Tenho uma doença crónica, chamada doença de Crohn. Permita-me que use a minha condição para que tenha pena de mim? Depois pode dar-me a razão?
Não entendi.
Eu sofro mesmo dessa doença, e é muito dolorosa.
Não tem qualquer relação com o tópico, e portanto é uma falácia introduzir o tema. Seria um
"argumentum ad misercordiam". Também já usaram a minha condição para um argumento falacioso do género. Isso é uma falácia, pois não tem qualquer relação com o tema discutido - as proposições não são verdadeiras ou falsas por causa disso -,
pretendendo apenas desviar o assunto.
O que isso tem a ver com o tópico?
Já sofri bastante devido à nossa lógica limitada de programador. Meu primeiro contato com Informática ainda era em Cartão Perfurado em 1983. Hoje sou um simples articulador PHP.
- Pela Lógica, não se Ama. (Porque amar dói e vai de encontro com a "Acção e reação")
Pela sua lógica, você rastejará sobre tudo que já pode ser comprovado, deixando de lado a maioria das coisas de nossa maravilhosa existência. Pois acredite que o que não se pode ser visto é a parte predominante do universo. Mas, atente que antecedente à toda e qualquer descoberta, já houve dúvida. Antes de comprovar a relatividade Einstein "creu" nela.
Para já está a julgar-me, sem conhecer-me e com algo que não tem relação com o tópico (é um "argumentum ad hominem").
Está a falar em dúvida num fórum de cépticos: o cepticismo define-se pela dúvida, e é o oposto do dogma. Escrevi diversos artigos sobre o assunto num "blog":
http://crerparaver.blogspot.com/search/label/cepticismoLeia o primeiro parágrafo de
http://crerparaver.blogspot.com/2007/07/cincia-e-dogma.html .
Se as previsões da relatividade geral de Einstein não correspondessem às experiências e observações, seria descartada. E se houver alguma inconsistência, terá de ser corrigida e substituída por outra, tal como a Teoria da Relatividade substituiu teorias e leis anteriores, como a existência do éter e as fórmulas associadas às leis de Newton (apesar de serem usadas em certas situações, por serem mais fáceis e não necessitarem de tanta precisão).
Na verdade, questiono a sua capacidade de imparcialidade neste tópico. E usar assuntos alheios para desviar a questão, não o abona a esse respeito.
Não é a primeira vez que dialogo com um ateu e ele faz acusações sem mostrar o ponto exato da "Falácia" ou "analogia barroca". Não gosto disso.
Pensei que fosse claro com os exemplos dados. Nunca ouvi um ateu falar em "analogia barroca": pensei que estivesse a ser original com esse termo.
A questão não é se é um ateu ou não a argumentar: esquece os grupinhos. Sou um indivíduo, e quero ser tratado como tal. Nem me interessa se é cristão, ou seja lá o que for. Abstrai-te disso.
Leia a mensagem que escreveu e tente entender
se o que transmite tem alguma relação com o tópico, e se não parece que está a
tentar fugir do assundo apelando pela emoção.
Tenho 24 anos. Também vai dizer que sou demasiado jovem? Neste fórum criticamos esse género de atitude.
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A este ponto, defenda-se na hora oportuna.
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Era um exemplo de outra falácia. A minha idade não tem qualquer relação com o tópico. Sendo eu mais novo, não significa que a Bíblia tem ou não tem contradições. Não tenho de defender-me em relação a isso.
Responda a analogia do "Chapeuzinho Vermelho".
Se disser que um lobo comeu uma "chapeuzinha vermelha" e uma "chapeuzinha amarela" não é uma contradição. Pode ter comido as duas, como podia ter comido os três porquinhos, ou eu comer uma maçã e uma pêra.
Mas é uma
conclusão irrelevante.
É uma contradição dizer que alguém disse "Vou morrer" e de seguida morreu, e que essa mesma pessoa disse "Adeus mundo cruel" e morreu logo a seguir. Também dizer que "ouviu e não viu" e que "viu e não ouviu" é também uma contradição.
Esses são os casos apresentados, e não têm relação com a analogia do chapeuzinho.
Você acha justo negar as informações contidas nestes livros por causa de ums detalhes paralelos e de ordem tão insignificantes? Se sim, de que adianta sua inteligência?
Não é necessário haver contradições num livro para ser falso.
Se os "detalhes paralelos" são contradições, então são relevantes para o tópico, e discutir se é por causa desses "detalhes" que não se acredita naquilo que está escrito na Bíblia é que é irrelevante.
Aliás, não preciso de encontrar contradições na "Epopeia de Gilgamesh" para dar razões para não acreditar nela.
Sinceramente, acho que tudo que você expõe é muito confuso.
Acho que as vezes seu raciocínio é mais rápido que sua capacidade de se expressar e por isso, fica muito difícil um diálogo lúcido e claro para todos os leitores. Espero que não seja uma "arma" contra opositores de opiniões.
Pensei que estivesse a ser perfeitamente claro: escreveu uma mensagem que não tem relação com o tópico, desviando-se do assunto, e
apresentei exemplos de falácias semelhantes.
Além disso, se fosse um argumento válido, a ideia de contradição deixaria de ter qualquer sentido, e nenhum texto teria contradições. Os muçulmanos, mórmons, hindus, etc. fazem algo semelhante para defenderem os seus livros sagrados.
Enquanto eu utilizo analogias como "Chapauzinho vermelho" para mostrar um ponto de vista de maneira clara e fácil de ser compreendida, você me vem com formulas e textos quilométricos. Pare com isso amigo!
O contexto dessas fórmulas devem-se ao seguimento de um tópico, onde Erivelton nem sequer compreendia o que era uma contradição, e tentei explicar. Fiz algumas perguntas, mostrei exemplos - até alguém disse que ele devia ter um câncro no cérebro -, então demonstrei as contradições através de lógica formal.
Foi um caso excepcional, e queria mostrar que esses assuntos
foram discutidos intensivamente em vários tópicos, que se chegou a esse ponto.
Estou falando coisas muito fáceis de serem discernidas. Não é preciso "equações" para entender que "o que importa em um quadro é a mensagem que a pintura transmite e não o prego que o pindura". Você consegue entender isso? então pronuncie-se a respeito disso.
Para terminar com essa impressão que tem de mim, veja esse "site":
*
http://www.pedroac.deviantart.com/gallerySou autor dos desenhos, pinturas e dos poemas.
O problema sobre eu ser demasiado lógico, ou algo semelhante, já terminou por aqui?
Não entendo como essa analogia pode servir de contra-argumento em relação ao que disse.
Afinal existem ou não contradições na Bíblia? É isso que importa no tópico, e tudo o resto são detalhes para desviar a atenção.
No tópico primário, Estou dizendo que: "Em face ao foco da mensagem "Dizer diferente não é contradição".
Se você discorda disto, pronuncie-se a respeito.
Não discordo.
Aliás em, relação às últimas palavras de Jesus, eu próprio disse que Marcos é tão vago, que não contradiz os outros Evangelhos. Lucas e Mateus parecem ter usado o evangelho de Marcos: no caso de Mateus, assumiu que o último grito repetia as palavras anteriores, mas Lucas quis ser mais criativo. O autor do evangelho de João não usou o evangelho de Marcos, e por isso é muitíssimo diferente.
A questão não é apenas se são diferentes, mas se contradizem. Não estou a fazer confusão.
Abraços