2. Os métodos de datação por isótopos contém vulnerabilidades pouco comentadas como por exemplo:
a. Datação por uranio. Esta datação e feita indiretamente via a quantidade de gás Helio preso na rocha (ponto de eblição -297 celsius, isso mesmo negativos). Daí que a 197Graus, a pressão do hélio é muito grande e ele escapa com facilidade, alterando as medidas. Através do método de datação do Urânio, cientistas obtiveram datas de 169 milhões e 3 bilhões de anos para dois escoamentos de lava no Havaí. Entretanto, estes dois escoamentos ocorreram a menos de 200 anos (1800 e 1801, respectivamente).
Jornalista Michelson Borges
b. Carbono. "A argamassa do castelo de Oxford, na Inglaterra, tem a idade de 7.370 anos pelo método do Carbono 14 (ou Radiocarbono), quando, na verdade, o castelo foi construído há 802 anos.
O método Carbono 14, quando aplicado a um mastodonte, indicou uma diferença de 750 anos entre a morte dos tecidos externos e dos tecidos internos. A camada externa da presa datava de 7.820 anos, enquanto o interior do animal revelou que morreu 750 mais tarde. Imagine a agonia deste pobre animal!
Árvores nas proximidades de um aeroporto tinham idades radiocarbônicas da ordem de 10 mil anos, embora fosse sabido não terem mais que algumas décadas. Fica evidente aqui a contaminação pelos gases expelidos pelos aviões.
A literatura relacionada a este método de datação relata o caso de uma tartaruga aquática que vivia na fonte Montezuma, no Arizona. A criatura se alimentava, em grande parte, do material associado à água fóssil do poço artesiano que supria a fonte. Ao morrer, sua idade radiocarbônica foi estimada em 15 mil anos!
Os trabalhos do Dr. Louis Payen sobre Carbono 14 demonstraram que a contaminação excessiva por Carbono 12 dos esqueletos enterrados produz cifras excessivas para a idade calculada pelo método C-14. Payen primeiro descontaminou os ossos e depois aplicou-se o método de C-14 a todos os esqueletos pré-históricos de altas idades na Califórnia (alguns com mais de 30 mil "anos" C-14) e percebeu que nenhum excedia a 4.900 anos C-14.
Sodré, você não tem vergonha de postar isso de novo aqui?Aliás, você sequer lê o que posta, senão teria percebido que da forma que foi postado o argumento do hélio faria a terra parecer mais
jovem e não mais antiga.
Relembrando, da última vez que você postou eu pedi referências, você disse que ia postar e eu estou esperando até hoje. Como se não bastasse, nesse meio-tempo você postou essa mesma mensagem no fórum iJesus. Segue abaixo uma refutação que eu escrevi a pedido do Hendrik, e que foi postada lá:
O Sodré fez essa mesma afirmação no forum do Ale, eu pedi referências (mesmo porque a afirmação é estranha, se a idade é dada pela quantidade de hélio, quanto mais hélio mais velho, então o escape de hélio diminuiria a idade da rocha, favorecendo os criacionistas e não sendo um argumento contra uma terra antiga - tudo me levava a crer, como mais tarde se confirmou, que ele sequer leu ou entendeu o argumento que postava, trata-se de outra coisa, mas que foi tão copiado e colado que seu sentido se perdeu) e ele se calou. Bem, eu fui atrás disso (agora além de fazer o meu trabalho de refutá-lo eu também tenho que fazer o trabalho dele também e encontrar as referências que ele não posta...) e achei o caso explicado em
http://www.talkorigins.org/indexcc/CD/CD015.html.
A história, que foi publicada pelos autores, Humphreys
et al em um jornal criacionista, é a seguinte:
O método usual de medir a idade de uma rocha é comparar a quantidade de urânio presente com a de chumbo, a razão dá a idade da rocha. Um outro método, que aliás foi o primeiro a ser usado quando os métodos de datação ainda estavam sendo desenvolvidos, e foi abandonado justamente por não ser muito confiável, é medir a quantidade de hélio presente na rocha, já que a maioria dos decaimentos no caminho entre urânio 238 e chumbo 206 são do tipo alfa, emissão de um núcleo de hélio.
Bem, os autores citados primeiro pegaram algumas amostras de rochas e estudaram a taxa de difusão do hélio para fora do zircônio.
Depois, pegaram amostras de zircônio datadas em 1,5 bilhões de anos pelo método urânio/chumbo e mediram a quantidade de hélio presente. Como ela era muito maior do que deveria ser pela taxa de difusão que obtiveram, então eles "concluíram" que a datação em 1,5 bilhões de anos estava errada, que a deles era a certa.
Qualquer cientista imparcial e razoável concluiría que ou houve erro na dedução da taxa de difusão de hélio obtida no laboratório ou algum fator externo impediu que o hélio se difundisse, e não que essa datação, que já foi descartada em favor do método U238/Pb206 é que estava certa e que o chumbo apareceu por "mágica" junto ao urânio.
Em uma analogia, seria equivalente a alguém te pedir para pegar um livro que está na parte de baixo de uma estante e quando você chega lá, está na parte de cima. A partir daí, ao invés de você concluir que ou a pessoa se enganou quanto a posição do livro, ou alguém mexeu no livro e colocou em cima, você conclui que o livro, violando as leis da física, simplesmente flutuou da parte de baixo para a parte de cima.
Sem levar em conta o estudo que eles fizeram sobre a taxa de difusão do hélio, ao qual retornarei em seguida, de cara nota-se que o aumento gradual da concentração de hélio diminui a taxa de difusão, tornando-se uma situação muito diferente do laboratório. É equivalente a diferença entre você dissolver açucar em água pura ou açucar em uma solução concentrada de açucar, no primeiro dissolve-se facilmente, no segundo quase não se consegue dissolver.
Um segundo ponto é o próprio estudo, que além de não ter sido publicado em revistas especializadas, e portanto não tendo sido submetidas a revisão e ao jugamento de especialistas da área, possui inúmeros erros metodológicos segundo o talkorigins, como a taxa de erros não é dada, as rochas não são da camada que dizem ser, existem erros de matemática, o número de amostras estudadas não é suficiente para se chegar a uma conclusão, entre outros. Observe:
Scientific studies, especially those with radical implications, do not mean much until the results have been replicated by others. Many scientific claims have disappeared entirely when others could not get the same results. Confidence in this particular paper is reduced by certain points:
Most measurement errors and variabilities are not reported. Therefore, we do not know how accurate the results are.
Humphreys et al. claimed that they studied zircons and biotites from depths of 750 and 1,490 meters in the Jemez Granodiorite. However, Sasada (1989) showed that at those depths, the samples came from a gneiss, an entirely different rock type.
Because of math errors, the Q/Q0 values (fraction of helium retained), used by Humphreys et al. to derive their dates, are too high.
Humphreys et al. (2003) failed properly to total their data in Appendix C, which means that they grossly underestimated the total amount of helium released by their 750-meter-deep zircons. The amount of helium in the zircons greatly exceeds the amount that would be expected from the radioactive decay of uranium over 1.5 billion years. The high helium concentration may be due to samples that were abnormally high in uranium and/or to the presence of excess helium.
Much is made of the fact that samples five and six retained the same amount of helium, even though the amounts are probably at the limit of what could be measured. The possibility of measurement error accounting for the results is never mentioned.
If one discounts sample five, which is likely at the limit of measurable precision, the conclusions of Humphreys et al. (2004) rest on just three samples. Such a small data set may be the basis for further research, but not for drawing firm conclusions.
Humphreys et al. (2003, note 9) referrd to correcting "apparent typographical errors" in the raw data, casting suspicion on the validity of all the data."
Sobre o que foi mencionado sobre o Dr. Louis Payen, em uma mensagem no antigo fórum Alenônimo eu já tinha dito que só consegui encontrar uma única referência sobre isso, e em um site adventista. E você não respondeu a pergunta que fiz: Como se "descontamina" o carbono 12 de um osso?