mas alguns tipos de vídeos, mais pro cinema-b, são produzidos visando a um público diferenciado, que acaba curtindo ver uma cena de "uma vadia morrendo". sei lá como se dá isso, talvez ligue o modo isso-é-só-um-filme-mesmo, e passa a querer ver coisas diferentes. consideram isso de mau gosto, mas inofensivo.
Os cinema B e smiliares já são partes da cultura pop de alguns países, inclusive o nosso. Vide o recente boom de zumbi-movies e slashers, que volta e meia voltam as prateleiras das locadoras. Me pergunto qual a diferença de ver adolescentes destruírem um inimigo sobrenatural ou o Rambo explodindo um general comunista. Nenhuma.
O personagem mal fere um grupo de pessoas e, no final, é punido. Pronto. Sacíamos nosso senso de justiça, ou então, projetamos no herói os nossos desejos mais secretos.
repito: não é em torno apenas do senso de justiça que gira a violência que vemos. há também o puro sadismo, desde a video-cassetada ao jovem que explode a própria cabeça, ou pula de um edifício.
mas cenas do "crime em si" também atendem as demandas dos chamados sádicos. eventualmente pode ocorrer de um admirador desse tipo de arte também ser um verdadeiro psicopata, como aquela vadia que torturava a menina de 12 anos, mas a correlção na grande maioria das vezes é ausente.
Assim como eventualmente um admirador da Bíblia pode se tornar um maníaco assassino. Eu estou me referindo a pessoas normais. No Paraná um jovem foi morto por seguranças depois de ser pego pichando o muro de uma fábrica. Um deles assumiu a autoria do crime e disse que assistiu oito vezes o filme Tropa de Elite. A profissão dele era de vigilante, nesse caso ele já tinha propensão a violência, ou o filme serviu como um gatilho, fazendo ele misturar ficção e realidade?
N coisas podem servir como um gatilho, se não não fosse o filme, poderia ser alguma outra coisa, como um olhar. e todo o restante de pessos que viram o filme e não mataram ninguém? deveriam ficar sem por causa dele?
afinal, se lêem algo do tipo são pedófilos, latentes ou não. boa conclusão.
Bom, a mer ver, histórias com esse conteúdo, e apenas com esse conteúdo, são voltadas para pedófilos. Outras pessoas, não sendo pedófilas, podem ler por curiosidade, outros se abstêm. Eu, por exemplo, não tenho curiosidade de ler um livro onde sejam mostradas aventuras sexuais de meninas com menos de dez anos.
O livro Admirável Mundo Novo fazia alusão a brincadeiras sexuais entre crianças, porém, o assunto estava inserido dentro de um contexto maior. Reiterando, é diferente de um título que mostre, por exemplo, as aventuras sexuais de uma criança no jardim da infância.
eu postei atrás diversas "ramificações" desse tipo de pedofília existente no japão, desde a com bebês às "lolitas", e confesso que eu nunca vi a primeira, e penso que ela só me causaria estranheza, já a última eu já li diversas vezes, não é o tipo de leitura que me atrai, mais foi o lado da curiosidade clicando em links escabrosos que me passam, e eu acabei chegando a esse tipo de material. não me excito com isso. mas não vejo nenhum problema com as imagens em si, aliás, até acho engraçado. há toda uma subcultura envolvida. acho que isso começou com personagens "kawaiis*", e foi progredindo, mas entenda que a coisa toda, pelo menos o que eu li, é mais implícita, não é "pornografia gratuita", só imagens de sexo para que alguns se excitem(desenho ainda por cima). há toda uma questão da "fetichização", com os personagens todos cheios de penduricalhos, meio como fadas e sei lá, "anjinhos", e com rosto de criança mas corpo mais sensual (justamente remetendo à fase de transição de criança à adolescência).
mas quanto ao conteúdo, no início do tópico eu postei uma comunidade de um mangaká, dê uma olhada. há um pouco de tudo, coprofilia, sadismo, pedofilia (bem pouquinho), MUITA violência, com personagens sendo dilacerados, e as histórias em si completamente psicodélicas. e nem de longe tudo isso é gratuito, as histórias são boas
a questão é que eu acho que há nesse tipo de arte uma vontade de chocar, ou de fazer algo novo, que acabam recorrendo a coisas que nos parecem tão bizarras. assim poderia ser com a pedofília com bebês, quanto com as publicações desse cara, que tem uma mania de fatiar e expor os órgãos dos seus personagens em detalhes
quem lê senhor dos anéis é o que? robbit?
Não. É Frodo. E quem lê Harry Potter é "trouxa".
Detalhe: quem lê ou assiste HP sabe o que significa trouxa, não é uma ofensa.
yep.
as leis devem garantir. assim como leis devem proibir a produção desse tipo de material. aliás, ninguém garante nada. não há garantias que as pessoas que não vejam esse tipo de material não o façam.
Concordo, as leis não garantem nada. Por isso a vigilância deve ser redobrada nesse caso, qualquer concessão é perigosa.
não, eu não disse que as leis não garantem nada, pelo contrário, são as únicas que podem garantir alguma coisa. eu disse que
qualquer um pode fazer essas coisas, independente do acesso a essas leituras. o meu "ninguém garante nada" se refere aos "sãos", que nunca leriam coisas desse gênero
*kawaii: