Para mim, foi relativamente fácil sair do armário, pois foi o complemento de uma adolescência rebelde.
Não consigo "não falar de certos assuntos" apenas porque são considerados "sagrados". Passei por uma fase de extremo ódio da religião, lá pelos meus 15 ou 16 anos, xingava religiosos, e era muito proselitista.
Hoje, apenas analiso a religião como mais um fator humano, assim como a moral; o ódio tornou-se uma leve ironia e cinismo, mas sempre deixo o meu ponto de vista bem claro, pois não gosto de me esconder atrás de condicionamentos sociais e do politicamente correto.