Autor Tópico: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário  (Lida 14719 vezes)

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #75 Online: 02 de Junho de 2008, 17:49:36 »
A lei dos espíritos

No meio judiciário, além dos remendos ao Código de Processo Penal de 1941 enviados à sanção do presidente Lula, os juristas e operadores assombraram-se com a meta de “Espiritualizar a Justiça”, da recém-criada Associação Jurídico-Espírita de São Paulo. Ao lado da Associação Brasileira de Magistrados Espíritas (Abrame), que congrega 700 juízes, desembargadores e ministros, a Jurídico-Espírita, com 250 integrantes, abriu-se aos bacharéis em Direito e a outros interessados, como acadêmicos, peritos e servidores judiciários.

Essas associações privadas são legítimas porque a criação é permitida pela nossa Constituição republicana. Por contribuírem para aperfeiçoar e humanizar as normas jurídicas, em especial as de natureza criminal, contam com objetivos nobres, de relevante interesse social. A roda pega, no entanto, quanto ao que venha a ser “espiritualizar” a Justiça, os julgadores, os promotores e os operadores.

A nossa Constituição adotou o princípio do Estado laico (não religioso), seguindo, no particular, a francesa, que foi a primeira a estabelecer a laicidade como elemento fundamental do Estado Nacional. Ou melhor, separa-se a esfera secular-laica daquela místico-espiritual. Mais ainda: a laicidade está ínsita no sistema democrático pluralista desejado pelos constituintes.

Portanto, não se confundem o Direito positivo, com as suas leis a obrigar os cidadãos, e a religião, com os seus preceitos a reger as consciências. Ao contrário do que sucede num Estado teocrático, o juiz, como parte de um dos poderes laicos, aplica o Direito objetivo, nascido no Parlamento e levado à sanção do Executivo, na solução dos conflitos.

Nos Estados teocráticos, como já sucedeu, na velha lição de Fustel de Coulanges, com os gregos e os romanos, a lei é a própria religião. Não se deve olvidar que, primitivamente, a lei era uma parte da religião.

Como exemplo da tal “espiritualização da Justiça”, alguns integrantes da nova associação falaram, consoante noticiado pela imprensa, na aceitação das cartas psicografadas por médiuns como meio processual de prova, na busca da verdade real. Para eles, trata-se de meio de prova lícito, não vedado pela Constituição nem pela legislação processual, que admite, para estabelecer a verdade dos fatos, os meios moralmente legítimos, ainda que não especificados nos códigos.

Por diversas vezes, perante juízes leigos do Tribunal do Júri, já foram indevidamente apresentadas cartas psicografadas, até uma famosa, recolhida pelo falecido médium Chico Xavier. Como, perante o Tribunal do Júri, os jurados sorteados que formam o Conselho de Sentença não precisam explicitar os motivos do convencimento, falou-se em muitos absolvidos por força das cartas psicografadas.

Segundo os constitucionalistas franceses, italianos e alemães, o sistema de provas nos processos judiciais está apoiado no que provém do secular, do terreno. Ou seja, as provas psicografadas por médiuns são contrárias ao direito laico-material e, portanto, ilegítimas.

Como nos julgamentos de Deus, ou ordálias, os relatos e testemunhos de espíritos colocados em carta não podem servir de convencimento ao juiz, ainda que este se apresente como espiritualizado. Imagine-se como seria a contraprova ou uma contradita ao testemunho considerado falacioso, provindo do além-túmulo e materializado em papel escrito.

Na Antiguidade, os povos primitivos e semibárbaros submetiam o réu a certas provas para que Deus indicasse o resultado ao juiz. Assim, o magistrado não julgava, mas apenas colhia o entendimento de Deus.

Entre os hebreus, existia a chamada prova das águas amargas. A mulher suspeita de adultério tinha de beber águas amargas. Deus, então, julgava e, se ela fizesse careta ou lacrimejasse, seria culpada. Cabia ao juiz, somente, mandar apedrejá-la até a morte. No sistema das ordálias, a historiografia aponta para a prova da sorte, a prova pelo fogo, a prova pelo cadáver, a do pão e do queijo, a das serpentes. Nessa última, o acusado era lançado no meio de víboras, acreditando-se que Deus permitiria que apenas o culpado fosse picado e envenenado.

Depois de séculos, coube ao papa Gregório IX avisar que Deus não interferia nos julgamentos dos homens.

A interferência de espíritos nos julgamentos dos vivos em processos perante o Poder Judiciário, numa sociedade democrática, pluralista, com liberdade de expressão e tolerância, representa uma indevida intromissão do religioso num Estado laico. O espírito que se achar excluído, peço que envie um e-mail para walterfm@uol.com.br.

http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=1002

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #76 Online: 02 de Junho de 2008, 21:25:12 »
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Por diversas vezes, perante juízes leigos do Tribunal do Júri, já foram indevidamente apresentadas cartas psicografadas, até uma famosa, recolhida pelo falecido médium Chico Xavier. Como, perante o Tribunal do Júri, os jurados sorteados que formam o Conselho de Sentença não precisam explicitar os motivos do convencimento, falou-se em muitos absolvidos por força das cartas psicografadas.

Havia me esquecido desta...
Se até Chico Xavier, conhecido groselheiro, que falou da vida em Venus, psicografa coisas que ele leu em livros católicos, fez trocentos livros sobre o Emmanuel que agora esta aprendendo ingles no plano astral, fez uma carta "psi" que foi aceita...

... Vitor, como fica isso? Se até um groselhão deste porte pode influenciar uma decisão, estamos ferrados. Onde estão os perítos, que podem ver sem dúvida alguma a veracidade??

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Na Antiguidade, os povos primitivos e semibárbaros submetiam o réu a certas provas para que Deus indicasse o resultado ao juiz. Assim, o magistrado não julgava, mas apenas colhia o entendimento de Deus.

Provos primitivos, semibárbaros e... espíritas

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Depois de séculos, coube ao papa Gregório IX avisar que Deus não interferia nos julgamentos dos homens.

Puts, um papa que fez algo que presta.
E coube aos espíritas a iniciativa de querer voltar a barbárie.

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #77 Online: 03 de Junho de 2008, 04:04:18 »
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Por diversas vezes, perante juízes leigos do Tribunal do Júri, já foram indevidamente apresentadas cartas psicografadas, até uma famosa, recolhida pelo falecido médium Chico Xavier. Como, perante o Tribunal do Júri, os jurados sorteados que formam o Conselho de Sentença não precisam explicitar os motivos do convencimento, falou-se em muitos absolvidos por força das cartas psicografadas.
Havia me esquecido desta...
Se até Chico Xavier, conhecido groselheiro, que falou da vida em Venus, psicografa coisas que ele leu em livros católicos, fez trocentos livros sobre o Emmanuel que agora esta aprendendo ingles no plano astral, fez uma carta "psi" que foi aceita...

... Vitor, como fica isso? Se até um groselhão deste porte pode influenciar uma decisão, estamos ferrados. Onde estão os perítos, que podem ver sem dúvida alguma a veracidade??
(Perfeito Agnostico)

Isso era para ser um argumento de defesa, Vitor?

Se até este cara influencia um júri:



Cadê os "peritos"??

Offline Vitor Moura

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #78 Online: 03 de Junho de 2008, 07:47:24 »
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Por diversas vezes, perante juízes leigos do Tribunal do Júri, já foram indevidamente apresentadas cartas psicografadas, até uma famosa, recolhida pelo falecido médium Chico Xavier. Como, perante o Tribunal do Júri, os jurados sorteados que formam o Conselho de Sentença não precisam explicitar os motivos do convencimento, falou-se em muitos absolvidos por força das cartas psicografadas.

Havia me esquecido desta...
Se até Chico Xavier, conhecido groselheiro, que falou da vida em Venus, psicografa coisas que ele leu em livros católicos, fez trocentos livros sobre o Emmanuel que agora esta aprendendo ingles no plano astral, fez uma carta "psi" que foi aceita...

... Vitor, como fica isso? Se até um groselhão deste porte pode influenciar uma decisão, estamos ferrados. Onde estão os perítos, que podem ver sem dúvida alguma a veracidade??

O fato de Chico Xavier ter errado não quer dizer que errasse sempre. Peritos deveriam ter sido chamados para analisar as mensagens. Se não foram -e não foram - no meu entender houve um vacilo dos advogados.

Offline FZapp

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #79 Online: 03 de Junho de 2008, 07:54:28 »
Citação de: Citação de: Vitor Moura  em  Maio 27, 2008, 11:29:25
Citação de: Ricardo RCB.  em  Maio 19, 2008, 11:47:41
Se essa associação conseguir atingir seu objetivo, a situação vai ser perfeita para quem quiser agir fora da lei e sair livre.

Basta o criminoso :

1) Arranjar um "médium".
2) Comete o crime que quiser.
3) Com o "médium" previamente arranjado, conseguir uma psicografia inocentando o criminoso do ato.
4) Se quiser cometer um novo crime, volte para 1.

Falácia do redução ao absurdo.
Trata-se apenas de um cenário possível se psicografias passarem a ser aceitas como prova em processos judiciais.

Mas Vitor, já houve casos em que (aqui no Brasil) aceitou-se como prova a 'confissão' pós-mortem. Se procurar neste mesmo fórum já comentamos inclusive essa notícia.

Eu não estou certo, mas se a minha memória não me falha (espero que não falhe, senão Brutus me considerará morto, hehehe), Chico Xavier já se envolveu num caso similar.
--
Si hemos de salvar o no,
de esto naides nos responde;
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tierra adentro hay que tirar;
algun día hemos de llegar...
despues sabremos a dónde.

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Offline Vitor Moura

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #80 Online: 03 de Junho de 2008, 07:57:27 »
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Toas as áreas que envolvam o estudo da mente humana - e nisso se inclui a grafoscopia, a psiquiatria, psicologia, a biologia - e interações anômalas com o meio - e nisso se inclui a Física - podem decidir o que seria um fenômeno paranormal.
Grafoscopia estuda a mente humana ou tinta em um papel?

Ambos.

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Há filmes, e o caso está bem longe de se resumir a isso:

http://en.wikipedia.org/wiki/Rosenheim_Poltergeist
Eu li, não vi nada descrito além de uma pane elétrica... isso é sobrenatural? Qual parte é sobrenatural, coincidências com a mulher e algum problema pessoal dela?

Não finja que leu o link. Se não sabe inglês, é só dizer.

Citar
Leu completamente errado.
Ufa! E continua a ser um jornal com uma história interessante.

Que história? São metanálises. Está fingindo ter lido de novo...

Citar
Não. Por exemplo, não há nenhuma prova de que a mente não sobreviva à morte cerebral, nenhuma lei da Física ou Biologia é violada. Nenhuma. Mas mediunidade ou reencarnação são consideradas paranormais.
Não corresponde. Na física não há "prova de que não" para nada, tudo é possível.

Ex: Há provas de que o Sol não gira em torno da Terra...

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Boa sorte.
Obrigado.

De nada :)

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E daí? Poder, pode. Vc tem como negar? Tem como provar categoricamente que é impossível? Não? Então deixemos a justiça cuidar do caso...
Pobre Brasil...

Bom para os réus, que ganham mais uma possibilidade de defesa.

Citar
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"informações extremamente improváveis de serem adquiridas por meios normais" é o truque maaais velho do mundo... não sei como você pode se impressionar tanto assim. Me lembra daqueles índios que abrem os intestinos de uma cabra e enxergam um mapa da floresta nas vísceras.
Falácia da falsa comparação.
É claro, quando o fenômeno envolve a religião dos outros daí é bobagem...

Há alguma prova de que  tal prática funcionasse? Vc encontrou isso em alguma revista científica? não? Pois já achei provas da mediunidade, de telepatia, de psicocinese etc. Então, falácia da falsa comparação.

Offline Adriano

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #81 Online: 03 de Junho de 2008, 08:02:12 »
E para quem acha pouco a existência de associação de juízes espíticas, existe ainda a sociedade de médicos espíritas.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Moro

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #82 Online: 03 de Junho de 2008, 09:44:58 »
Chicão groselhão influenciando a decisão (a rima é tão ruim quanto o caso).

Adriano, vão contratar o Fritz. Depois vai chegar o tempo que faremos a associação de engenheiros espíritas. O CREAE (CREA Espiritual) vai ser tirado no mesmo insituto que o Emmanuel ta fazendo Ingles.

Roadmap para idade média.


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Vitor
O fato de Chico Xavier ter errado não quer dizer que errasse sempre. Peritos deveriam ter sido chamados para analisar as mensagens. Se não foram -e não foram - no meu entender houve um vacilo dos advogados

O CX não erra sempre. Só nas vezes que diz que está possuido, psicorafando ou em contatos com espíritos.
Tirando esses casos, aceitaria ele no Juri (com ressalvas), mas não como testemuna (por motivos de insanidade).
« Última modificação: 03 de Junho de 2008, 10:00:35 por Agnostico »
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Offline Adriano

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #83 Online: 03 de Junho de 2008, 10:22:18 »
O fato é que o CX teve tanta influência no espiritismo quanto no país como um todo. Aparições na TV, inúmeras reportagens e inspiração de pesquisas acadêmicas.

Ele foi o santo do espiritismo, o mestre espiritual desta religião. A razão do espiritismo ter se fortalecido no país é devido a essa figura, o que ficou em desfalque hoje, já que o Divaldo Franco não consegue nem a metade das polêmicas que o CX causava em diversas áreas da sociedade.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline FxF

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #84 Online: 03 de Junho de 2008, 16:49:58 »
Citação de: Vitor Moura
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Grafoscopia estuda a mente humana ou tinta em um papel?
Ambos.
Como se estuda a mente humana - de maneira cientificamente plausível - sem um eletroencefalograma? E é bom você levar em contra que psicanálise de longe é um bom exemplo.
Citação de: Vitor Moura
Não finja que leu o link. Se não sabe inglês, é só dizer.
Eu li, eu sei inglês. Eu queria que você colocasse qual a parte dessa história é "sobrenatural".
Citação de: Vitor Moura
Que história? São metanálises. Está fingindo ter lido de novo...
É um jornal. É jornalismo. É só isso. Lá eles podem afirmar o que quiserem, até que pé-grande existe.
Citação de: Vitor Moura
Ex: Há provas de que o Sol não gira em torno da Terra...
É relativo. Um trem se locomove, mas para o passageiro não é o mundo que está se movendo?

Além do mais, é possível que isso mude daqui alguns anos. Pode não parecer provável, mas na ciência real não existe nenhum tipo de verdade absoluta de nenhum gênero.
Citação de: Vitor Moura
Bom para os réus, que ganham mais uma possibilidade de defesa.
Mas ruim para a sociedade como um todo, se tratando de um método pobre de julgamento.
Citação de: Vitor Moura
Há alguma prova de que  tal prática funcionasse? Vc encontrou isso em alguma revista científica? não? Pois já achei provas da mediunidade, de telepatia, de psicocinese etc. Então, falácia da falsa comparação.
Você encontrou é? Não estão até hoje neste fórum fazendo aquele pedido de fonte confiável, recente e etc, para você?

Além do mais, você simplesmente diz para comparar algo que o médium diz com algo que supostamente não deveria saber.
Ora, por mais ceticismo que você tenha, índios acreditam que intestinos indicavam mapas corretamente. Como você explica esse fenômeno?
Citação de: Vitor Moura
Peritos deveriam ter sido chamados para analisar as mensagens. Se não foram -e não foram - no meu entender houve um vacilo dos advogados
Não, o problema real é que o fenômeno não foi comprovado. Não há método real de "verificar histórias" sem ser subjetivo, e se mediuns influenciam pessoas em centros espíritas com seus métodos baratos, não é de se esperar menos em um tribunal.

Offline Vitor Moura

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #85 Online: 04 de Junho de 2008, 18:30:17 »
Citação de: Vitor Moura
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Grafoscopia estuda a mente humana ou tinta em um papel?
Ambos.
Como se estuda a mente humana - de maneira cientificamente plausível - sem um eletroencefalograma? E é bom você levar em contra que psicanálise de longe é um bom exemplo.

Veja o livro http://www.planetanews.com/produto/L/282717/grafoscopia-a-servico-da-pericia-judicial--a-andrE-luIs-pinheiro-monteiro.html para informes.

Citação de: Vitor Moura
Não finja que leu o link. Se não sabe inglês, é só dizer.
Eu li, eu sei inglês. Eu queria que você colocasse qual a parte dessa história é "sobrenatural".

 The Deutsche Post installed instruments that recorded numerous phone calls which were never made. Within five weeks the instruments recorded roughly 600 calls to the speaking clock (number 0119 in Germany) even though all the phones in the office were disabled and only Adam himself had the key required to enable them. In one 15 minute period the speaking clock had been called 46 times, sometimes at a rate that appeared impossible with the mechanical dialling system of 1967. In October 1967 all light bulbs went out with a huge bang.
The police, the electric company and others tried to find an explanation for all this for weeks until they gave up with no useful explanation.

[...]the police officers present and others unconnected with the company, such Karger and Zicha from the Max Plank Institute, did give official statements claiming to have witnessed unexplained object movements, and Annemarie Schneider was never actually caught faking the phenomena.


Vc tem alguma explicação razoável quando ninguém mais tem, nem a polícia, companhia elétrica, cientistas? Se tiver, vc é sobrenatural! :)

Citação de: Vitor Moura
Que história? São metanálises. Está fingindo ter lido de novo...
É um jornal. É jornalismo. É só isso. Lá eles podem afirmar o que quiserem, até que pé-grande existe.

Não é jornal. É uma revista científica. Se vc não sabe a diferença, volta pro Colibri.

Citação de: Vitor Moura
Ex: Há provas de que o Sol não gira em torno da Terra...
É relativo. Um trem se locomove, mas para o passageiro não é o mundo que está se movendo?

Mas o mundo se move, não sabia? E bem rápiso, cerca de 30 km/s :)

Além do mais, é possível que isso mude daqui alguns anos. Pode não parecer provável, mas na ciência real não existe nenhum tipo de verdade absoluta de nenhum gênero.

Então, se tudo é possível, pode-se aceitar cartas psicografadas.

Citação de: Vitor Moura
Bom para os réus, que ganham mais uma possibilidade de defesa.
Mas ruim para a sociedade como um todo, se tratando de um método pobre de julgamento.

Ou não, depende da carta. A carta pode ter riquíssimos elementos paranormais.

Citação de: Vitor Moura
Há alguma prova de que  tal prática funcionasse? Vc encontrou isso em alguma revista científica? não? Pois já achei provas da mediunidade, de telepatia, de psicocinese etc. Então, falácia da falsa comparação.
Você encontrou é? Não estão até hoje neste fórum fazendo aquele pedido de fonte confiável, recente e etc, para você?

E daí? Até hoje não existem cientistas criaciocistas, gente que duvida que o homem pisou na Lua?

Além do mais, você simplesmente diz para comparar algo que o médium diz com algo que supostamente não deveria saber.
Ora, por mais ceticismo que você tenha, índios acreditam que intestinos indicavam mapas corretamente. Como você explica esse fenômeno?

Pode ser qualquer coisa, desde fraude passando por viés seletivo a PES. Sem estudo, não tem como saber (diferentemente dos estudos sobre mediunidade, que permitem que saibamos a melhor explicação).

Citação de: Vitor Moura
Peritos deveriam ter sido chamados para analisar as mensagens. Se não foram -e não foram - no meu entender houve um vacilo dos advogados
Não, o problema real é que o fenômeno não foi comprovado.

Foi comprovado, dizer que não foi comprovado é o mesmo que cair na laia de Criacionistas que dizem que a Teoria da Evolução não está comprovada, ou de que não está comprovado que o homem pisou na lua.
« Última modificação: 04 de Junho de 2008, 18:34:15 por Vitor Moura »

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #86 Online: 04 de Junho de 2008, 19:00:28 »
Citação de: Vitor Moura
Veja o livro http://www.planetanews.com/produto/L/282717/grafoscopia-a-servico-da-pericia-judicial--a-andrE-luIs-pinheiro-monteiro.html para informes.
(Eu também posso te apontar vários livros sobre criacionismo, o que não o torna melhor em nada.)
Além do mais, eu não acredito em psicanálise. Eu quero saber em que se baseia você afirmar que grafoscopia é "estudo da mente humana"...
Citação de: Vitor Moura
In one 15 minute period the speaking clock had been called 46 times, sometimes at a rate that appeared impossible with the mechanical dialling system of 1967. In October 1967 all light bulbs went out with a huge bang.
The police, the electric company and others tried to find an explanation for all this for weeks until they gave up with no useful explanation.
E o que isso tem a ver com a mulher...?
Citação de: Vitor Moura
Vc tem alguma explicação razoável quando ninguém mais tem, nem a polícia, companhia elétrica, cientistas? Se tiver, vc é sobrenatural! Smile
Objetos que se movem inexplicavelmente existem hoje em dia também, só que eles não funcionam em testes em laboratórios.
Citação de: Vitor Moura
Não é jornal. É uma revista científica. Se vc não sabe a diferença, volta pro Colibri.
Você que não sabe, não lembra que eu estou afirmando ser um jornal, exatamente porque VOCÊ havia dito que era um jornal?
Citação de: Vitor Moura
Então, se tudo é possível, pode-se aceitar cartas psicografadas.
Como eu disse, pobre Brasil... mas continua a ser um fenômeno tosquíssimo, e o impressionismo está só nos olhos de quem vê.
Citação de: Vitor Moura
Ou não, depende da carta. A carta pode ter riquíssimos elementos paranormais.
Papel feito de celulose, tinta?
Citação de: Vitor Moura
E daí? Até hoje não existem cientistas criaciocistas, gente que duvida que o homem pisou na Lua?
Sim, mas temos a genética favorecida pela teoria da evolução e um espelho para cronometrar o tempo posto na Lua.
O que vocês paranormais tem? Espíritos que viajam no tempo mas nunca psicografaram uma descoberta do futuro? Pirâmides afiadores de giletes?
Citação de: Vitor Moura
Pode ser qualquer coisa, desde fraude passando por viés seletivo a PES. Sem estudo, não tem como saber (diferentemente dos estudos sobre mediunidade, que permitem que saibamos a melhor explicação).
Criacionismo não tem estudos?
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Foi comprovado, dizer que não foi comprovado é o mesmo que cair na laia de Criacionistas que dizem que a Teoria da Evolução não está comprovada, ou de que não está comprovado que o homem pisou na lua.
Ah tá, eu crio um tópico só para isso.

Offline Vitor Moura

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #87 Online: 04 de Junho de 2008, 20:10:29 »
Citação de: Vitor Moura
Veja o livro http://www.planetanews.com/produto/L/282717/grafoscopia-a-servico-da-pericia-judicial--a-andrE-luIs-pinheiro-monteiro.html para informes.
(Eu também posso te apontar vários livros sobre criacionismo, o que não o torna melhor em nada.)
Além do mais, eu não acredito em psicanálise. Eu quero saber em que se baseia você afirmar que grafoscopia é "estudo da mente humana"...

Na gênese gráfica. Mais informes, no livro.

Citação de: Vitor Moura
In one 15 minute period the speaking clock had been called 46 times, sometimes at a rate that appeared impossible with the mechanical dialling system of 1967. In October 1967 all light bulbs went out with a huge bang.
The police, the electric company and others tried to find an explanation for all this for weeks until they gave up with no useful explanation.
E o que isso tem a ver com a mulher...?

Descobriram que o fenômeno só de dava na presença dela. Vc leu ou não o artigo? Acho que vc só finge ler...

Citação de: Vitor Moura
Vc tem alguma explicação razoável quando ninguém mais tem, nem a polícia, companhia elétrica, cientistas? Se tiver, vc é sobrenatural! Smile
Objetos que se movem inexplicavelmente existem hoje em dia também, só que eles não funcionam em testes em laboratórios.

QUEM DISSE QUE NÃO?

http://br.youtube.com/watch?v=L61RptUUEqU

Vai ter que rever suas palavras :)

Citação de: Vitor Moura
Não é jornal. É uma revista científica. Se vc não sabe a diferença, volta pro Colibri.
Você que não sabe, não lembra que eu estou afirmando ser um jornal, exatamente porque VOCÊ havia dito que era um jornal?

Volta pro Colibri.

Citação de: Vitor Moura
Então, se tudo é possível, pode-se aceitar cartas psicografadas.
Como eu disse, pobre Brasil... mas continua a ser um fenômeno tosquíssimo, e o impressionismo está só nos olhos de quem vê.

Já outros sofrem de cegueira mental... :)

Citação de: Vitor Moura
Ou não, depende da carta. A carta pode ter riquíssimos elementos paranormais.
Papel feito de celulose, tinta?

Seu cérebro é mesmo feito de neurônios? :o

Citação de: Vitor Moura
E daí? Até hoje não existem cientistas criaciocistas, gente que duvida que o homem pisou na Lua?
Sim, mas temos a genética favorecida pela teoria da evolução e um espelho para cronometrar o tempo posto na Lua.

E não convenceram os criacionistas ou adeptos de teorias conspiratóris nem um pouco :)

O que vocês paranormais tem? Espíritos que viajam no tempo mas nunca psicografaram uma descoberta do futuro? Pirâmides afiadores de giletes?

O futuro só a Deus pertence (se Ele existir) :)

Citação de: Vitor Moura
Pode ser qualquer coisa, desde fraude passando por viés seletivo a PES. Sem estudo, não tem como saber (diferentemente dos estudos sobre mediunidade, que permitem que saibamos a melhor explicação).
Criacionismo não tem estudos?

Não, um (1) estudo só saiu publicado uma única vez numa revista indexada e o editor foi deposto, não tendo passado por peer-review. Então posso dizer perfeitamente que não tem.

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Foi comprovado, dizer que não foi comprovado é o mesmo que cair na laia de Criacionistas que dizem que a Teoria da Evolução não está comprovada, ou de que não está comprovado que o homem pisou na lua.
Ah tá, eu crio um tópico só para isso.

Ah, então vc é criacionista? :)

Offline Vitor Moura

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #88 Online: 04 de Junho de 2008, 20:15:48 »
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9764

III. Rebatendo Algumas Objeções

a) O Estado Brasileiro é laico

Já tive a chance de me deparar por duas vezes com o argumento de que o Estado brasileiro é laico e que portanto "não se pode aceitar como meio de prova fruto de determinada doutrina religiosa, em detrimento de toda uma diversidade de concepções religiosas ou não" (Roberto Serra da Silva Maia. A psicografia como meio de prova no processo penal). Em outra ocasião: "O Estado brasileiro é laico, e também por isso não pode referir-se normativamente à validade ou não de material psicografado como meio de prova" (Renato Marcão. Psicografia e prova penal).

Uma afirmação destas peca conceitualmente, pois se o fenômeno de psicografia é real ele não integra nenhuma doutrina religiosa. Psicografar, por si só, não faz parte de culto religioso, muito embora segmentos religiosos supostamente afirmem que alguns de seus membros psicografem. Psicografia, se realmente trouxer notas verificáveis, sugerindo alguma forma de obtenção de informação por via anômala, é mais que um mero movimento cultural, do que um dogma ou uma crença, merece, na realidade, tratamento científico para se perquirir a origem da mensagem, se de um morto, de outros vivos ou do próprio psíquico. Maia e Marcão, em que pese o ótimo conteúdo jurídico exarado em seus pareceres, parecem desconhecer a história das pesquisas psíquicas, uma vez que já partem do pressuposto que a hipótese "espíritos" seja realmente a única causa e, finalmente, confundem fato religioso com fato científico, enquanto o primeiro é não-verificável, apenas intuitivo e motivo de crença; o segundo pode ser examinado.

Exemplifiquemos. Uma carta supostamente psicografada por um médium, mas que não traz nenhum dado que se possa investigar a fim de lhe conferir autenticidade e que nem seja passível de reconhecimento grafotécnico, não é científica (ver a análise de Carlos Augusto Perandréa. A Psicografia à Luz da Grafoscopia). Não deve ser considerada sua validade. Embora o conteúdo possa ter sido escrito por força de uma entidade desencarnada, não se tem como averiguar.  E mesmo que seja de origem espiritual, poderá haver falsidade ideológica pela possibilidade de interferência de outras entidades, como bem lembrou Maia, muito embora – em nossa opinião - a grafoscopia possa diminuir bastante a dúvida quanto à identidade. Por outro lado, se a psicografia indica o local da ocultação da prova empregada no delito, como uma arma de fogo, e a autoridade policial faz a busca e realmente a encontra, junto ou não com outras circunstâncias mencionadas, não há porque afirmar que a arma ou demais provas encontradas foram obtidas por meios ilícitos ou ilegítimos, uma vez que o contraditório pode ser estabelecido completamente em sede judicial, podendo o réu refutá-las. A psicografia hipoteticamente poderia também indicar apenas a autoria do delito, mas desde que associada com vestígios de materialidade delitiva, como fios de cabelo que possibilitam exame de DNA, chegar-se-ia ao bem provável sujeito ativo da ação criminosa. Pode ainda a mensagem descrever a execução do crime, fornecendo informações que se encaixam dinamicamente melhor no conjunto de evidências físicas. Igualmente, não haveria impedimento legal ao Ministério Público para, na formação de sua opinio delicti, fundamentar-se segundo essa outra reconstituição do crime. Neste último caso, a psicografia não funcionaria como meio ou prova em si, mas serviria como uma espécie de fundamentação para a denúncia, correlacionando intenções, motivos, provas e indícios para a incriminação de suspeitos ou indiciados, por exemplo. Poderia ainda servir de base para o desarquivamento de inquérito policial, desde que trouxesse notícia de novas provas físicas (súmula 524 do STF).

b) A existência da pessoa natural extingue-se com a morte

Objeção fundamentada no art. 6º do Código Civil. A morte é causa extintiva da personalidade humana, quando o sujeito não pode ser mais titular de direitos e obrigações. Mesmo que a vida continue além da morte corporal, para o Direito, essa existência não seria reconhecida, portanto, existe morte jurídica, embora de fato possa haver sobrevivência. Em todo caso, mesmo que não seja permitido o reconhecimento judicial de permanência da personalidade após a morte física, isso não exclui o conteúdo do documento que por ventura traga informações cuja obtenção não seja explicável por meios normais. A norma legal em comento não tem repercussão em aspecto processual penal e eventual aceitação de prova obtida por psicografia não interfere na transmissão de direitos e obrigações relativos ao de cujus. Por último, repete-se o argumento de que existem interpretações não-espiritualistas para o fenômeno e que o escopo da discussão deve ser referente ao meio anormal de obtenção de uma evidência física, notadamente, em crimes transeuntes, que deixam vestígios.

c) Os Princípios da Ampla-Defesa e Contraditório (CRFB/88 art. 5º, LV)

O direito à prova encontra limites tanto nas exigências das normas legais e principalmente nas garantias constitucionais. No Estado Democrático de Direito, os fins não justificam os meios (Paulo Rangel. Direito Processual Penal). A prova obtida por meio ilícito é espécie de prova vedada, assim como a ilegítima, que fere aspectos processuais. Já se alegou que a psicografia violaria as garantias constitucionais do contraditório, diretamente, e da ampla-defesa, reflexamente, já que ampla-defesa abarca o conceito de contraditório, estabelecendo-se uma relação continente e conteúdo. O princípio do contraditório é o alicerce do confronto equânime entre as partes. Efetiva-se, segundo os dizeres de Vicente Greco Filho,

"pelo conhecimento da demanda por meio de ato formal de citação; pela oportunidade, em prazo razoável, de se contrariar o pedido inicial; através da oportunidade de produzir prova e se manifestar sobre a prova produzida pelo adversário; a oportunidade de estar presente a todos os atos processuais orais, fazendo consignar as observações que desejar; e pela oportunidade de recorrer da decisão desfavorável" (Direito Processual Civil Brasileiro. Vol. 1).

Às partes são garantidas, portanto, tanto as informações de todos os atos que lhes sejam articulados no processo, como a presença de meios que possibilitem condições concretas para poderem atuar na instrução processual em simetria de paridade de acordo com suas respectivas posições, autor ou réu. Não há porque se entender quebra de paridade por uma evidência descoberta através de informação obtida por psicografia tendo em vista haver possibilidade de refutação, em sede judicial, da própria prova material encontrada, sem violação de nenhum dos pressupostos principiológicos. O parapsicólogo renomado internacionalmente, Montague Keen, relata um interessante caso ocorrido no Reino Unido:

"Uma jovem mulher foi brutalmente assassinada e o corpo foi achado por um detetive de polícia que arrombou seu apartamento na zona oeste de Londres, em fevereiro de 1983. O policial passou cinco horas examinando e registrando todos os aspecto do corpo e o apartamento. Alguns dias mais tarde, acompanhado por um colega, visitou a casa de uma jovem irlandesa. Ela descreveu para os dois policiais como a mulher assassinada tinha sido atacada no final de semana, descrevendo o homicídio através de uma voz que se identificava como sendo a própria mulher assassinada, embora o seu nome de solteira não tivesse se tornado público. No curso da entrevista, ela deu cerca de 150 pistas de evidência, quase todos precisas, salvo por algumas questões em que os dados não eram prováveis, porém consistentes. Algumas das informações podiam ter sido tiradas da mente do policial cujas notas confirmaram a precisão de suas descrições. Algumas outras - a casa do amigo da vítima, seu divórcio pendente, a adaptação à depressão, a conduta do assassino no apartamento da vítima e sua fuga de carro depois do homicídio, o lapso de tempo que a vítima conhecia o assassino, as tatuagens no braço deste, a descrição de sua namorada, a reivindicação do prêmio de um seguro falso que ele recentemente fez etc - eram desconhecidas para os oficiais, embora subseqüentemente comprovadas. O assassino, uma insignificante criminoso conhecido pela polícia, não era um suspeito e tinha um álibi. Uma evidência proveniente de um médium a respeito de uma mulher assassinada não é admissível na Corte do Reino Unido. O caso estava arquivado até o ano 2000 quando avanços na tecnologia de DNA habilitaram a polícia a produzir evidência a qual determinou o destino do assassino, que agora cumpre uma longa sentença na prisão. A evidência crucial foi proveniente do pulôver descartado pelo assassino, resgatado numa lata de lixo pelo investigador de polícia somente em razão da precisão impressionante das informações da médium" (Montague Keen. Super-PSI or Survival? A Response to Prof. Stephen Braude).

Como se pôde depreender, a Corte Inglesa, como era de se esperar, não observou nenhuma violação ao princípio do contraditório, sendo perfeitamente lícita a utilização do pulôver como prova incriminadora. Ainda lembra-se que o momento de ser estabelecido o contraditório e a ampla-defesa é na fase processual, eis que em momento pré-processual, ou seja, durante o inquérito policial, vige o princípio inquisitivo. Todavia, toda produção probatória em sede policial deverá ser renovada no curso do processo para que haja oportunidade de contradizê-la perante o juiz natural da causa. No exemplo seguinte, nos Estados Unidos, a sra. Chua, médium em questão, ajudou a polícia a encontrar peças do crime após a acusação de um suspeito por parte do suposto espírito da falecida, Teresita Basa. A polícia de Chicago encontrou o produto do roubo e mais tarde o acusado, Allan Showery, confessou também o homicídio. As provas foram admitidas pela Corte americana, que não entendeu ofensa alguma ao princípio do due process of law, do qual a ampla defesa e o contraditório são corolários.

"O drama começou em 21 de fevereiro de 1977, quando a polícia de Chicago encontrou o corpo de Teresita Basa, de 48 anos de idade. Ela estava caída no chão de seu apartamento, no décimo quinto andar, morta a facadas e parcialmente queimada.(...) A polícia a princípio achou que podia ter sido morta durante uma briga com algum amante, mas afastou essa idéia depois de interrogar seu namorado. Mais uma vez a polícia ficou sem a menor pista. A alma, espírito, fantasma ou o que quer que fosse de Teresita Basa estava inquieto, tanto que outro ato do mistério ocorreu quatro meses mais tarde na casa do dr. e sra. José Chua. O dr. Chua era um médico filipino, cuja esposa trabalhava no Edgewater Hospital na época do homicídio. Ele ficou surpeendido certa noite, quando, estando os dois juntos em sua casa em Skokie, sua esposa entrou inexplicavelmente em um estado semelhante a transe, caminhou até o dormitório, deitou-se e começou a falar em sua língua natal. "Ela falava em Tagalong (um dialeto filipino), mas com um estranho sotaque espanhol", declarou ele posteriormente. "Ela disse: "Akoy" (eu sou) Teresita Basa." O médico admitiu ter ficado assustado, especialmente quando Teresita explicou que seu assassino era outro empregado do hospital. Ela acusou um enfermeiro chamado Allan Showery, cujo motivo fora o roubo de suas jóias. (...). Outro transe igualmente peculiar seguiu-se dias depois. Desta vez, a voz queixou-se de que Showery ainda estava na posse de suas jóias e havia dado seu anel de pérola a sua companheira. Poucos dias mais tarde, foi recebida uma terceira comunicação, após a qual o dr. Chua finalmente decidiu chamar a polícia. Os inspetores encarregados do caso, Joseph Stachula e Lee Epplen, mostraram-se céticos, mas estavam dispostos a seguir qualquer pista que lhes fosse oferecida. As fontes normais de informação não lhes haviam dado grande coisa com que trabalhar, por isso procuraram os Chua com esperança misturada a um traço de cinismo. Todavia, entregaram-se a seu trabalho com diligência profissional. Quando chegaram ao apartamento dos Chua, perguntaram inicialmente se "Teresita Basa" se queixara de estupro como parte do crime. O dr. Chua respondeu negativamente e explicou que a voz só dissera que Teresita fora assassinada. Os investigadores ficaram impressionados por essa resposta, pois sua pergunta aparentemente importante não passara de um truque. Eles sabiam pelo relatório da autópsia que a sra. Basa havia morrido virgem. (...) Em seguida, os Chua falaram a respeito de Showery e das jóias. (...) Trabalhando a partir dos indícios dados pelo dr. Chua e pelo pretenso fantasma de Teresita Basa, a polícia de Evaston começou a focalizar sua atenção em Showery. Uma busca em seu apartamento descobriu as jóias e o anel de pérola foi encontrado adornando a mão de sua companheira. Preso e confrontado com as provas, Showery assinou uma confissão admitindo o roubo e o homicídio. O caso foi finalmente encerrado em agosto." (Scott Rogo. Life After Death).

Neste último exemplo, ocorrido na Pensilvânia, Estados Unidos, o médium fora o próprio pai da vítima. A forma usual também fora a psicofonia, onde não se pode sequer haver submissão a exame grafotécnico. Não obstante, mais uma vez a justiça americana reconheceu a licitude das provas obtidas por meio de comunicações anômalas, algo que, apesar de raro – mas já estatisticamente significativo - não engendra maiores dificuldades aos juízos estadunidenses.

"O sr. Romer Troxell, morador de Livittown, na Pensilvânia, chegou a Portage, em Indiana, para receber o corpo de seu filho assassinado. A ´´voz´´ do rapaz assassinado permaneceu insistindo na mente do sr. Troxell desde o momento em que ele e sua esposa chagaram de carro à cidade. Contou ele à polícia que a voz de seu filho levou-o ao assassino quando rodava pela cidade à procura do carro roubado de seu filho. A voz lhe disse exatamente onde ir e ele logo localizou o veículo. Fiz uma volta e segui o carro, um quarteirão atrás mais ou menos", explicou ele. "Queria abalroar o carro amarelo, mas Charlie me aconselhou a não fazê-lo". Por isso, ele se limitou a seguir o carro até o motorista parar e descer. Então, enfrentou o homem, enquanto outro parente corria a chamar a polícia. Os policiais prenderam mais tarde o motorista com base em suas próprias informações confidenciais... informações de que nunca haviam falado ao sr. Troxell. Charlie deixou-me depois que apanhamos o assassino", disse o sr. Troxell. "Charlie está agora em paz. A polícia estava atrás do assassino, porém. Percebi isso quando eles me mostraram mais tarde o que haviam descoberto em sua investigação. Mas quando ouvi meu filho guiando-me, eu agi. Talvez o Senhor quisesse que fosse assim." (ibidem)

Relembrando o que já se salientou, reafirmamos que não importa a espécie de manifestação do fenômeno, muito embora, a maneira escrita, possa: a) esclarecer a dúvida quanto à origem fenomenológica, se de natureza espiritual ou psi, ou, no mínimo, facilitar uma interpretação espiritualista, eis que não se tem entendido como razoável que percepção extra-sensorial seja capaz de transmitir ao agente psi aquisição de habilidades motoras, como tocar piano ou escrever e assinar igual outra pessoa, ainda mais imitar a grafia de um morto; b) bem como fornecer suporte para testar a identidade da possível entidade comunicante através da grafoscopia. Apesar destas peculiaridades, a psicografia, como meio de obtenção de provas, juridicamente, não se distinguiria de qualquer outro tipo de fenômeno anormal, já que todos não seriam provas em si, mas veículos de captação de vestígios incriminadores ou absolutórios. Igualmente, não é relevante discutir a natureza da causalidade. As duas diferenciações supracitadas só assumem relevância quando se pretende embasar, na denúncia ou defesa, o texto psicografado como prova propriamente dita.


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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #89 Online: 04 de Junho de 2008, 20:25:01 »
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The Deutsche Post installed instruments that recorded numerous phone calls which were never made. Within five weeks the instruments recorded roughly 600 calls to the speaking clock (number 0119 in Germany) even though all the phones in the office were disabled and only Adam himself had the key required to enable them. In one 15 minute period the speaking clock had been called 46 times, sometimes at a rate that appeared impossible with the mechanical dialling system of 1967. In October 1967 all light bulbs went out with a huge bang.
The police, the electric company and others tried to find an explanation for all this for weeks until they gave up with no useful explanation.

[...]the police officers present and others unconnected with the company, such Karger and Zicha from the Max Plank Institute, did give official statements claiming to have witnessed unexplained object movements, and Annemarie Schneider was never actually caught faking the phenomena.

Desculpe Vitor, mas...   Our beliefs affect what we see: if you believe in the paranormal you simply won't notice cheating

TRAPAÇA. Os caras foram pegos de trouxas. Não é porque não são cientistas que não são crentes...

TRAPAÇA muito mais viável do que espíritos que interagem por uma energia desconhecida para lidar com um sistema de ligação que não é capaz de ligar tantas vezes assim.. Imagino que os espíritos simularam o dial tone (ops, não havia dial tone em 1967), ou os pulsos elétricos, e para isso se utilizaram do peris'pírito que nao pode ser detectado, e uma outra interface entre o mundo espiritual para falar direto com o sistema a URA deles....  puts, Ockham, um abraçoooooo

“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #90 Online: 04 de Junho de 2008, 20:31:35 »
Citação de: Vitor Moura
Descobriram que o fenômeno só de dava na presença dela. Vc leu ou não o artigo? Acho que vc só finge ler...
Agora, veja a discussão anteriormente:
Citação de: Vitor Moura
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Eu li, não vi nada descrito além de uma pane elétrica... isso é sobrenatural? Qual parte é sobrenatural, coincidências com a mulher e algum problema pessoal dela?
Não finja que leu o link. Se não sabe inglês, é só dizer.
Vitor, você espera que eu confie em abrir uma discussão com você depois disso? Já percebi que você só está agindo de má-fé, e usando de ad hominens. Faça-nos o favor.

Offline Vitor Moura

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #91 Online: 04 de Junho de 2008, 20:53:34 »
Citação de: Vitor Moura
Descobriram que o fenômeno só de dava na presença dela. Vc leu ou não o artigo? Acho que vc só finge ler...
Agora, veja a discussão anteriormente:
Citação de: Vitor Moura
Citar
Eu li, não vi nada descrito além de uma pane elétrica... isso é sobrenatural? Qual parte é sobrenatural, coincidências com a mulher e algum problema pessoal dela?
Não finja que leu o link. Se não sabe inglês, é só dizer.
Vitor, você espera que eu confie em abrir uma discussão com você depois disso? Já percebi que você só está agindo de má-fé, e usando de ad hominens. Faça-nos o favor.

Ilovefox, deixa de tentar ser esperto, porque realmente vc não leva jeito pra coisa. Eu mesmo havia traduzido a parte referente à mulher, só que de outro artigo, o que interessa é que a parte em inglês vc não leu!

Vários danos pesados foram causados à maquinaria do escritório e a linhas elétricas e de telefone. O foco destes acontecimentos parecia ser Annemarie, uma empregada de dezenove anos. As perturbações cessaram quando ela deixou o escritório, embora testemunhas reivindicassem mais acontecimentos ocorridos em seu novo escritório. Um dos físicos do Instituto Max Planck, o Dr. F. Karger, disse "o que nós vimos no caso de Rosenheim podia com 100% de certeza ser dito que não era explicável pela física conhecida"

Aí dessa parte mínima que traduzi vc fez o "link" para o outro artigo, sem ler. Me poupe, Ilovefox... ;)

Offline Vitor Moura

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #92 Online: 04 de Junho de 2008, 20:55:16 »
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The Deutsche Post installed instruments that recorded numerous phone calls which were never made. Within five weeks the instruments recorded roughly 600 calls to the speaking clock (number 0119 in Germany) even though all the phones in the office were disabled and only Adam himself had the key required to enable them. In one 15 minute period the speaking clock had been called 46 times, sometimes at a rate that appeared impossible with the mechanical dialling system of 1967. In October 1967 all light bulbs went out with a huge bang.
The police, the electric company and others tried to find an explanation for all this for weeks until they gave up with no useful explanation.

[...]the police officers present and others unconnected with the company, such Karger and Zicha from the Max Plank Institute, did give official statements claiming to have witnessed unexplained object movements, and Annemarie Schneider was never actually caught faking the phenomena.

Desculpe Vitor, mas...   Our beliefs affect what we see: if you believe in the paranormal you simply won't notice cheating

TRAPAÇA. Os caras foram pegos de trouxas. Não é porque não são cientistas que não são crentes...

TRAPAÇA muito mais viável do que espíritos que interagem por uma energia desconhecida para lidar com um sistema de ligação que não é capaz de ligar tantas vezes assim.. Imagino que os espíritos simularam o dial tone (ops, não havia dial tone em 1967), ou os pulsos elétricos, e para isso se utilizaram do peris'pírito que nao pode ser detectado, e uma outra interface entre o mundo espiritual para falar direto com o sistema a URA deles....  puts, Ockham, um abraçoooooo

Mas quem disse que foram os espíritos? Essa conjectura quem fez foi vc...

Offline Moro

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #93 Online: 04 de Junho de 2008, 21:01:07 »
Podemos mudar para qualquer coisa:

Energia do cemitério indígena abaixo do prédio, energia da Annemarie, posicionamento astral, construtos, qualquer outra coisa que não seja trapaça ou mal entendido não é um cenário a considerar.

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #94 Online: 04 de Junho de 2008, 21:03:06 »
Podemos mudar para qualquer coisa:

Energia do cemitério indígena abaixo do prédio, energia da Annemarie, posicionamento astral, construtos, qualquer outra coisa que não seja trapaça ou mal entendido não é um cenário a considerar.



De fato trapaça ou mal entendido parecem mais extraordinárias que quasiquer das explicações acima. Trapaça entre a polícia, oficiais da companhia elétrica, cientistas? Ou todo mundo é burro, só vc é o inteligentão?

Ô ego...  ::)

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #95 Online: 04 de Junho de 2008, 21:23:11 »
Não,

É a mesma coisa de quando alguém entra em uma igreja evangélica, ve o cara curando um dente ou fazendo alguém andar, e todos os crentes lá acreditam e o Vitor Moura não.

Todos os crentes são burros e vc é inteligentão???

Não, é a crença mesmo Vitor, pega até os bem inteligentes como vc (e não fui irônico)
« Última modificação: 04 de Junho de 2008, 21:38:42 por Agnostico »
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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #96 Online: 04 de Junho de 2008, 21:47:54 »
Não,

É a mesma coisa de quando alguém entra em uma igreja evangélica, ve o cara curando um dente ou fazendo alguém andar, e todos os crentes lá acreditam e o Vitor Moura não.

Todos os crentes são burros e vc é inteligentão???

Não, é a crença mesmo Vitor, pega até os bem inteligentes como vc (e não fui irônico)

Falácia da falsa comparação. Acaso os casos ocorridos dentro de Igrejas foram investigados por oficiais do Estado e cientistas? Não? Então não dá para comparar uma situação com a outra. Esse caso é INFINITAMENTE mais forte. Se nem cientistas do Instituto Max Planck validando o fenômeno serve como prova, nada serve.

http://en.wikipedia.org/wiki/Max_Planck_Institute

The Max Planck Society has a world-leading reputation as a science & technology research organization. In 2006, the Times Higher Education Supplement rankings[1] of non-university research institutions (based on international peer review by academics) placed the Max Planck Society as no.1 in the world for science research, and no.3 in technology research (behind AT&T and the Argonne National Laboratory in the United States).

Número 1 do mundo em pesquisa científica. Não há NENHUMA instituição melhor que essa. Se pesquisadores desse instituto não convencem, ninguém mais convence. Mais uma vez os céticos se mostram dogmáticos.


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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #97 Online: 04 de Junho de 2008, 22:00:02 »
Vitor, eu já devia de ter previsto isso quando você começou a dizer que era comprovado isso ou aquilo, já sei suas intenções.

A verdade é simples: psicografia, verificando com grafoscopia, e o que for, são fenômenos fajutos que ocorrem em centros espíritas. São truques realizados por classe-média-baixa a baixo orçamento. Os casos onde foram usados em tribunal são tão ridículos que a última coisa para qual servem é como argumento. Se funciona em centro espírita a gente já sabe que não serve para verificar nada.

Offline Moro

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #98 Online: 04 de Junho de 2008, 22:03:45 »
Não é uma falsa associação, porque não estava associando os casos e sim sua ironia (número de pessoas enganadas, vc deveria ter percebido)...

Agora quanto ao caso, já que não são espíritos, imagino que é a energia trazida pela Annemarie
Energia que entrou em contato com a URA, fez os pulsos elétricos de modo a ligar,  puts...

E já que vc falou em falácia, não use apelo a autoridade. To nem aí se são do Max Plack, se tivesse um caso sólido... E não tem nenhum lugar que disse que os cientistas do Max Planck não podem ser crentes... Quer ver um monte de groselhas de PHDs e outros assista What the Bleep do we Know...
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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #99 Online: 04 de Junho de 2008, 22:45:14 »
Vitor, eu já devia de ter previsto isso quando você começou a dizer que era comprovado isso ou aquilo, já sei suas intenções.

Minhs intenções a seu respeito são unicamente te zoar agora :)

A verdade é simples

OH, O ILOVEFOX É O DETENTOR DA VERDADE ÚNICA!!! ELE É A VERDADE, O CAMINHO E A VIDA!!! ADOREMOS O ILEVOFOX, O NOSSO NOVO DEUS!!! :)


 

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