O mais grave no discurso teísta evangélico (e eu sou evangélico há trinta dos meus 41) é o que versa sobre moral. A visão de que o sexo e o desejo sexual são pecados é o que mais prejudica. A pessoa passa a vida toda reprimindo seus pensamentos e acaba por explodir em algum ilícito (estupro, pedofilia, etc). Daí, quando a notícia vem à tona, as pessoas passam a odiar os crentes por achá-los hipócritas. O mesmo acontece em relação a padres e outros religiosos que pregam a abstinência sexual como forma de santidade.
Acho que as pessoas deveriam entender que sexo é algo normal, natural e de certa forma, inevitável. É normal querer fazer sexo e ter pensamentos sexuais. Não há como um casal de namorados não transar. A não ser que não se toquem, não namorem efetivamente, enfim. Não há como eu não sentir desejo sexual por outra mulher que não seja a minha parceira. Neste caso, como o adultério é algo bastante complicado, o camarada tem que ter uma vida sexual ativa com sua parceira. Transar bastante. Satisfazer a necessidade sexual com a patroa, pra ficar na boa a não, na tara por outra mulher. Sei lá... É complicado. Talvez o que estou dizendo valha como mais uma besteira neste tópico... Mas ta dito.