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Quem você quer que ganhe a eleição norte-americana?

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enquete encerrada: 12 de Março de 2008, 20:26:59

Autor Tópico: Eleições Americanas  (Lida 35133 vezes)

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Offline Lorentz

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Re:Eleições Americanas
« Resposta #325 Online: 16 de Fevereiro de 2016, 18:44:12 »
Me parece que todos os países que adotaram políticas de bem estar social em excesso acabaram ou voltando atrás ou se afundando em crises.
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Offline MarceliNNNN

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Re:Eleições Americanas
« Resposta #326 Online: 16 de Fevereiro de 2016, 18:48:22 »
Me parece que todos os países que adotaram políticas de bem estar social em excesso acabaram ou voltando atrás ou se afundando em crises.
:ok:

Offline Barata Tenno

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Re:Eleições Americanas
« Resposta #327 Online: 16 de Fevereiro de 2016, 18:51:26 »
Me parece que todos os países que adotaram políticas de bem estar social em excesso acabaram ou voltando atrás ou se afundando em crises.

Excesso normalmente não é bom. Carência também não.
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Offline Eremita

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Re:Eleições Americanas
« Resposta #328 Online: 16 de Fevereiro de 2016, 19:02:07 »
Me parece que todos os países que adotaram políticas de bem estar social em excesso acabaram ou voltando atrás ou se afundando em crises.
Welfare State é complicado de manter. Não impossível, mas complicado - basicamente, você precisa dar o incentivo básico para as pessoas que não podem trabalhar sem encorajar NEETs a serem NEET.
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Offline Dr. Manhattan

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Re:Eleições Americanas
« Resposta #329 Online: 16 de Fevereiro de 2016, 19:29:15 »
Me parece que todos os países que adotaram políticas de bem estar social em excesso acabaram ou voltando atrás ou se afundando em crises.
Welfare State é complicado de manter. Não impossível, mas complicado - basicamente, você precisa dar o incentivo básico para as pessoas que não podem trabalhar sem encorajar NEETs a serem NEET.

Off topic: Ok, não sei o significado de NEET, mas imagino que seja o que também chamam de "freeloaders". A minha pergunta é : se um sistema permite que X% dos adultos possam viver como freeloaders, se essa percentagem não afetar perceptivelmente a arrecadação ou o bem estar dos (100 - X)%, qual seria o problema? Um exemplo específico: sabemos que uma fração (não sei quanto) dos beneficiados pelo bolsa-família não deveria receber o benefício. Pois bem, e daí? Tirando argumentos do tipo declive escorregadio, se o gasto com esses preguiçosos corresponde a um acréscimo de, digamos, R$ 2,00 no meu imposto de renda, vale mesmo a pena reclamar? Ou se trata de uma "questão de princípio", ou de moral? Se, para ajudar os beneficiados que merecem, eu tenha que permitir que uma minoria se aproveite do sistema, eu pessoalmente prefiro garantir o auxílio a quem precisa. Claro, isso não impede que haja fiscalização, mas argumentar contra um benefĩcio por conta da possibilidade de que espertalhões venham a se aproveitar dele me parece uma postura ideológica.
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Offline Barata Tenno

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Re:Eleições Americanas
« Resposta #330 Online: 16 de Fevereiro de 2016, 19:35:40 »
Me parece que todos os países que adotaram políticas de bem estar social em excesso acabaram ou voltando atrás ou se afundando em crises.
Welfare State é complicado de manter. Não impossível, mas complicado - basicamente, você precisa dar o incentivo básico para as pessoas que não podem trabalhar sem encorajar NEETs a serem NEET.

Off topic: Ok, não sei o significado de NEET, mas imagino que seja o que também chamam de "freeloaders". A minha pergunta é : se um sistema permite que X% dos adultos possam viver como freeloaders, se essa percentagem não afetar perceptivelmente a arrecadação ou o bem estar dos (100 - X)%, qual seria o problema? Um exemplo específico: sabemos que uma fração (não sei quanto) dos beneficiados pelo bolsa-família não deveria receber o benefício. Pois bem, e daí? Tirando argumentos do tipo declive escorregadio, se o gasto com esses preguiçosos corresponde a um acréscimo de, digamos, R$ 2,00 no meu imposto de renda, vale mesmo a pena reclamar? Ou se trata de uma "questão de princípio", ou de moral? Se, para ajudar os beneficiados que merecem, eu tenha que permitir que uma minoria se aproveite do sistema, eu pessoalmente prefiro garantir o auxílio a quem precisa. Claro, isso não impede que haja fiscalização, mas argumentar contra um benefĩcio por conta da possibilidade de que espertalhões venham a se aproveitar dele me parece uma postura ideológica.


Penso o mesmo.
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Offline Pasteur

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Re:Eleições Americanas
« Resposta #331 Online: 16 de Fevereiro de 2016, 19:51:12 »
Me parece que todos os países que adotaram políticas de bem estar social em excesso acabaram ou voltando atrás ou se afundando em crises.
Welfare State é complicado de manter. Não impossível, mas complicado - basicamente, você precisa dar o incentivo básico para as pessoas que não podem trabalhar sem encorajar NEETs a serem NEET.

Off topic: Ok, não sei o significado de NEET, mas imagino que seja o que também chamam de "freeloaders". A minha pergunta é : se um sistema permite que X% dos adultos possam viver como freeloaders, se essa percentagem não afetar perceptivelmente a arrecadação ou o bem estar dos (100 - X)%, qual seria o problema? Um exemplo específico: sabemos que uma fração (não sei quanto) dos beneficiados pelo bolsa-família não deveria receber o benefício. Pois bem, e daí? Tirando argumentos do tipo declive escorregadio, se o gasto com esses preguiçosos corresponde a um acréscimo de, digamos, R$ 2,00 no meu imposto de renda, vale mesmo a pena reclamar? Ou se trata de uma "questão de princípio", ou de moral? Se, para ajudar os beneficiados que merecem, eu tenha que permitir que uma minoria se aproveite do sistema, eu pessoalmente prefiro garantir o auxílio a quem precisa. Claro, isso não impede que haja fiscalização, mas argumentar contra um benefĩcio por conta da possibilidade de que espertalhões venham a se aproveitar dele me parece uma postura ideológica.


Penso o mesmo.

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Offline Pilantrólogo

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Re:Eleições Americanas
« Resposta #332 Online: 16 de Fevereiro de 2016, 19:57:01 »
[...]

Off topic: Ok, não sei o significado de NEET, mas imagino que seja o que também chamam de "freeloaders". A minha pergunta é : se um sistema permite que X% dos adultos possam viver como freeloaders, se essa percentagem não afetar perceptivelmente a arrecadação ou o bem estar dos (100 - X)%, qual seria o problema? Um exemplo específico: sabemos que uma fração (não sei quanto) dos beneficiados pelo bolsa-família não deveria receber o benefício. Pois bem, e daí? Tirando argumentos do tipo declive escorregadio, se o gasto com esses preguiçosos corresponde a um acréscimo de, digamos, R$ 2,00 no meu imposto de renda, vale mesmo a pena reclamar? Ou se trata de uma "questão de princípio", ou de moral? Se, para ajudar os beneficiados que merecem, eu tenha que permitir que uma minoria se aproveite do sistema, eu pessoalmente prefiro garantir o auxílio a quem precisa. Claro, isso não impede que haja fiscalização, mas argumentar contra um benefĩcio por conta da possibilidade de que espertalhões venham a se aproveitar dele me parece uma postura ideológica.


Penso o mesmo.

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Offline Lorentz

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Re:Eleições Americanas
« Resposta #333 Online: 16 de Fevereiro de 2016, 21:12:42 »
Porque não estou surpreso com vocês todos concordarem entre si?

O bolsa-família e cotas raciais eu não gosto muito por funcionar mais como compra de votos do que política para ajudar um grupo desfavorecido. O governo quis e quer expandir cada vez mais o benefício, comemorando o fato de mais famílias aderirem.

Isso não ocorria no governo FHC por exemplo. O benefício era discreto e tinha um fim mais nobre.
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Offline Geotecton

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Re:Eleições Americanas
« Resposta #334 Online: 16 de Fevereiro de 2016, 21:13:03 »
Eu discordo. Os problemas de um programa assistencialista como o Bolsa-Família não se limitam aos aproveitadores. A ausência de um período máximo de recebimento do assistencialismo já previamente conhecido pelos beneficiários; a falta de algum tipo de capacitação da família dos beneficiários; uma fiscalização precária; o uso político do programa e o aumento do déficit público já são motivos mais do que suficientes para, senão cancelar o programa ao menos reavaliá-lo.
« Última modificação: 16 de Fevereiro de 2016, 21:19:56 por Geotecton »
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Offline Geotecton

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Re:Eleições Americanas
« Resposta #335 Online: 16 de Fevereiro de 2016, 21:23:42 »
Porque não estou surpreso com vocês todos concordarem entre si?

Porque são todos keynesianos, o que não é um mal em si mesmo.


O bolsa-família e cotas raciais eu não gosto muito por funcionar mais como compra de votos do que política para ajudar um grupo desfavorecido. O governo quis e quer expandir cada vez mais o benefício, comemorando o fato de mais famílias aderirem.

Entre aproveitadores, reais necessitados e os demagogos políticos, todos tomaremos no meio do c... agora, com o aumento gigantesco da inflação, do déficit público, do desemprego e da recessão.


Isso não ocorria no governo FHC por exemplo. O benefício era discreto e tinha um fim mais nobre.

Foi o FHC que começou com estes assistencialismos. Deu no que deu.
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Offline MarcoPolo

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Re:Eleições Americanas
« Resposta #336 Online: 16 de Fevereiro de 2016, 22:07:48 »
Me parece que todos os países que adotaram políticas de bem estar social em excesso acabaram ou voltando atrás ou se afundando em crises.
Welfare State é complicado de manter. Não impossível, mas complicado - basicamente, você precisa dar o incentivo básico para as pessoas que não podem trabalhar sem encorajar NEETs a serem NEET.

Off topic: Ok, não sei o significado de NEET, mas imagino que seja o que também chamam de "freeloaders". A minha pergunta é : se um sistema permite que X% dos adultos possam viver como freeloaders, se essa percentagem não afetar perceptivelmente a arrecadação ou o bem estar dos (100 - X)%, qual seria o problema? Um exemplo específico: sabemos que uma fração (não sei quanto) dos beneficiados pelo bolsa-família não deveria receber o benefício. Pois bem, e daí? Tirando argumentos do tipo declive escorregadio, se o gasto com esses preguiçosos corresponde a um acréscimo de, digamos, R$ 2,00 no meu imposto de renda, vale mesmo a pena reclamar? Ou se trata de uma "questão de princípio", ou de moral? Se, para ajudar os beneficiados que merecem, eu tenha que permitir que uma minoria se aproveite do sistema, eu pessoalmente prefiro garantir o auxílio a quem precisa. Claro, isso não impede que haja fiscalização, mas argumentar contra um benefĩcio por conta da possibilidade de que espertalhões venham a se aproveitar dele me parece uma postura ideológica.

O motivo para fiscalizar e querer impor regras não é advindo nem de princípios nem de moral, ao menos no meu caso. E é completamente esperado que o sistema seja fraudado e nem por isso ele deve ser extinto.

O motivo para que haja controles relevantes e políticas sadias é simplesmente porque o dinheiro é recurso finito que poderia ser usado melhor, incluindo-se ai atender a quem realmente precisa.

Offline Rocky Joe

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Re:Eleições Americanas
« Resposta #337 Online: 16 de Fevereiro de 2016, 22:59:40 »
Me parece que todos os países que adotaram políticas de bem estar social em excesso acabaram ou voltando atrás ou se afundando em crises.
Welfare State é complicado de manter. Não impossível, mas complicado - basicamente, você precisa dar o incentivo básico para as pessoas que não podem trabalhar sem encorajar NEETs a serem NEET.

Dado que em uma sociedade capitalista o dinheiro é o bem maior, conferidor de status social etc, eu tenho uma dúvida se realmente NEETs se tornariam problemas (ou seriam uma minoria ignorável). Imagino que normalmente há incentivo para se ganhar além do mínimo para se manter. Boceta, por exemplo. Mas é só palpite mesmo.

Offline Eremita

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Re:Eleições Americanas
« Resposta #338 Online: 17 de Fevereiro de 2016, 05:36:27 »
Off topic: Ok, não sei o significado de NEET, mas imagino que seja o que também chamam de "freeloaders". A minha pergunta é : se um sistema permite que X% dos adultos possam viver como freeloaders, se essa percentagem não afetar perceptivelmente a arrecadação ou o bem estar dos (100 - X)%, qual seria o problema? Um exemplo específico: sabemos que uma fração (não sei quanto) dos beneficiados pelo bolsa-família não deveria receber o benefício. Pois bem, e daí? Tirando argumentos do tipo declive escorregadio, se o gasto com esses preguiçosos corresponde a um acréscimo de, digamos, R$ 2,00 no meu imposto de renda, vale mesmo a pena reclamar? Ou se trata de uma "questão de princípio", ou de moral? Se, para ajudar os beneficiados que merecem, eu tenha que permitir que uma minoria se aproveite do sistema, eu pessoalmente prefiro garantir o auxílio a quem precisa. Claro, isso não impede que haja fiscalização, mas argumentar contra um benefĩcio por conta da possibilidade de que espertalhões venham a se aproveitar dele me parece uma postura ideológica.
NEET é quem não está estudando, empregado ou em treinamento.

Para a economia como um todo, são potencial de produção perdido. Para a burguesia, NEETs são mão-de-obra que poderia estar em competição com o resto do proletariado mas não está; então sua existência faz a burguesia gerar pressão política contra o Welfare State. Para o indivíduo, é basicamente ser mendigo 2.0, a situação tira-lhe a dignidade.

Mas é claro que isso vai depender da quantidade relativa de NEETs... 0,01% terá menos impacto que, digamos, 10%. E um "bom" sistema de bem-estar social deveria reduzir o número deles, não aumentar.

[Não discuti em termos de "freeloader" porque aí o problema é mais amplo - freeloaders incluem os NEETs, mas também qualquer um que avacalhe muito com o sistema por um ganho próprio pequeno.]
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Offline Gaúcho

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Re:Eleições Americanas
« Resposta #339 Online: 02 de Março de 2016, 11:25:43 »
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GARY KASPAROV DETONA BERNIE SANDERS E A LEGIÃO DE AMERICANOS SOCIALISTAS BOCÓS

Quando o assunto é xadrez, Gary Kasparov é o papa. E quando o assunto é liberdade e democracia, o homem também deve ser escutado. Afinal, ele viveu na União Soviética comunista, e depois comprou brigas perigosas com o novo “czar” russo, o Todo-Poderoso Putin. Mas eis que Kasparov tem que aturar os mimadinhos americanos encantados com o socialista Bernie Sanders. Aí já é demais da conta. O craque no maior jogo da inteligência detonou a legião de bobocas que idolatra Sanders e o “socialismo democrático”:

Estou gostando da ironia dos apoiadores de Sanders me dando lições, eu que sou um ex-cidadão soviético, sobre as glórias do socialismo e o que ele realmente significa! Socialismo parece ótimo em discursos ocos e no facebook, mas por favor o deixe lá. Na prática, ele corrói não só a economia, mas o espírito humano em si, e a ambição e conquista que fizeram o capitalismo moderno possível e tiraram bilhões de pessoas da pobreza. Falar sobre o socialismo é um grande luxo, um luxo que foi pago pelos sucessos do capitalismo. Desigualdade de renda é um enorme problema, sem dúvida. Mas a ideia de que a solução é mais governo, mais regulação, mais dívida, e menos risco é perigosamente absurda.

Mas vai ver Kasparov não sabe do que fala, e sim os jovens que nunca saíram dos entornos ricos de Nova York ou de Chicago, ou da elite de Washington e da Califórnia. Quem é ele, afinal? Só um vencedor, considerado um dos maiores jogadores de xadrez de todos os tempos, que derrotou inclusive a melhor máquina construída pela IBM na época. Ou seja, um “coxinha” da “elite golpista” que não suporta pobres ao lado no avião.

O mais irônico ainda são algumas respostas. Tem um sujeito que ataca a “ignorância” de Kasparov por se ligar numa palavra – o socialismo – sem entender que Bernie Sanders defende o “socialismo democrático”, ou pior, o “livre-mercado socialista”. Seria cômico, não fosse trágico. Essa gente não sabe que todos os socialistas diziam a mesma coisa, basicamente? Que nenhum disse “olha, vamos instaurar um regime opressor totalitário”? Que esse foi o resultado inevitável de seus métodos?

Alguns dizem que o modelo de inspiração é a Escandinávia. Que piada! O príprio Kasparov responde: esses países nórdicos primeiro ficaram ricos com o capitalismo liberal, e depois se deram ao luxo de construir uma rede de proteção ampla, tomando o cuidado de não matar o espírito empreendedor capitalista. Eu digo que não conseguiram fazer isso muito bem e tiveram que reformar seu “welfare state”. Hoje esses países têm altos impostos, mas mais liberdade econômica do que a maioria dos países da OCDE. Vai explicar isso aos idiotas que adoram Sanders…

Enfim, se o jogo fosse xadrez, Kasparov ganhava. Se fosse de inteligência, era dele a vitória. Mas não é. É um jogo sujo de demagogia, de vender sonhos para jovens românticos, de enganar trouxas, de seduzir recalcados igualitários, de comprar apoio oferecendo esmolas estatais e coisas “gratuitas”. E nesse jogo, convenhamos, os socialistas são mesmo imbatíveis. É só o que sabem fazer da vida…

http://rodrigoconstantino.com/artigos/gary-kasparov-detona-bernie-sanders-e-legiao-de-americanos-socialistas-bocos/
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Lorentz

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Offline Gaúcho

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Re:Eleições Americanas
« Resposta #341 Online: 02 de Março de 2016, 11:47:37 »
Eu realmente não conheço esses blogueiros. Meu conhecimento de fontes se limita a Carta Capital = PT e IstoÉ/Veja = Oposição?

Eu me atenho à notícia.
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Lorentz

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Re:Eleições Americanas
« Resposta #342 Online: 02 de Março de 2016, 11:54:10 »
Eu realmente não conheço esses blogueiros. Meu conhecimento de fontes se limita a Carta Capital = PT e IstoÉ/Veja = Oposição?

Eu me atenho à notícia.

Eu já tinha lido esta notícia pelo twitter.

Eu fiz uma piada porque o Rodrigo Constantino é bastante odiado porque apesar de ter boas críticas econômicas, ele é um direitista muito conservador, às vezes mais que o Reinaldo Azevedo. Mas eu gosto dele. Acontece que muito rejeitam quaisquer textos vindos dele nesta linha do "parei de ler". A tática será colocar o nome dele sempre no final.  :hihi:
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Eleições Americanas
« Resposta #343 Online: 02 de Março de 2016, 12:05:06 »
A tática será colocar o nome dele sempre no final.  :hihi:

Ou disfarçar o link do site/atribuir a outro autor.



Porque não estou surpreso com vocês todos concordarem entre si?

O bolsa-família e cotas raciais eu não gosto muito por funcionar mais como compra de votos do que política para ajudar um grupo desfavorecido. O governo quis e quer expandir cada vez mais o benefício, comemorando o fato de mais famílias aderirem.

Isso não ocorria no governo FHC por exemplo. O benefício era discreto e tinha um fim mais nobre.

Contaria muitos pontos para mim governantes que fizessem praticamente essas mesmas coisas (ainda que, quanto melhor, melhor), mas não fizessem essas propagandas populistas e discursos de ódio e tal em cima disso. Em vez disso, ficasse em algo como "bem, são paliativos que se mostram necessários. Mas não são nada do que se orgulhar. Devemos nos focar no desenvolvimento econômico, melhorias na educação, na saúde, e na segurança, que eventualmente, gradualmente tornem cada vez menos necessários esses paliativos. Sua ampliação deve ser lamentada, sua redução, comemorada."

Mas acho que para uns 90% da população isso não soa heróico/messiânico/salvador o suficiente, nem de longe.

Offline Geotecton

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Re:Eleições Americanas
« Resposta #344 Online: 02 de Março de 2016, 13:48:02 »
[...]
Mas acho que para uns 90% da população isso não soa heróico/messiânico/salvador o suficiente, nem de longe.

Sem considerar que muita gente gosta de 'mamata', mesmo que de pequeno valor.
« Última modificação: 07 de Março de 2016, 13:07:42 por Geotecton »
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Offline DDV

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Re:Eleições Americanas
« Resposta #345 Online: 07 de Março de 2016, 12:52:07 »
Uma coisa boa que vejo nas eleições americanas é o povo participando da escolha dos candidatos.

Aqui, a escolha é feita totalmente de cima pra baixo* e temos que engolir 3 opções viáveis.


*E há quem quer piorar, com o voto em lista fechada.
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

 

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