Fernando SilvaPode ser ou não ser - esse o seu caso - todavia atrevo-me mais uma vez, a perguntar-lhe, qual o referencial "divino" em que navega"?
........................................................... ....................
Não sei definir o que é um deus. Se um deus me aparecesse, eu não saberia dizer se ele era um deus.
Caro Fernado, acho a sua resposta muito boa.
Todavia como nós estamos num fórum que aprecia, tolera e estimula a discussão céptica, digo-lhe o seguinte:
Nasci num mundo «cristão, islâmico, judaico, indú, animista, xamanista, espírita, Kardecista ou não, umbandista, ateu», etc... Enfim num planeta "vivo", mais ou menos místico, político, religioso, divino, materialista e até espiritualista.
Fui crescendo nessa mixórdia religiosa - até que percebi - se queria adquirir alguma racionalidade comparada, tinha de me atrever a audácia de mordiscar a fruta proibida por "jeová", que ele próprio cultivou; e se calhar para seu próprio consumo pessoal, uma vez que era jardineiro.
Mas a maior promessa, era que ele também tinha plantado uma planta comestível que proporcionava a vida eterna, o que realmente me fascinou, e que considerei incrivelmente paradoxal.
Pelo meu entendimento actual, confesso honestamente, que esse foi o meu primeiro referencial, sobre o que se pode entender como "deus".
Como eu tenho uma costela "filosófica", a bíblia, foi para mim o primeiro exercício de livre pensamento, já que ambicionei e adorei o odor muitíssimo agradável e peculiar, do irresistível fruto proibído.
O que me impressionou profundamente, foi que "jeová" nos pariu pelas próprias mãos, com toda a paixão amorosa, que um hermafrodita «omnisciente, omnipotente e omnipresente» pode e deve conseguir fazer, quando sabe como o realizar.
Portanto como primeiro princípio - ou "Pai-Mãe" fundamental e original - na minha "modesta" opinião, não poderia haver melhor.
Portanto, nós somos filhos-primos de "Jeová" - logo somos "deuses" - dado que está escrito, que somos a sua imagem e semelhança.
Atrevo-me a citar para o efeito, uma "evidência anedótica", à qual achei muitíssima piada...Na criação da Terra e de todas as criaturas vivas, ele disse: faça-se tal e qual como eu desejo!!! «Porque
EU QUERO um ninho, perfeitamente confortável, acolhedor e pacífico, para a filharada que estou prestes a "dar à luz";» tal como mandaria a soberana e imperial "matriarca-patriarca", líder principal duma fantástica raça ou família de "cientistas e engenheiros" siderais; mais ou menos hermafrodíticos, com uma tecnologia fantástica, que me parece ser acessível ao ser humano.
Entretanto numa conversa mais ou menos humorística, e muitíssimo amorosa, com o seu supremo engenheiro "astral", perguntou: parir, uma bela e magnífica raça de mutantes, mais ou menos hermafrodíticos como nós, será uma árdua e esgotante tarefa, ou um dos mais maravilhosos prazeres que eu posso vir a sentir, alguma vez imaginado e concebido, já que estou em "trabalho" de parto...
Respondeu o supremo engenheiro da fantástica frota de legionários naturais: concerteza, que é um prazer, camarada e amada(o) comandante... Porque se fosse um trabalho, encarregavas-me a mim, a maçada de os fazer
Dessa forma, concluí eu mais ou menos filosofica, e cientificamente... Portanto somos "deuses", porque somos animais razoavelmente humanos.
Isto numa análise do géneses bíblico. E por leitura doutras religiões chego à mesmíssima conclusão. A humanidade é divina por opção honorífica, ou por simples vaidade natural ou atribuição poética, mais ou menos religiosa e política: ver um Homem, é ver um deus.
Digo isto, porque desde há bastante tempo percebi, que o homem é naturalmente teocrático, isto é: Nós como seres gregários e sociáveis, temos tendências a gerar lideranças religiosas que não passam de puros sistemas políticos mais ou menos autoritários.
Por esse motivo, decidi que nós somos deuses por natureza; porque quem gera deuses e os consegue concretizar, é mesmo Divino.
Para tal, realço
a divina paródia romântica grego-romana mais ou menos "trollitada", como exemplo: Tendo um determinado "herói" alcançado por mérito próprio, numa "democracia" eficientemente organizada, o imperialinato, o mais lógico é autopromover-se, ou ser promovido a divindade, com aprovação unânime do senado e restante população.
E assim foi -
César alcançou a Divindade - por decreto de lei do seu poderoso aparelho de estado; depois de, por legítima justiça hierárquica, como emérito e competente benfeitor do seu querido povo, ter muito antes ter sido aclamado por unanimidade senatorial ao posto maior que uma república aristocrática concede a um homem ou mulher, mais ou menos hermafrodita;
Imperador.
Logo para o meu entendimento actual, um "deus", é um homem e uma humanidade titânicos, absolutamente geniais: