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Quem você quer que ganhe a eleição norte-americana?

Obama
10 (50%)
Hillary
6 (30%)
McCain
4 (20%)
Huckabee
0 (0%)
Outro (especifique)
0 (0%)

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enquete encerrada: 12 de Março de 2008, 20:26:59

Autor Tópico: Eleições Americanas  (Lida 35129 vezes)

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Offline Diego

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #225 Online: 21 de Outubro de 2008, 16:44:07 »
Faltando 2 semana pra eleição é muito difícil que o McCain consiga uma virada.
A ultima chance foi no último debate e ele não conseguiu ser superior ao Obama.

Obama tem maioria dos votos em vários estados chave e não deverá perder estes votos, ainda mais com a crise.

A economia é um fator bastante decisivo nas eleições americanas:

Bush pai derrotou o sucessor do Regan por causa da economia.
Logo depois não conseguiu a reeleição, sendo derrotado pelo Clinton, também por causa da economia que não estava 100%.

Offline Partiti

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #226 Online: 21 de Outubro de 2008, 19:56:02 »
Bush pai era o sucessor do Reagan, era o vice dele...
"Trully, if there's evil in this world, it lies within the hearts of mankind" - Edward D. Morrison

Offline Diego

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #227 Online: 24 de Outubro de 2008, 12:57:05 »
Citar
Imitações de Sarah Palin chegam ao mundo pornô

Após Tina Fey interpretar no programa humorístico Saturday Night Live a candidata republicana à vice-presidência dos Estados Unidos, Sarah Palin, agora o mundo pornô conta com "Who's Nailin' Paylin?", cuja protagonista tem grandes semelhanças com a governadora do Alasca.

O primeiro episódio do filme, produzido por Larry Flynt, o empresário mais importante da indústria pornográfico, já está disponível no site da revista Hustler, da qual ele é fundador.

Embora não haja data oficial para sua chegada ao mercado, especula-se a possibilidade de que o filme comece a ser vendido na mesma data das eleições presidenciais nos EUA, em 4 de novembro.

Segundo a edição digital da revista, o filme, dirigido por Jerome Tanner e protagonizada por Lisa Ann, a atriz que encarna Palin, possui cinco cenas "hardcore", incluído um trio no qual aparecem outras atrizes do gênero fazendo o papel da senadora democrata Hillary Clinton e da secretária de Estado americana, Condoleezza Rice.

Segundo a imprensa, os produtores de Flynt publicaram uma mensagem no portal de anúncios Craigslist poucos dias depois da realização em setembro da Convenção do Partido Republicano em St.Paul, no Estado de Minnesota.

"Procura-se dublê de Sarah Palin", lia-se na web, "para um filme de adultos que será rodado nos próximos dez dias". Segundo o anúncio, a atriz que fosse escolhida receberia US$ 3 mil.

De acordo com a Hustler, o filme "levará o espectador a uma brincalhona aventura para ao lado selvagem da sexy governadora do Alasca".

No primeiro minuto da fita, publicado em dezenas de blogs, a Sarah Palin falsa tem "relações exteriores" em sua casa no Alasca com dois soldados russos cujo tanque sofreu graves danos, e pedem para telefonar para o Kremlin.

"Tenho certeza de que não há nenhum problema em deixar vocês entrar", responde a Palin fictícia, que aparece com o já clássico penteado da candidata, seus óculos e seu sorriso já característico.

No filme, segundo a Hustler, também há uma seqüência na qual a governadora, jovem, recebe uma aula sobre o Big Bang de um professor criacionista.

"Vi o debate (entre Palin e Joe Biden, candidatos a vice) várias vezes, me fixei nos gestos dela, e também em Tina Fey, que faz uma grande imitação", disse Lisa Ann ao explicar como se preparou para o papel.

"Fui às compras e busquei os sapatos adequados, o sexo é secundário", acrescentou.

Ann duvida que Sarah Palin vá ver o filme, mas tem "certeza" de que a republicana "vai ouvir falar dele".

"Espero ter te representado bem, porque penso que você é quente", declarou a atriz.

Ann sabe que o filme será polêmico, embora não acredite que isso terá consequências mais graves. "Preocupa-me que o Serviço Secreto esteja atrás de mim, mas vale a pena", afirmou.

Certamente quem ficou satisfeito foi Flynt, uma celebridade que jamais escondeu seus ideais liberais e que foi retratado pelo ator Woody Harrelson no filme "O povo contra Larry Flynt" (1996), do tcheco Milos Forman.

Em seu livro Sex, Lies and Politics: The Naked Truth, publicado em 2005, criticou duramente o governo de George W. Bush por "violar as liberdades dos EUA".

Flynt, candidato em 2003 ao Governo da Califórnia, vive em uma cadeira de rodas desde que foi baleado na rua em uma de suas múltiplas e famosas batalhas judiciais pela liberdade de expressão.


http://noticias.terra.com.br/mundo/eleicoesnoseua2008/interna/0,,OI3280595-EI10986,00-Imitacoes+de+Sarah+Palin+chegam+ao+mundo+porno.html


Offline JJ

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #228 Online: 26 de Outubro de 2008, 10:55:58 »
Imitações de Sarah Palin chegam ao mundo pornô

"Procura-se dublê de Sarah Palin", lia-se na web, "para um filme de adultos que será rodado nos próximos dez dias". Segundo o anúncio, a atriz que fosse escolhida receberia US$ 3 mil.   



A abreviatura "mil"  significa  milhões ?  Se for (e acho que é, pois três mil doláres seria pouco), então é muita grana !

$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$    :susto:


.

Offline Luis Dantas

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #229 Online: 26 de Outubro de 2008, 11:04:47 »
Deve ser mil mesmo.  Não acredito que cobrem tanto para filmar um pornô.
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Offline Tupac

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #230 Online: 26 de Outubro de 2008, 11:09:59 »
Nos EUA ganha-se bem... acho que 3 coro é pouco... ainda mais se utilizando da imagem (mesmo que indiretamente) de alguem bastante famoso.
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida."
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"O que é afirmado sem argumentos, pode ser descartado sem argumentos." - Navalha de Hitchens

Offline Diego

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #231 Online: 26 de Outubro de 2008, 11:31:10 »
3 mil por um dia de trabalho... é um bom salário.

me fodo 1 mês e não ganho nem metade disso :D

Offline Unknown

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #232 Online: 30 de Outubro de 2008, 18:55:48 »
Entenda por que há tanta diferença nos resultados das pesquisas nos EUA

INDIANAPOLIS - Semanalmente, dezenas de pesquisas de intenção de voto à presidência dos Estados Unidos são divulgadas. Ao invés de facilitar, esses levantamentos confudem os eleitores por causa da grande diferença entre os resultados de cada órgão. "Cada instituto de pesquisa tem uma metodologia diferente e isso causa disparidades", afirmou Janine Parry, professora do departamento de Ciências Políticas da Universidade do Arkansas e especializada em pesquisas de intenção de votos.

Na eleição deste ano nos Estados Unidos, existem nove grandes insitutos e uma dezena de outras instituições menores que fazem pesquisas de intenções de voto em todo o país. Cada uma realiza a pesquisa de forma diferente e isso afeta diretamente no resultado final. "Nós devemos prestar atenção nos grandes órgãos, como Gallup, Zogby, e nas pesquisas especiais conduzidas por redes de notícias. Esses levantamentos tendem a ter uma amostra de eleitores muito maior e o resultado é mais fiel à realidade", afirmou Janine. Segundo a professora, institutos menores têm amostragem pequena de eleitores e a metodologia usada nas perguntas "muitas vezes não é confiável".

Em entrevista ao Último Segundo, Janine explicou que três fatores afetam diretamente o resultado de uma pesquisa eleitoral. O primeiro, e mais comum, é a margem de erro. "Se em um levantamento o candidato aparece com 49% e em outro com 54% e a margem de erro é de 3 pontos, então as duas pesquisas estão na mesma faixa. O problema é que ver esse cenário é frustrante para os eleitores, que ficam sem saber em que posição exata está o candidato", disse.

O segundo fator que influencia, segundo a professora, é o corte demográfico usado pelos institutos. Cada instituto tem seu guia para escolher as pessoas que serão pesquisadas e, algumas vezes, a escolha não representa todos os aspectos da população norte-americana. "Alguns órgãos não atualizaram seus métodos de escolha e a demografia dos Estados Unidos mudou muito nos últimos anos. Não há padronização das pessoas pesquisadas e isso causa grande diferença nos resultados", afirmou Janine Parry.

Por último, o fator que mais gera distorções entre os resultados dos levantamentos é o método usado pelos pesquisadores na hora de fazer as perguntas. Como nos Estados Unidos o voto não é obrigatório, a maioria das pesquisas leva em consideração apenas as repostas dos eleitores que afirmaram que vão às urnas. "Cada pesquisador faz uma série de perguntas preliminares para determinar se aquela pessoa é eleitora ou não. Esses padrões também mudam de instituto para instituto", disse a professora.

Além disso, Janine explicou também que alguns órgãos só fazem entrevistas por telefone, outros fazem entrevistas ao vivo e outros online. "Só o fato de uma pesquisa não ligar para telefones celulares e a outra ligar já causa diferença na faixa etária das pessoas pesquisadas", explicou.

Pesquisa nacional x pesquisa estadual

Nos Estados Unidos, o presidente não é eleito pelo voto popular, mas sim por um Colégio Eleitoral. Cada Estado envia um certo número de eleitores para o colégio, baseado no tamanho da sua população. Em praticamente todos os Estados, o vencedor do voto popular fica com todos os votos do Colégio Eleitoral estadual. "É bom deixar claro que as pesquisas nacionais não dizem muito sobre a realidade da eleição. O que importa são as pesquisas estaduais, que mostram a situação dos candidatos em cada região", afirma a professora.

Estados importantes para a disputa, como a Flórida, Ohio e Pensilvânia, têm pesquisas diárias sobre a opinião do eleitorado. "É com base nesses levantamentos que as campanhas definem onde devem fazer mais comícios e investir mais verba", disse Janine. Segundo a professora, as pesquisas estaduais têm menos diferenças entre os resultados. "É mais fácil acertar o corte demográfico de um Estado e o número de pesquisados não precisa ser tão grande", explica.

Mas, para você não ficar confuso com todas as pesquisas, a professora recomenda que se faça uma média entre todos os levantamentos. "Os estatísticos não gostam muito, mas o ideal é fazer uma 'pesquisa da pesquisa', como os sites Real Clear Politics e 538.com para saber com mais exatidão a diferença entre os candidatos", explicou.

http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoeseua/2008/10/30/entenda_porque_ha_tanta_diferenca_nos_resultados_das_pesquisas_de_opiniao_nos_eua_2087374.html

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Offline Unknown

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #233 Online: 03 de Novembro de 2008, 03:05:04 »
Cor firme e o defeito Bradley

Barack Obama, com oito pontos na frente de John McCain (pela pesquisa do Times/CBS de terça-feira a margem é de 14 pontos) agora enfrenta o efeito Bradley: eleitores mentem nas pesquisas e na hora H não votam em candidatos negros.

O nome vem de uma eleição em 1982 para governador da Califórnia. O prefeito negro, Tom Bradley, de Los Angeles, era favorito nas pesquisas mais ou menos com a mesma margem que Obama tem hoje. E perdeu.

O mesmo efeito foi usado para explicar derrotas de Harold Washington na campanha para prefeito de Chicago em 83, do prefeito David Dinkins em Nova York em 89, e Douglas Wilder na disputa para governador da Virgínia no mesmo ano.

Preste atenção nos discursos desta campanha, de democratas e republicanos, e não vai encontrar nenhum vestígio de racismo. As referências à raça aparecem entre poucos eleitores que dizem que não votarão num candidato negro.

Apesar da falta de referência à raça nesta campanha, alguns estudos colocam o efeito Bradley em 6% - um número suficiente para neutralizar a margem de vantagem de Obama em algumas pesquisas.

Outros estudos reduzem o efeito Bradley a zero e outros vêem até um voto branco pró-negro por causa da cor porque a presidência de Obama poderia contribuir para extinção do racismo no país.

Os estudos têm explicações minuciosas. Uma delas, talvez a mais interessante, é que os eleitores não dizem a verdade sobre raça nas pesquisas. Se o entrevistador é negro, a tendência do entrevistado é responder a favor do candidato negro.

Quando o entrevistador é branco, eleitores negros e brancos tendem a favorecer o branco. Há os relutantes que, em geral, são mais conservadores, menos educados e favorecem o candidato branco. Os jovens, mais abertos e mais educados, nesta eleição, independente da cor do entrevistador, favorecem Obama.

Um grande número de pesquisas hoje é conduzido por telefone. Algumas delas confirmam a tese, outras desmentem. Estamos na estaca zero, mas o efeito Bradley hoje pode ser chamado de defeito Bradley, conseqüência de pesquisas mal feitas.

Há alguns números inegáveis. Quase cem por cento dos negros vão votar em Obama. Entre os brancos, as pesquisas mostram de 47 a 48%. Com este números, Obama está eleito.

Ou não está? Há o crescente efeito ACORN - Association of Community Organizations for Reform Now -, um organização criada para registrar eleitores.

Quando era líder comunitário em Chicago, Barack Obama trabalhou com a ACORN para dar títulos a 150 mil eleitores. Esta mobilização explica a vitória da candidata Carol Mosley Braun, a primeira negra eleita para o senado americano.

A diretora da organização confirmou que neste ano já registraram 1 milhão e trezentos mil eleitores. Os republicanos não chegaram nem perto, mas acusam a campanha de fraude e a ACORN está sendo investigada em 13 Estados. Um deles é Ohio, onde um eleitor admite que recebeu dinheiro e se registrou mais de 70 vezes com diferentes nomes e documentos.

Nos Estados investigados, se as vitórias democratas forem apertadas, os processos irão de município a município e poderão arrastar os resultados ninguém sabe até quando.

A ACORN é um dos alvos favoritos dos conservadores e a organização é declaradamente pró-Obama. Uma de suas afiliadas, Citizens Services Inc. recebeu 832 mil dólares da campanha do democrata.

Há outros fatos que contrariam o efeito Bradley e o voto racista. Em 2001, só 16% de políticos negros representavam municípios com maioria branca. Hoje, dos 622 deputados estaduais negros, 30% representam municípios com maiorias brancas.

Não sei qual a percentagem de deputados negros nas assembléias estaduais brasileiras, mas desconfio que a percentagem seja bem mais baixa.

Tenho uma história de Minas que não envolve político, mas é boa. Na década de 60, um membro de uma família conservadora se mudou para o Rio e ficou muito rico.

Velho, arranjou uma enfermeira negra e se casou com ela. Parentes aflitos procuram o decano da família, irmão do ricaço, para informar sobre o casamento com uma enfermeira. O decano não se comoveu.

"E ela é preta", reforçaram.

"Bom", respondeu o decano. "Cor firme."

A história mineira, verdadeira, não tem nada a ver com a eleição nos Estados Unidos de 2008, mas se Obama perder, pode ter certeza, não vai ser pela cor.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/10/081015_lucasmendeseleicao_np.shtml

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Offline PauloCesar

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #234 Online: 03 de Novembro de 2008, 10:14:22 »
Do jeito que funciona o sistema eleitoral americano, Obama poderia estar 20% à frente e mesmo assim será "derrotado".

Pois é. A derrota do Obama será muito estranha. Será parecido com a guerra do Iraque, aquela que ninguém queria e que mesmo assim aconteceu. Mas o mais esquisito será a morte do McCain 10 meses depois de tomar posse e o governo da Palin!!

Se cuida Juscelino!!!
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Offline uiliníli

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #235 Online: 03 de Novembro de 2008, 12:33:28 »
Vejam quem é que vai fazer o papel da Palin no filme:


Bom, vou ter que ver o filme para saber se a caracterização ficou parecida :lol:

Offline Unknown

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #236 Online: 03 de Novembro de 2008, 19:08:10 »
Obama e McCain preparam equipe de transição para Casa Branca

A eleição presidencial americana acontece nesta terça-feira, mas há meses os dois candidatos à Casa Branca, John McCain e Barack Obama, preparam-se para uma tarefa delicada e que apenas um deles terá de executar: transformar uma equipe de campanha em máquina de governo.

O vencedor terá apenas 77 dias, até a cerimônia de posse, em 20 de janeiro, para se instalar e dar uma nova orientação à presidência.

Desta vez, a transição, que se tornou, no decorrer do tempo, cada vez mais policiada e ritualizada desde a primeira passagem do bastão entre George Washington e John Adams, em 1797, promete ser delicada, devido à excepcional crise financeira que atinge os Estados Unidos. Sem contar, obviamente, com os mais de 150 mil soldados americanos estacionados no exterior.

"É preciso remontar a 1933 para achar uma transição tão difícil quanto esta", declarou o diretor de Estudos sobre Governança da Brookings Institution, Darrell West, referindo-se à chegada de Franklin D. Roosevelt ao poder, em plena crise financeira.

"Estamos frente a uma situação econômica ruim, duas guerras e um novo presidente que não tem dinheiro para resolver os principais problemas", resumiu.

Diferentemente de outros países, onde há continuidade no funcionalismo público, a maioria dos cargos no governo americano é de natureza política. São comuns as histórias de colaboradores da Casa Branca, que descobrem que arquivos desapareceram e que estão impossibilitados de continuar a trabalhar.

É conhecida a anedota: o presidente Harry Truman ignorava completamente o assunto da bomba atômica, uma tecnologia ainda recente, quando substituiu Franklin Roosevelt após sua morte, em 1945.

"Logo após a eleição, sobretudo, se for Barack Obama (o eleito), é preciso que uma equipe decisória esteja pronta", avaliou a professora de Ciência Política na Towson University Martha Kumar.

Esse grupo deve incluir o secretário-geral da Casa Branca, um diretor de pessoal, conselheiros jurídicos, uma equipe de comunicação, conselheiros em matéria de Segurança Nacional, um conselheiro econômico e um diretor de Orçamento, acrescentou.

Em caso de vitória do democrata Barack Obama, os analistas acreditam que sua prioridade será nomear o secretário da Defesa - o nome do atual, Robert Gates, é cogitado - e o secretário do Tesouro.

Considerando-se a crise financeira, se o republicano John McCain for eleito, ele também deve apresentar, rapidamente, uma equipe econômica capaz de tranqüilizar os mercados.

O novo presidente pode nomear até 7.000 funcionários para servir em sua administração. Em um primeiro momento, porém, ele se contenta, geralmente, com preencher os postos mais sensíveis.

Se Obama vencer, terá, sem dúvida, mais facilidade do que McCain para conseguir o aval do Senado para essas nomeações, já que os democratas são maioria no Congresso.

Na verdade, ambos os candidatos se preparam há meses para essa transição, mesmo que não possam assumir isso muito abertamente.

John Podesta, ex-secretário-geral da Casa Branca no governo de Bill Clinton, comanda a equipe encarregada da transição para Obama. O homem-chave de McCain para essa tarefa é John Lehman, ex-secretário da Marinha em Ronald Reagan.

O presidente Bush já pediu que 8,5 milhões de dólares do Orçamento 2009 sejam dedicados à transição, e a equipe de novo presidente terá escritórios na Casa Branca, assim como receberá briefings sobre todos os assuntos.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/11/03/obama_e_mccain_preparam_equipe_de_transicao_para_casa_branca_2093627.html

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Offline uiliníli

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #237 Online: 03 de Novembro de 2008, 22:56:01 »
Querem saber como seria a presidência de Sarah Palin?
http://palinaspresident.us/

O mais engraçado é o interruptor, não deixem de clicar nele no final!
« Última modificação: 03 de Novembro de 2008, 22:58:32 por uiliníli »

Offline uiliníli

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #238 Online: 05 de Novembro de 2008, 02:06:01 »
Segundo as projeções da CNN e da Fox News, acabou. Obama está eleito :clap:

Offline Luis Dantas

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #239 Online: 05 de Novembro de 2008, 02:07:08 »
LANDSLIDE!!! :)

http://news.yahoo.com/election/2008/dashboard

324 a 124 no momento.  Obama só precisaria de 270 :)
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Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #240 Online: 05 de Novembro de 2008, 02:21:07 »
Além do Obama ser o próximo presidente dos EUA, os democratas tem maioria no senado.

Offline uiliníli

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #241 Online: 05 de Novembro de 2008, 02:25:59 »
Sim, mas não suficiente para mandar nele. Vão ter que conversar com os Republicanos - o que não é ruim :)

Offline Thufir Hawat

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #242 Online: 05 de Novembro de 2008, 03:57:11 »
Segundo a CNN foi de lavada no número de delegados (Obama 338 x McCain 156). Mas o voto popular foi bem disputado (Obama 51% x McCain 48%). Quer dizer, apesar do Obama ter ganho nos estados mais importantes a população em geral está muito dividida. Mesmo com a maioria no senado e na "câmara" (a House of Representatives) ainda é uma situação delicada pro Obama.

Ainda bem que a Sarah-o-homem-conviveu-com-dinossauros-Palin e o John-planetários-são-bobagem-McCain perderam! :yahoo:
Archimedes will be remembered when Aeschylus is forgotten, because languages die and mathematical ideas do not. "Immortality" may be a silly word, but probably a mathematician has the best chance of whatever it may mean.
G. H. Hardy, in "A Mathematician's Apology"

Offline Unknown

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #243 Online: 05 de Novembro de 2008, 04:36:01 »
Segundo a CNN foi de lavada no número de delegados (Obama 338 x McCain 156). Mas o voto popular foi bem disputado (Obama 51% x McCain 48%). Quer dizer, apesar do Obama ter ganho nos estados mais importantes a população em geral está muito dividida.[...]
No voto popular normalmente a diferença é pequena.

Essa página em flash (do USA Today) mostra a divisão de votos por condados em cada estado: http://i.usatoday.net/news/politics/election2008/ear-usmap/flash.swf

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Offline Diegojaf

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #244 Online: 05 de Novembro de 2008, 10:18:37 »
Quem diria, hein?

Muito bom... nossos poderes de previsão estão afiadíssimos... :lol:
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Re: Eleições Americanas
« Resposta #245 Online: 05 de Novembro de 2008, 10:26:08 »
Segundo as projeções da CNN e da Fox News, acabou. Obama está eleito :clap:

Graças a Deus ;-)

Offline Diegojaf

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #246 Online: 05 de Novembro de 2008, 10:32:01 »
Segundo as projeções da CNN e da Fox News, acabou. Obama está eleito :clap:

Graças a Deus ;-)

Ihhh... o Dbhor voltou crente convertido... :|

Por isso você tinha sumido?

Bem vindo de volta, a gente te ama mesmo assim... :lol:
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Offline Diego

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #247 Online: 05 de Novembro de 2008, 10:34:21 »
Segundo as projeções da CNN e da Fox News, acabou. Obama está eleito :clap:

Graças a Deus ;-)

Amém!

Seja bem-vindo novamente, irmão!

Na paz de cristo!

Offline PauloCesar

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #248 Online: 05 de Novembro de 2008, 11:08:19 »
Agora, passado a Obamania, surge o momento onde os políticos decepcionam: colocar o discurso em prática. Barack Obama precisa escolher muito bem seu gabinete e tentar realmente promover as mudanças que prometeu, com toda expectativa que criou, se algo der errado, ele será o primeiro e o último presidente negro dos EUA.

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Offline Diego

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #249 Online: 05 de Novembro de 2008, 13:16:28 »
Na área econômica ele começou bem (ao que parece):

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O importante é que Obama se cercou de bons conselheiros na área. É uma equipe conhecida, que o mercado financeiro confia. Robert Rubin, que foi secretário de Tesouro do governo Clinton, deve ocupar o cargo novamente. Larry Summers, que também foi também secretário de Tesouro, deve ajudar. Para completar, Paul Volcker, que foi presidente do Fed, o Banco Central americano. Volker já enfrentou uma crise.


http://oglobo.globo.com/economia/miriam/post.asp?cod_post=138153



 

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