Autor Tópico: Genismo  (Lida 19923 vezes)

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Offline Fenrir

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Genismo
« Online: 08 de Outubro de 2008, 14:27:05 »
Genismo

O que acham disso? É mais um quack?

Li isto aqui:

Citar
Mas o “Nada” que as pessoas pensam não é o mesmo nada do qual eu parto. Nem mesmo o nada do qual os físicos partem. Por isso vou denominar o meu nada de o “Nada-Jocaxiano”. O Nada-Jocaxiano é definido como sendo o estado da natureza nas quais as seguintes condições são encontradas:

1-Não existem elementos físicos de nenhum tipo (nem matéria nem energia).

2-Não existem leis de nenhum tipo.

O “Nada Jocaxiano” é diferente do “Nada” normalmente pensado porque quando se pensa no “Nada” pensa-se no Nada mais a seguinte regra: “Nada pode acontecer deste Nada”. Então o Nada que as pessoas normalmente pensam não é o mais puro Nada possível, é um Nada com uma regra!!


E me perguntei como o autor nao percebeu a contradicao.

Ele diz que este “Nada Jocaxiano” difere do “Nada” normalmente pensado porque o último é um Nada com uma regra.

Ora, e o que são os itens 1 e 2 deste “Nada Jocaxiano” senão regras?
E se "ter regra" é o ponto pelo qual difere um nada do outro, então...

DEFCON-5 contradiction detected!

Afirmações do tipo

"Aqui não existem regras" são auto-contraditórias
pois "Aqui não existem regras" é, em si mesma uma regra!

Outra: "Não creio em nada"
o não crer em nada é crer em alguma coisa, a saber: "Não creio em nada"

Eis o fantasma da auto-referencia rondando...
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Offline JUS EST ARS

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Re: Genismo
« Resposta #1 Online: 08 de Outubro de 2008, 14:35:33 »


Balela. Falar por falar qualquer um fala. Como falsear isso?



Offline Fenrir

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Re: Genismo
« Resposta #2 Online: 08 de Outubro de 2008, 14:47:17 »

Balela. Falar por falar qualquer um fala. Como falsear isso?


Se tem contradicao, faz sentido falar em falsear alguma coisa?

P.S. Nao sei nada de filosofia da ciencia
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Offline JUS EST ARS

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Re: Genismo
« Resposta #3 Online: 08 de Outubro de 2008, 14:49:57 »


Falsear é a possibilidade declarar algo falso. Você não tem como falsear que eu estou pensando em sexo agora, mesmo que isso não seja verdade. Minha afirmação é infalseável.

Você pode, no entanto, falsear minha afirmação de que minha camiseta é rosa, me mostrando que ela na verdade é verde e eu sou daltônico.



Offline Wolfischer

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Re: Genismo
« Resposta #4 Online: 08 de Outubro de 2008, 17:02:37 »
O Joca é um palhaço que ronda a comunidade de Física no orkut, enchendo o saco com essa história de genismo.
Só não é tão agressivo quanto  o Guglinski, mas tão sem noção quanto ele.

Offline uiliníli

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Re: Genismo
« Resposta #5 Online: 08 de Outubro de 2008, 19:34:38 »
Curioso ele definir seu "nada jocaxiano" como um estado da natureza. Se há uma natureza e há estados, então há alguma coisa diferente de nada. Agora, fora isso, acho que ele não disse nada tão absurdo afinal, pois quando falamos em nada já partimos da premissa de que nada pode surgir do nada, essa é a regra que ele menciona, mas podemos provar realmente que nada surge do nada ou seria esse um mero preconceito filosófico? É uma questão metafísica a se pensar.

Offline Fenrir

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Re: Genismo
« Resposta #6 Online: 08 de Outubro de 2008, 19:54:33 »
Curioso ele definir seu "nada jocaxiano" como um estado da natureza. Se há uma natureza e há estados, então há alguma coisa diferente de nada. Agora, fora isso, acho que ele não disse nada tão absurdo afinal, pois quando falamos em nada já partimos da premissa de que nada pode surgir do nada, essa é a regra que ele menciona, mas podemos provar realmente que nada surge do nada ou seria esse um mero preconceito filosófico? É uma questão metafísica a se pensar.

Mas se da premissa "do nada, nada surge" denigre a nadidade do nada,
porque a premissa "do nada, qualquer coisa" não haveria de faze-lo?

Quero dizer, se ele quer chegar no conceito mais nadificante do nada, ele deveria prescindir de qualquer premissa, qualquer regra, qualquer tudo o que pensar se possa.

Não sei nem se um conceito destes seria cognoscível, pois o mero pensar tal conceito já o desqualifica como nada absoluto, pois que este pensar em si já é alguma coisa...

No entanto, o "pensar a coisa" não é igual a "coisa pensada", como demonstra, de forma artística, o famoso quadro de René magritte, a representação de um cachimbo.

Mas o carater absoluto do tal nada haveria de excluir mesmo as representações dele ou não haveria?

Ainda não sei lhufas de semiótica, porem acho que haveria de excluir sim, pois à todo simbolo ou representação de algo corresponde o algo representado pelo símbolo.

Se um dado símbolo não corresponder a nada, então ele só pode se referir a si mesmo e sendo símbolo, ele não é uma coisa que pretendesse ser indicada pelo símbolo, aparte o próprio símbolo.

Então ao "nada" corresponderia apenas o símbolo nu e cru, a palavra "nada"...
« Última modificação: 08 de Outubro de 2008, 20:02:35 por Fenrir »
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Genismo
« Resposta #7 Online: 08 de Outubro de 2008, 20:11:30 »
Isso deveria estar no "ceticismo" ou em "piadas".

É engraçado como os inventores dessas idéias malucas e revolucionárias tem essa tendência a se auto-homenagear nos termos que criam. Bem, ao menos é melhor e mais engraçado do que aquele caso de homenagearem ao Carl Sagan, por exemplo.

Offline uiliníli

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Re: Genismo
« Resposta #8 Online: 08 de Outubro de 2008, 20:13:27 »
Mas se da premissa "do nada, nada surge" denigre a nadidade do nada,
porque a premissa "do nada, qualquer coisa" não haveria de faze-lo?

Não acho que esse seja o ponto, pouco importa se um conceito de nada é mais vazio que outro, isso é groselha. A questão interessante é se há algum argumento racional que sustente a alegação de que "nada surge do nada" é mais do que senso comum. Eu suspeito que exista algo nesse sentido, mas eu nunca vi.

Citar
Quero dizer, se ele quer chegar no conceito mais nadificante do nada, ele deveria prescindir de qualquer premissa, qualquer regra, qualquer tudo o que pensar se possa.

Isso não significa que não se possa abstrair esse conceito.

Citar
Não sei nem se um conceito destes seria cognoscível, pois o mero pensar tal conceito já o desqualifica como nada absoluto, pois que este pensar em si já é alguma coisa...

Mas pensar é uma atividade nossa e nós somos alguma coisa. O fato de termos capacidade de abstrair o nada não o destrói.

Citar
No entanto, o "pensar a coisa" não é igual a "coisa pensada", como demonstra, de forma artística, o famoso quadro de René magritte, a representação de um cachimbo.

Mas o carater absoluto do tal nada haveria de excluir mesmo as representações dele ou não haveria?

Ainda não sei lhufas de semiótica, porem acho que haveria de excluir sim, pois à todo simbolo ou representação de algo corresponde o algo representado pelo símbolo.

Também não entendo de semiótica, mas não concordo. Símbolos são só artifícios para ajudarnos a guiar nossos pensamentos. Se o símbolo é ruim ao ponto de estragar o que ele simboliza, o problema está em nossa simbologia, e não no objeto do pensamento.

Citar
Se um dado símbolo não corresponder a nada, então ele só pode se referir a si mesmo e sendo símbolo, ele não é uma coisa que pretendesse ser indicada pelo símbolo, aparte o próprio símbolo.

Então ao "nada" corresponderia apenas o símbolo nu e cru, a palavra "nada"...

E o símbolo de vazio, aquela bola cortada? Ele simboliza o nada, mas é alguma coisa. Mesmo assim não emperra a abstração. E de qualquer forma, é como eu falei, símbolos são ferramentas convenientes, não são a coisa em si. Se o símbolo é falho o problema está em nossa capacidade de criar símbolos.

Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #9 Online: 11 de Dezembro de 2008, 14:59:21 »
Caros, deem uma olhada na verdadeira teoria do nada-jocaxiano:
-------
O "Nada Jocaxiano" (NJ) é o Nada absoluto desprovido não apenas de elementos físicos e de leis físicas mas também de regras de quaisquer tipos.[1]

O "Nada Jocaxiano" é diferente do Nada que normalmente se pensa. O nada que normalmente se pensa, e que podemos chamar de "Nada Trivial", para distingui-lo do NJ, é algo no qual dele nada pode acontecer, ou seja, “o Nada Trivial” segue uma regra :”Nada pode acontecer”. Dessa forma o “Nada Trivial”, o nada no qual as pessoas pensam ao falar num “nada”, não é o nada mais simples possível, ele possui uma regra.

Jocax não definiu o NJ como algo em que não existe nada. Tal definição é dúbia e encerra algumas contradições como:”Se no nada não existe nada então ele mesmo não existe.”. Não, primeiro jocax definiu o que seja existir: “Algo existe quando tem as propriedades que o definem satisfeitas dentro da realidade”. Assim, jocax definiu o NJ como algo que:

1-Não possui elementos físicos de nenhuma espécie. (Partículas , energia, espaço etc.)
2-Não possui nenhuma lei.(Principalmente a lei embutida no “Nada Trivial”).

O "Nada Jocaxiano" é uma construção filosófica que se diferencia do "nada trivial" por não conter a regra "Nada pode acontecer". Desta forma jocax livra seu NJ de paradoxos semânticos do tipo: “Se ele existe, então ele não existe”. E afirma que este nada é ALGO que pode ter existido. Ou seja o “Nada Jocaxiano” é a estrutura física e lógica mais simples possível. E, como veremos, também a candidata natural possível para a Origem do Universo.

Não devemos confundir a definição do NJ com regras a serem seguidas. A definição do NJ é seu estado inicial. Se a natureza se encontrar no estado definido pelas condições 1 e 2 acima, dizemos que ela é um “Nada-Jocaxiano”. O estado de um sistema, diferentemente de uma regra, é algo que pode mudar. Uma regra é algo que o sistema deve obedecer sempre, caso contrário não seria uma regra. Assim, por exemplo, o estado de “não possui elementos físicos” é um estado e não uma regra pois, eventualmente, este estado poderá mudar. Se fosse uma regra, jamais poderia mudar.

Por ser livre de quaisquer elementos o "Nada jocaxiano" não pressupõe a existência de nada e assim, pela "Navalha de Ocam” [2], deve ser o estado mais simples possível da natureza e, portanto, sem necessidade alguma de explicações de sua origem. O “Nada Jocaxiano”, claro, não existe mais, mas pode ter existido num passado longínquo. Ou seja, o NJ seria o próprio universo –definido como o conjunto de tudo o que existe- dessa forma o Universo (como sendo um NJ) sempre existiu.

O "Nada jocaxiano", como tudo, deve seguir a tautologia: "Pode ou Não Acontecer". Essa tautologia -verdade lógica absoluta-, como veremos, tem um valor semântico no “Nada-jocaxiano”: Permite (ou não) que coisas possam acontecer.

Não podemos afirmar que num nada-jocaxiano coisas necessariamente devam ocorrer. Eventualmente pode não ocontecer nada mesmo, isto é, o NJ poderia continuar indefinidamente sem mudar de seu estado inicial sem que nada acontecesse. Mas existe a possibilidade de que fenômenos possam ocorrer desse nada absoluto. Essa conclusão segue logicamente da análise de um sistema sem premissas: Como o NJ, por definição, não possui leis, isso significa que ele é um sistema SEM PREMISSAS.

Em um sistema sem premissas, não podemos concluir que algo não possa acontecer. Não existem leis para que possamos tirar esta conclusão. Ou seja: não existe a proibição de que qualquer coisa possa acontecer. Se não existe a proibição de que algo possa acontecer, então, eventualmente algo pode acontecer. Ou seja, as tautologias continuam verdadeiras num sistema sem premissas: “Algo acontece ou não acontece”. Se, eventualmente, algo acontecer, este algo não deve obedecer a leis, e portanto, seria algo totalmente aleatório e imprevisível.

[Isso tudo pode parecer muito estranho, e na verdade é mesmo, mas posso colocar uma evidência clara de que o NJ não é um absurdo: Procure, primeiramente, num sistema de busca da Internet pelo texto: “Partículas Virtuais” ou no singular: “Partícula Virtual”. As partículas virtuais ocorrem em nosso universo como criação espontânea, a partir do vácuo quântico, de uma partícula e sua anti-partícula. A geração deste par de partículas é considerada, pela ciência, como um evento sem causas físicas, algo genuinamente aleatório. Isso é fato científico e pode ser explicado pela mecânica quântica. Agora vamos sair um pouco dos fatos e imaginar que cada uma dessas partículas encerra um ultra-micro-pico-universo em miniatura. Assim, nesta experiência mental, temos um indício, uma pequena evidência, de que o surgimento de um universo do nada, não esta tão fora de propósito como se poderia acreditar...]

Jocax chamou as primeiras aleatorizações do NJ de “Esquizo-Criações”. As esquizo-criações, por provirem de algo sem leis, seriam totalmente aleatórias e “malucas”. Claro que com as primeiras aleatorizações o NJ deixa de ser o NJ por possuir algo, ou seja, o NJ se transforma. Como o NJ não é limitado por nenhuma lei, eventualmente o NJ pode gerar também leis, nas quais seus elementos devam obedecer.

Jocax acredita que a geração aleatória de leis produziu um universo lógico: Suponha que leis sejam geradas aleatoriamente. Se uma lei não entra em conflito com outra lei, ambas podem permanecer incólumes. Entretanto, se surge uma nova lei que entra em conflito com outras leis, a nova lei substitui (mata) as leis anteriores já que por ser uma lei ela deve ser obedecida (até que outra, mais nova, lhe contrarie). Assim, numa verdadeira “seleção natural” de leis, foram sobrando apenas as leis que não fossem incompatíveis umas com as outras e isso responde a uma questão filosófica fundamental de nosso universo: “Por que o Universo segue regras lógicas?”.

 

Dessa forma o "Nada-Jocaxiano" é o candidato natural para a Origem do Universo, já que é o estado mais simples possível que a natureza poderia ter. E dele qualquer coisa poderia (ou não) ser aleatorizada. Até mesmo nossas leis físicas e nossas partículas elementares.

Abs !
-------
Mais informacoes:
http://stoa.usp.br/jocax/files/1208/7309/O+Nada-Jocaxiano.html

Offline lusitano

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Re: Genismo
« Resposta #10 Online: 24 de Abril de 2009, 08:48:17 »
Citar
jocax:

--------------------------------------------------------------
Caros, deem uma olhada na verdadeira teoria do nada-jocaxiano:
--------------------------------------------------------------

O "Nada Jocaxiano" (NJ) é o Nada absoluto desprovido não apenas de elementos físicos e de leis físicas mas também de regras de quaisquer tipos.

 
:medo:  :idea:  :ok:  :arrow: Bem que me parecia - que existe o superlativo absoluto simples - do mais caótico e anárquico solipsismo.  :!:

Acabaram de me descrever "D.eu.s" na perfeição...   B-)

Amém.
______________________________________________
especulativamente - artur.
« Última modificação: 24 de Abril de 2009, 08:59:18 por lusitano »
Vamos a ver se é desta vez que eu acerto, na compreensão do sistema.

_______________________________________
Especulando realismo fantástico, em termos de
__________________________
paralogismo comparado - artur.

Offline jocax

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Nada Jocaxiano
« Resposta #11 Online: 24 de Abril de 2009, 09:46:29 »
Para evitar ter que responder sempre as mesmas questoes , criei um FAQ :
---------------------
F.A.Q. do “Nada Jocaxiano”
(Perguntas mais freqüentes sobre o Nada-Jocaxiano “NJ”)
Jocax, Fev/2009

 

1-   O que é o Nada-Jocaxiano (NJ)?

R: O NJ, diferente do inexistente, é algo (ser) que apresenta as seguintes propriedades:
P1-Não existem elementos físicos de nenhum tipo (matéria, espaço, ou energia).
P2-Não existem leis de nenhum tipo.

2- O NJ existe?

R: Podemos dizer que o NJ existe se existir algo que tenha as propriedades de um NJ (P1 e P2 acima). Atualmente o NJ não existe mais, mas pode ter existido num passado remoto, antes do "Big-Bang".

3-O NJ é "ser"?

R: Sim. Uma vez que ele possui propriedades ele deveria existir para ser receptor destas propriedades.

4-A característica do "Nada-Jocaxiano" não possuir regras ou leis não seria, ela própria, uma regra?

R: Não. Uma regra estabelece alguma forma de restrição. Por exemplo: "meu carro precisa ser vermelho" é uma regra, mas “meu carro é vermelho” não é uma regra e sim um ESTADO do carro. Eventualmente o carro pode ser pintado de azul e mudar de cor. Estabelecer que o estado da natureza no qual não existam regras é definido como sendo o "Nada-Jocaxiano" também não é uma regra a ser seguida e sim um possível estado da natureza, que poderia (ou não) mudar.

5-Dizer que tudo pode acontecer não seria uma regra? Uma imposição ao "Nada-Jocaxiano"?

R: Seria. Mas se observarmos ao texto eu friso que do nada Jocaxiano tudo pode OU NÃO acontecer. E isso não é uma regra, mas sim uma TAUTOLOGIA lógica-, uma verdade absoluta em quaisquer circunstâncias ou cenários. Isso implica que o "Nada-Jocaxiano", como tudo, segue uma tautologia (uma verdade absoluta) e não uma regra.

6-O "Nada-Jocaxiano" não possui elementos físicos nem leis, mas ele possui alguma POTÊNCIA, ou não?

R: Se chamarmos de "potência" como sendo a possibilidade de se transformar, a resposta é sim. Porém, devemos lembrar que possibilidade não é certeza, e eventualmente ele jamais se transformaria ou geraria alguma ou qualquer outra coisa.

7-O Nada-Trivial, onde nada pode acontecer, não seria algo mais provável que o "NJ"?

R: Não! O nada que as pessoas normalmente imaginam, e que eu chamei de “nada trivial” (NT), é infinitamente mais improvável de acontecer como origem do universo do que o NJ. Isso porque o "nada-trivial" possuiria, embutidas nele, INFINITAS regras a serem seguidas, por exemplo: ele não poderia gerar campos, não poderia gerar espaço, não pode gerar uma cadeira; não pode gerar leis físicas; ele não pode gerar deus; ele não pode gerar um Big-Bang; ele não pode gerar vida; ele não pode gerar partículas, etc.

8-O “Nada Inexistente” não é mais “puro” que o NJ?

R: O “Nada Inexistente” (NI) é um “nada” onde nada existe, nem ele mesmo!
Ele é, portanto, intrinsecamente contraditório, pois se ele mesmo não existe, ele não poderia ter propriedades, mas se ele possui a propriedade de não conter nada, ele deveria existir. Assim, se o “NI” existe, ele não pode ser inexistente, e se ele for inexistente, ele não pode existir. É algo contraditório, e por isso não foi utilizado como gerador do cosmo.

9- Qual a diferença de “Universo” e “Cosmo”?

R: Universo é o conjunto de tudo o que existe. Assim cada possível “Universo bolha” ou “Multi-Universo” são, na verdade, partes do mesmo Universo. Por isso é mais correto denominar cada “Universo bolha” de “Cosmo-bolha”. Um Cosmo, portanto, seria uma região do universo regido por suas próprias leis físicas, isolado e sem interconexão com outros cosmos.

10-O NJ é o Universo ou deu origem ao Universo?

R: A rigor, pela definição de Universo, como sendo o conjunto de tudo o que existe, o NJ seria o próprio universo. Seria o universo em seu estado “minimal”, o estado mais simples possível. Portanto, o NJ não poderia originar o universo, pois ele seria o próprio universo, onde o tempo não existiria. Posteriormente ele poderia ter aleatorizado um ou mais cosmos.

11- O NJ não estaria limitado à nossa lógica? Ele poderia ser ilógico?

R: Devemos perceber que existem dois conceitos sobre o Nada Jocaxiano que estão inter-relacionados: O Objeto Nada-Jocaxiano (NJ-Objeto), e a Teoria sobre este NJ-Objeto (NJ-Teoria). O NJ-Objeto é definido como algo que possui as propriedades referentes ao NJ (P1 e P2) descrito acima. A teoria sobre o NJ (NJ-Teoria) é uma teoria baseada na lógica, que explica como o NJ-Objeto poderia aleatorizar nosso cosmo. Pode-se argumentar que se o NJ-Objeto não possui leis então também não precisaria obedecer à lógica, e isso, de fato, é correto. Entretanto, ao analisarmos o NJ-Objeto com a nossa lógica clássica, não estaremos incluindo novas possibilidades ao NJ-Objeto, mas, sim o oposto: poderemos estar, na verdade, limitando as possibilidades do NJ-Objeto, o que significa, talvez, que ele possa ser ainda mais "toti-potente" do que possamos imaginar.

12- O NJ, ao aleatorizar algo, deixa de ser um NJ, e perderia assim a capacidade de aleatorização?

R: As aleatorizações do NJ são chamadas de “esquizo-criações”.  O Universo estava na forma de um NJ.  A primeira esquizo-criação do NJ faz com que o NJ deixe de ser um NJ, pois agora o universo tem, ao menos, um elemento: sua primeira esquizo-criação. Se esta primeira esquizo-criação não for uma lei que o impeça de aleatorizar outras coisas, como por exemplo, uma lei que o torne um “nada-trivial”, então esta esquizo-criação, que é o NJ evoluído (NJE), poderia, eventualmente, continuar gerando suas esquizo-criações. Apenas a geração de leis que restrinjam a própria geração de leis poderia impedir novas esquizo-criações.

13- Poderíamos isolar uma porção do cosmo e torná-lo um NJ?

R: Dificilmente. Uma vez que o nosso cosmo já está “banhado” por leis físicas, para criarmos um NJ teríamos que retirar todas as leis físicas daquela região. Ninguém ainda sabe se isso é possível e muito menos como isto poderia ser feito.

14-Para haver seleção natural de leis, as leis não teriam que ser ordenadas temporalmente, isto é, o tempo já não teria que ser pré-requisito?   

R: Se for necessário que haja alguma “lei do tempo” ou o próprio “tempo” para que possamos ordenar as leis que são aleatorizadas pelo NJ então isso não seria um grande problema. Bastaria “esperar” que uma das “esquizo-criações” fosse uma lei temporal. A partir de então as novas leis estariam ordenadas e sofreriam “seleção natural”.

15-Quais as evidências que o nosso cosmo veio de um NJ?

R: As evidências seriam um universo lógico, onde não haveria contradições físicas entre os elementos deste universo.

Referência(s):

[1] “A Origem do Universo, segundo Jocax”
(http://www.genismo.com/logicatexto20.htm)

[2] “A Navalha de Ocam e a Navalha de Jocax”
(http://www.genismo.com/logicatexto24.htm)

[3] O Nada Jocaxiano (remasterizado)
http://stoa.usp.br/jocax/files/1208/7309/O+Nada-Jocaxiano.html

------------------------
Abs
Jocax

Offline Renato T

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Re: Genismo
« Resposta #12 Online: 24 de Abril de 2009, 10:25:05 »
Não entendi porque isto está na área de filosofia. Parece que é, basicamente, uma teoria física ou então um conceito filosófico para o qual não encontro nenhum uso, seja ele metafísico ou epistemológico. Se for o caso do primeiro (uma teoria física), não seria melhor movê-lo para a área de ciência?

Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #13 Online: 24 de Abril de 2009, 12:43:41 »
Um conceito que vc nao encontra nehum uso?

Acho que a descoberta da Origem do Universo eh o evento mais importante em filosofia e ciencia
dos ultimos 50 mil anos !   :hihi:

O NJ eh isso: Mostra como nosso cosmo pode ter se originado sem recorrer a deus ou a outra coisa
ainda mais complexa (bramas) do que nosso proprio cosmo !

Abs

Offline Renato T

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Re: Genismo
« Resposta #14 Online: 24 de Abril de 2009, 13:01:14 »
Um conceito que vc nao encontra nehum uso?

Acho que a descoberta da Origem do Universo eh o evento mais importante em filosofia e ciencia
dos ultimos 50 mil anos !   :hihi:

O NJ eh isso: Mostra como nosso cosmo pode ter se originado sem recorrer a deus ou a outra coisa
ainda mais complexa (bramas) do que nosso proprio cosmo !

Abs

Em filosofia não vejo uso. É só mais uma cosmogonia, assim como o Big Bang, que é uma teoria importantíssima para a ciência mas não uma teoria relevante para a filosofia.

Já para a ciência, sim, pode ser/é uma grande descoberta, por isso mesmo sugiro tirar isso da área de filosofia e mover para ciência.

edit: correção
« Última modificação: 24 de Abril de 2009, 13:11:16 por Renato T »

Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #15 Online: 24 de Abril de 2009, 13:34:59 »
Nao existe nada mais filosofico do que pensar sobre as origens de tudo.
Veja que as proprias leis da fisica precisam de uma origem e NAO podem ser explicadas pela propria fisica !!
Assim a origem das leis da fisica eh um problema essencialmente FILOSOFICO.
[]s
jocax

Offline Renato T

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Re: Genismo
« Resposta #16 Online: 24 de Abril de 2009, 13:50:12 »
Nao existe nada mais filosofico do que pensar sobre as origens de tudo.
Veja que as proprias leis da fisica precisam de uma origem e NAO podem ser explicadas pela propria fisica !!
Assim a origem das leis da fisica eh um problema essencialmente FILOSOFICO.
[]s
jocax

Existe uma grande diferença entre pensar a origem do mundo e pensar ciêntíficamente, que é o que aparenta ser essa teoria sobre o NJ, a origem do mundo. E problemas de leis físicas são problemas da física e da ciência (paradigmas e etc.), não problemas filosóficos, a começar que, se fossem problemas filosóficos, então não seriam tratados na física, mas sim na filosofia.

Offline Moro

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Re: Genismo
« Resposta #17 Online: 24 de Abril de 2009, 14:20:56 »
Icognitux II e Guglinski II, a revanche.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

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I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: Genismo
« Resposta #18 Online: 24 de Abril de 2009, 15:55:32 »
jocax é um quack bem conhecido no FR.

Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #19 Online: 24 de Abril de 2009, 16:18:03 »
Filosofia da ciência
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Filosofia da Ciência é o campo da pesquisa filosófica que estuda os fundamentos, pressupostos e implicações filosóficas da ciência, incluindo as ciências naturais como física e biologia, e as ciências sociais, como psicologia e economia. Neste sentido, a filosofia da ciência está intimamente relacionada à epistemologia e à ontologia. Busca explicar coisas como:

a natureza das afirmações e conceitos científicos,
a forma como são produzidos,
como a ciência explica, prediz e, através da tecnologia, domina a natureza,
os meios para determinar a validade da informação,
a formulação e uso do método científico,
os tipos de argumentos usados para chegar a conclusões,
as implicações dos métodos e modelos científicos para a sociedade e para as próprias ciências.
Uma visão é que todas as ciências possuem uma filosofia subjacente independente do que se afirme ao contrário:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_da_ci%C3%AAncia

Offline Renato T

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Re: Genismo
« Resposta #20 Online: 24 de Abril de 2009, 16:22:45 »
Filosofia da ciência
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Filosofia da Ciência é o campo da pesquisa filosófica que estuda os fundamentos, pressupostos e implicações filosóficas da ciência, incluindo as ciências naturais como física e biologia, e as ciências sociais, como psicologia e economia. Neste sentido, a filosofia da ciência está intimamente relacionada à epistemologia e à ontologia. Busca explicar coisas como:

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como a ciência explica, prediz e, através da tecnologia, domina a natureza,
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a formulação e uso do método científico,
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as implicações dos métodos e modelos científicos para a sociedade e para as próprias ciências.
Uma visão é que todas as ciências possuem uma filosofia subjacente independente do que se afirme ao contrário:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_da_ci%C3%AAncia

Eu sei o que é Filosofia da Ciência, não precisa usar o wikipédia.

Mas te pergunto: Sua teoria se encaixa em alguma das coisas que estão no escopo da filosofia da ciência?

Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #21 Online: 24 de Abril de 2009, 16:49:14 »
Filosofia da ciência
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a forma como são produzidos,
como a ciência explica, prediz e, através da tecnologia, domina a natureza,
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as implicações dos métodos e modelos científicos para a sociedade e para as próprias ciências.
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a natureza das afirmações e conceitos científicos,
a forma como são produzidos,
como a ciência explica, prediz e, através da tecnologia, domina a natureza,
os meios para determinar a validade da informação,
a formulação e uso do método científico,
os tipos de argumentos usados para chegar a conclusões,
as implicações dos métodos e modelos científicos para a sociedade e para as próprias ciências.
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Eu sei o que é Filosofia da Ciência, não precisa usar o wikipédia.

Mas te pergunto: Sua teoria se encaixa em alguma das coisas que estão no escopo da filosofia da ciência?


"Como uma teoria sobre a ORIGEM do cosmo e das leis da fisica , ela se encaixaria aqui:
o campo da pesquisa filosófica que estuda os *fundamentos, pressupostos* e implicações filosóficas da ciência..."

Pois o NJ eh o pressuposto para a origem de tudo.

Alem disso eh parte da ontologia pois (wiki):
"...Ontologia (<grego ontos+logoi = "conhecimento do ser") é a parte da filosofia que trata da natureza do ser, da realidade, **da existência dos entes** e das questões metafísicas em geral."

[]s
Jx

Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #22 Online: 24 de Abril de 2009, 16:53:46 »
 Os primeiros filósofos são também considerados filósofos da Natureza. S ão chamados de filósofos pré-socráticos;  A característica comum é perguntarem-se sobre a origem das coisas.

http://www.slideshare.net/sergiomorais7/origem-da-filosofia-os-prsocrticos-presentation



Por isso a teoria do NJ eh uma teoria tambem Filosofica, mas pode ser cientifica se vc adotar o conceito de
CIENCIA EXPANDIDA  :   http://stoa.usp.br/cienciaexpandida/files/-1/8559/Ciencia+Expandida.htm

Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: Genismo
« Resposta #23 Online: 24 de Abril de 2009, 17:03:48 »
Gente, ignorem o jocax. Ele só fala abobrinha.

Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #24 Online: 24 de Abril de 2009, 18:30:58 »
Fases de uma boa teoria Revolucionaria:

1-Ridicularizacao
2-Rejeição Feroz
3-Duvidas e Questões
4-Aceitação
5-Glorificação

O Nj ainda esta na fase 1 :-)

 

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