Autor Tópico: E se comprovassem que Deus não existe?  (Lida 14193 vezes)

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Offline lusitano

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Re: E se comprovassem que Deus não existe?
« Resposta #125 Online: 02 de Fevereiro de 2010, 00:02:03 »
Agnóstico

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Se você já foi apresentado à filosofia de Espinosa e de outros filósofos com um filosofar idêntico, porque é que continua com esse palavreado?
 
........................................................... .........................

O Lusitano antes de citar o espinoza deveria rebater a aula que o Luiz Souto deu para ele. Ficar repetindo a mesma ignorância simplista a partir de uma interpretação tosca de uma resenha lida pela metade é chato e incomoda.

Caríssimo Agnóstico: O Luíz Souto, não me deu aula nenhuma... Apenas realçou mais pormenores, em relação à forma como você e eu, estávamos gerando um lero-lero mais ou menos trollitado.

Aliás muito antes, noutro tópico, eu tinha postado um texto ao qual você não deu a mesma importância, que deu ao do Luíz Souto.  
« Última modificação: 02 de Fevereiro de 2010, 00:13:13 por lusitano »
Vamos a ver se é desta vez que eu acerto, na compreensão do sistema.

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Re: E se comprovassem que Deus não existe?
« Resposta #126 Online: 02 de Fevereiro de 2010, 00:39:06 »
Andre

 
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Isso serve apenas como metáfora.

Se somos todos deuses, por que precisamos pedir a ajuda de outros deuses/humanos? Cade nossos poderes extraordinários?

Cada concepção de "deus" tem as suas próprias competências. Os poderes de "deus" são os poderes dos homens. No presente contexto, "Deus" não tem de possuir poderes mais extraordinários, que o ser humano já não tenha naturalmente... É como dizer, que o Homem é um animal "racional". Que é que isso tem de mais?

Citar
Em seu texto, "César alcançou a Divindade", porque tinha grande poder sobre muitos homens, mas isso é uma metáfora. Por mais homens que ele tivesse sobre seu comando, ele nunca conseguiu controlar o universo.

Você muda o significado da palavra deus para nos considerar divindades quando não há qualquer provar de que o somos.


A palavra "deus", não tem um significado estático. Portanto não mudo nada o significado dessa palavra. Apenas a utilizo, noutra concepção divina.

No contexto em que debatemos, "deus" é um título hierárquico, tal como o cargo de ministro, presidente, rei, ou chefe do estado maior das forças armadas.

Cada religião diferente, imagina "deus" à sua maneira. Numa ele é o criador do Universo, noutra, ele é o próprio Universo.



 
Vamos a ver se é desta vez que eu acerto, na compreensão do sistema.

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Re: E se comprovassem que Deus não existe?
« Resposta #127 Online: 02 de Fevereiro de 2010, 08:32:02 »
Agnóstico

Citar
Se você já foi apresentado à filosofia de Espinosa e de outros filósofos com um filosofar idêntico, porque é que continua com esse palavreado?
 
........................................................... .........................

O Lusitano antes de citar o espinoza deveria rebater a aula que o Luiz Souto deu para ele. Ficar repetindo a mesma ignorância simplista a partir de uma interpretação tosca de uma resenha lida pela metade é chato e incomoda.

Caríssimo Agnóstico: O Luíz Souto, não me deu aula nenhuma... Apenas realçou mais pormenores, em relação à forma como você e eu, estávamos gerando um lero-lero mais ou menos trollitado. O que não tenho qualquer dúvidas, é que ele se explica muitíssimo melhor que eu. :ok: :arrow: :idea:

Aliás muito antes, noutro tópico, eu tinha postado um texto ao qual você não deu a mesma importância, que deu ao do Luíz Souto.

Entretanto, eu não tenho nada a rebater do texto de Luíz de Souto, porque praticamente estou de acordo com ele. Apenas discordo quando ele afirma que Espinosa não é Panteísta, mas Unista.

Ora eu concordo que Espinosa é Unista, mas que também é Panteísta. Porque toda a literatura que existe publicada sobre ele, parece-me evidente que ele afirma a unidade de "deus" e da Natureza.

Parece-me óbvio, que ele concluíu que só existe "Deus", ou só a Natureza. Sendo que ele era uma pessoa profundamente mística, não podia negar a existência da Natureza, porque era a evidência material experienciável;
então logicamente ele considerou melhor conciliar e unificar os conceitos de "deus" e Natureza numa coisa só: A Natureza é Una.

Portanto, dentro dos meus limites intelectuais presentes, creio que é indiferente, chamar o universo por "deus" ou Natureza. Está-se simplesmente a dizer a mesma coisa, por palavras diferentes. :)
Vamos a ver se é desta vez que eu acerto, na compreensão do sistema.

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Re: E se comprovassem que Deus não existe?
« Resposta #128 Online: 02 de Fevereiro de 2010, 18:58:43 »
Adriano

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Outros pontos que ao meu ver provam a inexistência de deus:

- Tal conceito surge sempre decorrente da ignorância humana, como explicação cosmológica ou de origem da vida. Hoje temos a ciência e respostas satisfatórias paras estas questões. Não precisamos justificar nosso desconhecimento com essa crença, disso surge o ateísmo.

Caro Adriano: não me parece que o conceito de "deus", surja sempre decorrente da ignorância humana, como explicação cosmológica ou de origem da vida.

Esse é um dos lugares comuns - para designar que os diversos tipos de crentes - são crentes porque são ignorantes.

O conceito de "deus" pode acontecer, em decorrência de profundas experiências místicas e poéticas. E até por admiração e deferência para com os heróis da humanidade.

Citar
- A questão ética das religiões se dá através de ajuda social e interação social mas há muitos problemas nas desinformações sobre sexualidade, planejamento familiar e entendimento científico.


Concerteza - por essa razão - é que a maior parte das religiões falha. :)

Citar
O ateismo de Freud explica muito disso. Mas este é um ponto forte ainda, não há um bom contraponto ético na descrença, é tudo muito solto ainda, desorganizado, apenas como uma negação da ética religiosa, sem uma proposta elaborada.

Quanto a isso estou de acordo consigo, a "Ciência" tem de primeiro, consertar o mundo; e só depois, é que poderá libertar a Humanidade, de religiões "irracionais, opressivas e parasitas". :ok:




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Re: E se comprovassem que Deus não existe?
« Resposta #129 Online: 02 de Fevereiro de 2010, 19:13:57 »
Adriano

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Ora como a "Ciência", ainda não conseguiu até ao momento presente, substituir o conforto religioso, por mais que se demonstre a inexistência de "deuses" indectetáveis por qualquer meio técnico, as crenças continuarão a existir, a menos que se consiga operar uma mudança social, muitíssimo mais vantajosa e confortável espiritualmente...

.........................................................

Concordo plenamente com essa função social da religião e da necessidade das pessoas de terem um conforto a mais que não encontram em outro lugar. Mas vejo como uma interação social através de um viés de igualdade entre os membros participantes, pelo menos diante dos problemas comuns que muitos compartilham.

Isto agora, é uma questão de evolução democrática e de reeducação científica e filosófica, dos principais líderes religiosos da Humanidade.

Citar
Mas não gosto do termo espiritual, prefiro dizer que é uma abordagem ética e moral.

Tenho bons motivos para utilizar a palavra espiritual; embora concorde consigo, em relação a parâmetros éticos estéticos e morais. Por isso eu digo que a "Ciência", tem de assumir posição em relação aos problemas, que justificam a persistência das religiões. :)







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Offline Adriano

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Re: E se comprovassem que Deus não existe?
« Resposta #130 Online: 02 de Fevereiro de 2010, 20:00:30 »
Adriano

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Outros pontos que ao meu ver provam a inexistência de deus:

- Tal conceito surge sempre decorrente da ignorância humana, como explicação cosmológica ou de origem da vida. Hoje temos a ciência e respostas satisfatórias paras estas questões. Não precisamos justificar nosso desconhecimento com essa crença, disso surge o ateísmo.

Caro Adriano: não me parece que o conceito de "deus", surja sempre decorrente da ignorância humana, como explicação cosmológica ou de origem da vida.

Esse é um dos lugares comuns - para designar que os diversos tipos de crentes - são crentes porque são ignorantes.
Sim, é que existe muitos conflitos teóricos entre ateus e teístas, sendo que nas diversas doutrinas religiosas também se encontram trechos e textos ofensivos a quem não acredita em deus. Esse é uma característica moral que realmente é necessária ser evitada e de ambos os lados. 

O conceito de "deus" pode acontecer, em decorrência de profundas experiências místicas e poéticas. E até por admiração e deferência para com os heróis da humanidade.
O que não viabiliza logicamente o conceito de deus. Continua sendo uma invenção humana.

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- A questão ética das religiões se dá através de ajuda social e interação social mas há muitos problemas nas desinformações sobre sexualidade, planejamento familiar e entendimento científico.


Concerteza - por essa razão - é que a maior parte das religiões falha. :)
E qual não falha? fiquei curioso  :o

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O ateismo de Freud explica muito disso. Mas este é um ponto forte ainda, não há um bom contraponto ético na descrença, é tudo muito solto ainda, desorganizado, apenas como uma negação da ética religiosa, sem uma proposta elaborada.

Quanto a isso estou de acordo consigo, a "Ciência" tem de primeiro, consertar o mundo; e só depois, é que poderá libertar a Humanidade, de religiões "irracionais, opressivas e parasitas". :ok:
Não só a ciência, pessoalmente acho que o ateísmo tem como influenciar muito culturalmente a sociedade ao longo do tempo. 
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Adriano

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Re: E se comprovassem que Deus não existe?
« Resposta #131 Online: 02 de Fevereiro de 2010, 20:07:38 »
Adriano

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Ora como a "Ciência", ainda não conseguiu até ao momento presente, substituir o conforto religioso, por mais que se demonstre a inexistência de "deuses" indectetáveis por qualquer meio técnico, as crenças continuarão a existir, a menos que se consiga operar uma mudança social, muitíssimo mais vantajosa e confortável espiritualmente...

.........................................................

Concordo plenamente com essa função social da religião e da necessidade das pessoas de terem um conforto a mais que não encontram em outro lugar. Mas vejo como uma interação social através de um viés de igualdade entre os membros participantes, pelo menos diante dos problemas comuns que muitos compartilham.

Isto agora, é uma questão de evolução democrática e de reeducação científica e filosófica, dos principais líderes religiosos da Humanidade.
Eu sou mais a favor dos líderes ateus que me representam quando dizem que não devemos dar atenção ao líderes religiosos. Em decorrência de muita informação vinda de doutrinas com bases imaginárias, muita coisa é estúpida e preconceituosa em relação aos cidadãos.

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Mas não gosto do termo espiritual, prefiro dizer que é uma abordagem ética e moral.

Tenho bons motivos para utilizar a palavra espiritual; embora concorde consigo, em relação a parâmetros éticos estéticos e morais. Por isso eu digo que a "Ciência", tem de assumir posição em relação aos problemas, que justificam a persistência das religiões. :)
E quais são esses bons motivos?
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Offline Moro

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Re: E se comprovassem que Deus não existe?
« Resposta #132 Online: 03 de Fevereiro de 2010, 00:53:04 »
Agnóstico

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Se você já foi apresentado à filosofia de Espinosa e de outros filósofos com um filosofar idêntico, porque é que continua com esse palavreado?
 
........................................................... .........................

O Lusitano antes de citar o espinoza deveria rebater a aula que o Luiz Souto deu para ele. Ficar repetindo a mesma ignorância simplista a partir de uma interpretação tosca de uma resenha lida pela metade é chato e incomoda.

Caríssimo Agnóstico: O Luíz Souto, não me deu aula nenhuma... Apenas realçou mais pormenores, em relação à forma como você e eu, estávamos gerando um lero-lero mais ou menos trollitado.

Aliás muito antes, noutro tópico, eu tinha postado um texto ao qual você não deu a mesma importância, que deu ao do Luíz Souto. 

talvez porque o do Luiz Souto foi infinitamente melhor do que o seu?
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline diego_h

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Re: E se comprovassem que Deus não existe?
« Resposta #133 Online: 03 de Fevereiro de 2010, 23:19:33 »
E quais são esses bons motivos?


Tambem gostaria de saber.
Equipe: Gracie Barra BH SM - Professor: Mucio Maia

"É amplamente aceito que a passagem de politeismo para monoteismo é uma evolução da especie...
falta agora aceitar que subtraindo mais um deus esta evolução alcançará seu máximo ..."


“Uma visita ao hospício mostra que a fé não prova nada.” Friedrich Nietzsche

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Offline lusitano

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Re: E se comprovassem que Deus não existe?
« Resposta #134 Online: 07 de Fevereiro de 2010, 15:40:38 »
Agnóstico


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Caríssimo Agnóstico: O Luíz Souto, não me deu aula nenhuma... Apenas realçou mais pormenores, em relação à forma como você e eu, estávamos gerando um lero-lero mais ou menos trollitado.

Aliás muito antes, noutro tópico, eu tinha postado um texto ao qual você não deu a mesma importância, que deu ao do Luíz Souto. 

...

talvez porque o do Luiz Souto foi infinitamente melhor do que o seu?

Também pode ser por isso; sou capaz de perceber, quando alguém expõe uma ideia com a qual eu concordo, com muitíssimo mais qualidade explicativa que eu. :ok: :arrow: :)

 
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Offline lusitano

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Re: E se comprovassem que Deus não existe?
« Resposta #135 Online: 07 de Fevereiro de 2010, 16:47:32 »
Adriano

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O conceito de "deus" pode acontecer, em decorrência de profundas experiências místicas e poéticas. E até por admiração e deferência para com os heróis da humanidade.

................................

O que não viabiliza logicamente o conceito de deus. Continua sendo uma invenção humana.
Concerteza. :arrow: :ok:
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A questão ética das religiões se dá através de ajuda social e interação social mas há muitos problemas nas desinformações sobre sexualidade, planejamento familiar e entendimento científico.
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Concerteza - por essa razão - é que a maior parte das religiões falha.
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E qual não falha?  contraponto ético na descrença, é tudo muito solto ainda, desorganizado, apenas como uma negação da ética religiosa, sem uma proposta elaborada.
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Quanto a isso estou de acordo consigo, a "Ciência" tem de primeiro, consertar o mundo; e só depois, é que poderá libertar a Humanidade, de religiões "irracionais, opressivas e parasitas". 
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Não só a ciência, pessoalmente acho que o ateísmo tem como influenciar muito culturalmente a sociedade ao longo do tempo.
Neste particular estou de inteiro acordo consigo. Não é só a Ciência que tem muito a realizar, para erradicar religiões irracionais da sociedade, mas também o ateísmo tem muitíssimo a fazer no que respeita a ética e moral.   
 
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Mas não gosto do termo espiritual, prefiro dizer que é uma abordagem ética e moral.

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Tenho bons motivos para utilizar a palavra espiritual; embora concorde consigo, em relação a parâmetros éticos estéticos e morais. Por isso eu digo que a "Ciência", tem de assumir posição em relação aos problemas, que justificam a persistência das religiões. 
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E quais são esses bons motivos?


Os meus motivos são os seguintes:

«Em termos de paralogismo comparado e realismo fantástico, eu estabeleço como "alma ou espírito" - para meu próprio consumo pessoal e doutros que concordarem comigo - no presente contexto discursivo, o meu "EU" pessoal, ou a minha auto-percepção consciente, que me foi "demonstrada" através duma extraordinária experiência pessoal, que eu efectuei, quando eu há anos atrás, me encontrava a cumprir o serviço militar obrigatório em "zona de guerra", no então chamado "ultramar português.»

O meu caso pessoal começou assim:

«Na leitura de um livro sobre "Raja-Ioga", deparei com um argumento, que eu considerei  muito razoável.

Qualquer pessoa, que fosse capaz de se colocar confortavelmente relaxado, num sofá ou numa cama, podia demonstrar a si próprio a estranha propriedade que o"EU" tinha de se poder desdobrar em dois.

Debati com um amigo tal argumento - e concluímos - que se era praticável, bastava experimentar a "receita" contida no livro.

E assim foi - mas antes de ensaiarmos a experiência - comprometemo-nos, a ajudar o outro de forma “metafísica” para o caso de obtermos sucesso na experiência.

Sozinho, num quarto completamente às escuras – deitado numa cama – e a tentar alcançar um profundo relaxe, quando subitamente, me senti absolutamente paralisado e sem fala.

Um vulto na escuridão, enfiou as mãos dentro do meu cérebro, e com o que me pareceu um bisturi gelado, cortou ao meio uma bolinha que eu supostamente tenho lá dentro.

Não senti dor. Mas a partir desse momento a paralisia desapareceu e eu mergulhei através da cama até ao chão. Nesse momento, interroguei-me se não tinha caído da cama abaixo. 

Levantei-me completamente nu. Olhei para a cama para confirmar a queda e fiquei estarrecido de espanto, ao verificar que estava em dois lugares ao mesmo tempo: nu a olhar-me deitado na cama completamente vestido. Automaticamente pensei: a experiência tinha resultado…!?!...

Na manhã seguinte agradeci ao amigo que me ajudara na estranha experiência, e ele confessou que não deu por nada.»
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Offline Adriano

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Re: E se comprovassem que Deus não existe?
« Resposta #136 Online: 07 de Fevereiro de 2010, 17:16:40 »
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A questão ética das religiões se dá através de ajuda social e interação social mas há muitos problemas nas desinformações sobre sexualidade, planejamento familiar e entendimento científico.
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Concerteza - por essa razão - é que a maior parte das religiões falha.
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Neste particular estou de inteiro acordo consigo. Não é só a Ciência que tem muito a realizar, para erradicar religiões irracionais da sociedade, mas também o ateísmo tem muitíssimo a fazer no que respeita a ética e moral. 
Que bom essa sua conclusão   :ok:

 
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Mas não gosto do termo espiritual, prefiro dizer que é uma abordagem ética e moral.

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Tenho bons motivos para utilizar a palavra espiritual; embora concorde consigo, em relação a parâmetros éticos estéticos e morais. Por isso eu digo que a "Ciência", tem de assumir posição em relação aos problemas, que justificam a persistência das religiões. 
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E quais são esses bons motivos?


Os meus motivos são os seguintes:

«Em termos de paralogismo comparado e realismo fantástico, eu estabeleço como "alma ou espírito" - para meu próprio consumo pessoal e doutros que concordarem comigo - no presente contexto discursivo, o meu "EU" pessoal, ou a minha auto-percepção consciente, que me foi "demonstrada" através duma extraordinária experiência pessoal, que eu efectuei, quando eu há anos atrás, me encontrava a cumprir o serviço militar obrigatório em "zona de guerra", no então chamado "ultramar português.»

O meu caso pessoal começou assim:

«Na leitura de um livro sobre "Raja-Ioga", deparei com um argumento, que eu considerei  muito razoável.

Qualquer pessoa, que fosse capaz de se colocar confortavelmente relaxado, num sofá ou numa cama, podia demonstrar a si próprio a estranha propriedade que o"EU" tinha de se poder desdobrar em dois.

Debati com um amigo tal argumento - e concluímos - que se era praticável, bastava experimentar a "receita" contida no livro.

E assim foi - mas antes de ensaiarmos a experiência - comprometemo-nos, a ajudar o outro de forma “metafísica” para o caso de obtermos sucesso na experiência.

Sozinho, num quarto completamente às escuras – deitado numa cama – e a tentar alcançar um profundo relaxe, quando subitamente, me senti absolutamente paralisado e sem fala.

Um vulto na escuridão, enfiou as mãos dentro do meu cérebro, e com o que me pareceu um bisturi gelado, cortou ao meio uma bolinha que eu supostamente tenho lá dentro.

Não senti dor. Mas a partir desse momento a paralisia desapareceu e eu mergulhei através da cama até ao chão. Nesse momento, interroguei-me se não tinha caído da cama abaixo. 

Levantei-me completamente nu. Olhei para a cama para confirmar a queda e fiquei estarrecido de espanto, ao verificar que estava em dois lugares ao mesmo tempo: nu a olhar-me deitado na cama completamente vestido. Automaticamente pensei: a experiência tinha resultado…!?!...

Na manhã seguinte agradeci ao amigo que me ajudara na estranha experiência, e ele confessou que não deu por nada.»

Eu já mergulhei de cabeça nesses estudos e o termo que eu gostava era o de consciência, muito mais impactante que qualquer outro. Já que considera que a mesma consciência que existe fisicamente é a mesma que se projeta. Projetar é outro termo forte que utilizava. Em decorrencia disso se tinha a conscienciologia e a projeciologia, esta como a parte prática da primeira. Existem campis e laboratórios de conscienciologia no Brasil e na Europa, além de parcerias com universidades em vários países.

Depois de uma agravação de minha saúde mental, sou portador do transtorno bipolar, eu tive meus interesses diminuídos sobre o assunto e até voltei a ler muito do que eu escrevi por aqui sobre o assunto ( e tem bastante, você já viu algo) e reforcei essas minhas conclusões a respeito de estes estudos terem prejudicados mais minha sanidade, acabando num episódio de surto que me desagradou muito  :sleepy:
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Re: E se comprovassem que Deus não existe?
« Resposta #137 Online: 07 de Fevereiro de 2010, 17:31:35 »
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A questão ética das religiões se dá através de ajuda social e interação social mas há muitos problemas nas desinformações sobre sexualidade, planejamento familiar e entendimento científico.

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Concerteza - por essa razão - é que a maior parte das religiões falha.


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E qual não falha? fiquei curioso.


Caríssimo: O motivo, porque em minha opinião, a maior parte das religiões falha, está justamente contido na frase já anteriormente enunciada por si: «há muitos problemas nas desinformações sobre sexualidade, planejamento familiar e entendimento científico». Além de intolerância, dogmatismo, radicalismo e falta evidente de auto-questionamento, a respeito dos autênticos fundamentos da ortodoxia doutrinária e dos reais motivos sobre as razões por que foi criado o conceito de "deus". :)











 
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Re: E se comprovassem que Deus não existe?
« Resposta #138 Online: 09 de Fevereiro de 2010, 11:13:31 »
Adriano

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«Levantei-me completamente nu. Olhei para a cama para confirmar a queda e fiquei estarrecido de espanto, ao verificar que estava em dois lugares ao mesmo tempo: nu a olhar-me deitado na cama completamente vestido. Automaticamente pensei: a experiência tinha resultado…!?!...

Na manhã seguinte agradeci ao amigo que me ajudara na estranha experiência, e ele confessou que não deu por nada.»

....................................................

Eu já mergulhei de cabeça nesses estudos e o termo que eu gostava era o de consciência, muito mais impactante que qualquer outro. Já que considera que a mesma consciência que existe fisicamente é a mesma que se projeta. Projetar é outro termo forte que utilizava. Em decorrencia disso se tinha a conscienciologia e a projeciologia, esta como a parte prática da primeira. Existem campis e laboratórios de conscienciologia no Brasil e na Europa, além de parcerias com universidades em vários países.

Concordo que a palavra consciência, pode servir perfeitamente para designar o que muitas pessoas chamam de "espírito ou alma". Parece-me que é uma questão de consenso.

Também considero óptimo, que existam laboratórios sérios e honestos, de conscienciologia ou projeciologia no Brasil e noutros países. Creio que estamos num impasse "científico" a respeito da "consciência" humana.

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Depois de uma agravação de minha saúde mental, sou portador do transtorno bipolar, eu tive meus interesses diminuídos sobre o assunto e até voltei a ler muito do que eu escrevi por aqui sobre o assunto ( e tem bastante, você já viu algo) e reforcei essas minhas conclusões a respeito de estes estudos terem prejudicados mais minha sanidade, acabando num episódio de surto que me desagradou muito

Sim eu li o que você escreveu sobre o assunto. E até li, que você tinha mudado de opinião acerca da conscienciologia.

Existe um problema grave, a resolver acerca da consciência humana, ao nível científico académico.

Os auto-didactas, são capazes de efectuar pesquisa conscienciológica, por conta própria e risco, independentemente de existirem oficinas laboratoriais ou não, em termos de "evidência anedótica". O que colide naturalmente com o famigerado "método científico" de investigação imparcial, desses fenómenos psico-somáticos naturais.

Também eu já efectuei diversas consultas de psiquiatria, sem qualquer utilidade científica ou terapêutica, por causa da influência que os chamados "sonhos lúcidos", exercem sobre a minha atitude familiar e social.

De certo modo, considero-me "esquizofrénico"... Todavia actualmente, estou em paz com essa minha interessante particularidade mental; sem deixar entretanto, de continuar a investigar esses fantásticos fenómenos conscienciológicos.

Por causa disso concluí mais ou menos plausivelmente, que todos nós vivemos dentro duma "Matrix" universal. :)

Afinal existe m grupo imenso de pessoas que faz o mesmo. E alguns têm fóruns na internet, para realizar debates e comparar experiências sobre o assunto em questão.

Um dos sites mais conhecidos é - «Os voadores» - somos todos um só.

 
« Última modificação: 09 de Fevereiro de 2010, 11:17:20 por lusitano »
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Offline Advogado do Diabo

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Re: E se comprovassem que Deus não existe?
« Resposta #139 Online: 29 de Abril de 2010, 18:53:36 »
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Mas o negócio é que, vocês já imaginaram na hipótese do que aconteceria com o mundo se um cientista descobrisse e confirmasse que Deus não existe

A ciência não pode provar/confirmar isso porque Deus está fora do escopo da ciência.
"Aquele que não sabe, mas não sabe que não sabe, é um ignorante: ajudemo-lo. Aquele que não sabe, mas pensa que sabe, é um tolo: apiedemo-nos dele. Aquele que não sabe, mas sabe que não sabe, é um sábio: sigamo-lo"

 

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