Autor Tópico: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário  (Lida 14721 vezes)

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Offline Vitor Moura

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #125 Online: 05 de Junho de 2008, 18:03:29 »
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...cito experimentos, replicações, publicações...

O caso da Anne Marie foi reproduzido novamente? por outros institutos?
A opinião defendida por esses dois cientistas é unanime quanto aos seus pares, ou existe quem discorde e forneça explicações alternativas?

(desculpe, se esta informação se encontra nos textos que você passou, diferente do amante de rapozas, eu não tenho conhecimento suficiente do ingles, estou tentando aprender por mim mesmo, mas como não quero correr o risco de fazer uma interpretação crucial de forma erronea, te fiz a pergunta acima)

Há replicações de casos poltergesit por outros cientistas. Um bem recente e filmado é este:

http://parapsi.blogspot.com/2008/04/o-poltergeist-de-south-shields.html

Desconheço qualquer explicação alternativa ao caso Anne Marie. O que vi são diferentes hipoteses paranormais tentando explicar o caso.

Não vitor. Eles estudaram a Annemarie especificamente? Não adianta acrescentarmos casos e casos.

Lógico que adianta. Com um crescente número de casos, podemos estabelecer características em comum entre eles, descobrir padrões, usar de estatística, criar uma teoria, previsibilidade. É graças ao crescente número de casos que CORTs pôde criar suas teorias, análises, gerar previsibilidade, perceber denominadores comuns, padrões.

Caso A se utiliza da evidencia tipo (1,2,3,4). Questiona-se a evidencia 4, o que invalidaria o caso A.
Então apresenta-se o caso B com a evidência (4,5,6,7). Questiona-se a 7, o que invalida o caso B.
Então apresenta-se o caso C com a evidencia (7,1,2,3). Questiona-se a 3, o que invalida o caso C.
...

A somatória do caso A,B,C não dá um bom caso. Na verdade, não temos caso A,B ou C.

Falso, como mostrado. Temos o caso A, B, C, com suas falhas, o que não invalida o caso, e a soma deles nos permite chegar a denominadores comuns, a um padrão, a gerar testes, teorias, análises estatísticas. Fazemos Ciência, afinal.

O link passa para a sinopse de um livro. Se vai citar algo que tem um video, vc poderia passar o video e o estudo científico que foi feito.

Para quê? Céticos não lêem :)

E mais uma vez: Se vc não acha absurdo uma prova de grafoscopia onde alguém, baseado no espiritismo, cria uma frankestein para explicar a mistura da letra do CX com a do morto, o cara que fez isso (CX) reconhecidamente psicografa coisas que leu em livros católicos, vc apresenta isso como evidência, você posta isso para alguém que te pediu provas do paranormal, não dá Vitor.

Não dá é para aceitar a falácia do espantalho que os céticos fazem a todo instante :)

1. Animismo é - aparentemente - algo intrínseco a todos os médiuns. Uma mensagem que o médium pense ser psicografada pode ser toda baseada em seu conhecimento subconsciente, ou em leitura fria, ou mesmo telepatia.

2. Algumas pessoas em TVP criam histórias que leram em livros e não lembram a fonte. Isso não quer dizer que estejam fraudando. Amnésia da fonte não é crime. É um fenômeno raro, mas "normal", conhecido pela ciência oficial.

3. O transe pode criar personalidades secundárias e o médium confundir isso com um espírito guia. Cada caso é um caso, precisando ser analisado com cuidado, e não receber o tratamento cético pseudo-científico de atribuir tudo a fraude. Criptomnésia é fenômeno, não crime. Só porque o médium produziu fenômenos anímicos não quer dizer que não possa oferecer fenômenos verdadeiros. Céticos pegam alguns casos e tratam isso como se fosse a totalidade. Isso é que é um absurdo. Isso é que não dá.

Não apresentei o estudo de Perandréa como prova da psicografia. Leia o título do outro tópico. Ilovefox perguntou "segundo qual fonte a psicografia estava comprovada?" Segundo aquele fonte, pelo autor do artigo, está comprovada, O QUE NÃO QUER DIZER QUE EU CONCORDE. Inclusive eu disse para o Gigaview que eu nãoa chava que o estudo de Perandréa comprovava a psicografia em si. Apenas respondi a pergunta dele (do Ilovefox). Para mim, há casos melhores, que demonstram que a psicografia traz informações adquiridas pelo médium por meios não conhecidos. Piper, por exemplo.


Você é um crente. Só isso.

Pare de acusar os outros e olhe-se no espelho :)

Temos que falar a verdade cara.

MAIS UM DONO DA VERDADE! AGNOSTICO, O DETENTOR DA VERDADE, DO CAMINHO E DA VIDA!! :)

Você é um crente (reconhecidamente espírita) e como todo o crente tem um desejo tão grande de corroborar a fé que não consegue fazer uma analise crítica de um absurdo como este.

Como todo cético, o Agnóstico PRECISA tentar PROVAR  que seu debatedor é um CRENTE FANÁTICO e que sua palavra não deve ser ouvida, que ele é perigoso, suas palavras são perigosas, que ele não é normal...:)

Me poupe, Agnóstico. [/quote]
« Última modificação: 05 de Junho de 2008, 18:11:13 por Vitor Moura »

Offline Moro

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #126 Online: 05 de Junho de 2008, 20:49:42 »
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Citação de Agnóstico

Não vitor. Eles estudaram a Annemarie especificamente? Não adianta acrescentarmos casos e casos. Como havia postado:

Caso A se utiliza da evidencia tipo (1,2,3,4). Questiona-se a evidencia 4, o que invalidaria o caso A.
Então apresenta-se o caso B com a evidência (4,5,6,7). Questiona-se a 7, o que invalida o caso B.
Então apresenta-se o caso C com a evidencia (7,1,2,3). Questiona-se a 3, o que invalida o caso C.
...

A somatória do caso A,B,C não dá um bom caso. Na verdade, não temos caso A,B ou C.

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Citação Vitor Moura
Falso, como mostrado. Temos o caso A, B, C, com suas falhas, o que não invalida o caso, e a soma deles nos permite chegar a denominadores comuns, a um padrão, a gerar testes, teorias, análises estatísticas. Fazemos Ciência, afinal.

Bom, Vitor... acho que importa sim...

http://skepdic.com/brazil/metaanalises.html

Citar
A meta-análise é um tipo de análise de dados em que os resultados de vários estudos - sem que necessariamente algum deles tenha encontrado algo de significância estatística - são agrupados e analisados como se fossem o resultado de um único grande estudo.

Os resultados de experiências ganzfeld, por exemplo, têm variado enormemente, indicando que os resultados dependem muito de quem conduz o experimento. Entre 1974 e 1981, cerca de 42 experimentos ganzfeld tiveram seus resultados relatados ou publicados. Charles Honorton alegou que 55% desses estudos reportados encontraram evidências positivas da existência de algo interessante, senão paranormal. Isto é, pouco mais da metade dos estudos produziu resultados estatísticos que não se deviam provavelmente ao acaso. Os dados poderiam dever-se a psi, mas poderiam também dever-se a vazamento sensorial ou a alguma outra deficiência metodológica

Em 1981 ou 1982, Honorton enviou todos os estudos relatados ao cético Ray Hyman, que em seguida fez uma meta-análise deles. Concluiu que os dados não ensejavam a crença em psi, principalmente pelas muitas falhas que encontrou nos próprios experimentos. Hyman refinou os dados reduzindo-os a 22 estudos de 8 investigadores (746 testes, que compunham 48% da base de dados). Encontrou uma taxa de acertos de 38% para esses estudos. Mas após fazer ajustes levando em conta o viés de seleção e a qualidade do estudo, calculou a taxa de sucesso na replicação como 31%, e não 55%.

.....

No entanto, Hyman levanta uma questão crucial a respeito das meta-análises: crédulos e céticos classificam os estudos de forma bem diferente, embora ambos pensem estar sendo justos e imparciais. Honorton concordava com Hyman de que havia problemas com alguns dos estudos e que não poderia ser tirada nenhuma grande conclusão até que fossem feitos estudos posteriores, estudos esses que deveriam ser bem rigorosamente desenhados e controlados

... e é isso que os psi fazem...

Aqueles experimentos, que no papel pareciam tão lindamente projetados, eram na verdade abertos à fraude ou erro de diversas maneiras, e de fato detectei vários erros e falhas no cumprimento dos protocolos enquanto estive lá. Concluí que os artigos publicados davam uma impressão injustificada dos experimentos e que não se poderia confiar nos resultados como evidência de psi. Finalmente, os experimentadores e eu publicamos nossas diferentes visões sobre o caso (Blackmore 1987; Harley e Matthews 1987; Sargent 1987). O principal experimentador abandonou inteiramente a área.
...
O Físico Victor Stenger chama a meta-análise na parapsicologia de "um procedimento dúbio... no qual os resultados estatisticamente insignificantes de vários experimentos são combinados como se fossem um experimento controlado e único" ("Meta-Análise e o Efeito Gaveta").  Teoricamente, seria possível fazer cem experimentos com amostras pequenas e todos com resultados negativos, ao passo que uma meta análise dos mesmos dados produziria resultados estatisticamente significativos. Isso deveria nos lembrar que estatisticamente significante não quer dizer cientificamente importante.


Não Vitor. Não sou dono da verdade.
Mas vc é um crente, assumidamente, e todos sabem como funciona a mente de um crente

Basicamente, meta-análise é uma ferramenta adorada por crentes, por motivos obvios... Faça bom proveito Vitor. Vc continua com sua crença, eu com meu ceticismo.




“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

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I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Tupac

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #127 Online: 05 de Junho de 2008, 22:29:59 »
então não houveram replicações, correto?
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"O que é afirmado sem argumentos, pode ser descartado sem argumentos." - Navalha de Hitchens

Offline Vitor Moura

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #128 Online: 06 de Junho de 2008, 00:10:29 »
Bom, Vitor... acho que importa sim...

http://skepdic.com/brazil/metaanalises.html

Achou errado :)


Citar
A meta-análise é um tipo de análise de dados em que os resultados de vários estudos - sem que necessariamente algum deles tenha encontrado algo de significância estatística - são agrupados e analisados como se fossem o resultado de um único grande estudo.

Os resultados de experiências ganzfeld, por exemplo, têm variado enormemente, indicando que os resultados dependem muito de quem conduz o experimento. Entre 1974 e 1981, cerca de 42 experimentos ganzfeld tiveram seus resultados relatados ou publicados. Charles Honorton alegou que 55% desses estudos reportados encontraram evidências positivas da existência de algo interessante, senão paranormal. Isto é, pouco mais da metade dos estudos produziu resultados estatísticos que não se deviam provavelmente ao acaso. Os dados poderiam dever-se a psi, mas poderiam também dever-se a vazamento sensorial ou a alguma outra deficiência metodológica

Em 1981 ou 1982, Honorton enviou todos os estudos relatados ao cético Ray Hyman, que em seguida fez uma meta-análise deles. Concluiu que os dados não ensejavam a crença em psi, principalmente pelas muitas falhas que encontrou nos próprios experimentos. Hyman refinou os dados reduzindo-os a 22 estudos de 8 investigadores (746 testes, que compunham 48% da base de dados). Encontrou uma taxa de acertos de 38% para esses estudos. Mas após fazer ajustes levando em conta o viés de seleção e a qualidade do estudo, calculou a taxa de sucesso na replicação como 31%, e não 55%.

.....

No entanto, Hyman levanta uma questão crucial a respeito das meta-análises: crédulos e céticos classificam os estudos de forma bem diferente, embora ambos pensem estar sendo justos e imparciais. Honorton concordava com Hyman de que havia problemas com alguns dos estudos e que não poderia ser tirada nenhuma grande conclusão até que fossem feitos estudos posteriores, estudos esses que deveriam ser bem rigorosamente desenhados e controlados

E foi o que foi feito:

http://www.pesquisapsi.com/content/view/2135/146/

Levando em conta as orientações propostas na comunicação conjunta, Honorton construiu um novo procedimento experimental, ao qual chamou de "auto-ganzfeld". Realizou centenas de seções experimentais e fez nova meta-análise, com Daryl J. Bem, em meados da década de 90, cerca de 10 anos depois da primeira meta-análise. O resultado favorável à hipótese psi continuava significativa do ponto de vista estatístico, mesmo com o emprego de uma metodologia mais rigorosa que a utilizada anteriormente. É importante notar que essa fase do debate é travada em artigos publicados em uma das mais prestigiosos periódicos psicológicos dos Estados Unidos, o Psychological Bulletim, o que ofereceu aos cientistas um elemento de interesse redobrado na discussão:

Bem, D. J. & Honorton, C. (1994). Psi existe? Evidência replicável de um processo anômalo de tranferência de informação. Psychological Bulletin, 115, (pp. 4-18).


... e é isso que os psi fazem...

Aqueles experimentos, que no papel pareciam tão lindamente projetados, eram na verdade abertos à fraude ou erro de diversas maneiras, e de fato detectei vários erros e falhas no cumprimento dos protocolos enquanto estive lá. Concluí que os artigos publicados davam uma impressão injustificada dos experimentos e que não se poderia confiar nos resultados como evidência de psi. Finalmente, os experimentadores e eu publicamos nossas diferentes visões sobre o caso (Blackmore 1987; Harley e Matthews 1987; Sargent 1987). O principal experimentador abandonou inteiramente a área.

Putz, que deturpação, Agnóstico! Olha a data, 1987!!!! Olha a data dos experimentos mais controlados, 1994!!! Tu tá partindo pra desonestidade intelectual, é? Tá fraudando a História?

E mais, Blackmore disse em 1993:

http://www.str.com.br/Str/legado.htm

Por volta de 1982, quando a Parapsychological Association juntou-se à Society for Psychical Research numa conferência durante as comemorações do centenário, o "Debate Ganzfeld" estava a todo vapor. Ray Hyman encarregara-se da tarefa de avaliar toda a base de dados, com cerca de 40 experiências ganzfeld. Ele afirmava que o índice de 55% de êxito era um grande exagero, que a multiplicidade de testes forçava o verdadeiro nível de importância para muito além dos 0,05 presumidos, e que muitos estudos sofriam de falhas na execução. Ele submeteu os dados à meta-análise e demonstrou que algumas falhas tinha correlação positiva com a extensão do efeito - em outras palavras, as falhas eram provavelmente responsáveis pelo efeito e os dados eram fracos demais para sustentar quaisquer afirmações sobre a psi (Hyman 1985).

Em reação a isso, Honorton (1985) empregou uma técnica estatística para eliminar o problema da multiplicidade de análises. Demonstrou que os resultados bem-sucedidos não dependiam de investigador nenhum e realizou sua própria meta-análise, que não demonstrou relação nenhuma entre as falhas e os resultados do estudo. O debate completo foi publicado em 1985 e foi um momento decisivo na parapsicologia. Embora continuasse havendo divisão na questão mais importante - Existe PES no ganzfeld ou não? - havia consenso com relação à grande utilidade do debate e que Hyman e Honorton mereciam parabéns pelas persistência e coragem ao trabalhar juntos e elaborar uma declaração conjunta (Hyman e Honorton 1986). Talvez o mais importante seja que o debate uniu céticos e parapsicólogos para discutir os assuntos. Lembro-me de diversos congressos, nos quais tentaram entrar em acordo apenas acerca do que se poderia considerar experiência sem falhas. Percebendo, naturalmente, que tal ideal é inatingível, ainda era possível chegar a algum consenso. Foi então que Chuck elaborou um teste ganzfeld totalmente automatizado.

Nos anos seguintes, Honorton e sua equipe de Princeton trabalharam com esse sistema e, em 1990, publicaram os resultados de 11 experiências com 241 voluntários e 355 sessões do teste ganzfeld (Honorton et al. 1990). Imagino a quantidade de tempo e trabalho investidos nisso com base na minha própria experiência em uma experiência ganzfeld simples com apenas 20 tentativas. Os resultados desses estudos automatizados foram surpreendentemente significativos. Minha própria impressão ao ler o texto muitas vezes foi que as experiências foram muito bem-elaboradas e os resultados decerto não se deviam ao acaso. Caso fossem provenientes de algo que não fosse psi, não estava óbvio o que era. Em outras palavras, essas experiências se destacavam de toda a massa de estudos fracassados, de pouca importância ou obviamente falhos.

Por que tiveram êxito? Esse é o X da questão e um dos motivos porque Chuck Honorton fará muita falta. Todos os interessados em parapsicologia, sejam crentes, descrentes ou céticos, devem levar esses resultados a sério. Não podem ser facilmente descartados. Obedecem à maioria, se não a todos, os requisitos definidos pelos céticos, e os resultados foram importantíssimos, convincentes para muitos da realidade da psi em laboratório.


Deturpando a História, Agnóstico? Que feio, cara, pombas, parei contigo :)

O Físico Victor Stenger chama a meta-análise na parapsicologia de "um procedimento dúbio... no qual os resultados estatisticamente insignificantes de vários experimentos são combinados como se fossem um experimento controlado e único" ("Meta-Análise e o Efeito Gaveta").  Teoricamente, seria possível fazer cem experimentos com amostras pequenas e todos com resultados negativos, ao passo que uma meta análise dos mesmos dados produziria resultados estatisticamente significativos. Isso deveria nos lembrar que estatisticamente significante não quer dizer cientificamente importante.

Putz, Victor Stenger e Carroll, é muito ceticismo chinfrim junto!!!

Finja que vai ler o link http://paginas.terra.com.br/educacao/criticandokardec/pendengas.htm para uma detonação completa de Stenger e cia :)

Não Vitor. Não sou dono da verdade.

Claro que não, ninguém discute isso. O problema é que vc acha que é :)

Mas vc é um crente, assumidamente, e todos sabem como funciona a mente de um crente

Mais um exemplo da necessidade cética doentia de tentar desqualificar o debatedor de todas as formas possíveis :)

Basicamente, meta-análise é uma ferramenta adorada por crentes, por motivos obvios... Faça bom proveito Vitor. Vc continua com sua crença, eu com meu ceticismo.

E mais baboseiras do crente fanático ignorante em Ciência Agnóstico :)

Crente fanático porque nem pensou que poderiam haver refutações ao exposto pelo Dicionário Cético, trantando o Dicionário como a fonte mais confiável do mundo, sem vieses, perfeita, o que tá lá é lei :)

E ignorante em Ciência porque metanálises não são uma ferramenta adorada por crentes mas uma ferramente necessária à Ciência, especialmente na Medicina, em Farmacologia, Psicologia... todas residem em meta-análises.

Debates sobre o valor, uso e interpretação das metanálises atravessaram décadas. Como outros métodos analíticos, desenvolve-se e indubitavelmente melhorará com o tempo. No interim, todos fazemos o melhor podemos.

Evitar completamente a meta-análise é impossível, porque sem ela nós não temos nenhum meio de quantitativamente dizer se os efeitos são independentemente repetíveis. E sem isso, não estamos fazendo ciência.

Agora, Agnóstico, depois de tantas provas de que vc deturpou a História e a Ciência, realmente acho que vc não merece mais nada além de pena... e zoação de minha parte, lógico  :P
« Última modificação: 06 de Junho de 2008, 00:31:22 por Vitor Moura »

Offline Moro

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #129 Online: 06 de Junho de 2008, 00:40:45 »
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Levando em conta as orientações propostas na comunicação conjunta, Honorton construiu um novo procedimento experimental, ao qual chamou de "auto-ganzfeld". Realizou centenas de seções experimentais e fez nova meta-análise, com Daryl J. Bem, em meados da década de 90, cerca de 10 anos depois da primeira meta-análise. O resultado favorável à hipótese psi continuava significativa do ponto de vista estatístico, mesmo com o emprego de uma metodologia mais rigorosa que a utilizada anteriormente. É importante notar que essa fase do debate é travada em artigos publicados em uma das mais prestigiosos periódicos psicológicos dos Estados Unidos, o Psychological Bulletim, o que ofereceu aos cientistas um elemento de interesse redobrado na discussão:

cqd

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Putz, que deturpação, Agnóstico! Olha a data, 1987!!!! Olha a data dos experimentos mais controlados, 1994!!! Tu tá partindo pra desonestidade intelectual, é? Tá fraudando a História?

E mais, Blackmore disse em 1993:

O cara me da casos de 1896 como o topo do mundo psi e fala que o de 87 é velho.
Desonestidade intelectual sua, Vitor.
Meta-análise vai rolar para crentes, que era o que estava no link postado anteriormente. E não vou olhar seus floods de casos válidos apenas com meta-analise, por que é circular e redundante a argumentação.

Se vc acha que meta-análise prova algo... repito. Fique com ela e com o espiritismo.

[ ]s e não tenho mais nada a postar contigo. Já vi o que tinha que ver.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Offline Vitor Moura

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #130 Online: 06 de Junho de 2008, 00:50:41 »
então não houveram replicações, correto?

Do caso AnneMarie em si acho que não (embora eu não tenha estudado muito a fundo para ter certeza), até porque as pessoas epicentros desses casos normalmente estão passando por profundo estresse emocional, neuroses e sei lá o que mais. Aí, uma vez descoberto o epicentro, se busca curar tais pessoas (vc não vai deixá-las estressadas ou neuróticas para reproduzir os fenômenos, não é? Não seria ético...) , ou elas mesmo buscam tratamento e o fenômeno cessa. Não dá muito tempo para uma replicação independente do caso em si. Mas casos poltergeist com fortes indícios paranormais existem. Por replicação entenda: diferentes pesquisadores chegaram à conclusão de que alguns casos de poltergeist são autênticos na exibição de fenômenos paranormais.

Offline Vitor Moura

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #131 Online: 06 de Junho de 2008, 01:01:24 »
Citar
Levando em conta as orientações propostas na comunicação conjunta, Honorton construiu um novo procedimento experimental, ao qual chamou de "auto-ganzfeld". Realizou centenas de seções experimentais e fez nova meta-análise, com Daryl J. Bem, em meados da década de 90, cerca de 10 anos depois da primeira meta-análise. O resultado favorável à hipótese psi continuava significativa do ponto de vista estatístico, mesmo com o emprego de uma metodologia mais rigorosa que a utilizada anteriormente. É importante notar que essa fase do debate é travada em artigos publicados em uma das mais prestigiosos periódicos psicológicos dos Estados Unidos, o Psychological Bulletim, o que ofereceu aos cientistas um elemento de interesse redobrado na discussão:

cqd

Putz, mais estudos exigem nova metanálise! Aqui nem dá para saber o que diabos vc quis dizer !


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Putz, que deturpação, Agnóstico! Olha a data, 1987!!!! Olha a data dos experimentos mais controlados, 1994!!! Tu tá partindo pra desonestidade intelectual, é? Tá fraudando a História?

E mais, Blackmore disse em 1993:

O cara me da casos de 1896 como o topo do mundo psi e fala que o de 87 é velho.
Desonestidade intelectual sua, Vitor.

Putz, desonestidade é a tua, Agnóstico, só mostrando a opinião da Blackmore de 1987 e não mostrando a nova opinião dela favorável a psi em 1993! O cara seleciona só os trechos que interessam a ele!!! Os céticos adoram esconder as provas favoráveis a psi :)

Meta-análise vai rolar para crentes, que era o que estava no link postado anteriormente. E não vou olhar seus floods de casos válidos apenas com meta-analise, por que é circular e redundante a argumentação.

Se vc acha que meta-análise prova algo... repito. Fique com ela e com o espiritismo.

Putz, eu não diria que a parapsicologia tem uma "prova" de psi por meta-análise nem por qualquer outro método. Diria em vez disso que a evidência total fornece alta confiança que os efeitos que nós vemos em estudos de laboratório não são devidos ao acaso nem a qualquer falha conhecida, e como tal quando algumas pessoas informam algumas experiências psíquicas, algumas delas muito provavelmente refletem transferências reais de informação por meios anômalos.

[ ]s e não tenho mais nada a postar contigo. Já vi o que tinha que ver.

É aí vc seleciona só o que te interessa :)


Offline Sklogw

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #132 Online: 06 de Junho de 2008, 22:31:32 »
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Por diversas vezes, perante juízes leigos do Tribunal do Júri, já foram indevidamente apresentadas cartas psicografadas, até uma famosa, recolhida pelo falecido médium Chico Xavier. Como, perante o Tribunal do Júri, os jurados sorteados que formam o Conselho de Sentença não precisam explicitar os motivos do convencimento, falou-se em muitos absolvidos por força das cartas psicografadas.
Havia me esquecido desta...
Se até Chico Xavier, conhecido groselheiro, que falou da vida em Venus, psicografa coisas que ele leu em livros católicos, fez trocentos livros sobre o Emmanuel que agora esta aprendendo ingles no plano astral, fez uma carta "psi" que foi aceita...

... Vitor, como fica isso? Se até um groselhão deste porte pode influenciar uma decisão, estamos ferrados. Onde estão os perítos, que podem ver sem dúvida alguma a veracidade??
(Perfeito Agnostico)

Isso era para ser um argumento de defesa, Vitor?

Se até este cara influencia um júri:



Cadê os "peritos"??

Pois é.. é uma vergonha um punhado de espíritas querer impor sua ridícula doutrina ao estado, influenciando as decisões judiciais. Com certeza não passa pela cabeça dos espiritas que outras pessoas possam discordar das suas opiniões religiosas, mas isso não é novidade, pois o espiritismo é uma das doutrinas mais autoritárias e repressivas que existe, pois a fonte da repressão é invisível e imponderável. Quem vai querer viver num país cujo judiciário se deixe influenciar por cartas psicografadas fajutas e falsas evidências baseadas em palpites e chutações...
"The most ordinary things are to philosophy a source of insoluble puzzles." [Ludwig Boltzmann]

"I venture to think that the people who talk most about it are the people who do least about it. Scientific method is what working scientists do, not what other people or even they themselves may say about it." [Percy W. Bridgman, "Reflections of a Physicist"]

"Ich habe einen Drachen in meiner Garage" [A. Einstein, psicografado por sklogw]

Offline Vitor Moura

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #133 Online: 06 de Junho de 2008, 23:34:36 »
Só uma correção: O que reconhece o uso de cartas psicografadas num tribunal é a plenitude de defesa, e não ampla defesa. Ambas são garantidas pela constituição, contudo.

Offline Tupac

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #134 Online: 09 de Junho de 2008, 01:02:48 »
Vitor disse no topico:
../forum/topic=16415.50.html

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Não estou discutindo espiritismo aqui, e sim a hipotese de sobrevivência, o que é algo completamente diferente, sem vínculo religioso. Só estou considerando que a conciência sobrevive.
Bem, nesse topico se discute o espiritismo, correto!?
Então...
Vitor disse:
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Provas em Ciência não existem tecnicamente falando. Tudo o que podemos dizer é qual é a hipótese mais parcimoniosa. Consciências existem, ao menos entendemos assim. Um espírito é uma consciência sobrevivente, então não acrescentamos nenhum elemento a mais no Universo conhecido, apenas aumentamos seu tempo de existência. A hipótese de demônio acrescenta um elemento no Universo conhecido, então é menos parcimoniosa. Já a discussão de telepatia é mais complicada, mas há maneiras de mostrar que em alguns casos a hipótese de espíritos é mais parcimoniosa. Telepatia não explica a transmissão de habilidade adquirida, por exemplo. E há outras coisas...
Tupac disse:
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E o perispirito, não é um elemento a mais?

Isso não torna o espiritismo menos parcimonioso, talvez, se igualando as outras religiões existentes e aquelas que ja existiram, mas que hoje são chamadas apenas de mitos???

...responde pra mim? ;)
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Offline Tupac

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #135 Online: 11 de Junho de 2008, 02:40:28 »
Pô Vitor, não vai responder?
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida."
 - Carl Sagan

"O que é afirmado sem argumentos, pode ser descartado sem argumentos." - Navalha de Hitchens

Offline Vitor Moura

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #136 Online: 11 de Junho de 2008, 08:43:34 »
Pô Vitor, não vai responder?

Eu ia responder depois, acabei esquecendo... O espiritismo em si acaba por acrescentar vários elementos a mais no Universo, não sendo parcimonioso. Mas os parapsicólogos que apóiam alguma teoria da sobrevivência NÃO são adeptos do espiritismo, fazendo suas teorias com base nas evidências que vão encontrando, buscando ser o mais parcimoniosos possíveis.

Offline Tupac

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #137 Online: 11 de Junho de 2008, 16:18:32 »
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fazendo suas teorias com base nas evidências que vão encontrando, buscando ser o mais parcimoniosos possíveis.
"Evidencias" estas que só surgem pela grafoscopia e alguns casos de CORTs, casos estes que são muito mais facilmente achados em comunidades que tenham crenças na reencarnação.

Não acha essas "evidencias" um tanto deficitárias?
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Offline Vitor Moura

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #138 Online: 11 de Junho de 2008, 18:22:03 »
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fazendo suas teorias com base nas evidências que vão encontrando, buscando ser o mais parcimoniosos possíveis.
"Evidencias" estas que só surgem pela grafoscopia e alguns casos de CORTs, casos estes que são muito mais facilmente achados em comunidades que tenham crenças na reencarnação.

Não acha essas "evidencias" um tanto deficitárias?

01. Nem um pouco. Em CORTs, não existem teorias que sejam minimamente razoáveis para explicar tais casos, fora a reencarnação. No máximo, alguma forma de psi. Em mediunidade, os casos Piper e Osborne são tão fortes que resistem incólumes ao tempo e até hoje são os mais citados na literatura psíquica, tamanha a replicação, investigação e qualidade da evidência.
 
02.Vc está partindo de pressupostos equivocados. Tais evidências NÃO surgem só pela grafoscopia - os fenômenos mediúnicos vão muito além da grafoscopia - e alguns CORTs, mas também de EQM, poltergeist, aparições...

Offline Tupac

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #139 Online: 11 de Junho de 2008, 18:59:16 »
As "evidencias" mais contundentes da mediunidade se encontram sim na grafoscopia e (esse na minha opinião) nos CORTs, fenomenos poltergeist, aparições, telepatia  e etc., ja foram estudadas e nenhuma comprovação se obteve, alias muitas foram abandonadas como explicação para qualquer coisa, os casos de telepatia então... nem se fala.

Sobre EQM, a hipóxia nada tem ver com o assunto??
« Última modificação: 11 de Junho de 2008, 19:22:20 por Tupac »
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Offline Vitor Moura

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #140 Online: 11 de Junho de 2008, 19:20:11 »
Tupac,

telepatia tem altíssima comprovação nos testes ganzfeld, sendo considerada a "área quente" da parapsicologia!

Blackmore disse em 1993:

http://www.str.com.br/Str/legado.htm

Honorton e sua equipe de Princeton [...] em 1990, publicaram os resultados de 11 experiências com 241 voluntários e 355 sessões do teste ganzfeld (Honorton et al. 1990). Imagino a quantidade de tempo e trabalho investidos nisso com base na minha própria experiência em uma experiência ganzfeld simples com apenas 20 tentativas. Os resultados desses estudos automatizados foram surpreendentemente significativos. Minha própria impressão ao ler o texto muitas vezes foi que as experiências foram muito bem-elaboradas e os resultados decerto não se deviam ao acaso. Caso fossem provenientes de algo que não fosse psi, não estava óbvio o que era. Em outras palavras, essas experiências se destacavam de toda a massa de estudos fracassados, de pouca importância ou obviamente falhos.

Por que tiveram êxito? Esse é o X da questão e um dos motivos porque Chuck Honorton fará muita falta. Todos os interessados em parapsicologia, sejam crentes, descrentes ou céticos, devem levar esses resultados a sério. Não podem ser facilmente descartados. Obedecem à maioria, se não a todos, os requisitos definidos pelos céticos, e os resultados foram importantíssimos, convincentes para muitos da realidade da psi em laboratório


Além disso, de lá para cá, vários estudos continuam encontrando evidência para telepatia. Se quiser acompanhar os estudos e discussões, um bom material é esse:

http://www.pesquisapsi.com/content/view/2135/146/lang,pt/

http://www.pesquisapsi.com/arquivos/bol-02.htm#mat7

Offline Tupac

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #141 Online: 11 de Junho de 2008, 20:00:26 »
Por que eles não levaram o milhão de Randi???

Tiveram uma decada pra ganha-lo e nada??
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Offline Vitor Moura

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Offline Walter Silva

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Re: Associação de juízes e promotores quer espiritualizar o Judiciário
« Resposta #143 Online: 18 de Fevereiro de 2012, 00:11:11 »
Resposta em http://br.geocities.com/existem_espiritos/pobre.html


Parabéns pela imparcialidade e aplicação nos seus estudos Vitor.


 

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