Manhattan, você citou o caso dos fanáticos que querem ter o direito de agredir livremente os homossexuais; não tenho certeza, mas acredito que esteja se referindo aos evangélicos. Eu penso que desde que eles preguem esse tipo de coisa na intimidade de seus próprios templos, sem estuprarem os ouvidos dos outros, eles têm todo o direito de falarem o que quiserem e a lei não tem nada a ver com isso. Acredito que a lei só deferia se manifestar no caso de esses fanáticos incitarem a violência ou se eles perturbarem a paz de suas vítimas. O mesmo princípio deveria ser aplicado igualmente para todas as pessoas, brancas, negras, gordas, magras, homens, mulheres...
O fato de o estado ter sido no passado oficialmente injusto com alguma minoria não justifica que ele continue tratando seus cidadãos com injustiça. Eu lamento muito que os negros tenham sido escravizados e as mulheres tenham sido inferiorizadas, mas eu não tenho nada a ver com isso, não admito ser punido ou tratado como culpado pelos atos praticados por alguém que morreu há muito tempo e que por coincidência tinha a pele da mesma cor que a minha ou o mesmo gênero que o meu. Eu nasci tão inocente quanto qualquer pessoa do mundo e mereço um tratamento igual.