Eu não entendo isso de "não bater em mulher", principalmente para os que defendem bater em alguém. Eu não bateria em uma mulher minha por um motivo diferente: devo-lhe respeito. Mas as coisas mudam... Se um dia eu chegar em casa, e ver ela fazendo uma suruba e ainda rir da minha cara, duvido que eu não vá perder a cabeça e partir pra cima de todo mundo.
Agora é hora... pampararam pam pam... "Momento Curiosidades Históricas Muito Loucas de Mimi Rizk", vulgo "MAS O PIOR É QUE É VERDADE".
Existe um costume muito engraçado entre os antigos franceses, que, aparentemente, existe na Louisiana e Canadá e tal, que é o "charivari". Um dia, foi um cortejo que seguia os recém-casados. Mas aí o espertinho anônimo teve a idéia de aloprar e resignificar a festividade para ser um "protesto" contra casamentos que não obedecessem às normas sociais - viúva casando antes de acabar o luto, velho casando com menininha, coisas assim. A multidão vai à residência do casal fazendo uma puta barulheira e não pára enquanto o casal não pagar uma prenda, ou algo do gênero.
O que isso tem a ver, você me pergunta. Tem a ver porque OUTRO engraçadinho anônimo também inventou um charivari diferente. Diz-se que, na França pré-revolucionária, não era só os velhos safados que se punia; se acreditava que os homens que exerciam profissões "femininas", notadamente os alfaiates, eram tudo marica que apanhava da mulher. Daí que eles o levavam pra fora e o humilhavam publicamente, e montavam ele no burrico e punham chifres nele.
Ok, e tudo isso porque eu queria dizer que não é certo que se fique com vergonha de denunciar a esposa agressora. Lei Maria da Penha nelas.
