A arqueologia achou no territorio Egípcio uma tábua contendo escritos dos hebreus provando que eles estiveram no Egito.
Esse tipo de alegações ão indicas as fontes não têm qualquer valor sem indicação das fontes.
Já agora, também encontraram a unha de Jeová no Egipto e o cajado de Moisés no Sinai?
Para já, se o que dizes tem algum sentido em relação ao contexto então deves indicar referências à tal tábua com textos em hebraico encontrada no Egipto, e deve estar datada no século XIII a.C. (quando sucedeu o suposto Êxodo).
Não disse que não houve hebreus no Egipto nessa altura. Povos semíticos refugiavam-se no Egipto, e talvez entre eles estavam hebreus (descendentes de Israelitas). O que é mais certo é que houve uns tais "hiksos" que foram governantes no Egipto, e há quem presuma serem hebreus, mas não há qualquer forte evidência que apoie. Simplesmente deve-se a preconceitos religiosos ou conjecturas.
http://www.digitalegypt.ucl.ac.uk/writing/hebrew.htmlThe presence of Jews (Hebrews) is securely attested in Egypt from the sixth century BC. At this time they used Aramaic as writing language and system. In the Ptolemaic Period more Jews settled in Egypt; the Jewish community of Alexandria is especially well-known.
"A presença de Judeus (Hebreus) Egipto desde o sexto século antes de Cristo está seguramente atestada. Nessa altura eles adoptavam o Aramaico como linguagem e sistema de escrita. No Período Ptolomaico mais Judeus estabeleceram-se no Egipto; a comunidade Judaica de Alexandria é especialmente conhecida."
Na página está uma escrição hebraica. É esse tipo de inscrições que referes. Do século VI d.C.?
http://www.profecias.com.br/historia/linguasdabiblia.htmA língua hebraica foi a língua dos Hebreus ou israelitas desde a sua entrada em Canaã. A sua origem é bastante misteriosa, porque além do Velho Testamento só possuímos escassos documentos para o seu estudo. O mais provável é que o hebraico tenha vindo do cananeu e foi falado pelos israelitas depois de sua instalação na Palestina.
Na última terça-feira assisti ao segundo episódio de "A Bíblia a descoberto", sobre o Livro do Êxodo. Escrevi notas.
Vários povos refugiavam-se no Egipto, conhecida como uma terra de abundância e exílio. (Curiosidade: os egípcios não usavam um nome distinto para os seus reis. O termo "faraó" tem origem no hebraico - "Par`oh".)
Foram encontradas figuras semíticas na arte egípcia, e havia semitas que eram governantes, o que torna a história de um semita que se tornou governante (José...) plausível.
No Livro do Êxodo é feito referência a dois lugares que sabe-se terem existido: Pi-Ramsés ("Casa do filho deus Rá) e Pi-Aton ("Casa do deus Aton") (
http://pt.wikipedia.org/wiki/Livro_do_%C3%8Axodo ;
http://www.fsmitha.com/h1/ch04.htm). Mas existem poucos vestígios de construções em Pi-Ramsés, que parecem terem sido abandonadas rapidamente após uma seca do Nilo. E Pi-Aton só foi fundada em (cerca) 605 a.C. Existem erros de cronologia da Bíblia (bem, é o que é dito no documentário... e é o que parece, já que menciona um nome de um lugar que só existiu vários séculos depois dos acontecimentos).
No documentário diz que o livro, depois da lista de gerações, começa com um mito ("mito": foi o termo usado): uma mãe deixa o destino de seu filho num rio, e é encontrado por uma egípcia que o adoptou, etc.
Não existem sinais de Israelitas na Península de Sinai. Não há registos históricos do Êxodo. Supostamente, segundo o livro do Êxodo, 12 milhões de homens participaram no Êxodo, numa altura onde existiam 13 milhões de homens no Egipto, o que levaria a enormes problemas no país, mas no entanto não existe qualquer registo histório, qualquer evidência para tal.
O livro do Êxodo parece ter sido escrito no século VII a.C. (faz referências a nomes de lugares que só começaram a existir nesse século). Um pouco de História...
Canaã situava-se entre a Assíria e Egipto, que eram rivais. Os assírios começaram destruições em Israel no séc. IX, e israelitas refugiaram-se em Judá. O reino de Israel caiu. O rei Josias, de Judá, geriu bem o seu reino. O filho de Sargon, em 701 a.C., fez uma pequena "visita" a Judá, o que, paradoxalmente, ajudou na economia de Judá e no nascimento de um Estado (sabe-se disso porque foram encontrados, por exemplo, potes e selos padronizados, caracterizados em Estados prósperos), apesar de em Jerusalém pagarem-lhe tributos.
Ora, em 603 a.C. os assírios abandonaram Judá, e o rei Josias pretendia conquistar Israel e um reino unificado em Canaã, iniciando obras em Jerusalém (como um incrível túnel em forma de S), mas o Egipto era uma ameaça aos seus planos, que pretendiam devolver a sua glória. Felizmente para Josias, o sumo sacerdote encontrou por "acidente" um livro no templo - O Livro da Aliança, mais conhecido por, o Deuteronómio, que foi entregue ao rei. O rei Josias iniciou uma reforma, proibindo qualquer local de culto, excepto Jerusalém, e definiu que os israelitas devem venerar apenas um Deus em Jerusalém, abandonando cultos rurais e centralizando o poder em Jerusalém.
Josias é comparado a Moisés: o legislador e libertador. A opressão levava à libertação, que deu origem a leis. A Lei era a Aliança. Portanto, o Livro do Êxodo é produto de intrigas políticas entre o rei Josias e o Egipto.