Andre Caindo de paraquedas na discussão...
Não acham que já está provado que Deus/Jeovah não existe?
Caro André, de facto parece que Deus/Jeová, não existe mesmo.
O que existe agora é o Panteísmo e o deus que alguns físicos, como Stephen Hawking, dizem acreditar, mas esse deus não tem qualquer relação com o deus das religiões descendentes do judaísmo, e mesmo assim essas religiões continuam existindo.
O problema - é que essas religiões - sendo projecção das necessidades humanas,
portanto criações humanas, reflectem as personalidades dos seus diferentes líderes através da história. E ao mesmo tempo criam um sistema organizado de ajuda mútua e consolo nos momentos de aflição material, psicológica e espiritual.
Ora como a "Ciência", ainda não conseguiu até ao momento presente, substituir o conforto religioso, por mais que se demonstre a inexistência de "deuses" indectetáveis por qualquer meio técnico, as crenças continuarão a existir, a menos que se consiga operar uma mudança social e espiritual muitíssimo mais vantajosa e confortável espiritualmente...
Acho que qualquer argumento sobre a existência de um deus pessoal, todo poderoso e que atende a preces já foi refutado.
Note bem - caríssimo André - no Panteímo naturalista, cabem perfeitamente "deuses" pessoais, embora a você lhe pareça o contrário. E quem são esses "deuses" pessoais? Evidentemente, que somos nós os humanos, que nas horas de necessidade atendemos os pedidos de ajuda dos nossos semelhantes.
Atrevo-me a transcrever mais uma vez, um texto que eu anteriormente coloquei.
«Realço a divina paródia romântica, grego-romana mais ou menos "trollitada", como exemplo: Tendo um determinado "herói" alcançado por mérito próprio, numa "democracia" eficientemente organizada, o imperialinato, o mais lógico é autopromover-se, ou ser promovido a divindade, com aprovação unânime do senado e restante população.
E assim foi - César alcançou a Divindade - por decreto de lei do seu poderoso aparelho de estado; depois de, por legítima justiça hierárquica, como emérito e competente benfeitor do seu querido povo, ter muito antes sido aclamado por unanimidade senatorial, ao maior posto social que uma república aristocrática, concede a um homem ou mulher mortais, mais ou menos hermafroditas: Imperador.»
Dado que numa democracia moderna, qualquer pessoa, pode adoptar a concepção divina que lhe parecer melhor, então neste século - Alexandre e César – elevaram à dignidade imperial e divina, todos os seus primos naturais. Isto é: todos nós.
