mudanças ocorrem, sempre vão ocorrer, mas não têm de ser forçadas nem apressadas.
(...)
Como VOCÊ se sentiria se eu te dissesse que você não merece ter ou criar filhos? E ainda por cima quisesse que a Lei me apoiasse nessa proibição?
eu lhe perguntaria seus motivos.
Um exemplo hipotético: dificuldade em aceitar mudanças sociais, o que seria mau exemplo para as crianças e prejudicaria as chances delas em se integrar com proveito na sociedade.
Quando se quer é muito fácil achar defeito nos outros.
eu não consigo dissociar filhos do matrimônio, e não consigo dissociar o matrimônio de uma união homem-mulher. em outro caso pode ser, no máximo, união estável.
Esse talvez seja um ideal bonito, mas não é a realidade com que temos de lidar hoje em dia e nesta cultura; matrimônios não são esse passaporte garantido para a estabilidade e a felicidade, e sinceramente nem tem mais tanta relação com filhos tampouco.
Querendo ou não, filhos fora do casamento e casamentos desfeitos são desafios que tem de ser enfrentados de alguma forma. Felicidade, meu caro, é uma conquista e não um direito de nascença. Por isso é no mínimo estranho desaprovar alguém que a busca da forma que pode, se essa forma não invade os direitos e o espaço de outros.
sublime é o direito de especulação e livre discurso.
isso está na minha cabeça há um tempo, eu tenho de falar.
Falar, sim. É sem dúvida melhor do que esconder. Mas fico chocado, não posso negar.