Autor Tópico: Geologia - Refutação, em bases geológicas, de textos criacionistas  (Lida 103425 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #275 Online: 07 de Novembro de 2012, 01:58:31 »
Que Gaia olhe por mim...

[...]
Em termos de biologia, tá quase tudo harmonizado, quanto a geologia, vou descrever abaixo PROVAS de que o gradualismo de Lyell em quem Darwin se apoiou desprezando NOMINALMENTE todos os pais da geologia, está totalmente errado....

Pelo jeito o seu conhecimento ínfimo (se é que existe) de Geologia se baseia no contexto histórico de meados do século XVIII. Vossa Senhoria não percebeu que estamos no início do século XXI, ou seja, já se passaram mais de 250 anos?


fiquem tranquilos que vcs poderão agora acreditar em Deus e ouvir com prazer belos sermãos como este

"Acreditar em deus"?

Em qual deles?

Poseidon, Hades, Baal, Javé, Tupã, Shiva, Odin, Osíris, Marte, Gaia...?


[...]
O estudo da geologia revela que estamos em cima de catástrofes imensas e recentes (basta ver as aguas de milhões de cachoeiras sem ter desgastado quinas..

Errado.

O fato de existirem "quinas" (sic!!) em cachoeiras não significa que elas sejam recentes (4.000 anos ou menos) e muito menos que sejam produtos da imaginação mitológica religiosa conhecida como "dilúvio".

No geral, uma cachoeira representa uma linha de fraqueza crustal superficial proveniente do movimento relativo de dois blocos de rochas em que um deles desce em relação ao outro.

Apesar de muitas cachoeiras não serem recentes, muitas delas ainda hoje são afetadas pela atuação do campo de tensões dos diversos regimes de tensão macrotectônicos (compressivo, distensivo, transcorrente, transpressivo e transtensivo), como mostram várias artigos de Neotectônica, publicados em genuínas revistas científicas especializadas em Geologia Estrutural, Tectônica e Geotectônica, como a Tectonophysics e a Journal Structural Geology.


tem que ser de uma perspectiva cronológica isolada para  acreditar nesta geocronologia atual )
[...]

Errado.

Tem que ser um ignorante, mesmo em conhecimento geológico básico, para afirmar que a Geocronologia atual é resultado de uma "crença ideológica". 


, de magnitude global que exige uma série de conjugações de eventos (efeito dominó consequente envolvendo

Tal jargão não é utilizado na Geologia, nem em seu meio acadêmico e nem no seu meio comercial.

É pura verborragia sua.


RAPIDEZ, MUITA ENERGIA, ASTROBLEMAS, TSUNAMES MEGA-HIPER-TERA GIGANTESCOS E RAPIDOS, TRNSPORTE EM LARGA ESCALA, EROSÕES EM LARGA ESCALA, SEDIMENTAÇÕES EM LARGA ESCALA...
[...]

Nenhum dos "processos" descritos acima é mencionado no mito religioso do "dilúvio". Então não passa de um wishful thinking seu para conciliar tais "processos" com o mito supra.


ou seja a geologia é como os pais da geologia perceberam..

Ou seja, uma fascinante área de pesquisa que não deveria ser manchada por religiosos que são, ao mesmo tempo, fanáticos e apedeutas científicos.


uma demonstração CABAL de que estamos pouco acima de um diluvio global, não somente envolvendo muita chuva ,

Vou parodiar o forista Gigaview: Bullshit.


mas asteroides,

Existem evidências de impactos em rochas com idades desde 2,5 bilhões de anos (início do Paleo Proterozóico), sendo que não se conhece nenhum impacto de tamanho significativo com 4.000 anos ou menos.


esfrimaneot rapido,

Do quê?

Da atmosfera?

Da crosta?


abertura de fendas na criosta,

Existem fendas na crosta desde que o planeta se formou há mais de 4,5 bilhões de anos.


trnasgressões marinhas continentais,

Existem dezenas de evidências de várias transgressões e regressões marinhas ao longo de todo o Fanerozóico, ou seja, nos últimos 542 milhões de anos. E elas não ocorreram por causa da ira de um deus genocida e sim por causa de fatores geológicos, climáticos e astronômicos.


mortandade em massa,

Vossa Senhoria poderia citar somente um artigo científico no qual os autores afirmam que um dado sítio paleontológico representa uma mortandade em massa por causa de uma enchente repentina e em escala mundial?

Aproveite e mostre um só artigo científico em que tenham sido encontrados no mesmo sítio fossilífero, exemplares de animais típicos do Cambriano (trilobitas, por exemplo) com animais típicos do Mioceno (ursos e camelos, por exemplo), pois esta é (ou deveria ser) uma consequência lógica e previsível de uma "catástrofe global", capaz de separar continentes e depositar todas as rochas sedimentares do mundo em um intervalo de menos de 300 dias.


sepultamento repentino até de animais imenssos deixando sua singular expressão fossil (não temos girafas, elefantes, hipopotamos como candidatos a fosseis completso em lugar algum por exemplo)....

Este é exatamente um argumento CONTRA o criacionismo.

Se o (mítico) Noé levou um casal de cada animal terrestre moderno para dentro da (mítica) 'caixinha fllutuante' então significa que estes animais existiam aos milhares (talvez milhões) antes do (mito do) "dilúvio". Se eles eram abundantes porque nenhum deles foi fossilizado? E porquê não há nenhum Tiranossauro rex em estratos do Holoceno?


Ou seja , o catastrofismo geologico está cada vez mais sendo admitido em estudos geologicos e o uniformismo de Lyell, a cana quebrada que Darwin se apoiou , está cada vez mais desacreditado...

Errado.

O conceito de "uniformitarismo" continua tão sólido quanto antes. E o conceito de "catastrofismo" também é válido em muitas análises geológicas.

E que fique bem claro: "Catastrofismo" em Geologia NÃO IMPLICA aceitar a esdrúxula e ridícula estória de terror da Idade do Bronze, conhecida como "dilúvio".


Então Kenji...como resolver isso???

Fácil.

Inscreva-se em um vestibular para um curso de Geologia em qualquer universidade que não seja de pregação religiosa, passe e estude COM SERIEDADE a Geologia OU, PELO MENOS, leia um livro de Introdução à Geologia ou de Geologia Geral.


Será que alguem já se perguntou por que sempre estamos pouco acima de imensas catastrofes formadoras de cenarios geologicos imensos,

Eu não conheço nenhum pesquisador que considere, sequer remotamente, tal sandice.


ou no dizer do geologo Dr. Nahor Souza Junior, cenarios que indicam magnitude de relações globais?

Argumento de autoridade.

E de baixíssima e duvidosa qualidade.


São imensas bacias rodeando filetes de agua (rios),

Explique!


são imensos morros testemunhos,

Vossa Senhoria realmente sabe o que é um 'morro testemunho'?


canions,

E todos, por coincidência, tem pelo menos um rio em seu talvegue e com abundantes evidências de que foram escavados por estes rios, como planícies de inundação em diversos níveis em seu perfil vertical, solapamentos de capa por remoção de material de base, trechos abandonados por ação tectônica, etc.


rochas rasgadas por energias e brocas gigantescas, crostas e boulders em cima da terra,

Leia um pouco sobre deslocamento de geleiras alpinas e sobre fluxos densos de massa e então Vossa Senhoria saberá que são feições comuns resultantes de processos geológicos prosaicos.


fosseis gigantes completos sem nenhuma semelhança com candidatos dos animais gigantes atuais (girafas e elefantes),

Texto confuso e vago. Explique.


algumas grandes no meio de centenas de crateras imensas de asteroides (astroblemas) em quase todo o fanerozoico ( do cambriano ao pleistoceno), sem comparações com as quedinhas de asteroidizinhos do pleistoceno em diante..

Como é que Vossa Senhoria pode ser tão descarado a ponto de continuar usando a terminologia cronoestratigráfica e, ao mesmo tempo, fica proferindo asneiras e sandices sobre os intervalos temporais do chamado 'tempo geológico'?


será que alguem já se perguntou das camadas muito extensas, abrangentes, largas e muito grossas (espessas) que tornam as camadas formadas pelo delta do amazonas, apenas um vislumbre das realidades catastroficas que a precedeu?
[...]

Já.

Eu já fiz isto e sei bastante sobre o assunto porque eu estudei Geologia, ao contrário de Vossa Senhoria que nada conhece.

Experimente ler um pouco sobre os diferentes tipos de bacias sedimentares, como por exemplo as de margens continentais, as intracratônicas e as de retro-arco, e então saberá como se formam os grandes empilhamentos de rochas sedimentares.
« Última modificação: 16 de Março de 2013, 02:36:39 por Geotecton »
Foto USGS

Offline JohnnyRivers

  • Nível 31
  • *
  • Mensagens: 1.928
  • Sexo: Masculino
  • Are we saved by the words of bastard saints?
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #276 Online: 07 de Novembro de 2012, 08:47:13 »
Então Kenji...como resolver isso???

Fácil.

Inscreva-se em um vestibular para um curso de Geologia em qualquer universidade que não seja de pregação religiosa, passe e estude COM SERIEDADE a Geologia OU, PELO MENOS, leia um livro de Introdução à Geologia ou de Geologia Geral.



Qualquer universidade com cursos autenticados pelo MEC. Por mais religiosa que seja, não podem lecionar de forma equivocada e ir diferente de toda metodologia oficial (citadas pelo Geotecton) em qualquer area, inclusive geologia.
"Que homem é um homem que não torna o mundo melhor?"

"What do we need? Where do we go when we get where we don't know?
  Why should we doubt the virgin white of fallen snow when faith's our shelter from the cold?"
- Skid Row

Offline Petriksen

  • Nível 06
  • *
  • Mensagens: 62
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #277 Online: 07 de Novembro de 2012, 13:55:06 »
Parabéns Geotecton, principalmente pela paciência de responder.

Offline Feynman

  • Nível 32
  • *
  • Mensagens: 2.273
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #278 Online: 08 de Novembro de 2012, 13:44:31 »
Se eu fosse dar parabéns cada vez que o Geo o merece, digamos que seria mais conveniente ter esta palavra sempre na área de transferência do computador, para não ter que digitá-la tantas vezes.    :-)
"Poetas dizem que a Ciência tira toda a beleza das estrelas - meros globos de átomos de gases. Eu também posso ver estrelas em uma noite limpa e sentí-las. Mas eu vejo mais ou menos que eles?" - Richard Feynman

Offline Canopus

  • Nível 21
  • *
  • Mensagens: 762
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #279 Online: 08 de Novembro de 2012, 13:47:06 »
Se eu fosse dar parabéns cada vez que o Geo o merece, digamos que seria mais conveniente ter esta palavra sempre na área de transferência do computador, para não ter que digitá-la tantas vezes.    :-)

Mais fácil: colocar na assinatura do avatar. :)

Realmente Geotecton nasceu para ter paciência e esmiuçar todas as frases de uma argumentação.
A capacidade de transgredir é o que nos torna sujeitos da transformação.
_____________________________
Não é demonstração de saúde ser bem ajustado a uma sociedade profundamente doente.
J.krisnamurti

Offline JohnnyRivers

  • Nível 31
  • *
  • Mensagens: 1.928
  • Sexo: Masculino
  • Are we saved by the words of bastard saints?
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #280 Online: 08 de Novembro de 2012, 13:52:59 »
Se eu fosse dar parabéns cada vez que o Geo o merece, digamos que seria mais conveniente ter esta palavra sempre na área de transferência do computador, para não ter que digitá-la tantas vezes.    :-)

Mais fácil: colocar na assinatura do avatar. :)

Realmente Geotecton nasceu para ter paciência e esmiuçar todas as frases de uma argumentação.

E ele faz bem ao estilo Jack Estripador: por partes.

Essa técnica psicopata dele de desossar cada trechinho de um longo texto para uma analise bem detalhista é única aqui no fórum. :hihi:
 Só da pra fazer algo genérico a isto, porque igual mesmo, é dificil . :)
"Que homem é um homem que não torna o mundo melhor?"

"What do we need? Where do we go when we get where we don't know?
  Why should we doubt the virgin white of fallen snow when faith's our shelter from the cold?"
- Skid Row

Offline Feynman

  • Nível 32
  • *
  • Mensagens: 2.273
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #281 Online: 08 de Novembro de 2012, 14:04:18 »
Essa técnica psicopata dele de desossar cada trechinho de um longo texto para uma analise bem detalhista é única aqui no fórum.

É porque não conhecestes o Cientista (falando em "técnica psicopata" - mas agora em um sentido literal).  :-)

P.S.: Ops, não podemos repetir este nome três vezes.  (lembram do Beetlejuice?  :susto:)
"Poetas dizem que a Ciência tira toda a beleza das estrelas - meros globos de átomos de gases. Eu também posso ver estrelas em uma noite limpa e sentí-las. Mas eu vejo mais ou menos que eles?" - Richard Feynman

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #282 Online: 08 de Novembro de 2012, 14:09:46 »
Essa técnica psicopata dele de desossar cada trechinho de um longo texto para uma analise bem detalhista é única aqui no fórum.

É porque não conhecestes o Cientista (falando em "técnica psicopata" - mas agora em um sentido literal).  :-)

P.S.: Ops, não podemos repetir este nome três vezes.  (lembram do Beetlejuice?  :susto:)

E o "pior" (não, não é no sentido negativo) é que eu gostava muito de ler as postagens entre você, Feynman, e ele; mesmo aquelas em que ele o 'cutucava' intelectualmente.

Eu acho que ele nutre por você muito respeito.
Foto USGS

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #283 Online: 08 de Novembro de 2012, 14:22:08 »
Parabéns Geotecton, principalmente pela paciência de responder.

Se eu fosse dar parabéns cada vez que o Geo o merece, digamos que seria mais conveniente ter esta palavra sempre na área de transferência do computador, para não ter que digitá-la tantas vezes.    :-)

Mais fácil: colocar na assinatura do avatar. :)

Realmente Geotecton nasceu para ter paciência e esmiuçar todas as frases de uma argumentação.

E ele faz bem ao estilo Jack Estripador: por partes.

Essa técnica psicopata dele de desossar cada trechinho de um longo texto para uma analise bem detalhista é única aqui no fórum. :hihi:

Só da pra fazer algo genérico a isto, porque igual mesmo, é dificil . :)

Obrigado a todos.

Mas quero confessar a vocês que o procedimento de responder ponto-a-ponto reflete, no meu caso, muito mais uma limitação do que uma virtude, pois eu não tenho a mesma capacidade de síntese que vários ótimos foristas apresentam, incluindo vocês, sendo que o caso do Feynman é conspícuo.

Por fim, mas não menos importante, eu quero esclarecer que a minha última postagem, feita em resposta aos argumentos do forista Sodré, ficou muito aquem do que eu normalmente prezo em termos de qualidade de informação e de respeito ao meu oponente, porque fiquei exasperado com a apresentação, por parte do forista Sodré, dos mesmos argumentos já refutados amplamente.

Olhando-a em perspectiva fica claro que ela contem muitos trechos que ficam próximos do limite da má-educação e do ad hominem embora eu ache que, sinceramente, estes limites não tenham sido ultrapassados.

Paciência...

Foto USGS

Offline Javier P

  • Nível 11
  • *
  • Mensagens: 174
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #284 Online: 08 de Novembro de 2012, 14:46:07 »
Parabéns , de novo, Geo. Uso os seus posts como referencia.

Só queria acrescentar uns links referentes ao começo do post de Sodré.

   
Qualquer professor de biologia sabe que pequenas populações não sobrevivem ao stress homozigótico, exceto raras excepções que até espelham o que vamos dizer aqui... e não precisa nem confirmar nas estatisitcas que até nós humanos ( uma das
especies mais aptas do planeta) éramos bem pouco numerosos a 3, 4, 5 mil anos atrás..os crentes em darwinismo historico imploram por uma população inexistente de 10 mil pra poder sobreviver...mas isso é pedir uma hipótese cada vez mais improvável quanto mais voltarmos a MÍSEROS 4 mil anos atrás...ou seja, o que queremos PROVAR aqui (independente se em ciência ninguem prova nada) é que as populações ancestrais precisariam, pra sobreviver ao stress homozigótico quando pequenas (e isso vale para diversas pequenas familias isoladas), ter um super DNA para sobreviver, a exemplo das raras especies que conseguem tal façanha ainda hoje...UM SUPER DNA seria poucos ALELOS DELETERIOS para compártilhar E um DNA RICO EM VARIABILIDADE. Ora, se é assim mesmo e É ASSIM MESMO, isso nos remete ao modelo biblico RECENTE de inciio da população com Adão e Eva que feita a população inicial na terra , houve uma mortandade de quase todos e consequente queda brusca de variabilidade deixando apenas 4 casais descendentes(conforme 274 lendas do diluvio em TODAS as civilizaçãoes antigas com até 42% de média de semelhança na comparação destes relatos arqueologicos chineses, egipcios, etc) ..o que a Bíblia sem saber nada de efeito gargalo e fundador de sub-especies, acaba por relatar essa ocorrencia ao descrever a queda vertiginosa de longevidade nas populações pos-diluvianas mostrando claramente que houve uma SUB-ESPECIAÇÃO na linhagem humana

Neste link tem uma pequena explicação sobre os "alelos deleterios":

http://evolution.berkeley.edu/evolibrary/article/misconcep_04

E neste Jerry Coyne desmancha o "efeito gargalo" (bottleneck), tão precioso para os criacionistas:

http://whyevolutionistrue.wordpress.com/2011/06/02/adam-and-eve-the-ultimate-standoff-between-science-and-faith-and-a-contest/
« Última modificação: 08 de Novembro de 2012, 15:46:37 por Javier P »

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #285 Online: 08 de Novembro de 2012, 14:56:29 »
Sodré, cadê você? Não vai rebater ou concordar com o Geotecton?

Offline Hold the Door

  • Editores
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 5.656
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #286 Online: 08 de Novembro de 2012, 16:45:38 »
fiquem tranquilos que vcs poderão agora acreditar em Deus e ouvir com prazer belos sermãos como este

Cartão amarelo por proselitismo.
Hold the door! Hold the door! Ho the door! Ho d-door! Ho door! Hodoor! Hodor! Hodor! Hodor... Hodor...

Offline Sodré

  • Nível 17
  • *
  • Mensagens: 452
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #287 Online: 08 de Novembro de 2012, 17:40:23 »
Parabéns , de novo, Geo. Uso os seus posts como referencia.

Só queria acrescentar uns links referentes ao começo do post de Sodré.

   
Qualquer professor de biologia sabe que pequenas populações não sobrevivem ao stress homozigótico, exceto raras excepções que até espelham o que vamos dizer aqui... e não precisa nem confirmar nas estatisitcas que até nós humanos ( uma das
especies mais aptas do planeta) éramos bem pouco numerosos a 3, 4, 5 mil anos atrás..os crentes em darwinismo historico imploram por uma população inexistente de 10 mil pra poder sobreviver...mas isso é pedir uma hipótese cada vez mais improvável quanto mais voltarmos a MÍSEROS 4 mil anos atrás...ou seja, o que queremos PROVAR aqui (independente se em ciência ninguem prova nada) é que as populações ancestrais precisariam, pra sobreviver ao stress homozigótico quando pequenas (e isso vale para diversas pequenas familias isoladas), ter um super DNA para sobreviver, a exemplo das raras especies que conseguem tal façanha ainda hoje...UM SUPER DNA seria poucos ALELOS DELETERIOS para compártilhar E um DNA RICO EM VARIABILIDADE. Ora, se é assim mesmo e É ASSIM MESMO, isso nos remete ao modelo biblico RECENTE de inciio da população com Adão e Eva que feita a população inicial na terra , houve uma mortandade de quase todos e consequente queda brusca de variabilidade deixando apenas 4 casais descendentes(conforme 274 lendas do diluvio em TODAS as civilizaçãoes antigas com até 42% de média de semelhança na comparação destes relatos arqueologicos chineses, egipcios, etc) ..o que a Bíblia sem saber nada de efeito gargalo e fundador de sub-especies, acaba por relatar essa ocorrencia ao descrever a queda vertiginosa de longevidade nas populações pos-diluvianas mostrando claramente que houve uma SUB-ESPECIAÇÃO na linhagem humana

Neste link tem uma pequena explicação sobre os "alelos deleterios":

http://evolution.berkeley.edu/evolibrary/article/misconcep_04

E neste Jerry Coyne desmancha o "efeito gargalo" (bottleneck), tão precioso para os criacionistas:

http://whyevolutionistrue.wordpress.com/2011/06/02/adam-and-eve-the-ultimate-standoff-between-science-and-faith-and-a-contest/


desmonta? esse texto é frágil..jornalistico e muito pouco experimentado em debates..logo no inicio se funda em relogio de mutações, coisa que já foi refutada ou pelo menos demonstrada sua imprecisão.
http://sodregoncalves.rede.comunidades.net/pagina=1399195911


"Essa idade de 200 mil anos foi conseguida assumindo que o relogio molecular do DNAmt apresentasse uma taxa constante de mutação a cada 6 mil a 12 mil anos, algo em torno de 600 gerações (Gibbons, 1998). "Entretanto" escreve Wellington Silva, doutorando em Genética Humana na UNB, estudos revelaram uma taxa mutacional cerca de 20 vezes mais rápida, ou seja, uma mutação a cada 25 ou 40 gerações (Howell, 1996; Pearsons et al., 1997) . Estes dados , suscita am sérios questionamentos aos métodos utilizados para datar eventos evolutivos (Paabo, 1996; Gibbons, 1998), enquanto para os criacionistas , soaram como boas-novas por estar em harmonia com o modelo de uma curta cronologia para nossa origem (Wieland, 1998)" 14
Ou seja, voltamos a cronologia arqueologica e bíblica e encontramos novamente Adão e Eva, será mesmo mito (no sentido usual) como dizem?
Tecido mole com elasticidade em fossil datado em 66 milhões de anos DERRUBA confiança em métodos de datação radiometricos www.sodregoncalves.rede.comunidades.net

Offline Sodré

  • Nível 17
  • *
  • Mensagens: 452
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #288 Online: 08 de Novembro de 2012, 18:47:15 »
Que Gaia olhe por mim...

[...]
Em termos de biologia, tá quase tudo harmonizado, quanto a geologia, vou descrever abaixo PROVAS de que o gradualismo de Lyell em quem Darwin se apoiou desprezando NOMINALMENTE todos os pais da geologia, está totalmente errado....

Pelo jeito o seu conhecimento ínfimo (se é que existe) de Geologia se baseia no contexto histórico de meados do século XVIII. Vossa Senhoria não percebeu que estamos no início do século XXI, ou seja, já se passaram mais de 250 anos?

Geo..se vc não entendeu vou contextualizar..a geologia do sec XXI já condenou UNIFORMISMO  de Lyell substituindo-o por atualismo..por admitirem que as catastrofes do passado não possuem pares compativeis no presente. ponto. E Darwin se apoiou nesta cana quebrada e a ciencia se resvalou em datações gradualistas..médias pequenas de taxas de sedimentação/ano uniformistas até se isolarem na perspectiva radiometrica de forma acritica.
 

fiquem tranquilos que vcs poderão agora acreditar em Deus e ouvir com prazer belos sermãos como este
"Acreditar em deus"?

Em qual deles?

Poseidon, Hades, Baal, Javé, Tupã, Shiva, Odin, Osíris, Marte, Gaia...?

cartão amarelo por proselitismo destes deuses aí..justiça seja feita


[...]
O estudo da geologia revela que estamos em cima de catástrofes imensas e recentes (basta ver as aguas de milhões de cachoeiras sem ter desgastado quinas..
Errado.

vc não argumenta nada abaixo, ou seja, seu errado está sem fundamento


O fato de existirem "quinas" (sic!!) em cachoeiras não significa que elas sejam recentes (4.000 anos ou menos) e muito menos que sejam produtos da imaginação mitológica religiosa conhecida como "dilúvio".

claro que significa! Por um conceito simples e óbvio, agua e energia na rocha deveria degastar com o tempo e não é o que vemos


No geral, uma cachoeira representa uma linha de fraqueza crustal superficial proveniente do movimento relativo de dois blocos de rochas em que um deles desce em relação ao outro.

A maioria das cachoeiras que vejo desvendam todo catatrofismo na parte mais baixa de um terreno, são pedras sobre pedras, quebras, catastrofes imensas tiveram relações na sua formação RECENTE pois estão todas sem desgaste de milhões de anos


Apesar de muitas cachoeiras não serem recentes, muitas delas ainda hoje são afetadas pela atuação do campo de tensões dos diversos regimes macrotectônicos (compressivo, distensivo, transcorrente, transpressivo e transtensivo), como mostram várias artigos de Neotectônica, publicados em genuínas revistas científicas especializadas em Geologia Estrutural, Tectônica e Geotectônica, como a Tectonophysics e a Journal Structutal Geology.

mostre um ÚNICO  argumento que a amioria das cachoeiras não foram produzidas por catastrofes..recente..pois o desgaste é muito pouco, é atual..mostra ai Geotecton! Inclusive não tenho aqui comigo, mas eeste estudo de erosão das aguas foi feito no enérgico rio COLUMBIA  revelando erosões compativeis com 5000 anos atrás


tem que ser de uma perspectiva cronológica isolada para  acreditar nesta geocronologia atual )
[...]
Errado.

Tem que ser um ignorante, mesmo em conhecimento geológico básico, para afirmar que a Geocronologia atual é resultado de uma "crença ideológica". 

geocronologia atual é um festival de anacronismo, fruto de uma ideologia que deu apoio a Darwin e vive-versa em suas lucubrações de especiação sem limite numa historia geologica que NUNCA  existiu..repleta de contradições e ad hocs


, de magnitude global que exige uma série de conjugações de eventos (efeito dominó consequente envolvendo
Tal jargão não é utilizado na Geologia, nem em seu meio acadêmico e nem no seu meio comercial.

É pura verborragia sua.

Um grave acidente de carro prevê diversas consequencias imediatas  como morte, paralisia, custos, danos nas peças, seguro, danos a terceiros, aspectos juridicos, histórico de causas, pericia, etc... Um detalhe interessante para se constituir um grave acidente, é que em geral necessitamos de rapidez e velocidade para que seja realmente desastroso. Semelhantemente ,  os eventos geologicos de magnitude global exigem links  com diversas outras catástrofes associadas assim  como um acidente de carro exige diversos aspectos.

Um impacto de asteroide por exemplo, exige ou explica causas para formação de LPIs, grandes provincias igneas, perto das quais os vulcões atuais são como moscas. Logo, exige-se tambem glaciações imediatas logo após tais mega-cogumelos  gerados,  exige-se tambem, simultanea e/ou sucessivamente,  grandes e gigantescos tsunamis, que geram grandes erosões e sedimentações,  que geram grandes mortandades vegetais e animais, que geram  grande seleção hidrodinamica de fosseis com suas deposições diferenciadas conforme diversos fatores como flutuabilidade e aspecto fisi-quimicos, seleções estas que geram formações de futuras minas de carvão e grandes cemiterios fosseis com espessura associada a lateralidade, devido as  altas taxas deposicionais (das várias analisadas por Sadler em 1981), http://sodregoncalves.rede.comunidades.net/pagina=1399208256


RAPIDEZ, MUITA ENERGIA, ASTROBLEMAS, TSUNAMES MEGA-HIPER-TERA GIGANTESCOS E RAPIDOS, TRNSPORTE EM LARGA ESCALA, EROSÕES EM LARGA ESCALA, SEDIMENTAÇÕES EM LARGA ESCALA...
[...]
Nenhum dos "processos" descritos acima é mencionado no mito religioso do "dilúvio". Então não passa de um wishful thinking seu para conciliar tais "processos" com o mito supra.

(...)


ou seja a geologia é como os pais da geologia perceberam..
Ou seja, uma fascinante área de pesquisa que não deveria ser manchada por religiosos que são, ao mesmo tempo, fanáticos e apedeutas científicos.

esqueceu de mencionar, TODOS OS PAIS DA GEOLOGIA  foram criacionistas e defensores de  diluvio e de catastrofes sucessivas.....Darwin foi contra todos eles nominalmente em seus livros..tanto Darwin como os geologos que o seguem foram INGRATOS E IRRESPONSAVEIS  ao apostar no gradualismo uniformista


uma demonstração CABAL de que estamos pouco acima de um diluvio global, não somente envolvendo muita chuva ,
Vou parodiar o forista Gigaview: Bullshit.

(...)


mas asteroides,
Existem evidências de impactos em rochas com idades desde 2,5 bilhões de anos (início do Paleo Proterozóico), sendo que não se conhece nenhum impacto de tamanho significativo com 4.000 anos ou menos.

argumetno circular, geocronologia se fundamenta em uma perspectiva datacional radiometrica ISOLADA  dos fatos gteologicos, bioquimicos, estatisticos e muitas outras perspectivas...como disse o Dr Baumgardner BAUMGARDNER: Mas como é Tempo Geológico a ser contada?
Com a descoberta da radioatividade cerca de um século atrás, os cientistas uniformitarianos ter assumido que eles têm um meio confiável e quantitativos para medir o tempo absoluto em escalas de bilhões de anos. Isto porque um número de isótopos instáveis ​​existir com meias-vidas de bilhões de gama ano. Confiança nestes métodos tem sido muito elevada por várias razões. Os níveis de energia nucleares envolvidas no decaimento radioactivo são muito maiores do que os níveis de energia electrónicos associados com a temperatura normal, a pressão, e da química que as variações na última pode ter efeitos insignificantes sobre a primeira.
Além disso, assumiu-se que as leis da natureza são invariantes no tempo e que as taxas de decaimento medimos hoje tem sido constante desde o início do cosmos - um ponto de vista, é claro, ditada pela crença materialista e uniformista. A confiança nos métodos radiométricos entre os cientistas materialistas foi tão absoluta de que todos os outros métodos para estimar a idade de materiais geológicos e eventos geológicos têm sido relegados a um status inferior e considerada confiável quando discordam com técnicas radiométricas.
A maioria das pessoas, portanto, incluindo a maioria dos cientistas, não estão cientes do conflito sistemática e flagrante entre métodos radiométricos e não-radiométricos métodos para namoro ou restringir a idade dos eventos geológicos. No entanto, este conflito é tão dura e tão consistente que não há razão mais do que suficiente, na minha opinião de forma agressiva contestar a validade de métodos radiométricos.
Um exemplo claro desse conflito diz respeito à retenção de hélio produzido pelo decaimento nuclear de urânio em pequenos cristais de zircão comumente encontrados em granito. Urânio tende a concentrar-se selectivamente em cristais de zircão de um magma solidificando porque os grandes espaços na estrutura de cristal de zircão mais facilmente acomodar os grandes iões de urânio. O urânio é instável e eventualmente, se transforma através de uma cadeia de passos decaimento nuclear em chumbo. No processo, a oito átomos de hélio são produzidos para cada átomo inicial de U-238. Mas o hélio é um átomo muito pequeno e é também um gás nobre, com pouca tendência para reagir quimicamente com as outras espécies. Hélio, portanto, tende a migrar facilmente através de uma rede cristalina.
O conflito de métodos radiométricos é que os zircões em pré-cambrianas de exibição de granito enormes concentrações de hélio [15]. Quando as quantidades de urânio, chumbo e hélio são determinadas experimentalmente, encontra-se quantidades de chumbo e urânio consistente com mais de um bilhão de anos de decadência nuclear em taxas atualmente medidos. Surpreendentemente, a maioria do hélio radiogênico a partir deste processo de decaimento é também ainda presente dentro destes cristais, que são tipicamente apenas alguns micrômetros de diâmetro. No entanto, com base em medidas experimentalmente taxas de difusão de hélio, o zircão teor de hélio implica um intervalo de tempo de apenas alguns milhares de anos, desde que a maioria da deterioração nuclear ocorrido.
Assim que o processo físico é mais confiável - a difusão de um gás nobre em uma rede cristalina ou o decaimento radioativo de um isótopo instável? Ambos os processos podem ser investigadas hoje em grande detalhe no laboratório. Tanto a taxa de difusão de hélio numa dada estrutura cristalina e a taxa de decomposição de urânio ao chumbo pode ser determinado com um alto grau de precisão. Mas esses dois processos físicos produzir estimativas totalmente díspares para a idade da rocha de granito mesmo. Onde está o erro de lógica ou processual? A conclusão mais razoável na minha opinião, é que ele se encontra na etapa de extrapolar como constantes das taxas atualmente medidos de decadência nuclear no passado remoto. Se este for o erro, então métodos radiométricos com base nas taxas atualmente medidos simplesmente não fazer e não pode fornecer estimativas corretas para a idade geológica.
Mas o quão forte é o caso de métodos radiométricos são na verdade tão incorreta? Há dezenas de processos físicos que, como a difusão de hélio, idade produzir estimativas ordens de grandeza menor do que as técnicas radiométricas. Muitos destes são geológica ou geofísica na natureza e, portanto, sujeitos à questão de saber se as taxas observadas atualmente pode legitimamente ser extrapolados para o passado indefinido.
No entanto, mesmo se fizermos essa suposição suspeito e consideram a taxa atual de aumento de sódio nos oceanos versus o conteúdo presente oceano de sódio, ou a atual taxa de acumulação de sedimentos nas bacias oceânicas contra o atual volume de sedimentos do oceano, ou a taxa corrente líquida de perda de continental rock (principalmente por erosão) versus o volume atual de crosta continental ou a atual taxa de elevação das montanhas do Himalaia (responsável por erosão) versus sua altura atual, inferimos vezes estima drasticamente em desacordo com a escala de tempo radiométrica [ 16]. Essas estimativas de tempo são ainda mais reduzidos drasticamente se não fizermos a suposição uniformista mas conta para o catastrofismo global, descrita anteriormente.
Existem outros processos que não são tão fáceis de expressar, em termos quantitativos, tais como a degradação da proteína em um ambiente geológico, que também apontam para uma escala de tempo muito mais curto para o registro geológico. Ele está agora bem estabelecido que o osso de dinossauro unmineralized ainda contendo proteína óssea reconhecível existe em muitos locais ao redor do mundo [17]. Da minha experiência própria mão primeiro com esse material, é inconcebível que o osso contendo proteína bem conservado de forma poderia ter sobrevivido por mais de alguns milhares de anos nas configurações geológicas em que eles são encontrados.
Creio, portanto, o caso é forte do ponto de vista científico a rejeitar métodos radiométricos como um meio válido para a datação de materiais geológicos. O que então pode ser usado em seu lugar? Como eu cristã, é claro, estou convencido de que a Bíblia é uma fonte confiável de informação. A Bíblia fala de um cataclismo mundial no dilúvio de Gênesis, que destruiu toda a vida de respiração de ar no planeta além dos animais e seres humanos Deus preservou vivo na Arca A correspondência entre a catástrofe global no registro geológico e do dilúvio descrito em Gênesis é muito óbvio para mim não concluir que esses eventos deve ser uma ea mesma coisa
[/quote]


esfrimaneot rapido,
Do quê?

Da atmosfera?

Da crosta?

(...)


abertura de fendas na criosta,
Existem fendas na crosta desde que o planeta se formou há mais de 4,5 bilhões de anos.

Rapaz, dá uma olhada no planeta, foi muito rapido o asfastamento das america da africa , as marcas dos continentes arrastados sobre a crosta ainda estão visiveis...se toca meu..joga no lixo essa geologia cega


trnasgressões marinhas continentais,
Existem dezenas de evidências de várias transgressões e regressões marinhas ao longo de todo o Fanerozóico, ou seja, nos últimos 542 milhões de anos. E elas não ocorreram por causa da ira de um deus genocida e sim por causa de fatores geológicos, climáticos e astronômicos.

argumento circular de novo...não existe este tempo...quantas vezes tenho que repetir que este tempo que vc se funda existe APENAS  em uma perspectiva isolada de diversas outras????simplesmente vc escolhe o que é mais conveniente???


mortandade em massa,
Vossa Senhoria poderia citar somente um artigo científico no qual os autores afirmam que um dado sítio paleontológico representa uma mortandade em massa por causa de uma enchente repentina e em escala mundial?

Aproveite e mostre um só artigo científico em que tenham sido encontrados no mesmo sítio fossilífero, exemplares de animais típicos do Cambriano (trilobitas, por exemplo) com animais típicos do Mioceno (ursos e camelos, por exemplo), pois esta é (ou deveria ser) uma consequência lógica e previsível de uma "catástrofe global", capaz de separar continentes e depositar todas as rochas sedimentares do mundo em um intervalo de menos de 300 dias.

a separação se deu devido estratificação espontanea separando elementos..ou vc acha que depositos vetgetais em abundancia na camada carbonifera e escassa em outras camadas indica que numa epoca houve um trilhão de vegetais a mais que outra??? se toca..se materiais organicos se ajuntaram, é sinal que elementos em comum se ajuntassem mais, apesar que vez ou outra se acha artefatos da arqueologia proibida pelo darwinismo aqui e acolá


sepultamento repentino até de animais imenssos deixando sua singular expressão fossil (não temos girafas, elefantes, hipopotamos como candidatos a fosseis completso em lugar algum por exemplo)....
Este é exatamente um argumento CONTRA o criacionismo.

Se o (mítico) Noé levou um casal de cada animal terrestre moderno para dentro da (mítica) 'caixinha fllutuante' então significa que estes animais existiam aos milhares (talvez milhões) antes do (mito do) "dilúvio". Se eles eram abundantes porque nenhum deles foi fossilizado? E porquê não há nenhum Tiranossauro rex em estratos do Holoceno?

tá vendo, ninguem estuda um livrinhozinho tecnico de criacionismo, mas todo mundo adora falar de criacionismo...se vc estudasse apenas um livro saberia do que estou falando..ou pelo menos atentasse para as postagens minhas de subespeciações em tempo real gerado por efeito gargalo e fundador quando deixamos as especies ancestrais para adaptar ao novo mundo semi-desrtuido a partir de uma reduzidissima população ou casais  ...favorecendo tanto a especiação como a expressão de novos genotipos e fenotipos


Ou seja , o catastrofismo geologico está cada vez mais sendo admitido em estudos geologicos e o uniformismo de Lyell, a cana quebrada que Darwin se apoiou , está cada vez mais desacreditado...
Errado.

O conceito de "uniformitarismo" continua tão sólido quanto antes. E o conceito de "catastrofismo" também é válido em muitas análises geológicas.

sério? então geotecton, ou VC É APENAS UM ALUNO   de geologia, ou precisa simplesmente estudar livros BÁSICOS DE GEOLOGIA  como  DECIFRANDO A  TERRA DA USP http://pdfs.name/decifrando-a-terra-cap-1


E que fique bem claro: "Catastrofismo" em Geologia NÃO IMPLICA aceitar a esdrúxula e ridícula estória de terror da Idade do Bronze, conhecida como "dilúvio".

(...)


Então Kenji...como resolver isso???
Fácil.

Inscreva-se em um vestibular para um curso de Geologia em qualquer universidade que não seja de pregação religiosa, passe e estude COM SERIEDADE a Geologia OU, PELO MENOS, leia um livro de Introdução à Geologia ou de Geologia Geral.

VC TAMBEM, falar que o uniformismo de Lyell não foi substituido foi dose..etude mais http://pdfs.name/decifrando-a-terra-cap-1


Será que alguem já se perguntou por que sempre estamos pouco acima de imensas catastrofes formadoras de cenarios geologicos imensos,
Eu não conheço nenhum pesquisador que considere, sequer remotamente, tal sandice.

sandice? é a coisa mais óbvia que qualquer observador faz diante dos cenarios da natureza..mas a ideologia do tempo é tão imponente que cegou a todos do óbvio


ou no dizer do geologo Dr. Nahor Souza Junior, cenarios que indicam magnitude de relações globais?
Argumento de autoridade.

E de baixíssima e duvidosa qualidade.

doutor pela usp formado com A+  com louvor


São imensas bacias rodeando filetes de agua (rios),
Explique!

explicar mais? muitas aguas se passaram onde passa apenas um filete


são imensos morros testemunhos,
Vossa Senhoria realmente sabe o que é um 'morro testemunho'?

de inclinação vertical no desgaste superior demonstrando catastrofe enérgica e rápida (quanto maior verticalismo maior rapidez


canions,
E todos, por coincidência, tem pelo menos um rio em seu talvegue e com abundantes evidências de que foram escavados por estes rios, como planícies de inundação em diversos níveis em seu perfil vertical, solapamentos de capa por remoção de material de base, trechos abandonados por ação tectônica, etc.

(...)


rochas rasgadas por energias e brocas gigantescas, crostas e boulders em cima da terra,
Leia um pouco sobre deslocamento de geleiras alpinas e sobre fluxos densos de massa e então Vossa Senhoria saberá que são feições comuns resultantes de processos geológicos prosaicos.

ué..quem disse que isso não se complemnta com o catastrofismo que defendo? um mundo mergulhado em fumaça sem luz criando geleiras instantaneas capazes de sepultar paquidermes com alimentos de clima tropical NO POLO NORTE..depois geleiras se desabando e fazendo flutuar boulders que se formaram como brocas erodindo tudo que vem pela frente


fosseis gigantes completos sem nenhuma semelhança com candidatos dos animais gigantes atuais (girafas e elefantes),
Texto confuso e vago. Explique.

cadê uym elefante completo sendo fossilizado? girafa? hipopotamo? porque temos dinossauros e grandes animais fosseis completos no fanerozoico e agora não os vemos sendo formados completos, quando muito só partes de seu corpo em casos isolados????


algumas grandes no meio de centenas de crateras imensas de asteroides (astroblemas) em quase todo o fanerozoico ( do cambriano ao pleistoceno), sem comparações com as quedinhas de asteroidizinhos do pleistoceno em diante..
Como é que Vossa Senhoria pode ser tão descarado a ponto de continuar usando a terminologia cronoestratigráfica e, ao mesmo tempo, fica proferindo asneiras e sandices sobre os intervalos temporais do chamado 'tempo geológico'?

nb]ão entendi...


será que alguem já se perguntou das camadas muito extensas, abrangentes, largas e muito grossas (espessas) que tornam as camadas formadas pelo delta do amazonas, apenas um vislumbre das realidades catastroficas que a precedeu?
[...]
Já.

Eu já fiz isto e sei bastante sobre o assunto porque eu estudei Geologia, ao contrário de Vossa Senhoria que nada conhece.

Experimente ler um pouco sobre os diferentes tipos de bacias sedimentares, como por exemplo as de margens continentais, as intracratônicas e as de retro-arco, e então saberá como se formam os grandes empilhamentos de rochas sedimentares.

NUNCA SE FORMA HOJE  camadas com a extensão, lateralidade do fanerozoico. pode perguntar QUALQUER  professor DE GEOLOGIA
« Última modificação: 15 de Dezembro de 2012, 20:00:33 por Geotecton »
Tecido mole com elasticidade em fossil datado em 66 milhões de anos DERRUBA confiança em métodos de datação radiometricos www.sodregoncalves.rede.comunidades.net

Offline Sodré

  • Nível 17
  • *
  • Mensagens: 452
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #289 Online: 08 de Novembro de 2012, 18:56:58 »
CORREÇÃO ACIMA = TROPICOS POR siberia
Tecido mole com elasticidade em fossil datado em 66 milhões de anos DERRUBA confiança em métodos de datação radiometricos www.sodregoncalves.rede.comunidades.net

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #290 Online: 08 de Novembro de 2012, 19:05:43 »
Caro Sodré

Ao menos arrume os quotes em sua postagem para que esta fique mais clara em termos de forma, porquê do conteúdo eu não espero mais nada de Vossa Senhoria.

E depois eu vou comentar - e refutar - cada uma das suas sandices.
Foto USGS

Offline Javier P

  • Nível 11
  • *
  • Mensagens: 174
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #291 Online: 08 de Novembro de 2012, 19:47:05 »
desmonta? esse texto é frágil..jornalistico e muito pouco experimentado em debates..logo no inicio se funda em relogio de mutações, coisa que já foi refutada ou pelo menos demonstrada sua imprecisão.
http://sodregoncalves.rede.comunidades.net/pagina=1399195911


"Essa idade de 200 mil anos foi conseguida assumindo que o relogio molecular do DNAmt apresentasse uma taxa constante de mutação a cada 6 mil a 12 mil anos, algo em torno de 600 gerações (Gibbons, 1998). "Entretanto" escreve Wellington Silva, doutorando em Genética Humana na UNB, estudos revelaram uma taxa mutacional cerca de 20 vezes mais rápida, ou seja, uma mutação a cada 25 ou 40 gerações (Howell, 1996; Pearsons et al., 1997) . Estes dados , suscita am sérios questionamentos aos métodos utilizados para datar eventos evolutivos (Paabo, 1996; Gibbons, 1998), enquanto para os criacionistas , soaram como boas-novas por estar em harmonia com o modelo de uma curta cronologia para nossa origem (Wieland, 1998)" 14
Ou seja, voltamos a cronologia arqueologica e bíblica e encontramos novamente Adão e Eva, será mesmo mito (no sentido usual) como dizem?

Algo um pouco mais técnico então sobre os estudos de Howell e Parsons (Parsons/Pearsons?):

http://www.evolutionpages.com/Mitochondrial%20Eve.htm

Coloco aqui parte da conclusão:


Conclusion
 
No-one in the science community thought that the Parsons et al study supported a matrilineal MRCA of 6,500 years.  Nevertheless their work did result in discrepancies between the known date of human geographic dispersion (at least 60,000 years BP) and the apparently very high rate of mitochondrial mutation, which, if taken at face value, would yield a matrilineal MRCA 6,500 years ago. Subsequent studies have shown the following:
 
  • RFLP analysis (as used by Parsons et al and Howell et al) is not a an appropriate approach to determine mutational 
     rates; whole genome sequencing as used by Ingman et al is more accurate

  • There is considerable disagreement between different studies of mutational rate, as measured by pedigree analysis of
     near relatives, concentrating on the D-loop

  • Some of this variation is simply the result of stochastic variations in small sample sizes

  • Much of this variation is due to genuinely different mutational rates on the D-loop in different populations

  • The rate of fixed mutations over many generations is much lower than the instantaneous mutational rate from 
     generation to generation as a consequence of the elimination of slightly deleterious mutations from the gene pool

  • The presence of mitochondrial heteroplasmy will result in an elevated mutational rate in pedigree studies
 
  • The fixed mutational rate outside the D-loop over many generations is constant across primate species and can be used
     as an accurate mutational 'clock'

  • A study of a representative sample of humans from the worldwide population using whole genome analysis and excluding
     the D-loop yields an age for matrilineal MRCA (Mitochondrial Eve) of 150,000 to 200,000 years

  • The same humans give an X-chromosome MRCA of ~480,000 years as predicted.
 
It seems to be the nature of creationist apologists to misrepresent and misuse scientific work.  The fact that so many creationists and creationist websites latch on to the Parsons et al paper ,and claim that it is proof for a biblical Eve living 6500 years ago, (even though Parsons et al claim no such thing), demonstrates two things:
 
  1. They do not understand or they deliberately misrepresent the concept of the matrilineal Most Recent Common Ancestor 
       which does not point to the only female human ancestor

  2. They ignore the fact that subsequent research has largely resolved the issues that the Parsons et al paper raised.
 
It is my confident prediction that both ill-informed creationists and those who should know better will be using this discredited argument 20 years from now.  They will be as wrong then as they are now.

Offline Sodré

  • Nível 17
  • *
  • Mensagens: 452
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #292 Online: 08 de Novembro de 2012, 20:01:03 »
SOBRE SE IDEOLOGIA NA GEOLOGIA VEJA SÓ O QUE ENCONTREI NOS LINKS QUE TE PASSEI GEOTECTON:

Nosso trabalho procurou identificar a influência dos naturalistas James Hutton e
Charles Lyell no material didático. Fizemos um levantamento de ocorrências explícitas e implí-
citas de conceitos e fórmulas oriundos dos dois pensadores. Buscamos verificar quais as fun-
ções metodológicas da citação no contexto do argumento empregado pelos autores do livro
didático. Procuramos, ainda, o pensamento dos clássicos por meio do uso de idéias e concei-
tos sem referência explícita a Hutton ou Lyell.
James Hutton: the founder of modern geology. Este título serviu a diversos autores de
diferentes épocas, desde o século XIX. Foi além disso, o epíteto indiscriminadamente aplicado
ao pensador britânico do século XVIII, atribuindo-lhe o papel heróico de Pai da Geologia. O
título, por um lado, revela algo sobre sua carreira e trajetória pessoal, por outro, encobre toda
uma gama de preocupações dele mesmo, de sua época e de sua influência no ensino.
Os livros de Geologia Introdutória freqüentemente mencionam aspectos da vida e
da obra de Hutton. Lyell freqüentemente é lembrado nos livros de texto pela controvérsia rela-
tiva ao uniformitarismo.
Os dois naturalistas escoceses estão entre os personagens mais mencionados em livros
de Geologia Introdutória e tais referências puderam ser mapeadas no Decifrando a Terra. De fato,
a dificuldade aparece quando os autores preferem não fazer citação direta e apenas utilizam certos
Pedro Wagner Gonçalves
44
instrumentos metodológicos reportáveis aos autores clássicos. Isso conduz a perguntar: que
conceitos, noções, idéias, podem ser associados a Hutton e Lyell? Que limites e ambigüidades
são incorporados ao estudo?
Busca-se identificar certos conceitos-chave usualmente atribuídos a Hutton e Lyell.
Os divulgadores de suas idéias criaram certa imagem que, ao longo do tempo, foi sedimenta-
da a tal modo que certos artigos específicos reforçam as mesmas noções (p.ex.: Oldroyd, 2000).
O que caracteriza tais registros?
Hutton e Lyell foram profundamente vinculados a aspectos metodológicos dos estu-
dos da Terra. Noções tais como tempo geológico e princípios usados para ordenar a escala de
tempo relativo, atualismo, catastrofismo, foram reforçadas como elementos que tomaram parte
de controvérsias e debates em que eles se envolveram e que marcaram a História da Geologia
daquela época.INDICADORES DA PRESENÇA DE CONTEÚDOS DE HISTÓRIA E FILOSOFIA DA ...

File Format: PDF/Adobe Acrobat - Quick View

http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v11n1/04.pdf
Tecido mole com elasticidade em fossil datado em 66 milhões de anos DERRUBA confiança em métodos de datação radiometricos www.sodregoncalves.rede.comunidades.net

Offline Sodré

  • Nível 17
  • *
  • Mensagens: 452
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #293 Online: 08 de Novembro de 2012, 20:13:26 »
desmonta? esse texto é frágil..jornalistico e muito pouco experimentado em debates..logo no inicio se funda em relogio de mutações, coisa que já foi refutada ou pelo menos demonstrada sua imprecisão.
http://sodregoncalves.rede.comunidades.net/pagina=1399195911


"Essa idade de 200 mil anos foi conseguida assumindo que o relogio molecular do DNAmt apresentasse uma taxa constante de mutação a cada 6 mil a 12 mil anos, algo em torno de 600 gerações (Gibbons, 1998). "Entretanto" escreve Wellington Silva, doutorando em Genética Humana na UNB, estudos revelaram uma taxa mutacional cerca de 20 vezes mais rápida, ou seja, uma mutação a cada 25 ou 40 gerações (Howell, 1996; Pearsons et al., 1997) . Estes dados , suscita am sérios questionamentos aos métodos utilizados para datar eventos evolutivos (Paabo, 1996; Gibbons, 1998), enquanto para os criacionistas , soaram como boas-novas por estar em harmonia com o modelo de uma curta cronologia para nossa origem (Wieland, 1998)" 14
Ou seja, voltamos a cronologia arqueologica e bíblica e encontramos novamente Adão e Eva, será mesmo mito (no sentido usual) como dizem?

Algo um pouco mais técnico então sobre os estudos de Howell e Parsons (Parsons/Pearsons?):

http://www.evolutionpages.com/Mitochondrial%20Eve.htm

Coloco aqui parte da conclusão:


Conclusion
 
No-one in the science community thought that the Parsons et al study supported a matrilineal MRCA of 6,500 years.  Nevertheless their work did result in discrepancies between the known date of human geographic dispersion (at least 60,000 years BP) and the apparently very high rate of mitochondrial mutation, which, if taken at face value, would yield a matrilineal MRCA 6,500 years ago. Subsequent studies have shown the following:
 
  • RFLP analysis (as used by Parsons et al and Howell et al) is not a an appropriate approach to determine mutational 
     rates; whole genome sequencing as used by Ingman et al is more accurate

  • There is considerable disagreement between different studies of mutational rate, as measured by pedigree analysis of
     near relatives, concentrating on the D-loop

  • Some of this variation is simply the result of stochastic variations in small sample sizes

  • Much of this variation is due to genuinely different mutational rates on the D-loop in different populations

  • The rate of fixed mutations over many generations is much lower than the instantaneous mutational rate from 
     generation to generation as a consequence of the elimination of slightly deleterious mutations from the gene pool

  • The presence of mitochondrial heteroplasmy will result in an elevated mutational rate in pedigree studies
 
  • The fixed mutational rate outside the D-loop over many generations is constant across primate species and can be used
     as an accurate mutational 'clock'

  • A study of a representative sample of humans from the worldwide population using whole genome analysis and excluding
     the D-loop yields an age for matrilineal MRCA (Mitochondrial Eve) of 150,000 to 200,000 years

  • The same humans give an X-chromosome MRCA of ~480,000 years as predicted.
 
It seems to be the nature of creationist apologists to misrepresent and misuse scientific work.  The fact that so many creationists and creationist websites latch on to the Parsons et al paper ,and claim that it is proof for a biblical Eve living 6500 years ago, (even though Parsons et al claim no such thing), demonstrates two things:
 
  1. They do not understand or they deliberately misrepresent the concept of the matrilineal Most Recent Common Ancestor 
       which does not point to the only female human ancestor

  2. They ignore the fact that subsequent research has largely resolved the issues that the Parsons et al paper raised.
 
It is my confident prediction that both ill-informed creationists and those who should know better will be using this discredited argument 20 years from now.  They will be as wrong then as they are now.



bastaria te dizer que a perspectiva de alta taxa mutacional combina com as estatisticas genealógicas Genealogia (Yale, Nature aponta a possibilidade estattistica de apenas um ancestral comum aos vivos a "apenas" 3000 anos atrás )D. Rohde, S. Olson, and J. Chang.  Modelling the recent common ancestry of all living humans.  Nature, 431:562-566, 2004

If a common ancestor of all living humans is defined as an individual who is a genealogical ancestor of all present-day people, the most recent common ancestor (MRCA) for a randomly mating population would have lived in the very recent past (ref). However, the random mating model ignores essential aspects of population substructure, such as the tendency of individuals to choose mates from the same social group, and the relative isolation of geographically separated groups.Here we show that recent common ancestors also emerge from two models incorporating substantial population substructure. One model, designed for simplicity and theoretical insight, yields explicit mathematical results through a probabilistic analysis. A more elaborate second model, designed to capture historical population dynamics in a more realistic way, is analysed computationally through Monte Carlo simulations. These analyses suggest that the genealogies of all living humans overlap in remarkable ways in the recent past. In particular, the MRCA of all present-day humans lived just a few thousand years ago in these models. Moreover, among all individuals living more than just a few thousand years earlier than the MRCA, each presentday human has exactly the same set of genealogical ancestors. http://www.stat.yale.edu/~jtc5/papers.html

precisa mais? tem mais um monte de perspectivas Javier!!! Inclusive as altas taxas combinam com o modelo catastrofista de forma PONTUAL  que é o padrão paleontologico (Gould)...é muita harmonia veja:


1.Línguas de afunilam a 3, 4 , 5 troncos básicos em 4-8 .000 AC com cada vez menor numero de palavras, de nomes, nomes cada vez mais iguais e cada palavra com cada vez maior numero de diferentes significados (homonimas)

2.População humana por calculo estatístico inicia a 4-8.000 anos

3.Costumes e culturas cada vez mais semelhantes no recente passado

4.Genealogia (Yale, Nature aponta a possibilidade estattistica de apenas um ancestral comum aos vivos a "apenas" 3000 anos atrás )D. Rohde, S. Olson, and J. Chang.  Modelling the recent common ancestry of all living humans.  Nature, 431:562-566, 2004

If a common ancestor of all living humans is defined as an individual who is a genealogical ancestor of all present-day people, the most recent common ancestor (MRCA) for a randomly mating population would have lived in the very recent past (ref). However, the random mating model ignores essential aspects of population substructure, such as the tendency of individuals to choose mates from the same social group, and the relative isolation of geographically separated groups.Here we show that recent common ancestors also emerge from two models incorporating substantial population substructure. One model, designed for simplicity and theoretical insight, yields explicit mathematical results through a probabilistic analysis. A more elaborate second model, designed to capture historical population dynamics in a more realistic way, is analysed computationally through Monte Carlo simulations. These analyses suggest that the genealogies of all living humans overlap in remarkable ways in the recent past. In particular, the MRCA of all present-day humans lived just a few thousand years ago in these models. Moreover, among all individuals living more than just a few thousand years earlier than the MRCA, each presentday human has exactly the same set of genealogical ancestors. http://www.stat.yale.edu/~jtc5/papers.html

5.Historia inicia em 4-8 mil anos, hieróglafos que deram inicio a escrita datados neste inicio comum (4-8 mil)

6.Número de Cidades reveladas pelas escavações vai decaindo muito

7. Referencias ao ciclo semanal de 7 dias em diversas culturas ancestrais

8. Igualdades culturais e religiosas apontam para poucos em tempos arqueologicos

9. Costume claro em todos os povos antigos de casamentos consanguinos/primos com baixa incidencia de relatos de síndromes (o que indica baixo acumulo de mutações deleterias e menor frequencia de alelos deleterios em casamentos consanguinos)

10.Nomes iguais

11.Deuses iguais (as culturas mais antigas vão diminuindo o numero de deuses )

12.Geografia de inicio ancestral apontando para oriente medio e norte da africa


Tecido mole com elasticidade em fossil datado em 66 milhões de anos DERRUBA confiança em métodos de datação radiometricos www.sodregoncalves.rede.comunidades.net

Offline Javier P

  • Nível 11
  • *
  • Mensagens: 174
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #294 Online: 08 de Novembro de 2012, 22:19:37 »
Sodré. Vou dar uma lida nesse documento e respondo na próxima semana (final de semana sem internet), mas uma rápida olhada me diz o seguinte:

- É um modelo matemático genealógico, sem referencia nenhuma à biologia. Não estávamos falando das "evidencias" biológicas que demonstram seu ponto de vista?

- Os próprios autores mostram as limitações deste “modelo” e consideram que não tem muita precisão.

- Que relação tem este tipo de modelo com a sua “hipótese” de Adão e Eva?

- Fazemos o que com as evidencias contrarias e o consenso (praticamente total) da comunidade científica?

Bom, como falei, vou ler com tranquilidade e aí decido se merece a pena responder ou não.

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #295 Online: 08 de Novembro de 2012, 23:06:46 »
SOBRE SE IDEOLOGIA NA GEOLOGIA VEJA SÓ O QUE ENCONTREI NOS LINKS QUE TE PASSEI GEOTECTON:

Nosso trabalho procurou identificar a influência dos naturalistas James Hutton e
Charles Lyell no material didático. Fizemos um levantamento de ocorrências explícitas e implí-
citas de conceitos e fórmulas oriundos dos dois pensadores. Buscamos verificar quais as fun-
ções metodológicas da citação no contexto do argumento empregado pelos autores do livro
didático. Procuramos, ainda, o pensamento dos clássicos por meio do uso de idéias e concei-
tos sem referência explícita a Hutton ou Lyell.
James Hutton: the founder of modern geology. Este título serviu a diversos autores de
diferentes épocas, desde o século XIX. Foi além disso, o epíteto indiscriminadamente aplicado
ao pensador britânico do século XVIII, atribuindo-lhe o papel heróico de Pai da Geologia. O
título, por um lado, revela algo sobre sua carreira e trajetória pessoal, por outro, encobre toda
uma gama de preocupações dele mesmo, de sua época e de sua influência no ensino.
Os livros de Geologia Introdutória freqüentemente mencionam aspectos da vida e
da obra de Hutton. Lyell freqüentemente é lembrado nos livros de texto pela controvérsia rela-
tiva ao uniformitarismo.
Os dois naturalistas escoceses estão entre os personagens mais mencionados em livros
de Geologia Introdutória e tais referências puderam ser mapeadas no Decifrando a Terra. De fato,
a dificuldade aparece quando os autores preferem não fazer citação direta e apenas utilizam certos
Pedro Wagner Gonçalves
44
instrumentos metodológicos reportáveis aos autores clássicos. Isso conduz a perguntar: que
conceitos, noções, idéias, podem ser associados a Hutton e Lyell? Que limites e ambigüidades
são incorporados ao estudo?
Busca-se identificar certos conceitos-chave usualmente atribuídos a Hutton e Lyell.
Os divulgadores de suas idéias criaram certa imagem que, ao longo do tempo, foi sedimenta-
da a tal modo que certos artigos específicos reforçam as mesmas noções (p.ex.: Oldroyd, 2000).
O que caracteriza tais registros?
Hutton e Lyell foram profundamente vinculados a aspectos metodológicos dos estu-
dos da Terra. Noções tais como tempo geológico e princípios usados para ordenar a escala de
tempo relativo, atualismo, catastrofismo, foram reforçadas como elementos que tomaram parte
de controvérsias e debates em que eles se envolveram e que marcaram a História da Geologia
daquela época.INDICADORES DA PRESENÇA DE CONTEÚDOS DE HISTÓRIA E FILOSOFIA DA ...

File Format: PDF/Adobe Acrobat - Quick View

http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v11n1/04.pdf


E?
Foto USGS

Offline Sodré

  • Nível 17
  • *
  • Mensagens: 452
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #296 Online: 09 de Novembro de 2012, 12:16:04 »
é que vc lá atrás falou algo contra  ideologia influenciar ciencia...te digo uma frase que aprendi com um grande professor Jabes " a ciência é arrastada pela filosofia" e a geologia foi arrasada pela ideologia gradualista de Lyell, e vai demorar se recompor e cair na realidade ou melhor, real...idade das coisas
Tecido mole com elasticidade em fossil datado em 66 milhões de anos DERRUBA confiança em métodos de datação radiometricos www.sodregoncalves.rede.comunidades.net

Offline Sodré

  • Nível 17
  • *
  • Mensagens: 452
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #297 Online: 09 de Novembro de 2012, 12:29:42 »
Sodré. Vou dar uma lida nesse documento e respondo na próxima semana (final de semana sem internet), mas uma rápida olhada me diz o seguinte:

- É um modelo matemático genealógico, sem referencia nenhuma à biologia. Não estávamos falando das "evidencias" biológicas que demonstram seu ponto de vista?


Para deteminar qualquer data muito antiga Javier, e portanto, muito passivel de erro, creio que vc há de concordar comigo que não podemos fundar nossa determinação em perspectivas isoladas como coocrre com a perspectiva absolutista de escolha de alguns elementos radiometricos como bem explicou o dr baumgardner, mas explico neste trabalho , de forma suoperficial poius não tive tempo para referenciar ponto por ponto, que a certeza maior deve estar ancorada numa reunião de perspectivas que sejam concentricas, para delimitarmos o "x" ou o aproximado da questão...a citação da pesquisa genealogica e de sua perspectiva de tempo para a população humana, demonstra ser muito propria e referencial para um inicio de conversa sobre ancestrais...ela combina com diversos outras perspectivas hisoricas, lendarias, arqueologicas, e inclusive com perspectivas darwinistas se levarmos em conta um efeito gargalo e fundador elevando as alturas a taxa mutacional

- Os próprios autores mostram as limitações deste “modelo” e consideram que não tem muita precisão.

é importante delimitar esta imprecsão, imprecisão em termos de 2 a 3  mil anos para mais é uma grande imprecisão, mas distoar para 90 a 200 mil anos é aclarar um anacronismo e não uma imprecisão

- Que relação tem este tipo de modelo com a sua “hipótese” de Adão e Eva?

o modelo de adão e eva, de 4 casais ancestrais hipervariaveis e com mutação deleteria ou neutra, proxima de zero, como nossos  sobreviventes ancestrais, é o UNICO MODELO  que funciona, UNICO MODELO  que é falseável com estatisitica genealogica,  e corresponde a uma serie de realidade de progressão no recuo  genetico das populações- recebi duas indicações sérias para publicar em revista especializada, só não o fiz porque não dediquei tempo ainda e não estou em circunstancias academicas favoraveis com um bom orientador especialista, pois a maioria que conheço são militantes do darwinismo, me evitam, não me respondem, me expulsam das comunidades  e fogem

- Fazemos o que com as evidencias contrarias e o consenso (praticamente total) da comunidade científica?

método aristotélico amigo - debate, que vença o melhor


Bom, como falei, vou ler com tranquilidade e aí decido se merece a pena responder ou não.


ok
Tecido mole com elasticidade em fossil datado em 66 milhões de anos DERRUBA confiança em métodos de datação radiometricos www.sodregoncalves.rede.comunidades.net

Offline Canopus

  • Nível 21
  • *
  • Mensagens: 762
  • Sexo: Masculino
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #298 Online: 09 de Novembro de 2012, 21:18:00 »
[...]

[...]

NUNCA SE FORMA HOJE  camadas com a extensão, lateralidade do fanerozoico. pode perguntar QUALQUER  professor DE GEOLOGIA

Não entendi. Sodré repetiu esse post inteiro em outro tópico. Graças a isso, fiquei sabendo que ele ganhou um presente. :)
A capacidade de transgredir é o que nos torna sujeitos da transformação.
_____________________________
Não é demonstração de saúde ser bem ajustado a uma sociedade profundamente doente.
J.krisnamurti

Offline Sodré

  • Nível 17
  • *
  • Mensagens: 452
Re:Geologia - Refutação em bases geológicas de textos criacionistas
« Resposta #299 Online: 10 de Novembro de 2012, 02:27:57 »
[...]

[...]

NUNCA SE FORMA HOJE  camadas com a extensão, lateralidade do fanerozoico. pode perguntar QUALQUER  professor DE GEOLOGIA

Não entendi.
catastrofismo de magnitude global do cambriano ao pleistoceno versus gradualismo com eventos isolados catastroficos atuais..é isso.
Tecido mole com elasticidade em fossil datado em 66 milhões de anos DERRUBA confiança em métodos de datação radiometricos www.sodregoncalves.rede.comunidades.net

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!