A principal vantagem, diz Weisskopf, é dar diversidade à elite, criando uma democracia vibrante e uma economia mais eficiente.
Como a economia se beneficia da diversidade?
Volto a questão dos pastéis: 50% de pastéis produzidos por brancos, 40% por mestiços/"mulatos"/"morenos", 5% por negros, e os 5% restantes por asiáticos, judeus, árabes, etc, são melhores do que 50% produzidos por asiáticos, e os outros 50% produzidos pelas outras etnias de forma desproporcional?

E as padarias. NA maior parte são Portugueses. Deve haver controle estatal dos tipos de funções que cada um deve exercer? Deve-se ter mais padarias negras, mais padarias italianas, padarias asiáticas, ou tem que se diminuir o número de padarias em si, e trocar em algo por comida étnica? Em que isso melhora a eficiência da economia, afinal?
Mas há custos, como a violação do princípio da igualdade de todos perante a lei.
Ah, isso é bobagem

[...] E o conceito de capital social é muito importante. Ou seja, propiciar uma rede social de contatos que crie oportunidades de emprego, de negócios.
Há evidências de que a situação dos negros ou de minorias étnicas seja diferente nesse sentido da situação de brancos e mestiços claros, dentro da mesma faixa sócio-econômica?
Os membros de grupos dominantes têm mais acesso às pessoas importantes, eles circulam mais facilmente nos círculos de poder, seja do governo, das empresas ou da academia. Mas as pessoas de grupos marginalizados não têm amigos, parentes ou qualquer contato a quem possam recorrer em busca de oportunidades. As ações afirmativas tentam disseminar o capital social e, também, em certa medida, disseminar o capital humano, entre os grupos que têm sido privados disso.
Idem, creio que esse tipo de coisa afeta toda a parcela pobre da população, não especificamente/principalmente aos negros ou a grupos étnicos.
Tampouco falta evidência de que as cotas realmente melhoram isso. Porque pelos seus resultados históricos, apenas deixar entrarem pessoas menos preparadas na faculdade não melhora muito isso, apenas acarreta num "desperdício" do investimento que é faculdade, que forma menos profissionais que contribuiriam para a sociedade como um todo. E os "beneficiados" que bombam não se beneficiam em nada apenas por terem bombado na faculdade. Ao mesmo tempo, tem os profissionais teoricamente dentro dos grupos beneficiados, que tem suas credenciais sob suspeita, e o estigma geral de todo o grupo que fica sendo de incompetentes, incapazes de se levantarem sozinhos. Sem falar do êxodo de profissionais especializados, prejudicando ainda mais a sociedade.
E também capacitar membros desses grupos que, se tiverem acesso a boas escolas, poderão conquistar bons empregos e, assim, mudar o perfil da elite. Esse é o objetivo principal: criar uma elite mais diversificada e, assim, um sistema político mais justo, uma democracia mais vibrante, ter algum ganho de igualdade e, também, em certas situações, ter mais eficiência.
Não há evidências de maior eficiência da diversidade étnica. É meramente uma questão de imagem. É "feio" ter pessoas mais pobres de uma determinada origem étnica ou racial, então distribui-se isso melhor, sem que a pobreza em si melhore, e pronto, se tem uma fachada de "igualdade" um tanto mais apresentável.
Do ponto de vista institucional, a diversidade garante mais eficiência. Nos Estados Unidos, recentemente, quando houve um questionamento legal sobre as ações afirmativas, os militares se posicionaram a favor dessas políticas. Nas posições mais baixas na hierarquia militar há muitos afro-americanos e muitos latino-americanos, porque esses grupos não têm muitas outras oportunidades econômicas. Então, a elite dos militares quer ações afirmativas porque entende que é importante ter mais oficiais desses grupos.
É irônico que o pessoal geralmente anti-belicista esteja agora ouvindo os militares americanos.
E também ainda fico sem entender como que oficiais latinos ou negros tornam o exército mais eficiente do que se esses indivíduos estivessem mais heterogeneamente em posições mais "baixas".
Não compreendo como isso se dá para a eficiência do exército ou mesmo da economia ou qualquer instituição.
[...]e é melhor para os negócios ter pessoas de diferentes grupos étnicos e raciais. Eles disseram: nós precisamos de mais diversidade para termos eficiência em nossas empresas.
E a causa seria?
Uma sociedade em que um grupo ocupa a maior parte das posições importantes é uma sociedade deficiente.
Então o Japão e outros países sem diversidade étnica são deficientes?
A única "deficiência" que a heterogeneidade étnica em diferentes ocupações ou estratos sócio econômicos provoca é justamente em homogeneidade étnica em diferentes ocupações ou estratos sócio econômicos, e nada mais.
Se as pessoas de diferentes etnias tem capacidades iguais, você poderia trocá-las "magicamente" para qualquer estrato ou ocupação, e daria tudo no mesmo.
MAS não é isso que ocorre, porque não é possível essa troca "mágica". Essa troca através das cotas implica em perda de eficiência ao colocar pessoas que, por seu histórico pessoal, estão menos preparadas para o que se deseja que elas pudessem fazer.
E isso prejudica a eles, e a sociedade toda, inclusive atrasando o avanço REAL, tanto dos grupos que se intencionava beneficiar, quanto da sociedade toda, que viria naturalmente (como veio, em ritmo impressionante, SEM a necessidade de qualquer cota).
Se fosse possível a "troca mágica" de ocupações, seria apenas estética. Não se teria qualquer ganho real a não ser na fachada que seria multi-étnica, agradando a algumas correntes ideológicas que vêem isso como muito importante em si mesmo. Mas não se ganharia nada além disso. Então, para fins práticos, humanos, de quem não distingue raça ou etnia, o resultado seria simplesmente o mesmo, não se ganharia nem perderia nada, exceto em fachada. Sem considerar a fachada, seria exatamente o mesmo que simplesmente trocar indivíduos de posições numa sociedade sem diversidade étnica, se não enxergamos as diferenças raciais.
Mas a realidade seria diferente disso, por não ser possível fazer essas trocas sem perder em eficiência, o que atrasa o avanço real da sociedade toda, inclusive dos grupos que se visava beneficiar, e até, principalmente deles, porque se supõe serem os que que mais precisam de alguma ajuda.
Se nós não enxergamos raça ou etnia, é pior ainda, porque além da sociedade toda se atrasar pela perda de eficiência, atrasando o avanço de um grupo como "negros", o que ocorre é o benefício dos negros mais ricos em detrimento dos brancos e outras etnias mais pobres. Ou seja, agrava-se a desigualdade social da forma mais injusta, por racismo.
Mesmo que essa não seja a intenção, a intenção não muda o fato.
Isso não é bom para a democracia, para a igualdade, para a eficiência e não é bom para os negócios. Quando as empresas americanas praticam ações afirmativas, fazem isso para atender aos seus próprios interesses. Elas percebem que isso é importante para que sejam mais eficientes.
Ele diz que "é bom", mas não elabora EM NADA o porque. Enquanto isso, o Japão não tem diversidade étnica e vai muito bem, obrigado.
Eu gostaria de saber, como o Japão se beneficiaria, se por exemplo, fizessem um tipo de cotas de intercâmbio em nível mundial. Enfiando nas faculdades e empregos de lá, brancos de países pobres, negros, chineses, indianos, etc, todos com menor preparo para os cursos e etc. Porque pela "lógica" de que a diversidade étnica melhora a eficiência, é isso que seria previsto.
Esses são os benefícios em termos econômicos?
WEISSKOPF: Sim, e há muitos outros benefícios. Em termos políticos, a democracia funciona melhor quando pessoas de diferentes grupos são reconhecidas,
Uma constante nessas argumentações, é que, ironicamente, apesar de ser algo pretensamente anti-racista, eles vêem as várias etnias como "grupos diferentes", em vez de todos pessoas. Eu acho que para todos os efeitos, econômicos e etc, as etnias não são mais diferentes, mais relevantes, do que torcidas de futebol. Não precisamos de homogeneidade de torcidas de futebol em diferentes estratos e ocupações, e isso não traz benefício algum. SE é feito de forma artificial, forçada, traz prejuízo a todos, igualmente, ainda que possivelmente menos.
têm voz e ocupam posições importantes. Há benefícios na legitimidade e na eficiência da democracia. E há também benefícios econômicos.
Palavras bonitas, mas onde estão os exemplos reais, ou mesmo uma demonstração lógica mais palpável. Eu poderia igualmente dizer que pessoas de diferentes torcidas, ocupando homogeneamente posições importantes, trazem benefícios na legitimidade e na eficiência da democracia, e também benefícios econômicos.
Mas entre dizer e demonstrar há um abismo que não é preenchida em momento algum.
Se há grupos a quem são negadas oportunidades, isso significa que há pessoas talentosas, com potencial produtivo, que estão sendo ignoradas.
Está aí o erro fundamental da argumentação toda, onde tudo desaba.
Aos negros não estão tendo oportunidades negadas, mais do que aos brancos, com igual nível de preparo. Se todos os negros fossem brancos (ou vice-versa), e estivessem nos mesmos níveis sócio-econômicos e/ou de preparo, teriam sido "negadas" igualmente as oportunidades.
A lógica é tão pífia, que não se dá conta que justamente as cotas que fazem com que, as oportunidades sejam negadas à pessoas mais preparadas, jogando seu potencial produtivo pelo ralo, fazendo com que a sociedade forme menos e menos importantes profissionais. Porque entraram com nível de preparo inferior.
Por isso, a solução verdadeira para tudo isso, é a melhora do ensino básico. E as cotas não são complementare, mas um atraso.
Repetindo, após as cotas, nos anos 70, a situação dos grupos que se pretendia ajudar melhorou apenas negligenciavelmente se comparado aos períodos anteriores, quando o sucesso deles era
praticamente ilegal. Ou seja, por mais estranho que pareça, até numa situação de anisonomia legal "inversa", eles se beneficiaram mais. Não que isso devesse voltar, claro, porque isso também prejudicou o seu potencial de avanço. Mas infelizmente o que se constata é que o inverso não compensa isso, mas freia, não só o sucesso deles, mas o da sociedade como um todo, da sociedade de que eles fazem parte, e logo, dependem para melhores condições.
A intenção apenas não conta, é bonita, mas não conta. Se verificamos que algo bem intencionado, é prejudicial a quem se intenciona ajudar, tem que ser abandonada a idéia, se desejamos realmente ajudar e não apenas posar como pessoas de moral elevada, bondosos, caridosos e altruístas.
Se forem criadas oportunidades via ações afirmativas, será possível identificar essas pessoas e trazê-las para o sistema econômico, onde antes elas eram descartadas. Os membros de grupos que historicamente foram discriminados vivem em bairros pobres, freqüentam escolas piores, têm menos contatos e, a menos que recebam alguma prioridade para entrar em boas universidades e, assim, conseguir bons empregos, eles não terão as oportunidades. Então, há sim, ganhos econômicos em potencial. Meus estudos na Índia e nos Estados Unidos encontraram evidências de que as ações afirmativas alcançaram alguns desses objetivos econômicos e políticos. Nos anos 50, as posições de liderança nos negócios, no governo e entres os militares eram basicamente masculinas e brancas. Isso mudou completamente, a diversidade hoje é muito maior. É não é coincidência que isso tenha ocorrido justamente depois de as políticas de ações afirmativas terem sido implementadas no país. Houve ganhos significativos também na Índia, apesar de seus programas de ação afirmativa, talvez por se tratar de um país mais pobre, não tenham funcionado tão bem quanto nos EUA. As políticas desse tipo, para serem eficazes, exigem recursos, para que se faça uma seleção adequada de quem vai se beneficiar das prioridade e para criar programas de apoio, nas instituições de ensino, direcionados aos alunos que tenham uma base educacional muito fraca.
Para que tudo isso não passe de ladainha defendendo algo meramente estético, é preciso explicar a questão de como homogeneidade multi-étnica de pasteleiros, sapateiros, advogados, médicos, físicos é mais eficiente que uma distribuição heterogênea das etnias por essas ocupações. Isso ainda não foi feito.
Por esse trecho, percebe-se que esse autor, além de não ver que as cotas, na melhor das hipóteses seria meramente como um "embaralhamento" das pessoas de diferentes cores, torcidas, religiões e etc, no mesmo número de profissionais, e de que, numa perspectiva mais realista (e pior) que as cotas diminuem o número de profissionais formados pela sociedade no total.
Ele está pensando que na verdade, que se pegamos um pobre ou um negro e o formamos, porque ele é negro e/ou era pobre, simplesmente temos mais um formado, onde antes não havia. Não vê que para que um negro ou pobre menos preparado se forma, tem que ser descartados vários outros indivíduos das raça ou status social "errado", que também não se formam, porque, como o preparo se correlaciona com a taxa de formação, precisa-se de mais alunos menos preparados para um número igual de formandos, e ao mesmo tempo, os mais preparados são descartados em favor daqueles com maior chance de bombar e/ou demorar mais para se formar.
Ações afirmativas, sejam em educação ou no acesso ao emprego, tendem a criar oportunidades para pessoas de grupos marginalizados que, dentro dos seus grupos, já estão entre os mais bem-sucedidos. No acesso à universidade, por exemplo, estamos falando de estudantes que já completaram o Ensino Médio e podem ao menos cogitar cursar a educação superior. As ações afirmativas, então, selecionam alguns indivíduos que já são os melhores no seu grupo, que vêm de famílias que pelo menos conseguiram enviar seus filhos a escolas razoáveis. Estamos falando a pessoas que vivem nas áreas urbanas, com acesso a algumas escolas decentes. Não estamos falando dos mais pobres, porque estes não vão sequer terminar o Ensino Médio. A mesma lógica vale para o mercado de trabalho no serviço público: as ações afirmativas vão selecionar entre os que têm qualificaçao suficiente para aquele emprego.
Ah, note-se que aqui ele praticamente já não fala mais de cotas, mas de que raça ou classe social (em menor grau) fossem critérios de eliminação. Ou seja, entre um branco e um negro igualmente qualificados, quem fica com a vaga, é o negro. Aí o que se tem é apenas o problema de não ser nada além de um "melhoramento" estético na sociedade, um projeto de engenharia étnica estatal. O risco aí é a revolta dos brancos que perdem apenas por serem brancos. Mas ao menos é melhor quanto a não haver desperdício do potencial que as universidades tem para formar profissionais que contribuam com a sociedade.
Mas a maioria dos membros desses grupos marginalizados vivem na pobreza, têm uma educação muito ruim e sequer poderão tentar os benefícios da ação afirmativa. As ações afirmativas não vão ajudar os mais pobres entre os pobres, pelo menos não diretamente. Podem ajudar indiretamente, se colocarem mais negros em posição de poder que, no governo ou no setor privado, tomem decisões que favoreçam à massa de negros que não são tão afortunados. Mas é preciso ter políticas diferentes. Para lidar com as desigualdades de renda, são ncessárias políticas que sejam dirigidas aos mais pobres entre os pobres. Políticas de bem estar social, de educação, de oportunidades de empregos, uma vasta gama de programas, incluindo não apenas membros dos grupos discriminados, mas também o conjunto dos pobres. Para lidar com exclusão racial e étnica, é preciso ações afirmativas. São medidas complementares: dois objetivos diferentes, dois tipos diferentes de políticas. Ambas são necessárias.
Bem, apesar de confuso e meio contraditório, o autor ao menos admite que não há benefícios sócio-econômicos das cotas, que não trazem riqueza, e que elas não deveriam ser cotas propriamente ditas, mas preferência racial entre um nível de preparo igual.
Admitido isso, acho que o assunto muda totalmente de figura. Temos que nos perguntar se isso realmente diminui o racismo ou deixa mais acirrado, ou se fica na mesma. Ou ainda, o que poderia ser melhor, talvez. Ou complementar. E quanto a pobreza/ensino superior, fica claro que o canal é o ensino básico, e não diminuir os padrões de aceitação na faculdade, só para aumentar o número de pessoas que bombam.
Eu chamo esse tipo de preferência de discriminação positiva, dirigida àqueles que, no passado, sofreram discriminação negativa.
Como eu já disse anteriormente, e tentaram negar: é uma lógica de simplesmente +1, -1 = 0.
Mas os críticos argumentam que discriminação é sempre discriminação e que é imoral. E é verdade que, num mundo ideal, não deveríamos discriminar. É por isso que eu gosto de avaliar as ações afirmativas em termos de custos e benefícios. E um dos custos é a violaçao de um importante princípio: não tratar as pessoas de forma diferente por causa de suas identidades étnicas ou raciais. Mas também vejo benefícios e é preciso levá-los em conta. Os críticos às ações afirmativas pensam apenas nos custos. E sustentam ainda que essas políticas podem aumentar a discriminação. Eles argumentam que, mesmo quando se tenta propiciar uma discriminação positiva, por meio de cotas ou preferências, na verdade está se criando uma maior consciência da diferença na sociedade. E, com isso, reforçando o hábito de tratar as pessoas de maneira diferente conforme sua cor ou sua raça. É uma questão empírica saber o quanto isso é um problema. Na Índia, já havia uma consciência de casta muito forte. As ações afirmativas de certa forma intensificaram essa consciência. E hoje vemos uma multiplicação de demandas por parte de castas que não foram originalmente beneficiadas. Então eu consideraria isso um custo, mas eu não acho que esse custo e outros custos, no caso da Índia, sejam superiores aos benefícios propiciados pelas ações afirmativas. Nos Estados Unidos, as ações afirmativas foram mais bem sucedidas.
Exemplos? Porque segundo Sowell, não há. Apenas os negros se formam menos quando "beneficiados" por cotas, são cada vez mais vistos como dependentes dos outros para o sucesso, quando na verdade a maior parte do seu avanço não se deveu à cotas e etc...
Essas afirmações sempre ficam "no ar"... estranho isso.
Sabe o que me lembra? "Cada vez mais cientistas estão admitindo que há algo de profundamente errado no Darwinismo."
Nos Estados Unidos, os negros são minoria. Mas, no Brasil, são a maioria da população.
??????????
5-6% é maioria???
Só se contando os ~40% de mestiços diversos como negros...
Para a política de ações afirmativas funcionar bem, o modelo ideal é que siga três critérios: ser concentrada num grupo pequeno, muito facilmente indetificável e que tenha sido historicamente marginalizado. Talvez por isso as ações afirmativas tenham funcionado melhor nos Estados Unidos do que na Índia ou do que venham a funcionar no Brasil.
Putz.... se os EUA e Índia são exemplos de como funcionou melhor do que poderia funcionar no Brasil... estamos lascados...
As políticas de ação afirmativa são vistas como uma alternativa temporária. Mas, nos Estados Unidos, estão em vigor há quatro décadas. O que é considerado temporário?
Aí está mais uma mancha na reputação dos grupos que se tentava originalmente ajudar. Há 4 décadas recebendo ajuda, e ainda "precisam". Será que é isso que queremos por aqui?
Ou seja, por princípio, é temporária. A questão é saber por quantos anos. De maneira realística, estamos falando de 50 a cem anos. No mínimo, é peciso levar adiante as ações afirmativas por duas gerações.
Agora... compare-se o sucesso dos 40 anos de cotas, projetando para 100 anos, com o sucesso que os grupos tiveram por si próprios, até de forma "ilegal"...

Murro em ponta de faca é $#@#.