1. Nada em ciência é verdade absoluto
Exatamente. Ainda bem.
E no criacionismo? No criacionismo é exatamente o contrário: sua divindade existe e ponto final, acabou isso não esta em discução, correto?
Corretissimo.
Então assunto encerrado. Quando tiver uma ciência, ao invés de uma religião volte.
2. Os métodos de datação por isótopos contém vulnerabilidades pouco comentadas como por exemplo:
a. Datação por uranio. Esta datação e feita indiretamente via a quantidade de gás Helio preso na rocha (ponto de eblição -297 celsius, isso mesmo negativos). Daí que a 197Graus, a pressão do hélio é muito grande e ele escapa com facilidade, alterando as medidas.
Com toda a certeza, isso foi tirado de um site criacionista, feito por um leigo qualquer. Não é atoa que contenha tantos erros por milimetros³
Para começo de conversa, o Urânio de desintegra de forma natural, emitindo energia através das de partículas radioativas. Uma é a alfa, com 4 de massa e numero atomico 2, e a outra é a beta, com 0 de massa e numero atomico -1 (se a minha memória não me falha).
Estas partículas emitidas, nada mais são do que
NÚCLEOS de Hélio e electrões, respectivamente. E é ai que entra a radiação magnética, observada sob a forma de raios gamas, descobertos por um caboclo extremamente respeitável conhecido como Rutherford. Foi dele a conclusão de que isto serviria para medir, de forma direta, a idade da Terra e os tempos geocronológicos. E isso, em
1905.
Em 1907, entra em cena um quimico de Yale, que eu me esqueci do nome agora, que publica um esboço das idades geológicas.
Com erros. Muitos erros. Que vieram a ser corrigidos quase que totalmente durante ESTE CENTENÁRIO.
E depois, nas décadas seguintes, surgiu o elemento chave que tranforma toda esta geologia criacionista em pó para pulga de cachorro: A fissão nuclear. Isto é um método extremamente indiscutível, que permite a datação radiométrica, com margem de erro de no máximo, 7%.
Voltando ao Urânio, sua datação é feita através da medida do decaimento, que é algo espontaneo.
Normalmente, cita-se um exemplo clássico da 'transformação' Uranio - Chumbo.
O uranio, tem massa atomica de 238, enquanto o chumbo tem massa atomica de 206. É uma diferença de 32u. Ou seja, 8 atomos de Hélio. Basta fazer as contas (2 protons e 2 neutrons). Mas o decaimento, ao contrário do que pensam os criacionista, não é do uranio direto para o chumbo, não é instantaneo. Antes do uranio chegar no chumbo, ha ainda o uranio-235, o tório 232 e etc. (esqueci o resto, paciência)
Agora deixo a pergunta ao Sodré: Quantidade de gás Hélio?
Quem foi o idiota que lhe disse isso?
Para quem prestou atenção do que esta escrito, ja sabe o porque a pressão ou temperatura citadas acima, NADA tem haver.
Através do método de datação do Urânio, cientistas obtiveram datas de 169 milhões e 3 bilhões de anos para dois escoamentos de lava no Havaí. Entretanto, estes dois escoamentos ocorreram a menos de 200 anos (1800 e 1801, respectivamente).
Jornalista Michelson Borges
1. Michelson borges, é um dos maiores fabricadores de espantalhgos que eu ja vi.
2. É um criacionista YEC.
3. Cite uma fonte neutra.
p.s: Se eu ja não tivesse feito uma extensa pesquisa sobre isso não lhe pediria. Mas como fiz eu ja sei o que você vai achar e também ja sei o que você vai fazer: Ignorar. Fazer de conta que não é com você.
E olha que sequer sou uma divindade para poder ser onisciente...
b. Carbono. "A argamassa do castelo de Oxford, na Inglaterra, tem a idade de 7.370 anos pelo método do Carbono 14 (ou Radiocarbono), quando, na verdade, o castelo foi construído há 802 anos.
O método Carbono 14, quando aplicado a um mastodonte, indicou uma diferença de 750 anos entre a morte dos tecidos externos e dos tecidos internos. A camada externa da presa datava de 7.820 anos, enquanto o interior do animal revelou que morreu 750 mais tarde. Imagine a agonia deste pobre animal!
Árvores nas proximidades de um aeroporto tinham idades radiocarbônicas da ordem de 10 mil anos, embora fosse sabido não terem mais que algumas décadas. Fica evidente aqui a contaminação pelos gases expelidos pelos aviões.
A literatura relacionada a este método de datação relata o caso de uma tartaruga aquática que vivia na fonte Montezuma, no Arizona. A criatura se alimentava, em grande parte, do material associado à água fóssil do poço artesiano que supria a fonte. Ao morrer, sua idade radiocarbônica foi estimada em 15 mil anos!
Os trabalhos do Dr. Louis Payen sobre Carbono 14 demonstraram que a contaminação excessiva por Carbono 12 dos esqueletos enterrados produz cifras excessivas para a idade calculada pelo método C-14. Payen primeiro descontaminou os ossos e depois aplicou-se o método de C-14 a todos os esqueletos pré-históricos de altas idades na Califórnia (alguns com mais de 30 mil "anos" C-14) e percebeu que nenhum excedia a 4.900 anos C-14.
Se foi feita a datação, foi feita com material em um laboratório, e os resultados foram publicados em algum periódico, e foi através deste periódico que tomou-se conhecimento deste pseudo-fato.
Indique o periódico.
(idem ao caso acima. Você não vai achar nada além dos mesmos geocities criacionistas citando este sujeito, e nada mais.)
Bom, vou parar por aqui.
Vou deixar o resto para o pessoal.
A propósito: Quer mandar um e-mail para o laboratório da Usp afirmando que o todas as datações la feitas estão erradas e que estão certas apenas as que tem 6.000 anos?
Se você não mandar, é apenas uma prova de que sequer você confia no que você mesmo fala.