AdrianoO conceito de "deus" pode acontecer, em decorrência de profundas experiências místicas e poéticas. E até por admiração e deferência para com os heróis da humanidade.
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O que não viabiliza logicamente o conceito de deus. Continua sendo uma invenção humana.
Concerteza.

A questão ética das religiões se dá através de ajuda social e interação social mas há muitos problemas nas desinformações sobre sexualidade, planejamento familiar e entendimento científico.
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Concerteza - por essa razão - é que a maior parte das religiões falha.
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E qual não falha? contraponto ético na descrença, é tudo muito solto ainda, desorganizado, apenas como uma negação da ética religiosa, sem uma proposta elaborada.
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Quanto a isso estou de acordo consigo, a "Ciência" tem de primeiro, consertar o mundo; e só depois, é que poderá libertar a Humanidade, de religiões "irracionais, opressivas e parasitas".
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Não só a ciência, pessoalmente acho que o ateísmo tem como influenciar muito culturalmente a sociedade ao longo do tempo.
Neste particular estou de inteiro acordo consigo. Não é só a Ciência que tem muito a realizar, para erradicar religiões irracionais da sociedade, mas também o ateísmo tem muitíssimo a fazer no que respeita a ética e moral.
Mas não gosto do termo espiritual, prefiro dizer que é uma abordagem ética e moral.
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Tenho bons motivos para utilizar a palavra espiritual; embora concorde consigo, em relação a parâmetros éticos estéticos e morais. Por isso eu digo que a "Ciência", tem de assumir posição em relação aos problemas, que justificam a persistência das religiões.
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E quais são esses bons motivos?
Os meus motivos são os seguintes:
«Em termos de paralogismo comparado e realismo fantástico, eu estabeleço como "alma ou espírito" - para meu próprio consumo pessoal e doutros que concordarem comigo - no presente contexto discursivo, o meu "EU" pessoal, ou a minha auto-percepção consciente, que me foi "demonstrada" através duma extraordinária experiência pessoal, que eu efectuei, quando eu há anos atrás, me encontrava a cumprir o serviço militar obrigatório em "zona de guerra", no então chamado "ultramar português.»
O meu caso pessoal começou assim:
«Na leitura de um livro sobre "Raja-Ioga", deparei com um argumento, que eu considerei muito razoável.
Qualquer pessoa, que fosse capaz de se colocar confortavelmente relaxado, num sofá ou numa cama, podia demonstrar a si próprio a estranha propriedade que o"EU" tinha de se poder desdobrar em dois.
Debati com um amigo tal argumento - e concluímos - que se era praticável, bastava experimentar a "receita" contida no livro.
E assim foi - mas antes de ensaiarmos a experiência - comprometemo-nos, a ajudar o outro de forma “metafísica” para o caso de obtermos sucesso na experiência.
Sozinho, num quarto completamente às escuras – deitado numa cama – e a tentar alcançar um profundo relaxe, quando subitamente, me senti absolutamente paralisado e sem fala.
Um vulto na escuridão, enfiou as mãos dentro do meu cérebro, e com o que me pareceu um bisturi gelado, cortou ao meio uma bolinha que eu supostamente tenho lá dentro.
Não senti dor. Mas a partir desse momento a paralisia desapareceu e eu mergulhei através da cama até ao chão. Nesse momento, interroguei-me se não tinha caído da cama abaixo.
Levantei-me completamente nu. Olhei para a cama para confirmar a queda e fiquei estarrecido de espanto, ao verificar que estava em dois lugares ao mesmo tempo: nu a olhar-me deitado na cama completamente vestido. Automaticamente pensei: a experiência tinha resultado…!?!...
Na manhã seguinte agradeci ao amigo que me ajudara na estranha experiência, e ele confessou que não deu por nada.»