Enquanto isso, ninguém pegou nenhuma datação publicada em algum periódico cientifico ou banco de dados dos maiores departamentos de geologia no planeta e disse porque eles estão errados.
Mais uma vez: infelizmente não tenho o link, mas se você procurar, vai descobrir que foram feitas cerca de 110 mil datações até hoje no laboratório da Usp, através do método Argonio-argonio, que por usar a melhor tecnologia para datações ja desenvolvida recentemente no mundo (pouquissimos anos atras. Não da mais que uma década), realiza as datações e fornece um resultado com uma indiscutível margem de erro, quase inexistente: 0,3%
De onde eu tirei isso?
Do próprio criacionista Roberto C. G. Castro:
http://www.usp.br/jorusp/arquivo/2000/jusp530/manchet/rep_res/rep_int/pesqui2.html"A eficiência do laboratório é indiscutível. A margem de erro do sistema argônio-argônio é de, no máximo, meros 0,3%. Utilizando o mesmo método, o geólogo Paul Renne, da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, pesquisou as rochas vulcânicas da cidade de Pompéia, na Itália, destruída pelas lavas do Vesúvio no século 1. O método mostrou que aquelas rochas surgiram na mesma época em que os historiadores dizem ter acontecido a tragédia - o ano de 79 depois de Cristo. "Graças a essa eficácia, o método argônio-argônio pode ser usado também em investigações arqueológicas e em estudos de outros registros históricos da Terra." "
"Os supercontinentes Rodínia e Pangéia
O Laboratório de Datação Argônio-Argônio terá duas grandes aplicações. Uma delas se refere à formação de recursos humanos. Ele estará à disposição de professores e alunos de graduação e de pós-graduação. A outra aplicação está ligada à prestação de serviços. Graças à nova tecnologia e a um convênio com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) - que receberá amostras para submetê-las a seu reator nuclear, um processo necessário para a datação -, essa prestação de serviços será feita de forma muito mais rápida. Enquanto o método antigo exigia quatro horas para analisar uma amostra, o sistema argônio-argônio permite que 220 amostras sejam analisadas de 15 a 20 minutos. "Teremos uma outra escala de produção, que nem se compara à anterior", diz Teixeira. "Para as empresas, que têm cronogramas e prazos, isso será muito importante." Não é de hoje que o Centro de Pesquisas Geocronológicas realiza serviços para a sociedade: criado em 1964, ele já fez mais de 30 mil datações para pesquisadores e empresas.
Alguns convênios já foram firmados pelo centro. A Petrobras, por exemplo, vai utilizar os recursos do novo laboratório para aperfeiçoar seus métodos de busca de petróleo. A empresa quer datar a elita - um mineral presente em rochas sedimentares - de regiões em prospecção e comparar esses dados com a elita extraída de reservatórios de petróleo. Essa comparação poderá contribuir para a descobrir novos poços. "É uma maneira de a Petrobras refinar suas buscas", acrescenta Teixeira. Os primeiros resultados do convênio deverão ser conhecidos no primeiro semestre de 2001.
Mas não é só. Instigantes projetos científicos já estão sendo concebidos graças ao Laboratório Argônio-Argônio. Em parceria com o Instituto Astronômico e Geofísico (IAG) da USP, o Instituto de Geociências vai aplicar as novas tecnologias para trazer à luz informações sobre a migração dos continentes. Os pesquisadores vão conhecer melhor dados como a velocidade em que se deslocam as porções de terra - que estão literalmente "boiando" no manto, a camada de rochas fundidas que envolve o núcleo do planeta.
Outro estudo vai analisar rochas localizadas em Rondônia datadas em um bilhão de anos. Essa pesquisa será importante para traçar um longínquo passado do planeta. Sabe-se que os continentes hoje conhecidos - América, Europa, África, Ásia e Oceania - estavam reunidos num só e imenso continente chamado Pangéia. Este começou a se dividir há 260 milhões de anos. Mas, antes de Pangéia, as massas de terra se juntaram e se separaram várias vezes. As rochas de Rondônia que o Instituto de Geociências vai estudar formavam, há um bilhão de anos, um supercontinente chamado Rodínia, cuja ruptura teve início há 750 milhões de anos. "Nos quatro bilhões de anos de vida da Terra, esse fenônemo em que os continentes se juntam e depois se separam ocorreu cerca de 20 vezes, o que dá uma idéia do dinamismo do planeta", calcula Teixeira. Por causa desse dinamismo - continua o professor -, os oceanos não duram mais do que 200 milhões de anos. De acordo com esse cálculo, os atuais oceanos, formados há 180 milhões de anos, só têm mais 20 milhões de anos de vida. Com o Laboratório de Datação Argônio-Argônio, essa remota história geológica estará acessível aos cientistas. "