Se a sua amiga tem realmente facilidade de ver e falar com gente morta, acho que você tem uma excelente oportunidade para fazer perguntas e ouvir respostas. Por exemplo, pergunte a ela o nome dessas pessoas, aonde viveram, como "desencarnaram".(...)
Não adianta eu fazer essas coisas, ela já falou com pelo menos uma parenta morta, OK, mas no mais das vezes as "pessoas mortas" com quem ela fala são as ENTIDADES da umbanda, as quais são "espíritos" no sentido de que não são divindades propriamente ditas e sim pessoas que já viveram em corpos físicos na Terra. Eu já perguntei uma vez se ela não queria saber o nome real da encarnação passada do preto velho dela pra poder saber onde ele tinha vivido, o que tinha feito, etc, ela poderia ir num cartório procurar e ver, mas ela me perguntou "PRA QUÊ" ela faria isso já que ela NÃO TEM INTERESSE em saber essas coisas, só no que ele tem pra dizer pra ela AGORA, como preto velho, em relação ao desenvolvimento mediúnico dela. Assim como as pombas-giras, caboclos, o hindu que ela diz que recebe e o caralho a quatro.
Na classificação Gigaview (rsrsrsr) ela é mais uma espécime "maluco-beleza" feliz e inofensiva que faz dela o centro das atenções (pelo menos da sua). As mulheres em geral adoram isso.
Não que eu negue isso mas é bom deixar claro que ela não teria motivos pra fazer isso comigo porque eu sou homossexual, ela compartilha as experiências dela comigo porque, bem, feliz ou infelizmente ainda SOU amigo dela.
Na minha opinião, TODAS as pessoas que alegam comunicação com o mundo espiritual deveriam evidenciar com provas que essa comunicação realmente existe. Se não conseguem, e até agora NINGUÉM conseguiu, é apenas pura FANTASIA, portanto quem vive de fantasia ou é mentiroso ou precisa de ajuda psiquiátrica.
Não sei se você compreende globalmente a vivência mediúnica no contexto religioso, a maioria das pessoas não sente A MÍNIMA necessidade de "provar" algo a alguém porque esses estados supostamente alterados de consciência e as "mensagens" que elas recebem durante eles proporcionam consolo, conforto, sensação de "evolução espiritual", "sentido", etc. Espíritos, entidades, divindades, profetas, etc, são carinhosamente tratados por essas pessoas como amigos imaginários com quem elas conversam, travam relações de amizade, afeto, respeito, etc, elas não vivenciam a mediunidade em um contexto em que seja necessário provar algo a alguém já que as outras pessoas do grupo TAMBÉM acreditam na existência nos mesmos seres.
Eu continuo achando que comunicações com o mundo espiritual não são necessariamente caso de psiquiatra, acho que nem todas as fantasias "importantes" pras pessoas são caso de psiquiatra, não sei, acho muito complexo. É só ver a QUANTIDADE de gente que acredita que não existem coincidências, elas sofrem da ilusão comum à espécie humana, sem habilidades INATAS pra lidar com a matemática de números grandes a respeito da quantidade de eventos que se sucedem em um determinado espaço de tempo, de que determinados eventos parecem "improváveis" demais pra terem acontecido "coincidentemente", como o reencontro de pessoas que não se vêem há décadas em ambientes nada a ver, e inclusive vários eventos que NÃO são improváveis assim, que apenas acontecem fortuitamente (ou às vezes nem tanto) e trazem grandes benefícios ou prejuízos a alguém, são adaptadas pela psicologia crédula humana pra formarem a idéia de "plano", vida planejada, destino traçado, etc. Todas essas pessoas ESTÃO erradas, EXISTEM coincidências, coisas ACONTECEM com as pessoas SEM "MOTIVO" ALGUM, mas porque a grande maioria delas vê diferente, elas são LOUCAS???