Acho que as considerações do Maikon são pertinentes.
Eu as resumiria em poucas palavras: falta de equilíbrio, exagero.
É isso que leva as pessoas a terem esse tipo de comportamento.
O ceticismo sempre deve ser encarado como uma atitude de equilíbrio, onde todas as possibilidades devem ser igualmente e racionalmente ponderadas. Só assim estaremos abertos a novas idéias e aprendizados, ao mesmo tempo em que descartamos toda essa "groselhada" que anda solta por aí .
O exemplo mais triste que temos desse comportamento exagerado por parte de um ateu (e que eu chamaria, sem pestanejar, de comportamento religioso) é o do Richard Dawkins.
Fiquei muito decepcionado ao ler uma entrevista concedida à revista época em que o mesmo demostra total falta de equilíbio e, na minha opinião, até sinais de loucura.
Daqui uns dias, não duvido, talvez ele resolva montar sua própria seita, já que na reportagem chega a usar termos como pregação, conversão e outros mais. Triste mesmo.
Sou totalmente contra qualquer proselitismo, seja qual for a corrente ideológica. Qualquer posição religiosa ou "areligiosa" só faz diferença para quem a adota. É questão de foro íntimo que não me diz respeito. Tou nem aí se o cara é espírita, umbandista, católico (...) ou ateu. Restrinjo-me, ao discuti-las, somente ao compo das idéias e também não tenho nenhuma pretensão de convencer ninguém de nada, apenas expunho meu ponto de vista, ao passo que procuro aprender também.