Interessante isso aqui. Agora entendo melhor suas constantes menções ao tal House.
É isso aí, chega ao fim uma das melhores séries de todos os tempos. E, para mim, com os melhores roteiros já escritos para a TV, e com a maior densidade de diálogos e temáticas realmente inteligentes. Senti uma forte sensação de perda neste último episódio. Uma incômoda lacuna foi criada, e não consigo ver em nenhuma série um substituto à altura.
Desse jeito, quando eu não mais vier aqui, vai se atirar de um viaduto...
Devo ter assistido a não mais que meia dúzia de episódios disso. Não fico vendo essas coisas 'publicão' sistematicamente. Faz só parte de algum esforço que faço para me sentir como um mortal comum se sente; ver como é. Esse personagem é intelectualmente medíocre demais para o meu nível...
Mas isso aqui foi um dialoguinho minimamente interessante:
Diálogo dele com uma vítima de estupro no episódio 12 da 3º temporada, One day, one room
When he tells the rape victim that she is pregnant, she tells him, "Abortion is murder."
"True. It's a life and you should end it."
"Every life is sacred."
"Come on. Talk to me. Don't quote me bumper stickers."
"It's true."
"It's meaningless."
"It means that every life matters to God."
"Not to me. Not to you. Judging by the number of natural disasters, not to God either."
"You're just being argumentative."
"Yeah. I do do that. What about Hitler? Was his life sacred to God? Father of your child. Is his life sacred to you?"
"My child isn't Hitler."
"Either every life is sacred or—"
"Stop it! I don't want to chat about philosophy."
"You're not killing your rape baby because of a philosophy."
"It's murder. I'm against it. You for it?"
"Not as a general rule."
"Just for unborn children?"
"Yes. The problem with exceptions to rules is the line-drawing. It might make sense for us to kill the ass that did this to you. I mean, where do we draw the line? Which asses do we get to kill and which asses get to keep on being asses." The nice thing about the abortion debate is that we can quibble over trimesters but ultimately, there's a nice clean line: birth. Morally there isn't a lot of difference. Practically, huge."
"You're enjoying this conversation."
"This is the type of conversation I do well."
Vai fazer falta
Por causa do que destaquei. Oras, ele não está filosofando. Quem está é ela. Filosofadores sofrem desse tipo de síndrome, uma espécie de alucinação generalizadora numa espécie de teste de Rorschach de discursos, um tipo de pareidolia generalizada filosofante. Não sei mesmo que termo/conceito usar. Me falta. É triste a coisa.
Em resumo, se uma mulher foi estuprada, engravide ou não, não quer o estuprador morto por empalação tripla com estacas farpadas girantes uma delas introduzida no local onde antes estava o bilau decepado, ou, engravide, não quer abortar, nem o estuprador morto da forma anterior, só posso concluir que a trepada foi boa. Eu sempre lembro da chinesinha estuprada por três: ela vai com o marido prestar queixa... --Não fala comigo que eu tô muito irritado com você! (o chinês) --Mas, sua mulher acaba de ser estuprada e o senhor briga com ela assim? (o delegado) --É, ela foi estuplada, né? Mas plicisava mecê?! Plicisava mecê?!
Talvez não, mas se engravidar e quiser gerar o rebento, te convidará a ser um corno de estuprador e a criar a cria dele. E isso porque não estão na China, onde você próprio, possivelmente, nem poderia engravidá-la... Iiiiihh, isso vai longe!