Autor Tópico: Cientista Fala sobre os Preconceitos contra a TC  (Lida 16158 vezes)

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Offline Sodré

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Cientista Fala sobre os Preconceitos contra a TC
« Online: 22 de Junho de 2005, 12:35:29 »
Inquisição evolucionista



Entrevista concedida a Wendel Lima
 



Dr. Nahor Neves de Souza Jr. A controvérsia entre evolucionistas e criacionistas tem ganhando cada vez mais espaço na mídia e nas universidades. O geólogo Dr. Nahor Neves de Souza Jr. tem participado de vários debates no meio acadêmico. No último dia 6 de junho, ele palestrou num mini-curso sobre a origem da vida para alunos de Biologia da Universidade de Taubaté (Unitau), no interior de São Paulo. O professor Nahor é um dos mais ativos divulgadores do criacionismo no Brasil. Ele é membro do Núcleo de Estudos das Origens (NEO) do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), no qual também leciona. Parte dos seus 30 anos de estudo da Geologia se transformaram no livro Uma Breve História da Terra, lançado em 2002 pela Sociedade Criacionista Brasileira. Nesta entrevista, o professor Nahor aponta as principais evidências científicas do criacionismo, critica o dogmatismo evolucionista e explica porque acredita ser possível conciliar ciência e religião.  




SCB - Muitos críticos do criacionismo têm afirmado que esta teoria não possui evidências científicas. Esta informação procede? Por quê?

Dr. Nahor Neves de Souza Jr. - As evidências científicas do criacionismo são mais abundantes e mais consistentes, relativamente, àquelas levantadas pelo evolucionismo. Na Biologia, as evidências de planejamento e propósito estão presentes em todos os seres vivos. Já na Geologia, as rochas e os fósseis fanerozóicos, mediante a compreensão dos fenômenos geológicos globais, apontam, inequivocamente, para uma catástrofe de proporções globais (o Dilúvio bíblico).

SCB - O que seriam os fósseis fanerozóicos? E os fenômenos geológicos globais?


Dr. Nahor - O Fanerozóico corresponde a parte da coluna geológica que contém a maioria dos registros fósseis. Ao se analisar essa seqüência de camadas geológicas, verificam-se muitas evidências inequívocas de tempos bastante reduzidos (dias, semanas e meses), tanto para o rápido soterramento dos fósseis, como para a deposição contínua das respectivas camadas sedimentares. Além disso, ao se estudar os fenômenos geológicos catastróficos atuais (soterramento da cidade de Armero, o maremoto do ano passado no sudeste asiático, etc), percebe-se a possibilidade de correlação entre estes recentes e aqueles passados (fenômenos geológicos globais) responsáveis pela mortandade generalizada de seres (hoje fósseis) fanerozóicos. Portanto, as centenas de milhões de anos atribuídas ao fanerozóico, pela Geologia convencional, deverão ser traduzidos por tempos equivalentes a poucos meses.

SCB - O senhor já sofreu preconceito na sua carreira acadêmica por defender o criacionismo?

Dr. Nahor – Não, até porque os temas ligados a minha especialidade, Geologia Aplicada à Engenharia, praticamente não se valem dos cálculos de bilhões de anos defendidos pela Geologia convencional.

SCB - Como o senhor avalia a abordagem que a imprensa nacional tem feito sobre o debate entre evolucionistas e criacionistas?

Dr. Nahor – Ela tem apoiado de modo incondicional e irrestrito as idéias evolucionistas. Portanto, uma abordagem extremamente tendenciosa, unilateral e, muitas vezes agressiva. Na imprensa não existe espaço para o modelo criacionista. E quando há, é tratado pejorativamente. Nas entrevistas, as respostas criacionistas, via de regra, são desvirtuadas. Antes de combater o Criacionismo, aqueles que o atacam deveriam conhecê-lo.

SCB - O senhor acredita que é possível conciliar ciência e religião? Por quê?

Dr. Nahor – Eu creio que existam duas importantes fontes de conhecimento legítimo: a Bíblia e a natureza. São muitos os exemplos de significativa harmonia da integração do conhecimento científico com o conhecimento bíblico. Ambos se complementam, possibilitando assim, em muitos casos, a mútua fiscalização, o que, por sua vez, tende a inibir qualquer tipo de dogmatismo, seja religioso ou científico.

SCB - Alguns acreditam que Deus usou a evolução para criar, portanto, o relato bíblico seria simbólico. Por que os criacionistas não aceitam essa posição?

Dr. Nahor – Esta posição é conhecida como Evolucionismo Teísta. O primeiro problema com este modelo se refere às inconsistências e incoerências do próprio Evolucionismo. A tentativa de se associar o paradigma da evolução com o texto bíblico, de imediato, exige a reinterpretação dos primeiros 11 capítulos de Gênesis, transformando-os, de relatos históricos e literais, em narrativas simbólicas ou folclóricas do povo hebreu. Certamente, tal modificação descaracterizaria totalmente a Bíblia e a sua procedência divina. Um segundo aspecto, é que alguns teólogos do Evolucionismo Teísta se sentem ainda encorajados em retratar um deus humilde, que teria deixado a natureza livre para realizar a sua própria criação. Que deus então seria esse, que viabilizou um processo que se desenvolve de maneira extremamente lenta (centenas de milhões de anos), passando por um tortuoso caminho de morte e destruição, em que apenas o mais forte prevalece na luta pela sobrevivência, para finalmente atingir o objetivo supremo – a “criação” do homem? Teria esse mesmo deus extraído – deliberadamente – do registro fóssil todos os seres de transição? Em terceiro lugar, a lentidão do processo evolutivo e o fator competição são incompatíveis com as características de Deus, como relatadas na Bíblia. Logo, o Evolucionismo Teísta se revela como a estrutura conceitual que traduz as maiores incoerências entre a ciência e a religião bíblico-cristã.

SCB– O senhor já participou em debates na Unesp, UFMG, UFBA e Unitau. Eventos como estes não são comuns. O criacionismo tem ganhado credibilidade junto a comunidade científica? Por quê?

Dr. Nahor – Primeiramente, não sei se é credibilidade ou tolerância, já que existe ainda muito preconceito e desconhecimento do que seja o Criacionismo. Espero que os evolucionistas abandonem sua excessiva e infundada implicância, sua costumeira arrogância e se debrucem (com o verdadeiro espírito científico) sobre os bons textos criacionistas indicados, por exemplo, neste site. Por outro lado, o desenvolvimento da ciência, especialmente na Biologia e Geologia, tem tornado a teoria evolucionista cada vez mais questionável, enquanto surgem consistentes modelos criacionistas com forte argumentação científica.

SCB - O senhor afirma que o evolucionismo e o criacionismo não são teorias científicas. Por quê?


Dr. Nahor – Ao se considerar o clássico método científico, que se baseia na experimentação e observação, tanto o evolucionismo como o criacionismo não podem ser classificados como teorias científicas, mas sim, estruturas conceituais (ou paradigmas). Os dois modelos recorrem, além da ciência, a outras fontes de conhecimento, ao não poderem aplicar o método científico para explicar a origem da vida e outros eventos ocorridos no passado. No caso do Criacionismo, a fonte legítima de conhecimento não científico é a Bíblia, que apresenta Deus como o agente criador. Já na filosofia evolucionista, o tempo e o acaso são capazes de realizar contínuos milagres criativos. Na verdade, não existe nenhum cientista puramente objetivo, pois a visão pessoal ou determinada postura filosófica influenciam a atividade científica muito mais do se imagina.

SCB - O senhor defende o ensino do criacionismo nas escolas públicas? Por quê?

Dr. Nahor - Criacionismo pressupõe um domínio suficientemente abrangente e a capacidade de integração (com equilíbrio) dos conhecimentos bíblico e científico. Infelizmente, são muito raros os educadores que estão preparados para essa função. A Sociedade Criacionista Brasileira (SCB) está efetivamente empenhada em capacitar profissionais nesta área, há mais de 30 anos.

SCB - Por que o senhor considera o criacionismo mais consistente que o evolucionismo?

Dr. Nahor - Em primeiro lugar, por experiência pessoal – as pesquisas desenvolvidas no mestrado e doutorado na Universidade de São Paulo, com rochas basálticas, me forneceram dados totalmente compatíveis com outras evidências que apontam para um cataclismo global. Ressalto ainda que os vários problemas enfrentados pelo evolucionismo não são periféricos ou superficiais. O paradigma evolucionista, muito embora não seja admitido por seus adeptos, está sendo solapado gradual e irreversivelmente ao ser questionado, nos seus fundamentos, não por criacionistas, mas, pela própria realidade dos fatos.

SCB - Uma pesquisa recentemente publicada na revista Época (03/01/05) mostrou que a maioria dos brasileiros não acredita no evolucionismo e defende o ensino do criacionismo nas escolas públicas. Como o senhor explica esses dados?

Dr. Nahor - Creio que ninguém ousaria taxar a maioria dos entrevistados de ignorantes. Resultado semelhante foi verificado com pesquisa realizada nos EUA. É interessante notar que, apesar de toda a imposição do Evolucionismo (semelhante ao exercício do poder político-religioso da Idade Média) nas universidades e na mídia em geral, o mesmo não consiga prevalecer.

 

Infográfico
O que pensam...

Criacionistas


· Deus é o criador da vida e das espécies (há poucos milhares de anos), inclusive do ser humano.

· A Terra no seu aspecto inorgânico (sem vida) pode ser muito antiga.

· Existe micro-evolução dos seres vivos e apenas parte de macro-evolução (pequenas e limitadas mudanças).

· Não aceitam a geração espontânea (vida surge de não-vida).

· Não aceitam a macro-evolução em taxas altissimas (por exemplo: mudanças de um réptil para um mamífero).

· As idades dos fósseis são recentes: absoluta (milhares de anos) e relativa (meses).

· Os fenômenos geológicos globais apontam para o Dilúvio bíblico.





Evolucionistas



· O tempo e o acaso (ou “relojoeiro cego”) originaram a vida e as espécies.

· A Terra no seu aspecto inorgânico e orgânico é muito antiga.
  (centenas de milhões a bilhões de anos).

· Existe micro-evolução dos seres vivos (o acúmulo delas resulta em macro-evolução).

· Aceita a geração espontânea (vida surge de não-vida).

· Aceitam a macro-evolução (por exemplo: mudanças de um réptil para um mamífero)

· As idades dos fósseis são antigas: absoluta e relativa (milhões de anos).

· Não existiu o Dilúvio bíblico.








Um comentario adicional


Sobre a transição de micro para macro evolução, o criacionismo possui apoio em seu modelo que preve mudança drastica no ambiente, proporcionando realmente progressão nas mudanças alelicas, e isso torna-se imprescindivel uma vez que já foi demonstrado que as evoluções-especiações-adaptações são reversiveis num estudo com inseticidas onde a aplicação destes resultaram em novas especies e a cessação da aplicação fez retornar estas especies ao estado original
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Rhyan

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Re.: Cientista Fala sobre os Preconceitos contra a TC
« Resposta #1 Online: 22 de Junho de 2005, 12:49:34 »
A premisa do criacionismo é que existe um Criador. Uma premisa duvidosa e impossível de ser verificada.

Pra começar, o criacionismo para se tornar cientifico, deveria provar a existência desse Criador.

Offline Edson Martins Medrado

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Re: Re.: Cientista Fala sobre os Preconceitos contra a TC
« Resposta #2 Online: 22 de Junho de 2005, 12:56:46 »
Citação de: Rhyan
A premisa do criacionismo é que existe um Criador. Uma premisa duvidosa e impossível de ser verificada.

Pra começar, o criacionismo para se tornar cientifico, deveria provar a existência desse Criador.


Me explique como o evolucionismo (como uma cosmovisão)Prova a origem da matéria e a abiogênese???
Essas premissas  duvidosas  e impossíveis de serem provadas!!! :D
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Voltaire

Offline Perseus

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Re: Cientista Fala sobre os Preconceitos contra a TC
« Resposta #3 Online: 22 de Junho de 2005, 13:09:16 »
Citação de: Sodré


SCB - Muitos críticos do criacionismo têm afirmado que esta teoria não possui evidências científicas. Esta informação procede? Por quê?

Dr. Nahor Neves de Souza Jr. - As evidências científicas do criacionismo são mais abundantes e mais consistentes, relativamente, àquelas levantadas pelo evolucionismo. Na Biologia, as evidências de planejamento e propósito estão presentes em todos os seres vivos. Já na Geologia, as rochas e os fósseis fanerozóicos, mediante a compreensão dos fenômenos geológicos globais, apontam, inequivocamente, para uma catástrofe de proporções globais (o Dilúvio bíblico).

Curiosamente, não existem criacionistas que falem de criacionismo ou das evidências.
Falam apenas de evolução e aqui em cima obviamente não foi diferente.

E é óbvio que coisas como a coagulação e etc. foram planejados para desempenhar a função que desempenham.

Quanto ao dilúvio biblico, é impressionante ele ter ocorrido no ano 4004 ou coisa assim.
É impressionante, porque mesmo debaixo de metros e metros de agua os egipcios continuaram a construir as piramides.

Citar
SCB - O que seriam os fósseis fanerozóicos? E os fenômenos geológicos globais?


Dr. Nahor - O Fanerozóico corresponde a parte da coluna geológica que contém a maioria dos registros fósseis. Ao se analisar essa seqüência de camadas geológicas, verificam-se muitas evidências inequívocas de tempos bastante reduzidos (dias, semanas e meses), tanto para o rápido soterramento dos fósseis, como para a deposição contínua das respectivas camadas sedimentares. Além disso, ao se estudar os fenômenos geológicos catastróficos atuais (soterramento da cidade de Armero, o maremoto do ano passado no sudeste asiático, etc), percebe-se a possibilidade de correlação entre estes recentes e aqueles passados (fenômenos geológicos globais) responsáveis pela mortandade generalizada de seres (hoje fósseis) fanerozóicos. Portanto, as centenas de milhões de anos atribuídas ao fanerozóico, pela Geologia convencional, deverão ser traduzidos por tempos equivalentes a poucos meses.

Fanerozóico se extende de 545 milhões de anos até os dias de hoje, e é caracterizado por abrigar a vida.

O Fanerozóico é subdividido em três eras: Paleozóico, Mesozóico, Cenozóico.

A Era Paleozóica (do grego: palaeo = antiga + zoe = vida) é limitada por dois importantes eventos na história da vida na Terra: o seu início, há 545 milhões de anos, marca o primeiro registro seguro de animais com partes mineralizadas (conchas, carapaças), e seu final, há 248,2 milhões de anos, marca a maior extinção em massa que já ocorreu no nosso planeta.

BLACK, R.M. The elements of Palaeontology. Cambridge : Cambridge University , 1970. 340p.

GRADSTEIN, F.M. , OGG, J.G. A Phanerozoic Time Scale: Episodes,  Ottawa, v. 19, n. 1-2, p. 3-6.  1996.

PARKER, S.P. McGraw-Hill Encyclopedia of the Geological Sciences. 2. ed. New York : McGraw-Hill, 1988. 722 p.


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SCB - O senhor afirma que o evolucionismo e o criacionismo não são teorias científicas. Por quê?


Dr. Nahor – Ao se considerar o clássico método científico, que se baseia na experimentação e observação, tanto o evolucionismo como o criacionismo não podem ser classificados como teorias científicas, mas sim, estruturas conceituais (ou paradigmas). Os dois modelos recorrem, além da ciência, a outras fontes de conhecimento, ao não poderem aplicar o método científico para explicar a origem da vida e outros eventos ocorridos no passado. No caso do Criacionismo, a fonte legítima de conhecimento não científico é a Bíblia, que apresenta Deus como o agente criador. Já na filosofia evolucionista, o tempo e o acaso são capazes de realizar contínuos milagres criativos. Na verdade, não existe nenhum cientista puramente objetivo, pois a visão pessoal ou determinada postura filosófica influenciam a atividade científica muito mais do se imagina.

Da Dr, Márcia de Oliveira:

EXEMPLOS DE ESPECIAÇÃO



Existem vários exemplos atuais de surgimento de novas espécies que foram documentados. No Havaí, existem diversas espécies de mariposas do gênero Hedylepta que se alimentam exclusivamente de bananeiras. Todas as outras espécies havaianas desse gênero se alimentam de gramíneas, palmeiras ou leguminosas. O fato notável neste caso é que as bananeiras foram introduzidas nas ilhas do Havaí pelos polinésios há apenas mil anos atrás. Aparentemente o gênero Hedylepta sofreu eventos múltiplos de especiação durante este breve período de tempo, que originaram espécies que só se alimentavam das bananeiras recém-introduzidas no Havaí. Cada espécie de mariposa que se alimenta de bananeiras está confinada às florestas de montanhas de apenas uma ou duas ilhas. É compreensível esta distribuição das espécies em questão: elas ainda não tiveram tempo de se espalharem para muito longe de seus locais de origem.

Outro exemplo que pode ser mencionado ocorreu na Uganda. O lago Nabugabo é um pequeno corpo de água doce desse país, e fica situado às margens do lago Vitória. Evidências geológicas indicam que o lago Nabugabo foi formado a partir do lago Vitória, pelo crescimento de um banco de areia através de uma pequena enseada na margem deste lago. A datação com radiocarbono indica que a separação ocorreu há aproximadamente quatro mil anos atrás. Um fato extraordinário ocorre no lago Nabugabo: ele abriga quatro espécies de peixes da família dos ciclídeos que não são conhecidas em nenhum outro lugar, inclusive no lago Vitória, mas cada uma destas espécies se assemelha a uma espécie do lago ancestral. As espécies do lago Nabugabo diferem das espécies parentais óbvias do lago maior na coloração dos machos e em outras características menores. O padrão de coloração do macho é uma importante característica na identificação das espécies, servindo como um sinal de reconhecimento para o acasalamento. As pequenas populações das espécies parentais do lago Vitória foram aparentemente isoladas quando o banco de areia transformou o Nabugabo em um lago separado, e desde então elas vieram a se tornar novas espécies.



Especiação por poliploidia

Um mecanismo que pode levar à especiação rápida é a poliploidia. Um indivíduo poliplóide é aquele que apresenta um número múltiplo exato do genoma característico da espécie. Os poliplóides são designados triplóides (3n), tetraplóides (4n), pentaplóides (5n) etc., conforme tenham três, quatro, cinco ou mais genomas. Os poliplóides podem se originar de duas maneiras principais:

a) por divisão mitótica incompleta, havendo duplicação do número de cromossomos dentro da própria espécie ou pela união de dois gametas não reduzidos (autopoliplidia)

b) por hibridização interespecífica, seguida por divisão mitótica incompleta (alopoliploidia)

O geneticista russo Karpechenko foi o primeiro a conseguir obter uma espécie nova em laboratório usando a alopoliploidia. Ele cruzou rabanete, Raphanus (2n =18), com couve, Brassica (2n = 18), desejando obter descendentes com raiz de rabanete e folhas de couve. Para sua decepção, o que conseguiu foram plantas com raiz de couve e folha de rabanete. O híbrido obtido era estéril, pois seus 18 cromossomos não se pareavam na meiose, sendo por isso distribuídos irregularmente nos gametas. A duplicação do número de cromossomos nos híbridos produziu plantas tetraplóides que se mostravam férteis, pois nelas 9 cromossomos da couve pareavam com 9 da couve, e 9 do rabanete com 9 do rabanete. Este tetraplóide recebeu o nome de Raphanobrassica e mostrou-se uma nova espécie, geneticamente isolada, tanto da couve como do rabanete, infelizmente sem as qualidades apreciadas daquelas plantas.

Os alopoliplóides, sendo geneticamente isolados dos tipos parentais, constituem novas espécies, nas quais estão combinadas muitas das características de seus ancestrais.

Novas espécies alopoliplóides podem também ser formadas na natureza. Um dos poliplóides mais bem conhecido é uma gramínea de brejo salgado do gênero Spartina. Uma espécie nativa deste gênero, S. maritima, ocorre em brejos ao longo da costa da Europa e da África. Uma segunda espécie, S. alterniflora, do leste da América do Norte, foi acidentalmente introduzida na Grã-Bretanha por volta do ano de 1800 e desenvolveu-se formando grandes colônias locais. A espécie nativa S. maritima possui estatura baixa, mas S. alterniflora é muito mais alta, alcançando freqüentemente 0,5 metro de altura e, ocasionalmente, um metro. Nas proximidades do porto em Southampton, tanto a espécie nativa quanto a introduzida existiram lado a lado , e, em 1870, coletou-se um híbrido estéril, que se reproduzia por rizomas. S. maritima possui um número somático de cromossomos (2n) de 60 e S. alterniflora, 62; o híbrido, devido a alguma divisão meiótica errada, possui também 62 cromossomos somáticos. Este híbrido estéril, que foi denominado S. townsendii persiste até hoje. Por volta de 1890, um vigoroso poliplóide fértil originou-se naturalmente deste híbrido espalhando-se rapidamente por todo o litoral da Grã-Bretanha e noroeste da França. Este poliplóide, S. anglica, com 122 cromossomos, surgiu devido à duplicação dos cromossomos do híbrido. S. anglica é freqüentemente plantado para ligar o lodo dos brejos e tal uso contribuiu para sua rápida disseminação. Na atualidade, está substituindo ambas as espécies parentais.





O PROCESSO DE ESPECIAÇÃO



O material genético de uma população, interagindo com o meio e submetido às forças da mutação, seleção natural, deriva genética e migração, pode levar ao aparecimento de divergência dentro dessa população. Diferenças substanciais podem ocorrer entre dois grupos de uma dada população, a ponto de se poder identificá-los como entidades distintas. Essas diferenças freqüentemente estão associadas à existência de regiões ecologicamente distintas, fato que leva esses grupos a se adaptarem de maneira peculiar. Caracteres de alto valor adaptativo em uma região podem se comportar de maneira diferente em outras. As constituições genéticas de dois ou mais setores de uma população são passíveis de diversificação, por estarem submetidos a pressões seletivas distintas. Se do cruzamento entre membros de dois grupos resultar descendência fértil, admite-se que esses dois grupos constituam raças. As raças são definidas como populações da mesma espécie, que diferem nas freqüências relativas de genes ou de formas cromossômicas.

Se os mecanismos de isolamento tornarem-se cada vez mais eficientes e o fluxo gênico (intercâmbio gênico através da reprodução) entre as raças for cada vez menor, elas tenderão a divergir até o ponto em que a reprodução entre elas se torne impossível. Quando isto ocorrer, o processo de diversificação tornar-se-á irreversível, não haverá mais troca de genes entre os dois grupos e estes poderão, agora, ser considerados duas espécies distintas (Ver Figura 1).


E

EVOLUÇÂO– Estudo de universidade norte-americana derruba principal argumentação dos defensores da teoria criacionista
Mutação simples pode gerar nova espécie

SALVADOR NOGUEIRA
.........................................................
DA REPORTAGEM LOCAL

Cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA) mostram que a evolução das espécies pode muito bem seguir o mote da teoria do caos: eventos discretos, grandes efeitos. Mudanças mínimas em um certo gene de um organismo podem levar a outro bicho, cuja estrutura corporal é totalmente diferente.
O estudo derruba o principal argumento dos defensores do criacionismo, que pregam que todas as espécies foram projetadas individualmente por uma instituição divina, como diz a Bíblia. Ele se opõem à teoria da evolução pela seleção natural, do britânico Charles Darwin (1809-1882).
Embora os biólogos tomem por verdade as idéias darwinianas, o criacionismo se mantém, graças ao conservadorismo e á dificuldade de demonstrar em laboratório as idéias sugeridas pela teoria da evolução. O estudo, liderado por William McGinnis, desfere golpe fatal no argumento criacionista.
O segredo está em gene chamado Ubx. Ele faz parte do grupo de genes do tipo Hox, já famosos por serem os responsáveis pela determinação de onde e que tipo de membro deve ser formado em cada parte do corpo. “Isso vale para crustáceos, insetos e humanos”, disse à Folha Matthew Ronshaugen, autor principal do mês na revista científica britânica “Nature” (www.nature.com).
O que McGinnis e seus colegas demonstraram foi que mudanças simples (e que, por conseqüência, poderiam ter surgido aleatoriamente por mutações) no tal gene Ubx podem dar origem a um projeto original e funcional de membros para uma nova espécie. Trocando em miúdos, o conjunto de patas de camarão vira o conjunto de patas da formiga. “A questão é mais a quantidade de pernas do que o seu tipo”, explica Ronshaugen.
Os pesquisadores pegaram a versão do Ubx de um crustáceo (Artemia franciscana) e o inseriram em uma mosca. Observaram então que as pequenas diferenças que separam a versão do crustáceo da equivalente no inseto induziam a formação d pernas em outras regiões do corpo.
Mutações pequenas e capazes de empurrar a evolução para a barreira entre espécies eram tudo o que os criacionistas não queriam. Sua argumentação se baseia no princípio de que a natureza aleatória da evolução não poderia oferecer mutações simples e ao mesmo tempo eficientes.
Aviso aos estudantes
Em 1999, o Estado americano de Oklahoma obrigou os livros de biologia usados pela rede estadual de ensino de ensino a conterem o seguinte aviso: “A palavra evolução pode se referir a muitos tipos de mudanças. Evolução descreve mudanças que ocorrem dentro de uma espécie (mariposas brancas, por exemplo, podem evoluir em mariposas cinzas). Esse processo é a microevolução, que pode ser observada e descrita como fato. Evolução também pode se referir à mudança de uma coisa viva em outra, como em répteis e pássaros. Esse processo, a macroevolução, nunca foi observada e deveria ser considerada uma teoria.”
Foi o efeito da última onda do criacionismo nos EUA, ocorrida há cerca de três anos. “De cinco a dez Estados americanos atualmente adotam políticas semelhantes”, diz Ronshaugen.
“Isso não prova definitivamente que a evolução foi assim, mas mostra que poderia ter sido deste modo. O argumento criacionista contra a macroevolução ficou muito menos válido agora.”
O próximo passo é analisar o DNA de outros seres. “Queremos verificar se essa muança é algo geral, e não apenas uma estranha ocorrência.”

Folha Ciência 20 de fevereiro de 2002



Citar
SCB - Por que o senhor considera o criacionismo mais consistente que o evolucionismo?

Dr. Nahor - Em primeiro lugar, por experiência pessoal – as pesquisas desenvolvidas no mestrado e doutorado na Universidade de São Paulo, com rochas basálticas, me forneceram dados totalmente compatíveis com outras evidências que apontam para um cataclismo global. Ressalto ainda que os vários problemas enfrentados pelo evolucionismo não são periféricos ou superficiais. O paradigma evolucionista, muito embora não seja admitido por seus adeptos, está sendo solapado gradual e irreversivelmente ao ser questionado, nos seus fundamentos, não por criacionistas, mas, pela própria realidade dos fatos.

Resumo: Vi um traço de agua em uma rocha basaltica (que é a formação basica da crosta oceanica), logo, todo o planeta foi inundado por agua a oucos milhares de anos atras.

Ok.. belo argumento.
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Offline Perseus

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Re: Re.: Cientista Fala sobre os Preconceitos contra a TC
« Resposta #4 Online: 22 de Junho de 2005, 13:10:25 »
Citação de: Edson Martins Medrado
Citação de: Rhyan
A premisa do criacionismo é que existe um Criador. Uma premisa duvidosa e impossível de ser verificada.

Pra começar, o criacionismo para se tornar cientifico, deveria provar a existência desse Criador.


Me explique como o evolucionismo (como uma cosmovisão)Prova a origem da matéria e a abiogênese???
Essas premissas  duvidosas  e impossíveis de serem provadas!!! :D
Me explique como a gravidade explica o surgimento do universo?

Não explica? Ah então a gravidade esta errada!



Putz...
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Offline Perseus

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Re.: Cientista Fala sobre os Preconceitos contra a TC
« Resposta #5 Online: 22 de Junho de 2005, 13:19:28 »
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Criacionistas

· Deus é o criador da vida e das espécies (há poucos milhares de anos), inclusive do ser humano.

Não dizem qual Deus, não dizem quando como onde e porque e dizem que isso é ciência.

Isso é o que eu chamo de "nariz empinado". Esqueceram-se do Oriente? Esqueceram-se dos Indios?

Não, não se esqueceram: Descartaram-nos de livro e espontanea vontade, e é isso que tira toda e qualquer credibildiade (ha alguma?) dos criacionistas que "buscam a verdade".

Citar
· A Terra no seu aspecto inorgânico (sem vida) pode ser muito antiga.

São mais de 8 centenas de fósseis dinossaruos, nos quais os testes mostraram o mesmo resutlado, que refuta isto completamente.

Citar
· Existe micro-evolução dos seres vivos e apenas parte de macro-evolução (pequenas e limitadas mudanças).

Curiosamente, esta separação nao existe na biologia, nao existe em nenhum laboratorio moderno em qualquer parte da superficie terrestre, existe apenas nas rodas criacionsitas.

Cientifico?

pifff...

Citar
· Não aceitam a geração espontânea (vida surge de não-vida).

Deus sendo invisivel, é não-vida.
Vida por definição é algo maleavel, que pode ser visto, mensurado.

Logo é impossivel Deus ter criado os seres humanos, e assim, os próprios criacionsitas refutam o criacionismo. (essa foi a mais fácil)

Citar
· Não aceitam a macro-evolução em taxas altissimas (por exemplo: mudanças de um réptil para um mamífero).

Estão em seu pleno direito democrático.

Agora só falta provar.


Ou seja, uma utopia.

Citar
· As idades dos fósseis são recentes: absoluta (milhares de anos) e relativa (meses).


Sodré, se você responder a qualquer ponto aqui, farei novamente, pela 4ª vez, o desafio do laboratório argonio-argonio e sua margem de erro de ridiculos 0,3%.

Ok?

Citar
· Os fenômenos geológicos globais apontam para o Dilúvio bíblico.

Errado, apontam para o diluvio indigena, não quer dizem, pro mesopotamico. Ou pro babilonico?
Não melhor, pro mulçulmano.

Estou errado?
Prove.

Citar
Evolucionistas


· O tempo e o acaso (ou “relojoeiro cego”) originaram a vida e as espécies.

Engraçado: o unico fator de acaso na teoria da evolução, são as mutações.
Em outras palavras, não existe nenhuma teoria que afirme que o acaso foi responsavel por tudo.

É apenas mais um espantalho.
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Offline Edson Martins Medrado

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Re: Re.: Cientista Fala sobre os Preconceitos contra a TC
« Resposta #6 Online: 22 de Junho de 2005, 13:20:30 »
Citação de: Fernando
apagar


Apaguei também Fernando. :D

O fato é que querer desvincular abiogênese da evolução é uma fuga !
Seria a o evolução da matéria não viva  para a vida!
Assim também como desvincular a origem da matéria e do universo.
O evolucionismo é e é uma cosmogonia, uma cosmovisão filosófica!
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Re.: Cientista Fala sobre os Preconceitos contra a TC
« Resposta #7 Online: 22 de Junho de 2005, 13:23:40 »
A gravitação explica como se formaram os planeta e etc.

Logo ela tem de explicar como surgiu o Universo. Querer desvincular a cosmogênese da gravidade é uma fuga.

Logo a gravidade esta errada?
Responda sim ou não apenas.
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Offline Edson Martins Medrado

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Re: Re.: Cientista Fala sobre os Preconceitos contra a TC
« Resposta #8 Online: 22 de Junho de 2005, 13:24:24 »
Citação de: Perseus
Citação de: Edson Martins Medrado
Citação de: Rhyan
A premisa do criacionismo é que existe um Criador. Uma premisa duvidosa e impossível de ser verificada.

Pra começar, o criacionismo para se tornar cientifico, deveria provar a existência desse Criador.


Me explique como o evolucionismo (como uma cosmovisão)Prova a origem da matéria e a abiogênese???
Essas premissas  duvidosas  e impossíveis de serem provadas!!! :D
Me explique como a gravidade explica o surgimento do universo?

Não explica? Ah então a gravidade esta errada!

Tua sorte é que se eu falar o que quero : :baby:  :cala:  :cala:  :cala:



Putz...
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Offline Marcelo Terra

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Re: Re.: Cientista Fala sobre os Preconceitos contra a TC
« Resposta #9 Online: 22 de Junho de 2005, 13:29:03 »
Citação de: Rhyan
A premisa do criacionismo é que existe um Criador. Uma premisa duvidosa e impossível de ser verificada.

Pra começar, o criacionismo para se tornar cientifico, deveria provar a existência desse Criador.


Me desculpe mas... não concordo. Assim como a evolução não está vinculada ao surgimento da vida se fosse constatada a criação isso seria independente de quem, e por que, criou.

O que não muda a realidade de que a Evolução é um fato apoiado evidências e a Criação se suporta em textos mitológicos interpretados de forma literal.

Offline Sodré

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Re.: Cientista Fala sobre os Preconceitos contra a TC
« Resposta #10 Online: 22 de Junho de 2005, 13:33:20 »
Abiogêneses x Criação
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Offline Marcelo Terra

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Re: Re.: Cientista Fala sobre os Preconceitos contra a TC
« Resposta #11 Online: 22 de Junho de 2005, 13:49:20 »
Citação de: Edson Martins Medrado
O fato é que querer desvincular abiogênese da evolução é uma fuga !


Ninguém quer desvincular por que eles não estão vinculados. Se você encontra evidências de que uma evolução ocorreu não importa como ela tenha começado. Por isso são independentes.

Citação de: Edson Martins Medrado
Seria a o evolução da matéria não viva  para a vida!


Ou criação, esqueceu que tem gente que acredita que o primeiro ser vivo foi criado e depois ocorreu a evolução? E mesmo que fosse possível provar como a vida surgiu da não vida ainda teria quem acreditasse que algum deus colocou os elementos, planejou e forneceu as condições para que esse surgimento ocorresse. Você não pode impor o seu ponto de vista a todas as outras pessoas, Edson. Já te explicaram trocentas vezes por que a origem da vida e a evolução são assuntos diferentes. Então deixe claro que você não vai aceitar NENHUM argumento pra te mostrar isso e pare de repetir a mesma coisa sempre e sempre, pois ficará claro que você não quer argumentar e sim posar de mártir de uma "idéia perseguida".

Offline Huxley

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Re: Re.: Cientista Fala sobre os Preconceitos contra a TC
« Resposta #12 Online: 22 de Junho de 2005, 13:50:14 »
Citação de: Edson Martins Medrado
Citação de: Fernando
apagar


Apaguei também Fernando. :D

O fato é que querer desvincular abiogênese da evolução é uma fuga !
Seria a o evolução da matéria não viva  para a vida!
Assim também como desvincular a origem da matéria e do universo.
O evolucionismo é e é uma cosmogonia, uma cosmovisão filosófica!


Não existe Evolução bio(=vida)lógica da não-vida.Isso é um assassinato a língua portuguesa, uma falta de esclarecimento.Evolução biológica é apenas mudança nas frequências alélicas de uma população.Sistemas orgânicos não-vivos poderiam evoluir até gerar um ser-vivo, mas isso seria uma Evolução química.A Biogênese é uma tarefa da Biologia, porque os compostos orgânicos também são estudados por ela.Além disso, esse ramo da Biologia jamais seria obstáculo para a Evolução.Nós não sabemos como a História "começou" ou quais foram as primeiras tribos organizadas, nem por isso os criacionistas deixa de considerar essa ciência válida.Criacionistas parecem ter o cérebro partido em 2 na hora de analisar a ciência: a ciência que vale(a que não desmente a Bíblia) e a ciência que não vale(a que apontam fatos que desmentem a Bíblia). O fato é que a vida , uma vez que passou existir, evoluiu. Outra coisa a considerar.Uma vez que os cientistas sabem que existiu um período na história do Universo onde ele era formado apenas por elementos químicos simples como Hidrogênio e Hélio, é um absurdo postular que a vida sempre existiu.Nem a Bíblia e nem os cristãos afirmam que a vida sempre existiu.Sendo assim, ocorreu Biogênese em qualquer situação.Cabe a nós investigarmos qual é o processo menos improvável disso ter ocorrido.A criação sobrenatural da primeira célula não pode ser menos improvável, por causa do poder sobrenatural de Deus.Dois mais dois continua sendo quatro e as leis da física valem para todas as regiões do Universo.Não há observação de geração instantânea.O problema é que essa idéia explica a origem da vida através do criador, mas não explica a origem do criador.Se perguntado por ele, você pode dizer que ele sempre existiu e assim não chegar a lugar algum.Porque você poderia dizer o mesmo da vida e do DNA, e assim, encerrar a capacidade de investigação que a ciência possui.Aminoácidos e outras moléculas não se combinam aleatoriamente , mas sim de acordo com suas propriedades químicas.Elas reduzem em muito o número de combinações possíveis de moléculas, o que aumenta a probabilidade da geração espontânea.As experiências tipo Miller, mostram formação espontânea de mais de 100 "tijolos orgânicos" , como ATP e nucleotídeos.
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Offline Sodré

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Re.: Cientista Fala sobre os Preconceitos contra a TC
« Resposta #13 Online: 22 de Junho de 2005, 13:54:31 »
Citação de: Perseus
A gravitação explica como se formaram os planeta e etc.

Logo ela tem de explicar como surgiu o Universo. Querer desvincular a cosmogênese da gravidade é uma fuga.

Logo a gravidade esta errada?
Responda sim ou não apenas.


p.s: Parabéns, você acaba de cair em uma armadilha.Caso responda sim, ira assinar seu atestado de idiota. Se responder não, vai se auto-contradizer com o que esta escrito logo acima.
se fugir e não responder nem sim nem não (que eu sendo Deus, ja previ que sera assim), você assinara seu atestado de burro.
Felicidades!


 :nao3:
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Rhyan

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Re: Re.: Cientista Fala sobre os Preconceitos contra a TC
« Resposta #14 Online: 22 de Junho de 2005, 14:45:52 »
Citação de: Marcelo Terra
Me desculpe mas... não concordo. Assim como a evolução não está vinculada ao surgimento da vida se fosse constatada a criação isso seria independente de quem, e por que, criou.

O que não muda a realidade de que a Evolução é um fato apoiado evidências e a Criação se suporta em textos mitológicos interpretados de forma literal.

Certo, mas a Evolução se sustenta sem a abiogênese. Já o criacionismo não se sustenta sem um Criador.

Offline Marcelo Terra

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Re: Re.: Cientista Fala sobre os Preconceitos contra a TC
« Resposta #15 Online: 22 de Junho de 2005, 14:51:23 »
Citação de: Rhyan
Certo, mas a Evolução se sustenta sem a abiogênese. Já o criacionismo não se sustenta sem um Criador.


Sim, mas pra eles "provar" a criação (coisa que não fazem) é provar o criador. Como só enxergam o próprio umbigo querem "provar" (coisa que não fazem) que o criador é o deles. Por isso a criação tem que bater com a interpretação literal da Bíblia para não dar margem a um outro deus. Baseado-se nesse objetivo eles fabricam seus argumentos. Como a pangéia no dilúvio, como vimos, e a super-hiper-mega-ultra-crocante evolução em pouquíssimo tempo.

Offline OldSkull

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Re.: Cientista Fala sobre os Preconceitos contra a TC
« Resposta #16 Online: 22 de Junho de 2005, 15:26:56 »
putz, qual a dificuldade de entender q a evolução existe independentemente de como surgiu a vida na terra?
 :o

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Offline Sodré

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Cientista Fala sobre os Preconceitos contra a TC
« Resposta #17 Online: 22 de Junho de 2005, 16:59:17 »
Gente, acordem!

Sabem porque fogem tanto de relacionar abiogenses  biologica a evolução biologica?

Não é porque ambas participam do mesmo raciocinio naturalista, mesmo ramo de estudo, materialista, horizontal , mecanismo, acumulo de coincidencias, biologia , etc... , senão porque uma demonstra e escancara de forma mais drástica a falibidade e improbabilidade de ser este raciocinio algo no mínimo decente, pois mexe com a raiz da questão, o ponto inicial, a causa primaria.

Se o criacionismo se vale de um evento especial que foge do materialismo e da falseabilidade, assim tambem a evolução se vê fugir deste mesmo ponto inicial, como crianças correndo de um bicho-papão.

O incio, a origem , exigem algo mirabolante? Algo não falseável? Algum tipo de sopa mágica, milagre de alguma coincidencia X que traria de forma "NÃO LINEAR"........ o milagre da vida?

Então estariamos todos iguais apelando ao sobrenatural quanto ao inicio... MAS A DIFICULDADE MESMO  é a admissão....parece que o orgulho cietificista não deixa, mas esta vida, esta existencia, e muito mais a oriegm dela, apesar de tudo, continua sendo e não se avista o dia que deixaria sde ser , um milagre.
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Offline Edson Martins Medrado

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Re: Re.: Cientista Fala sobre os Preconceitos contra a TC
« Resposta #18 Online: 22 de Junho de 2005, 19:56:35 »
Citação de: Gustaf Dantas
Citação de: Edson Martins Medrado
Citação de: Fernando
apagar



Não existe Evolução bio(=vida)lógica da não-vida.Isso é um assassinato a língua portuguesa, uma falta de esclarecimento.Evolução biológica é apenas mudança nas frequências alélicas de uma população.Sistemas orgânicos não-vivos poderiam evoluir até gerar um ser-vivo, mas isso seria uma Evolução química.

A isso chama-se abiogênese , simplificando vida se formando de não vida 8)
A Biogênese
Não é biogênese é abiogênese!!! :x

é uma tarefa da Biologia, porque os compostos orgânicos também são estudados por ela.Além disso, esse ramo da Biologia jamais seria obstáculo para a Evolução

Errado! é um tremendo obetáculo para a evolução visto que ninguém se atreve a dizer que a vida sempre existiu no planeta!!! 8)

. [/b]O fato é que a vida , uma vez que passou existir, evoluiu. Outra coisa a considerar.Uma vez que os cientistas sabem que existiu um período na história do Universo onde ele era formado apenas por elementos químicos simples como Hidrogênio e Hélio, é um absurdo postular que a vida sempre existiu. situação.

Ninguém sabe nada a respeito disso!!!É pura expeculação e extrapolação evolucionista!!! :idea:

Cabe a nós investigarmos qual é o processo menos improvável disso ter ocorrido.A criação sobrenatural da primeira célula não pode ser menos improvável, por causa do poder sobrenatural de Deus.Dois mais dois continua sendo quatro e as leis da física valem para todas as regiões do Universo.Não há observação de geração instantânea.

Sim não há observação logo=extrapolação. 8)

O problema é que essa idéia explica a origem da vida através do criador, mas não explica a origem do criador.Se perguntado por ele, você pode dizer que ele sempre existiu e assim não chegar a lugar algum.Porque você poderia dizer o mesmo da vida e do DNA, e assim, encerrar a capacidade de investigação que a ciência possui.Aminoácidos e outras moléculas não se combinam aleatoriamente , mas sim de acordo com suas propriedades químicas.Elas reduzem em muito o número de combinações possíveis de moléculas, o que aumenta a probabilidade da geração espontânea.As experiências tipo Miller, mostram formação espontânea de mais de 100 "tijolos orgânicos" , como ATP e nucleotídeos.


O resto todo que você escreveu é espantalho!!! :x
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Offline Edson Martins Medrado

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Re: Cientista Fala sobre os Preconceitos contra a TC
« Resposta #19 Online: 22 de Junho de 2005, 20:40:48 »
[]
Da Dr, Márcia de Oliveira:

EXEMPLOS DE ESPECIAÇÃO



Existem vários exemplos atuais de surgimento de novas espécies que foram documentados. No Havaí, existem diversas espécies de mariposas do gênero Hedylepta que se alimentam exclusivamente de bananeiras. Todas as outras espécies havaianas desse gênero se alimentam de gramíneas, palmeiras ou leguminosas. O fato notável neste caso é que as bananeiras foram introduzidas nas ilhas do Havaí pelos polinésios há apenas mil anos atrás. Aparentemente o gênero Hedylepta sofreu eventos múltiplos de especiação durante este breve período de tempo, que originaram espécies que só se alimentavam das bananeiras recém-introduzidas no Havaí. Cada espécie de mariposa que se alimenta de bananeiras está confinada às florestas de montanhas de apenas uma ou duas ilhas. É compreensível esta distribuição das espécies em questão: elas ainda não tiveram tempo de se espalharem para muito longe de seus locais de origem.

Outro exemplo que pode ser mencionado ocorreu na Uganda. O lago Nabugabo é um pequeno corpo de água doce desse país, e fica situado às margens do lago Vitória. Evidências geológicas indicam que o lago Nabugabo foi formado a partir do lago Vitória, pelo crescimento de um banco de areia através de uma pequena enseada na margem deste lago. A datação com radiocarbono indica que a separação ocorreu há aproximadamente quatro mil anos atrás. Um fato extraordinário ocorre no lago Nabugabo: ele abriga quatro espécies de peixes da família dos ciclídeos que não são conhecidas em nenhum outro lugar, inclusive no lago Vitória, mas cada uma destas espécies se assemelha a uma espécie do lago ancestral. As espécies do lago Nabugabo diferem das espécies parentais óbvias do lago maior na coloração dos machos e em outras características menores. O padrão de coloração do macho é uma importante característica na identificação das espécies, servindo como um sinal de reconhecimento para o acasalamento. As pequenas populações das espécies parentais do lago Vitória foram aparentemente isoladas quando o banco de areia transformou o Nabugabo em um lago separado, e desde então elas vieram a se tornar novas espécies.



Especiação por poliploidia

Um mecanismo que pode levar à especiação rápida é a poliploidia. Um indivíduo poliplóide é aquele que apresenta um número múltiplo exato do genoma característico da espécie. Os poliplóides são designados triplóides (3n), tetraplóides (4n), pentaplóides (5n) etc., conforme tenham três, quatro, cinco ou mais genomas. Os poliplóides podem se originar de duas maneiras principais:

a) por divisão mitótica incompleta, havendo duplicação do número de cromossomos dentro da própria espécie ou pela união de dois gametas não reduzidos (autopoliplidia)

b) por hibridização interespecífica, seguida por divisão mitótica incompleta (alopoliploidia)

O geneticista russo Karpechenko foi o primeiro a conseguir obter uma espécie nova em laboratório usando a alopoliploidia. Ele cruzou rabanete, Raphanus (2n =18), com couve, Brassica (2n = 18), desejando obter descendentes com raiz de rabanete e folhas de couve. Para sua decepção, o que conseguiu foram plantas com raiz de couve e folha de rabanete. O híbrido obtido era estéril, pois seus 18 cromossomos não se pareavam na meiose, sendo por isso distribuídos irregularmente nos gametas. A duplicação do número de cromossomos nos híbridos produziu plantas tetraplóides que se mostravam férteis, pois nelas 9 cromossomos da couve pareavam com 9 da couve, e 9 do rabanete com 9 do rabanete. Este tetraplóide recebeu o nome de Raphanobrassica e mostrou-se uma nova espécie, geneticamente isolada, tanto da couve como do rabanete, infelizmente sem as qualidades apreciadas daquelas plantas.

Os alopoliplóides, sendo geneticamente isolados dos tipos parentais, constituem novas espécies, nas quais estão combinadas muitas das características de seus ancestrais.

Novas espécies alopoliplóides podem também ser formadas na natureza. Um dos poliplóides mais bem conhecido é uma gramínea de brejo salgado do gênero Spartina. Uma espécie nativa deste gênero, S. maritima, ocorre em brejos ao longo da costa da Europa e da África. Uma segunda espécie, S. alterniflora, do leste da América do Norte, foi acidentalmente introduzida na Grã-Bretanha por volta do ano de 1800 e desenvolveu-se formando grandes colônias locais. A espécie nativa S. maritima possui estatura baixa, mas S. alterniflora é muito mais alta, alcançando freqüentemente 0,5 metro de altura e, ocasionalmente, um metro. Nas proximidades do porto em Southampton, tanto a espécie nativa quanto a introduzida existiram lado a lado , e, em 1870, coletou-se um híbrido estéril, que se reproduzia por rizomas. S. maritima possui um número somático de cromossomos (2n) de 60 e S. alterniflora, 62; o híbrido, devido a alguma divisão meiótica errada, possui também 62 cromossomos somáticos. Este híbrido estéril, que foi denominado S. townsendii persiste até hoje. Por volta de 1890, um vigoroso poliplóide fértil originou-se naturalmente deste híbrido espalhando-se rapidamente por todo o litoral da Grã-Bretanha e noroeste da França. Este poliplóide, S. anglica, com 122 cromossomos, surgiu devido à duplicação dos cromossomos do híbrido. S. anglica é freqüentemente plantado para ligar o lodo dos brejos e tal uso contribuiu para sua rápida disseminação. Na atualidade, está substituindo ambas as espécies parentais.





O PROCESSO DE ESPECIAÇÃO



O material genético de uma população, interagindo com o meio e submetido às forças da mutação, seleção natural, deriva genética e migração, pode levar ao aparecimento de divergência dentro dessa população. Diferenças substanciais podem ocorrer entre dois grupos de uma dada população, a ponto de se poder identificá-los como entidades distintas. Essas diferenças freqüentemente estão associadas à existência de regiões ecologicamente distintas, fato que leva esses grupos a se adaptarem de maneira peculiar. Caracteres de alto valor adaptativo em uma região podem se comportar de maneira diferente em outras. As constituições genéticas de dois ou mais setores de uma população são passíveis de diversificação, por estarem submetidos a pressões seletivas distintas. Se do cruzamento entre membros de dois grupos resultar descendência fértil, admite-se que esses dois grupos constituam raças. As raças são definidas como populações da mesma espécie, que diferem nas freqüências relativas de genes ou de formas cromossômicas.

Se os mecanismos de isolamento tornarem-se cada vez mais eficientes e o fluxo gênico (intercâmbio gênico através da reprodução) entre as raças for cada vez menor, elas tenderão a divergir até o ponto em que a reprodução entre elas se torne impossível. Quando isto ocorrer, o processo de diversificação tornar-se-á irreversível, não haverá mais troca de genes entre os dois grupos e estes poderão, agora, ser considerados duas espécies distintas (Ver Figura 1).
___________________________________________________________ __

Infográfico
O que pensam...

Criacionistas

· Deus é o criador da vida e das espécies (há poucos milhares de anos), inclusive do ser humano.

· A Terra no seu aspecto inorgânico (sem vida) pode ser muito antiga.

· Existe micro-evolução dos seres vivos (pequenas e limitadas mudanças).

· Não aceitam a geração espontânea (vida surge de não-vida).

· Não aceitam a macro-evolução (por exemplo: mudanças de um réptil para um mamífero).

· As idades dos fósseis são recentes: absoluta (milhares de anos) e relativa (meses).

· Os fenômenos geológicos globais apontam para o Dilúvio bíblico.

Evolucionistas

Retirado do mesmo site da mensagem do Sodreh : http://www.scb.org.br/
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Offline Huxley

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« Resposta #20 Online: 22 de Junho de 2005, 20:50:28 »
Citar
Cabe a nós investigarmos qual é o processo menos improvável disso ter ocorrido.A criação sobrenatural da primeira célula não pode ser menos improvável, por causa do poder sobrenatural de Deus.Dois mais dois continua sendo quatro e as leis da física valem para todas as regiões do Universo.Não há observação de geração instantânea.


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não há observação logo=extrapolação.  [quote/]

Acho que você não comprendeu a expressão.Geração instantânea é algo que me refiri a biogênese cristã.(Instantânea = Que se dá num instante; momentâneo, rápido; súbito).
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Offline Edson Martins Medrado

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« Resposta #21 Online: 22 de Junho de 2005, 21:11:06 »
Citação de: Gustaf Dantas
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Cabe a nós investigarmos qual é o processo menos improvável disso ter ocorrido.A criação sobrenatural da primeira célula não pode ser menos improvável, por causa do poder sobrenatural de Deus.Dois mais dois continua sendo quatro e as leis da física valem para todas as regiões do Universo.Não há observação de geração instantânea.


Citar
não há observação logo=extrapolação.  [quote/]

Acho que você não comprendeu a expressão.Geração instantânea é algo que me refiri a biogênese cristã.(Instantânea = Que se dá num instante; momentâneo, rápido; súbito).


Abiogênese ou Cristã ou evolucionista é abiogênese.
Vida de não vida.
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Offline Buckaroo Banzai

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« Resposta #22 Online: 22 de Junho de 2005, 21:55:45 »
Citação de: Sodré
Gente, acordem!

Sabem porque fogem tanto de relacionar abiogenses  biologica a evolução biologica?

Porque não tem relação. De outra forma, explique quais previões da ancestralidade comum universal são afetadas pelas diferentes teorias de abiogênese, e como?


Citar
Não é porque ambas participam do mesmo raciocinio naturalista, mesmo ramo de estudo, materialista, horizontal , mecanismo, acumulo de coincidencias, biologia , etc... , senão porque uma demonstra e escancara de forma mais drástica a falibidade e improbabilidade de ser este raciocinio algo no mínimo decente, pois mexe com a raiz da questão, o ponto inicial, a causa primaria.

Eu não sei o que você quis dizer aqui.

Citar
Se o criacionismo se vale de um evento especial que foge do materialismo e da falseabilidade, assim tambem a evolução se vê fugir deste mesmo ponto inicial, como crianças correndo de um bicho-papão.

A ancestralidade comum universal (terrestre) independe de como tenha se originado a vida, ou se ela se originou, para começar. Se discorda, explique no que a origem da vida interfere nas previsões da ancestralidade comum universal. As evidências esperadas por ela, seriam outras, dependendo de como a vida surgiu? Quais outras? Porque seriam essas outras?


Citar
O incio, a origem , exigem algo mirabolante? Algo não falseável? Algum tipo de sopa mágica, milagre de alguma coincidencia X que traria de forma "NÃO LINEAR"........ o milagre da vida?

Não se sabe como a vida se formou exatamente. O que se sabe é que dizer que "foi milagre" é não explicar nada.
A idéia mais lógica para a origem da vida é que ela deve ter se formado de reações em compostos simples, presentes nos seres vivos, mas que também se formam em ambiente abiótico. Não é uma sopa mágica, porque tem as mesmas propriedades químicas naturais, nada excepcional. Não se sabe bem quais reações exatamente, toda a ordem de eventos, apenas se tem alguns esboços.

Mas a vida tem que ter surgido, e tudo indica que o começo foi simples, e não as espécies já prontas, do nada, coincidentemetne com as formas esperadas de uma longa história de descendência a partir de um ancestral comum. Isso seria muita coincidência, não tem razão de ser.


Citar
Então estariamos todos iguais apelando ao sobrenatural quanto ao inicio...

Cite exemplos de literatura científica sobre abiogênese que aponte milagres como explicação.
 

Citar
MAS A DIFICULDADE MESMO  é a admissão....parece que o orgulho cietificista não deixa, mas esta vida, esta existencia, e muito mais a oriegm dela, apesar de tudo, continua sendo e não se avista o dia que deixaria sde ser , um milagre.

O mesmo se pensou de diversos fenômenos naturais até que foram melhor compreendidos.

Offline Edson Martins Medrado

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Cientista Fala sobre os Preconceitos contra a TC
« Resposta #23 Online: 23 de Junho de 2005, 00:46:43 »
Citação de: Danniel
Citação de: Sodré
Gente, acordem!

Sabem porque fogem tanto de relacionar abiogenses  biologica a evolução biologica?

Porque não tem relação. De outra forma, explique quais previões da ancestralidade comum universal são afetadas pelas diferentes teorias de abiogênese, e como?

Simples se ela nao aconteceu a evolucao tambem nao,visto que dependeu dela para continuar sua trajetoria evolutiva.Logo o que aconteceu foi a criacao especial!! 8)


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Se o criacionismo se vale de um evento especial que foge do materialismo e da falseabilidade, assim tambem a evolução se vê fugir deste mesmo ponto inicial, como crianças correndo de um bicho-papão.

A ancestralidade comum universal (terrestre) independe de como tenha se originado a vida, ou se ela se originou, para começar. Se discorda, explique no que a origem da vida interfere nas previsões da ancestralidade comum universal. As evidências esperadas por ela, seriam outras, dependendo de como a vida surgiu? Quais outras? Porque seriam essas outras?
Se a abiogenese nao aconteceu a evolução  tambem não ,ou de onde teira partido a evolução ?? :roll:

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O incio, a origem , exigem algo mirabolante? Algo não falseável? Algum tipo de sopa mágica, milagre de alguma coincidencia X que traria de forma "NÃO LINEAR"........ o milagre da vida?

Não se sabe como a vida se formou exatamente. O que se sabe é que dizer que "foi milagre" é não explicar nada.
A idéia mais lógica para a origem da vida é que ela deve ter se formado de reações em compostos simples, presentes nos seres vivos, mas que também se formam em ambiente abiótico. Não é uma sopa mágica, porque tem as mesmas propriedades químicas naturais, nada excepcional.

Nada exepcional????? :shock:

 Não se sabe bem quais reações exatamente, toda a ordem de eventos, apenas se tem alguns esboços.

Isso = especulação/extrapolação de evolucionista. 8)

Mas a vida tem que ter surgido, e tudo indica que o começo foi simples, e não as espécies já prontas, do nada, coincidentemetne com as formas esperadas de uma longa história de descendência a partir de um ancestral comum. Isso seria muita coincidência, não tem razão de ser.

Nada indica que tenha sido simples!As experiencias de sintetizar vida em laboratorio ateh hoje foram fracassos total!!! :roll:
Quanto a ancestral comum um criador iria usar logicamente modelos similares,pois faria com intuito de viverem em ambientes semelhantes!! 8)

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Então estariamos todos iguais apelando ao sobrenatural quanto ao inicio...

Cite exemplos de literatura científica sobre abiogênese que aponte milagres como explicação.


 Nenhuma experiencia conseguiu sintetizar se quer um unicelular!!!

Citar
MAS A DIFICULDADE MESMO  é a admissão....parece que o orgulho cietificista não deixa, mas esta vida, esta existencia, e muito mais a oriegm dela, apesar de tudo, continua sendo e não se avista o dia que deixaria sde ser , um milagre.

O mesmo se pensou de diversos fenômenos naturais até que foram melhor compreendidos.


A origem da vida nao se encontrarah em processos naturais meu caro,vão  procurar e não  vão  achar nada, pois a origem eh sobrenatural,fugindo ao escopo da ciencia!! 8)
"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão que existe um tal relógio e um relojoeiro não"
Voltaire

Atheist

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Re: Re.: Cientista Fala sobre os Preconceitos contra a TC
« Resposta #24 Online: 23 de Junho de 2005, 00:51:18 »
Citação de: Sodré
Abiogêneses x Criação


Deus criou vida da vida? Caso contrário também seria abiogênese...

Citação de: Sodré
Tempo e coincidencias criando  X Deus criando


Não seja simplista...

Citação de: Sodré
Acaso X Designio


Mais uma vez, não seja simplista.

Citação de: Sodré
Espontaneidade x Engenhosidade


A natureza em si é engenhosa...

Citação de: Sodré
Materialismo x Sobrenaturalismo


Boa...

Outra:

Ciência x Pseudociência e anticiência

 

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