneot rapido, abertura de fendas na criosta, trnasgressões marinhas continentais, mortandade em massa, sepultamento repentino até de animais imenssos deixando sua singular expressão fossil (não temos girafas, elefantes, hipopotamos como candidatos a fosseis completso em lugar algum por exemplo)....Ou seja , o catastrofismo geologico está cada vez mais sendo admitido em estudos geologicos e o uniformismo de Lyell, a cana quebrada que Darwin se apoiou , está cada vez mais desacreditado...Então Kenji...como resolver isso??? Será que alguem já se perguntou por que sempre estamos pouco acima de imensas catastrofes formadoras de cenarios geologicos imensos, ou no dizer do geologo Dr. Nahor Souza Junior, cenarios que indicam magnitude de relações globais? São imensas bacias rodeando filetes de agua (rios) , são imensos morros testemunhos, canions, rochas rasgadas por energias e brocas gigantescas, crostas e boulders em cima da terra, fosseis gigantes completos sem nenhuma semelhança com candidatos dos animais gigantes atuais (girafas e elefantes), algumas grandes no meio de centenas de crateras imensas de asteroides (astroblemas) em quase todo o fanerozoico ( do cambriano ao pleistoceno), sem comparações com as quedinhas de asteroidizinhos do pleistoceno em diante..será que alguem já se perguntou das camadas muito extensas, abrangentes, largas e muito grossas (espessas) que tornam as camadas formadas pelo delta do amazonas, apenas um vislumbre das realidades catastroficas que a precedeu?

Na paleontologia cadê gradualismo de diminuição de tamanho de exemplares fosseis? Um jaceré imenso de repente se tornou um jacaré pequeno atual? Isso indica mortandadade em massa e efeito gargalo e fundador da subespecie...o mesmo se apolica em MILHARES de casos

claramente uma preguiça atual é um SUB especie da preguiça de 6 metros de lagoa santa que Lund achou...inclusive achou negroides na america do sukl...foi achado em saõ paulo, mexico tb...ou seja..como ELES SUMIRAM DAQUI? RER SÓ VOLTARAM A AAPRECER NA EPOCA DA ESCRAVIDÃO/COLONIZAÇÃO????

Minha opinião é que os negroides ancestrais que aqui moravam foram mortos recentemente por ocasião de uma catastrofe global - Lund, pai da paleontologia brasileira acreditava no diluvio , apesar dos darwinistas citarem em artigos a uma decepção com a ideia do diluvio, alguem tem aí algum artigo do proprio Lund decepcionando-se com o diluvio?
« Última modificação: 06 de Novembro de 2012, 02:31:58 por Sodré »
Tecido mole com elasticidade em fossil datado em 66 milhões de anos DERRUBA confiança em métodos de datação radiometricos www.sodregoncalves.rede.comunidades.net

Offline Pasteur

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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #268 Online: 06 de Novembro de 2012, 02:55:19 »
   
Qualquer professor de biologia sabe que pequenas populações não sobrevivem ao stress homozigótico, exceto raras excepções que até espelham o que vamos dizer aqui... e não precisa nem confirmar nas estatisitcas que até nós humanos ( uma das
especies mais aptas do planeta) éramos bem pouco numerosos a 3, 4, 5 mil anos atrás..os crentes em darwinismo historico imploram por uma população inexistente de 10 mil pra poder sobreviver...mas isso é pedir uma hipótese cada vez mais improvável quanto mais voltarmos a MÍSEROS 4 mil anos atrás...ou seja, o que queremos PROVAR aqui (independente se em ciência ninguem prova nada) é que as populações ancestrais precisariam, pra sobreviver ao stress homozigótico quando pequenas (e isso vale para diversas pequenas familias isoladas), ter um super DNA para sobreviver, a exemplo das raras especies que conseguem tal façanha ainda hoje...UM SUPER DNA seria poucos ALELOS DELETERIOS para compártilhar E um DNA RICO EM VARIABILIDADE. Ora, se é assim mesmo e É ASSIM MESMO, isso nos remete ao modelo biblico RECENTE de inciio da população com Adão e Eva que feita a população inicial na terra , houve uma mortandade de quase todos e consequente queda brusca de variabilidade deixando apenas 4 casais descendentes(conforme 274 lendas do diluvio em TODAS as civilizaçãoes antigas com até 42% de média de semelhança na comparação destes relatos arqueologicos chineses, egipcios, etc) ..o que a Bíblia sem saber nada de efeito gargalo e fundador de sub-especies, acaba por relatar essa ocorrencia ao descrever a queda vertiginosa de longevidade nas populações pos-diluvianas mostrando claramente que houve uma SUB-ESPECIAÇÃO na linhagem humana ...Pessoal, quem ainda ainda se discute criacionismo x evolucionismo...é porque não sofreu esta atualização..aperte a techa CRIACIONISMO UP TO DATE, leiam PELO MENOS um livro técnico do criacionismo (indico http://www.scb.org.br/livros/imagens/Evolucao.jpg ) e tudo se resolve!!! Em termos de biologia, tá quase tudo harmonizado, quanto a geologia, vou descrever abaixo PROVAS de que o gradualismo de Lyell em quem Darwin se apoiou desprezando NOMINALMENTE todos os pais da geologia, está totalmente errado....fiquem tranquilos que vcs poderão agora acreditar em Deus e ouvir com prazer belos sermãos como este
O estudo da geologia revela que estamos em cima de catástrofes imensas e recentes (basta ver as aguas de milhões de cachoeiras sem ter desgastado quinas..tem que ser de uma perspectiva cronológica isolada para  acreditar nesta geocronologia atual ) , de magnitude global que exige uma série de conjugações de eventos (efeito dominó consequente envolvendo RAPIDEZ, MUITA ENERGIA, ASTROBLEMAS, TSUNAMES MEGA-HIPER-TERA GIGANTESCOS E RAPIDOS, TRNSPORTE EM LARGA ESCALA, EROSÕES EM LARGA ESCALA, SEDIMENTAÇÕES EM LARGA ESCALA... ou seja a geologia é como os pais da geologia perceberam..uma demonstração CABAL de que estamos pouco acima de um diluvio global, não somente envolvendo muita chuva , mas asteroides, esfrimaneot rapido, abertura de fendas na criosta, trnasgressões marinhas continentais, mortandade em massa, sepultamento repentino até de animais imenssos deixando sua singular expressão fossil (não temos girafas, elefantes, hipopotamos como candidatos a fosseis completso em lugar algum por exemplo)....Ou seja , o catastrofismo geologico está cada vez mais sendo admitido em estudos geologicos e o uniformismo de Lyell, a cana quebrada que Darwin se apoiou , está cada vez mais desacreditado...Então Kenji...como resolver isso??? Será que alguem já se perguntou por que sempre estamos pouco acima de imensas catastrofes formadoras de cenarios geologicos imensos, ou no dizer do geologo Dr. Nahor Souza Junior, cenarios que indicam magnitude de relações globais? São imensas bacias rodeando filetes de agua (rios) , são imensos morros testemunhos, canions, rochas rasgadas por energias e brocas gigantescas, crostas e boulders em cima da terra, fosseis gigantes completos sem nenhuma semelhança com candidatos dos animais gigantes atuais (girafas e elefantes), algumas grandes no meio de centenas de crateras imensas de asteroides (astroblemas) em quase todo o fanerozoico ( do cambriano ao pleistoceno), sem comparações com as quedinhas de asteroidizinhos do pleistoceno em diante..será que alguem já se perguntou das camadas muito extensas, abrangentes, largas e muito grossas (espessas) que tornam as camadas formadas pelo delta do amazonas, apenas um vislumbre das realidades catastroficas que a precedeu?

Na paleontologia cadê gradualismo de diminuição de tamanho de exemplares fosseis? Um jaceré imenso de repente se tornou um jacaré pequeno atual? Isso indica mortandadade em massa e efeito gargalo e fundador da subespecie...o mesmo se apolica em MILHARES de casos

claramente uma preguiça atual é um SUB especie da preguiça de 6 metros de lagoa santa que Lund achou...inclusive achou negroides na america do sukl...foi achado em saõ paulo, mexico tb...ou seja..como ELES SUMIRAM DAQUI? RER SÓ VOLTARAM A AAPRECER NA EPOCA DA ESCRAVIDÃO/COLONIZAÇÃO????

Minha opinião é que os negroides ancestrais que aqui moravam foram mortos recentemente por ocasião de uma catastrofe global - Lund, pai da paleontologia brasileira acreditava no diluvio , apesar dos darwinistas citarem em artigos a uma decepção com a ideia do diluvio, alguem tem aí algum artigo do proprio Lund decepcionando-se com o diluvio?

Sodré, você leu esse tópico inteiro? Se tivesse lido não faria tantas perguntas que já foram refutadas. Parece que quando você quer acreditar em algo fecha a sua mente para as evidências.  :(

Vamos ver como anda a paciência do Geo...  :?

Offline Pasteur

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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #269 Online: 06 de Novembro de 2012, 07:59:43 »
....fiquem tranquilos que vcs poderão agora acreditar em Deus e ouvir com prazer belos sermãos como este

Não é de bom tom essa frase acima num fórum cético.

Offline Sodré

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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #270 Online: 06 de Novembro de 2012, 16:08:15 »
Pasteur...ninguem tem compentencia para refutar a tese da necessidade de hipervariabilidade ancestral com carga de mutaçãoes deleterias diminuindo drasticamente..NINGUEM... já testei isso em vários foruns.

Quanto ao argumetno das milhões de cachoeiras com quinas ainda e apesar da queda de agua, como PROVA  de que estamos acima de uma catastrofe global recente,  DUVIDO  que o Geotec ou qualquer professor de geologia responda alguma linha.

As assosciações necessarias de efeito dominó de eventos de magnitude global que a geocronologia não fez preferindo ter uma perspectiva radiometrica isolada de outras medições, colocando catastrofes aqui e lá na frente...tambem dificilmente haverá resposta real...resposta faz de conta que respondi tem muitas por ai...vazias vazias..Bom é isso aí
Tecido mole com elasticidade em fossil datado em 66 milhões de anos DERRUBA confiança em métodos de datação radiometricos www.sodregoncalves.rede.comunidades.net

Offline Geotecton

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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #271 Online: 06 de Novembro de 2012, 16:45:10 »
[...]
Quanto ao argumetno das milhões de cachoeiras com quinas ainda e apesar da queda de agua, como PROVA  de que estamos acima de uma catastrofe global recente,  DUVIDO  que o Geotec ou qualquer professor de geologia responda alguma linha.

As assosciações necessarias de efeito dominó de eventos de magnitude global que a geocronologia não fez preferindo ter uma perspectiva radiometrica isolada de outras medições, colocando catastrofes aqui e lá na frente...tambem dificilmente haverá resposta real...resposta faz de conta que respondi tem muitas por ai...vazias vazias..Bom é isso aí

Caro Sodré

Mais tarde eu refutarei, novamente, cada uma de suas sandices no campo da Geologia.

E vou faze-lo como sinal de respeito ao forista Pasteur, que na postagem #268 citou o meu nick.

Mas será a última vez porquê você não tem respeito nem pela Ciência em geral, nem pela Geologia em particular e nem pelos demais foristas. Isto pode ser constatado pela sua prática em escrever bobagens em diversas áreas da Ciência, misturando-as com um wishful thinking de fundo religioso, tudo para servir como sustentáculo de uma ideologia religiosa travestida de fé.
« Última modificação: 06 de Dezembro de 2012, 23:27:13 por Geotecton »
Foto USGS

Offline Osler

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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #272 Online: 06 de Novembro de 2012, 17:06:26 »
....fiquem tranquilos que vcs poderão agora acreditar em Deus e ouvir com prazer belos sermãos como este

Não é de bom tom essa frase acima num fórum cético.

Já denunciado à moderação por proselitismo
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

Offline Pasteur

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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #273 Online: 06 de Novembro de 2012, 17:46:36 »
Caro Sodré

Mais tarde eu refutarei, novamente, cada uma de suas sandices no campo da Geologia.

E vou faze-lo como sinal de respeito ao forista Pasteur, que acima citou o meu nick.

Geo, se eu fosse você não me preocuparia em escrever nem uma linha. Você já deu toneladas de refutações ao dilúvio global. Agora qualquer coisinha, até uma quininha de cachoeira é motivo para voltar nessa idéia maluca do dilúvio. Deixa ele e o Nahor ficarem forçando a barra.

Offline Contini

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Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #274 Online: 06 de Novembro de 2012, 17:55:08 »
Interessante!
As refutações embasadas em estudos e evidencias corroboradas por pesquisadores que dedicaram parte da vida em estudos diferentes são respostas vazias quando não lhe dizem o que ele quer ouvir... Agora, as fantasias simplistas de proselitistas que falam sobre o que não conhecem são sublimes verdades quando correspondem a sua visão fantasiosa da realidade.

Felizmente nem todos os teístas deste forum partem para esse tipo de desonestidade intelectual, e até colaboram com bons pontos de vista nos debates.
"A idade não diminui a decepção que a gente sente quando o sorvete cai da casquinha"  - anonimo

"Eu não tenho medo de morrer, só não quero estar lá quando isso acontecer"  - Wood Allen

    “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.” - André Cancian

 

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