Autor Tópico: Genismo  (Lida 19925 vezes)

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Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #50 Online: 26 de Abril de 2009, 12:34:32 »

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"  O ciclo reprodutivo dos leões praticamente envolve que ele, quando grande e forte o suficiente, vá a outro bando, destrone o macho dominante do local, e mate toda a prole dele que estiver por lá. Mesmo as fêmeas, se encontram prole de outras fêmeas de outros bandos no meio do caminho, a matam sem piedade. Matam o tanto quanto são capazes de matar com unhas e dentes, as armas que têm, tendo como limite apenas o risco que impõem a si mesmos."

Esses casos de matanca da propria especie eh raro no meio irracional.


Raro apenas porque eles se matam e sobrevivem na medida exata de não ficarem todos apinhados num território que instintivamente deveria ser de um só ou de um grupo menor, não porque o comportamento genético é bonzinho e para o bem da espécie e visando a felicidade universal com pote de ouro atrás do arco íris.



Isso que eu disse:

A matanca de seres da MESMA especie no reino animal esta mais relacionado a
super-populacao / falta de alimentos . Nenhum animal vai matar outro
por sua crenca.

Por esta razao o Genismo NAO diz APENAS para seguirmos nossos genes
ha uma HIERARQUIA memetica que evita que a individualidade e o egoismo SUPLANTE
a felicidade do grupo:

""Devemos respeitar outros genes para que os nossos também sejam respeitados"

O genismo leva o organismo a valorizar os genes e faze-lo agir de forma a perpetua-los. É "para isso" que fomos evoluídos e é para isso que devemos viver. Esta nova forma de vermos a nós mesmos faz com que nos integremos à nossa essência imutável que é a nossa programação genética. Contudo, podem existir possibilidades gene-perpetuativas que, embora possam trazer felicidade ou prazer ao seu executor, podem provocar mais sofrimento e infelicidade a outros indivíduos, diminuindo a felicidade total do grupo. Neste caso, estas possíveis ações deveriam ser evitadas.

Devemos sempre estar atentos, e não perder de vista, o objetivo do genismo : A Felicidade. Embora o genismo ainda não possua um código de ética definido, as restrições éticas às nossas ações devem ser baseada na meta-ética-científica : A felicidade de cada um está limitada à felicidade do grupo, isto é, um indivíduo do grupo não deve aumentar sua felicidade às custas da felicidade total do grupo."

http://www.genismo.com/genismotexto2.htm


Por isso nao adianta dizer que o genismo eh APENAS seguir nossos genes , isso nao eh verdade.
Nao devemos ir contra nossos genes mas isso nao implica que nao exista uma etica na doutrina.

Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #51 Online: 26 de Abril de 2009, 12:40:34 »

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Mas esses instintos sao bem MENOS perigosos que as ideologias racionais.


Os instintos não são menos perigosos do que ideologias de modo geral,
são coisas talvez diferentes demais para serem comparadas;
a principal diferença entre ideologias destrutivas e os instintos,
é que os animais, munidos apenas de garras e dentes é que são menos capazes
de matar uns aos outros do que humanos com bombas, metralhadoras, bunkers, etc.

 

Que MOTIVO teria um leao para matar todos os leoes de outro pais , por exemplo.
mesmo que tivesse fabricado uma bomba atomica??

O que causa a morte indiscriminada a matanca em MASSA nao eh a penas
a capacidade de fabricacao destas armas mas sim o MOTIVO que
esta por tras: IDEOLOGIAS !!
O proprio ATO de fabricar estas armas ja IMBUTE a motivacao
para usa-las: Ideologias, memes.
Ninguem vai promover uma guerra santa para conseguir mais alimento
mas sim para INFECTAR as mentes de outros povos com a sua ideologia
ou entao IMPEDIR que a ideologia alheia infecte as nossas mentes.
Ou seja os memes sao o verdadeiro perigo e nao os genes.

Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #52 Online: 26 de Abril de 2009, 12:48:13 »

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Na verdade, raiva, ódio, paixão são motivos de morte em boa parte do reino animal, e vingança também naqueles capazes de ter esse conceito. Em boa parte do tempo, esses comportamentos são benéficos a perpetuação dos genes daqueles que matam ou ferem tão gravemente quanto puderem as vítimas. Lobos, por exemplo, se um lobo não-alfa se engraçar com uma fêmea não-alfa do macho alfa, vai ser morto ou expulso do bando. Por que? Porque levar chifre não é benéfico ao macho alfa, e os outros indivíduos, fiéis a ele, também são reprodutivamente/geneticamente beneficiados se colaborarem com o lobo alfa. Matar a outros, mesmo da mesma espécie, mesmo aparentados, pode ser geneticamente bom.


Dificilmente ha mortes em brigas entre seres da mesma especie no reino animal.
Na maioria das vezes o vencido apenas se conforma com a perda e nao luta mais.
O vencedor praticamente NUNCA continua a atacar seu rival ateh que ele morra
MESMO QUE ELE NAO LHE CAUSE MAIS NEHUMA POSSIBILIDADE DE MORTE.

Ou seja a morte entre estes seres eh raro pois o objetivo NAO eh matar o oponente
e SIM conquistar as femeas ou o territorio.
Uma vez conseguido isso nao ha motivo para continuar o ataque.

Ja entre os contaminados memeticamente por ideologias fazem o oposto: MATAM TODOS
MESMO QUE O TERRITORIO NAO LHES INTERESSE NEM AS FEMEAS,fazem apenas porque ACHAM que
eh seu dever matar os "comunistas" ou os "Infieis". Sao matancas ideologics.


Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #53 Online: 26 de Abril de 2009, 12:56:14 »
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Uma das coisas que o genismo sugere é a de que devemos seguir nossos genes. Mas o que significa isso?

Basicamente significa que devemos agir em acordo com o que os “genes querem”.
Uma forma dos genes sinalizarem o que querem é através de vontades e desejos. Por exemplo, se o organismo sente necessidade de água, mecanismos genéticos sinalizam com a sede. Se o organismo saciar a sede ele estará agindo de acordo com a vontade dos genes que criaram o mecanismo de sede. Mas podem existir vontades conflitantes também. Eu posso ter vontade de comer um doce, e, ao mesmo tempo, ter vontade de emagrecer e ser saudável. Como priorizar isso? E se uma ação gene-perpetuativa for antiética?

A melhor maneira de resolver estes conflitos é através de uma hierarquia de prioridades. Assim, o que proponho é que:

1-A Meta Ética Cientifica deve ser a regra de maior valor hierárquico.
Dessa forma nem mesmo ações gene-perpetuativas são permitidas se por acaso infringirem a MEC.

2-O Caminho gene-perpetuativo deve ser priorizado em relação à satisfação de vontades e desejos.

3-A satisfação de vontades e desejos é uma forma de seguir os genes.

Através dessa hierarquia o “genismo-pragmático”, que se baseava mais no hedonismo como uma forma de maximização do prazer sem necessariamente uma contrapartida na gene perpetuação, agora, deixa de ser genisticamente compatível, se a ação for contra a gene-perpetuação."[/i]

http://www.genismo.com/genismotexto62.htm
 


Mais ou menos como os religiosos, que conciliam o "não deixarás uma bruxa viver",
com o "não matarás".
Se temos vontade de matar, pode-se hora enxergar isso como "gene-perpetuativo"
(como é mesmo em muitos casos, com os animais), ou inventar uma desculpa para não ser,
 simplesmente compatibilizando de forma forçada essas explicações "genéticas"
com boa parte da moral vigente.
 Na medida que se quiser.


Isso eh FALSO.
Uma vez que a felicidade pode ser QUANTITATIVAMENTE medida
ela deixa de ser subjetiva  (  http://www.genismo.com/metatexto44.htm ) ,
e assim DEIXA de ser SUBJETIVA.

Assim a limitacao da maximizacao da propria felicidade esta baseada na felicidade
do GRUPO.

E como a felicidade eh a meta do genismo ele acaba sendo uma doutrina  IRREFUTAVEL.
Pois ninguem vai dizer q a felicidade eh algo que se deva evitar ! :-)


Offline Irracionalista

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Re: Genismo
« Resposta #54 Online: 26 de Abril de 2009, 13:30:48 »
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Dificilmente ha mortes em brigas entre seres da mesma especie no reino animal.
Na maioria das vezes o vencido apenas se conforma com a perda e nao luta mais.
O vencedor praticamente NUNCA continua a atacar seu rival ateh que ele morra
MESMO QUE ELE NAO LHE CAUSE MAIS NEHUMA POSSIBILIDADE DE MORTE.

Ou seja a morte entre estes seres eh raro pois o objetivo NAO eh matar o oponente
e SIM conquistar as femeas ou o territorio.
Uma vez conseguido isso nao ha motivo para continuar o ataque.

Você realmente acredita nessa visão de "Natureza Discovery Channel" ou "Natureza Disney", onde os animais possuem virtudes dignas de um cavaleiro idealizado da Idade Média e onde infanticídio, canibalismo, assassinato, competição voraz entre machos por fêmeas são "eventos raros e que ocorrem apenas em situações extremas", enquanto Humanos são animais monstruosos, armados até os dentes, prontos para queimar e exterminar qualquer coisa que surja em seu caminho, apenas para satisfazer desejos dos rebeldes meméticos em sua luta contra sua boa e virtuosa natureza genética?

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CANIBALISMO ENTRE OS DA MESMA ESPECIE EH RARO NO REINO ANIMAL!

Por definição, canibalismo tem que ocorrer entre indivíduos da mesma espécie, caso contrário seria predação. E essa raridade que você alega não ocorre em todos táxons do Reino Animal, por exemplo, o canibalismo em algumas espécies de Insetos ( e Crustáceos e Aracnídeos, mas aqui eu não tenho certeza e exemplos ) é algo praticamente trivial.

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ME MOSTRA ALGUM CASO DE UM LEAO DEVORANDO ( para se alimentar ) de OUTRO LEAO !

O mais recente foi no Kruger Park, aqui: http://www.krugerpark.co.za/krugerpark-news-4-2-lion-cannibalism-24098.html . Eu não fui adiante em procurar mais casos, mas a notícia indica que casos de canibalismo entre leões não é algo muito incomum. E extendo para outros felinos, há incidência de canibalismo em leopardos ( http://ewasolions.wildlifedirect.org/2009/01/07/leopard-cannibalism/ E http://ewasolions.wildlifedirect.org/2009/01/12/research-on-leopard-cannibalism/ ) e tigres ( http://virtualreview.org/china/zoom/387715/todays-links-tiger-cannibalism-spiderman-and-roger-federer ).

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Todo biologo sabe que a VARIABILIDADE eh vantajosa aos genes e portanto
seria ILOGICO discriminar elementos que poderiam trazer mais variabilidade
ao seu genoma,  portanto a discriminacao etnica e racial nao teria
sentido genetico. Provavelmente eh um fator CULTURAL mais que instintivo.

Variabilidade não é necessariamente vantajosa aos genes ( comportamento "egoísta" do gene, usando a metáfora do Dawkins ) e ao indivíduo, vide os casos onde há depuração genética em uma população (relativamente ou não ) isolada ou onde ocorre a chamada "Outbreeding depression" ( quando o filhote resultante do cruzamento entre indivíduos de populações diferentes tem seu fitness menor do que o de seu progenitores). Não que a variabilidade genética não seja, em geral, desejável para uma população de seres vivos ( o pool genético ), mas como coloquei acima, há exceções.

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Ou seja os MEMES sao muito mais perigosos que os genes.

Poderia definir o que é um "meme" e qual a base física de seu comportamento ( por exemplo, genes são essencialmente, segmentos de DNA. E os memes, o que são? Como detectar e definir um meme?).

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Estou mostrando que agir como animais , ou seja instintivamente, produziria muito MENOS mortandande do que agir nao instintivamente
mas sim MEMETICAMENTE ( ideologicamente)

O fato de seres humanos conseguirem viver em cidades com uma imensa quantidade de habitantes diferentes e próximos, sem relações de parentesco evidentes ( a base da coesão da maioria dos grupos em animais não-humanos é o parentesco ), de agirem de modo altruísta em certos eventos e situações ( algo não necessariamente limitado a seres humanos ) e em comparação com o comportamento de outros animais ( como outros primatas ), somos muito menos violentos e mais diplomáticos que eles, e como pesquisas com populações como o "modo tribal de vida" ( o mais próximo que podemos ter de evidência sobre o comportamento de ancestrais proximos ) é notavelmente feroz e violento em comparação ao "comportamento civilizado" ( Vide "A history of Violence": http://richarddawkins.net/article,822,A-History-of-Violence,Steven-Pinker-Edge . E não, não estou dizendo que "indivíduos civilizados" são melhores ou superiores ao "tribais"), torna díficil ver algo que corrobore com a sua idéia.

E, quais são os instintos humanos que você tanto gosta de citar? Poderia colocar alguns em uma lista?

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Isso eh FALSO.
Uma vez que a felicidade pode ser QUANTITATIVAMENTE medida
ela deixa de ser subjetiva  (  http://www.genismo.com/metatexto44.htm ) ,
e assim DEIXA de ser SUBJETIVA.

Eu conheço vagamente um ramo chamado em "Pesquisa Empírica da Felicidade" ( Empirical Research of Happyness  ) iniciado por psicólogos, neuroeconomistas e neurologistas, mas não sei de nenhum paper relevante que indique que a "Felicidade deixou de ser subjetiva". Aliás, tecnicamente pode-se medir quantitativamente qualquer coisa, de distribuição de indivíduos em uma área, número de civilizações inteligentes no universo e até a probabilidade da existência de Bumba,  basta "jogar os números". O problema maior é justificar o que se está medindo, de onde vem seus dados, como se chega a eles e quais intepretações são possíveis/válidas e não são possíveis/inválidas de tirar de tais números.

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E como a felicidade eh a meta do genismo ele acaba sendo uma doutrina  IRREFUTAVEL.

Amém, Irmão. Quando poderei pagar o dízimo?  :P
« Última modificação: 26 de Abril de 2009, 15:58:37 por Irracionalista »
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Offline Gigaview

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Re: Genismo
« Resposta #55 Online: 26 de Abril de 2009, 14:56:21 »
 :clapping:
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: Genismo
« Resposta #56 Online: 26 de Abril de 2009, 15:31:36 »
O Jocax não cansa de ser refutado.


Offline Irracionalista

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Re: Genismo
« Resposta #58 Online: 26 de Abril de 2009, 16:09:53 »
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A discriminação étnica e racial é um instinto humano, uma tendência natural, apesar de não estar codificada em um trecho específico do genoma, não há o "gene do racismo", mas é sim uma tendência comportamental natural, genética, cuja função é a perpetuação dos nossos genes.

Eu tendo a ver a discriminação étnica e racial como um "by-product" ( ou talvez, uma exarcebação ) do comportamento de privilegiar nossos parentes e aparentados e do altruísmo familiar ( algo muito comum em animais que vivem em grupos ),e por isso, desconfiar de "estrangeiros/estranhos/não do grupo". Basta notar que a maioria dos discursos supremacistas ( e não só eles, discursos nacionalistas e religiosos fazem o mesmo )  invocam figuras familiares ( Irmãos, Filhos da Nossa Terra, Pai da Nação ) para justificar e unir pessoas de certa etnia/nação em tal causa.
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Offline Moro

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Re: Genismo
« Resposta #59 Online: 26 de Abril de 2009, 17:46:27 »
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E como a felicidade eh a meta do genismo ele acaba sendo uma doutrina  IRREFUTAVEL.

Amém, Irmão. Quando poderei pagar o dízimo?  :P

Como cita Dawkins, por de trás de toda a pseudociência encontramos um cobertozinho, uma mamadeira e a necessidade de nos sentirmos especiais.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: Genismo
« Resposta #60 Online: 26 de Abril de 2009, 22:27:11 »

Isso eh FALSO.
Uma vez que a felicidade pode ser QUANTITATIVAMENTE medida
ela deixa de ser subjetiva  (  http://www.genismo.com/metatexto44.htm ) ,
e assim DEIXA de ser SUBJETIVA.

Assim a limitacao da maximizacao da propria felicidade esta baseada na felicidade
do GRUPO.

E como a felicidade eh a meta do genismo ele acaba sendo uma doutrina  IRREFUTAVEL.
Pois ninguem vai dizer q a felicidade eh algo que se deva evitar ! :-)


E o homem mais feliz da Terra é um monge budista, não um genista:


US neuroscientists have declared him the happiest man they have ever tested. Now Matthieu Ricard, Buddhist monk and confidant of the Dalai Lama, has written a book revealing his secret.

The happiest man in the world? ... and you can learn how he does it, says academic-turned-Buddhist monk


Offline Buckaroo Banzai

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Re: Genismo
« Resposta #61 Online: 26 de Abril de 2009, 22:32:05 »
Simples, a felicidade dele está errada.

É como se fosse só um drogado, só que é um reles não-reprodutor, até moralmente pior que um drogado reprodutor.

Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: Genismo
« Resposta #62 Online: 26 de Abril de 2009, 22:58:08 »
Simples, a felicidade dele está errada.

É como se fosse só um drogado, só que é um reles não-reprodutor, até moralmente pior que um drogado reprodutor.

Imagino que o mesmo se aplica a homossexuais, pessoas que fazem vasectomia...
Aliás, qualquer pessoa que use métodos contraceptivos é imoral, segundo o genismo.

Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #63 Online: 27 de Abril de 2009, 09:54:17 »
<quote>
<quote> Dificilmente ha mortes em brigas entre seres da mesma especie no reino animal.
Na maioria das vezes o vencido apenas se conforma com a perda e nao luta mais.
O vencedor praticamente NUNCA continua a atacar seu rival ateh que ele morra
MESMO QUE ELE NAO LHE CAUSE MAIS NEHUMA POSSIBILIDADE DE MORTE.

Ou seja a morte entre estes seres eh raro pois o objetivo NAO eh matar o oponente
e SIM conquistar as femeas ou o territorio.
Uma vez conseguido isso nao ha motivo para continuar o ataque. </quote>


Você realmente acredita nessa visão de "Natureza Discovery Channel" ou "Natureza Disney", onde os animais possuem virtudes dignas de um cavaleiro idealizado da Idade Média e onde infanticídio, canibalismo, assassinato, competição voraz entre machos por fêmeas são "eventos raros e que ocorrem apenas em situações extremas", enquanto Humanos são animais monstruosos, armados até os dentes, prontos para queimar e exterminar qualquer coisa que surja em seu caminho, apenas para satisfazer desejos dos rebeldes meméticos em sua luta contra sua boa e virtuosa natureza genética?

 </quote>


Eu nao disse q a natureza eh boa, disse apenas que os animais irracionais nao tem
VONTADE de MATAR seu oponente APENAS POR MATAR ou outra razao FUTIL como fazem muitos humanos
que matam por 10 reais, disse que eles LUTAM por um OBJETIVO como femeas ou territorio
e uma vez conquistado seu objetivo nao ha razao para continuar o ataque.
Ou seja , os instintos fazem com que os genes nao queiram DESTRUIR seus proprios genes sem
um motivo gene-perpetuativo.
.




<quote>
<quote> CANIBALISMO ENTRE OS DA MESMA ESPECIE EH RARO NO REINO ANIMAL! </quote>

Por definição, canibalismo tem que ocorrer entre indivíduos da mesma espécie, caso contrário seria predação. E essa raridade que você alega não ocorre em todos táxons do Reino Animal, por exemplo, o canibalismo em algumas espécies de Insetos ( e Crustáceos e Aracnídeos, mas aqui eu não tenho certeza e exemplos ) é algo praticamente trivial.
  </quote>

O canibalismo ocorre com fequencia diante de um excesso populacional ou escassez alimentar
 mas especeis carnivoras vao sempre dar preferencia para os de outra especie do que da sua.
Alem disso, O caso q vc mostrou nao diz que o leao foi morto por outro para ser deorado.
Os leoes sao sabidos devoradores de carcacas e talvez por isso nao recusariam uma carcaca
mesmo que fosse de outro leao.








<quote>
<quote>Todo biologo sabe que a VARIABILIDADE eh vantajosa aos genes e portanto
seria ILOGICO discriminar elementos que poderiam trazer mais variabilidade
ao seu genoma,  portanto a discriminacao etnica e racial nao teria
sentido genetico. Provavelmente eh um fator CULTURAL mais que instintivo.  </quote>

Variabilidade não é necessariamente vantajosa aos genes ( comportamento "egoísta" do gene, usando a metáfora do Dawkins ) e ao indivíduo, vide os casos onde há depuração genética em uma população (relativamente ou não ) isolada ou onde ocorre a chamada "Outbreeding depression" ( quando o filhote resultante do cruzamento entre indivíduos de populações diferentes tem seu fitness menor do que o de seu progenitores). Não que a variabilidade genética não seja, em geral, desejável para uma população de seres vivos ( o pool genético ), mas como coloquei acima, há exceções.
 </quote>


Pode ser vantajosa como pode nao ser , por isso nao seria bom aos genes
FAZER DISCRIMINACAO RACIAL apenas pode discriminar.  Se o outro individuo
MESMO DE OTRA RACA tiver genes bem adaptados ele deveria ser APRECIADO aos olhos
de outras racas. Por isso q eu digo que o racismo deve ser mais um fenomeno cultural
que biologico.



Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #64 Online: 27 de Abril de 2009, 09:56:26 »
<quote>  </quote>

<quote> Poderia definir o que é um "meme" e qual a base física de seu comportamento ( por exemplo, genes são essencialmente, segmentos de DNA. E os memes, o que são? Como detectar e definir um meme?).
 </quote>

Meme sao padroes de comportamento ou IDEIAS que sao transmitidos por meios culturais
e nao geneticos:

"DOS GENES AOS MEMES: A EMERGÊNCIA DO REPLICADOR CULTURAL

Ricardo Waizbort

Episteme, Porto Alegre, n. 16, p. 23-44, jan./jun. 2003.

* RESUMO O objetivo desse trabalho é introduzir a memética, as investigações sobre os memes, unidades culturais de imitação que pretensamente são os átomos da cultura e da história. Partindo de uma analogia com a teoria do gene como nível fundamental de seleção, popularizada como a teoria do gene egoísta, a memética pretende propor modelos explicativos que podem ser úteis para compreender a importância das idéias para as vidas humanas, para as sociedades, para as instituições e suas crises. As idéias, as informações veiculadas por todas as mídias da cultura, seriam replicadores que usam o cérebro humano para se perpetuarem. Embora essa teoria esteja sob intenso criticismo um número crescente de artigos têm aparecido assim como livros que tratam mais sistematicamente do assunto.

Palavras-chave: Gene, meme, evolução cultural, neodarwinismo, Filosofia da Biologia."

http://www.genismo.com/memeticatexto20.htm


Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #65 Online: 27 de Abril de 2009, 10:12:42 »


<quote> 

<quote> Estou mostrando que agir como animais , ou seja instintivamente, produziria muito MENOS mortandande do que agir nao instintivamente
mas sim MEMETICAMENTE ( ideologicamente) </quote>


O fato de seres humanos conseguirem viver em cidades com uma imensa quantidade de habitantes diferentes e próximos,
 sem relações de parentesco evidentes ( a base da coesão da maioria dos grupos em animais não-humanos
é o parentesco ), de agirem de modo altruísta em certos eventos e situações
( algo não necessariamente limitado a seres humanos ) e em comparação com o comportamento de outros
 animais ( como outros primatas ), somos muito menos violentos e mais diplomáticos que eles,
e como pesquisas com populações como o "modo tribal de vida"
( o mais próximo que podemos ter de evidência sobre o comportamento de ancestrais proximos )
é notavelmente feroz e violento em comparação ao "comportamento civilizado"
( Vide "A history of Violence": http://richarddawkins.net/article,822,A-History-of-Violence,Steven-Pinker-Edge .
E não, não estou dizendo que "indivíduos civilizados" são melhores ou superiores ao "tribais"),
torna díficil ver algo que corrobore com a sua idéia.



 </quote>


Vc sabe alguma noticia de algum conflito nas sociedades de cupins, formigas ou abelhas que sao sociais?
e vivem aos milhares numa colonia?

Vc vai negar que uma IDEOLOGIA ou CRENCA seja muito mais PERIGOSA do que
simples instintos animais?   O que quero dizer eh que atraves de uma ideologia pode-se
produzir o genocidio matando milhoes mas nao existe um instinto que produza essa VONTADE
de exterminar toda uma populacao.




<quote> E, quais são os instintos humanos que você tanto gosta de citar?
Poderia colocar alguns em uma lista?
 </quote>

Todos os sentimentos sao instintos ( amor, odio, vinganca, vergonha, piedade, ciumes etc.. )

Mas estes instintos nao produzem exterminio massivo, apenas as ideologias o fazem.


Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #66 Online: 27 de Abril de 2009, 10:18:21 »


Citação de:  
Eu conheço vagamente um ramo chamado em "Pesquisa Empírica da Felicidade"
( Empirical Research of Happyness  ) iniciado por psicólogos, neuroeconomistas e neurologistas,
mas não sei de nenhum paper relevante que indique que a "Felicidade deixou de ser subjetiva". Aliás, tecnicamente pode-se medir quantitativamente qualquer coisa, de distribuição de indivíduos em uma área, número de civilizações inteligentes no universo e até a probabilidade da existência de Bumba,  basta "jogar os números". O problema maior é justificar o que se está medindo, de onde vem seus dados, como se chega a eles e quais intepretações são possíveis/válidas e não são possíveis/inválidas de tirar de tais números.
 


Se vc nao conhece vc pode ler aqui:
"A “Fórmula da Felicidade”

A “Fórmula Jocaxiana da Felicidade”, ou simplesmente FF, foi escrita em dezembro de 1999, numa mensagem de ano novo a uma lista de ex-alunos de faculdade. O sentido da FF, aqui descrito, não será o de mostrar um caminho a ser seguido para obtermos felicidade - isto é papel do genismo - mas sim uma forma de definir objetivamente o que seja felicidade, e, a partir desta definição, obter um meio matemático de fazer sua avaliação quantitativa. Naquele texto de 1999, a FF tinha sido definida como a Integral do que sentimos (prazeres e dores) ponderados (multiplicados) por sua duração no tempo [4]. De uma forma mais concisa:

 

Felicidade = Integral{ Sentimento(t) } dt

 

Nesta fórmula da Felicidade (FF), o prazer contribuiria com um valor numérico positivo, e os sofrimentos com valores negativos, indicando uma contribuição negativa para a felicidade total. Podemos englobar o sofrimento, prazer e outros sentimentos, numa única palavra que indicará um conceito de sentido amplo: “Sentimento”. Assim, a felicidade é definida como a soma de tudo o que sentimos ponderado por sua duração no tempo. Traduzindo a fórmula em palavras:

A Felicidade é a soma de cada sentimento ponderado pela duração no tempo.

A unidade de felicidade eu chamei de Jx (lê-se Jocax). A rigor, a felicidade depende do intervalo de tempo em que ela é sentida ou computada. Se, por exemplo, ela for avaliada numa época de sofrimento ou agruras (por exemplo: do ano de 2002 à 2004) ela poderia dar um valor numérico bem diferente do que se fosse medida numa outra época (por exemplo: de 2005 à 2007). Além da posição no tempo em que é computada, a felicidade também depende, como veremos a seguir, da duração no tempo em que os sentimentos que a compõem perduram."

http://stoa.usp.br/jocax/files/1200/6866/A+Meta-Etica-Cientifica.html


Offline Renato T

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Re: Genismo
« Resposta #67 Online: 27 de Abril de 2009, 10:29:55 »


Citação de:  
Eu conheço vagamente um ramo chamado em "Pesquisa Empírica da Felicidade"
( Empirical Research of Happyness  ) iniciado por psicólogos, neuroeconomistas e neurologistas,
mas não sei de nenhum paper relevante que indique que a "Felicidade deixou de ser subjetiva". Aliás, tecnicamente pode-se medir quantitativamente qualquer coisa, de distribuição de indivíduos em uma área, número de civilizações inteligentes no universo e até a probabilidade da existência de Bumba,  basta "jogar os números". O problema maior é justificar o que se está medindo, de onde vem seus dados, como se chega a eles e quais intepretações são possíveis/válidas e não são possíveis/inválidas de tirar de tais números.
 


Se vc nao conhece vc pode ler aqui:
"A “Fórmula da Felicidade”

A “Fórmula Jocaxiana da Felicidade”, ou simplesmente FF, foi escrita em dezembro de 1999, numa mensagem de ano novo a uma lista de ex-alunos de faculdade. O sentido da FF, aqui descrito, não será o de mostrar um caminho a ser seguido para obtermos felicidade - isto é papel do genismo - mas sim uma forma de definir objetivamente o que seja felicidade, e, a partir desta definição, obter um meio matemático de fazer sua avaliação quantitativa. Naquele texto de 1999, a FF tinha sido definida como a Integral do que sentimos (prazeres e dores) ponderados (multiplicados) por sua duração no tempo [4]. De uma forma mais concisa:

 

Felicidade = Integral{ Sentimento(t) } dt

 

Nesta fórmula da Felicidade (FF), o prazer contribuiria com um valor numérico positivo, e os sofrimentos com valores negativos, indicando uma contribuição negativa para a felicidade total. Podemos englobar o sofrimento, prazer e outros sentimentos, numa única palavra que indicará um conceito de sentido amplo: “Sentimento”. Assim, a felicidade é definida como a soma de tudo o que sentimos ponderado por sua duração no tempo. Traduzindo a fórmula em palavras:

A Felicidade é a soma de cada sentimento ponderado pela duração no tempo.

A unidade de felicidade eu chamei de Jx (lê-se Jocax). A rigor, a felicidade depende do intervalo de tempo em que ela é sentida ou computada. Se, por exemplo, ela for avaliada numa época de sofrimento ou agruras (por exemplo: do ano de 2002 à 2004) ela poderia dar um valor numérico bem diferente do que se fosse medida numa outra época (por exemplo: de 2005 à 2007). Além da posição no tempo em que é computada, a felicidade também depende, como veremos a seguir, da duração no tempo em que os sentimentos que a compõem perduram."

http://stoa.usp.br/jocax/files/1200/6866/A+Meta-Etica-Cientifica.html



Nossa, cara... Para enquanto ainda te sobra alguma coisa pra discutir. Eu estava achando aquela idéia do NJ fraca, de seguir os genes sem noção, mas essa... criar uma fórmula para quantificar um sentimento subjetivo, além de criar uma doutrina ética sem fundamento, foi de doer na alma (que, por sinal, não existe).

Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #68 Online: 27 de Abril de 2009, 10:30:37 »
Citação de:  
 
Citação de:  
E como a felicidade eh a meta do genismo ele acaba sendo uma doutrina  IRREFUTAVEL.  

mém, Irmão. Quando poderei pagar o dízimo?  Razz

 

Bom se vc QUISER pagar algum dizimo por isso esteja a vontade :
Santander , ag: 0658 cta : 05014274-4    
:-)



Citação de:  
 O Jocax não cansa de ser refutado.

refutado onde?


Citação de:  
Como cita Dawkins, por de trás de toda a pseudociência encontramos um cobertozinho, uma mamadeira e a necessidade de nos sentirmos especiais.  

Mas isso nao faz a ideia estar errada.
Se a vontade de fazer nos sentir especiais MOVE O MUNDO pq entao reprimi-la ?



Citação de:  
 E o homem mais feliz da Terra é um monge budista, não um genista:
 


e ONDE existe a medida de felicidade de um genista?
AINDA nao mediram isso !!!



Citação de:  
Simples, a felicidade dele está errada.  

Felicidade de quem esta errada?
Nao entendi.


Citação de:  
Imagino que o mesmo se aplica a homossexuais, pessoas que fazem vasectomia...
Aliás, qualquer pessoa que use métodos contraceptivos é imoral, segundo o genismo.  

Onde vc leu isso?

Acho q vc nao leu o FAQ ou esta de mah Feh.

"
11- Devo então apenas pensar em perpetuar meus genes?

 

Depende de como se interpreta "pensar” em perpetuar seus genes. Note, por exemplo, que uma pessoa que estuda, aperfeiçoa-se e se esforça em seu desenvolvimento profissional e cultural, pode ter mais chances de perpetuar seus genes do que uma pessoa que, por exemplo, logo na adolescência, constitui família e tem suas possibilidades de acesso ao estudo, e também ao emprego, reduzidas. Lembre-se: perpetuar genes, em termos práticos, implica também em angariar conhecimento, acumular riquezas, conquistar poder, ter saúde , obter status, ter filhos etc. A maioria das pessoas busca estas coisas sem saber conscientemente, que estão, na verdade, batalhando para a perpetuação de seus genes!

Também não devemos dirigir nossas ações exclusivamente para algum dos fatores “gene-perpetuativos”, como, por exemplo, acumular riquezas e esquecer do resto – e este é um dos grandes males da humanidade- pois no balanceamento correto dos fatores gene-perpetuativos está o segredo para a máxima felicidade.

 

12- Se o objetivo é perpetuar genes, para que eu vou me esmerar em estudar e trabalhar? Não é melhor então eu ficar fazendo filhos?

 

Veja que perpetuar seus genes implica que seus genes devem sobreviver no tempo o máximo possível. A quantidade de genes, por exemplo, na forma de filhos, é um importante meio, mas não é sempre o mais urgente. Se você parar de se desenvolver na escalada sócio-cultural-econômica, isso poderá representar uma deterioração no seu padrão econômico e cultural, que certamente irá se refletir não apenas nas possibilidades perpetuativas de seus (futuros) filhos, mas até mesmo, por exemplo, nas chances de você mesmo conseguir conquistar um(a) parceiro(a) que ame e mantê-lo(a) ao seu lado.

 

13- Então eu devo ter o maior número de filhos possível?

 

Não se isto implicar más condições de vida para cada um deles. Pouco adiantará a seus genes você ter 10 filhos, se, por exemplo, todos morrerem de fome. Portanto, às vezes é melhor ter menos filhos, bem preparados, alimentados e educados, do que muitos com poucas chances gene-perpetuativas. Normalmente, os casais seguem instintivamente esta solução de compromisso sem saber que, na verdade, eles estão otimizando as probabilidades de perpetuar seus próprios genes. Eu diria que o número de filhos deveria ser mais ou menos proporcional ao poder aquisitivo do casal. Outras espécies animais também adotam esta estratégia de controle da prole, conhecida, em biologia, como "Estratégias r-K".

15- Se o Genismo prega a perpetuação genética, os homossexuais não podem seguir a doutrina?

 

Não existirá conflito entre o genismo e o homossexualismo se este comportamento tiver causa genética. Todos os estudos atuais apontam para uma grande influência genética no comportamento homossexual. Entretanto, se o homossexualismo for um comportamento exclusivamente *cultural*, então o genismo dirá que o homossexual não estará sendo feliz como poderia ser, a menos que atue no sentido de perpetuar seus genes que estão em seus parentes próximos, no caso de uma ação mais modesta, ou então auxiliar a humanidade, caso tenham um grande poder de atuação proporcionado por riqueza, conhecimento ou poder político.

 

16- Se os homossexuais não podem ter filhos, como eles se enquadram no genismo?

 

Como os gays representam uma taxa relativamente grande na população, acreditamos que os genes que induzem ao homossexualismo possam ser explicados evolutivamente:

Os gays podem representar uma "tentativa" dos genes fazerem com que seus portadores galguem elevados níveis sócio-culturais/econômicos, servindo assim como uma ponta de lança para que outros membros de sua família (ou parentes como sobrinhos etc.) consigam ascender na pirâmide sócio-econômica, aumentando as chances de seus próprios genes que estão em outros membros da sua família. Como os gays não têm filhos, eles têm muito mais tempo para se aperfeiçoarem e conquistarem postos importantes numa sociedade competitiva. Um gay deveria assumir que sua função é ascender socialmente e batalhar ao máximo para isso, e, assim, auxiliar seus parentes, ou a humanidade.

 

17- Uma pessoa portadora de uma doença genética que a inviabilize de ter filhos não poderá seguir o genismo?

 

Se, por hipótese, ela não puder ter filhos porque seus filhos poderão herdar uma grave moléstia genética ou porque ela é estéril, então esta pessoa poderá adotar uma criança (que sendo da mesma espécie, compartilhará também uma grande quantidade de genes com ela, muito mais que um cão ou um gato), ou esta pessoa poderia se esmerar em galgar postos, conquistar poder, status e riqueza que poderão servir aos seus parentes, e, portanto, também aos seus genes. Ou, então, dedicar-se à ciência, à medicina e conseguir auxiliar seus genes que estão compartilhados na humanidade.

 
 

"



http://stoa.usp.br/genismo/forum/43909.html


Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #69 Online: 27 de Abril de 2009, 10:34:56 »
Citação de:  
Nossa, cara... Para enquanto ainda te sobra alguma coisa pra discutir. Eu estava achando aquela idéia do NJ fraca, de seguir os genes sem noção, mas essa... criar uma fórmula para quantificar um sentimento subjetivo foi de doer na alma (que, por sinal, não existe). 

Fraca eh sua capacidade de perceber ideias grandiosas mesmo qdo elas estao esfregando no seu nariz !

"O mapa dos sentimentos

Marcelo Gleiser, Jan/2001

Marcelo Gleiser
especial para a Folha de São Paulo, 7/jan/2001

Onde é a morada dos sentimentos? Será que a ciência pode nos levar a uma
melhor compreensão, se possível até quantitativa, do que é sentir? Se
você fizer essa pergunta a alguém trabalhando na área de Tomografia por
Emissão de Pósitrons (PET) ou de Imagem por Ressonância Magnética
Funcional (fMRI), a resposta é um surpreendente "sim".

Essas duas técnicas, PET e fMRI, permitem a construção de imagens
sequenciais do cérebro como em um filme, que os neuropsicólogos usam
para estudar a atividade cerebral em resposta a certos estímulos
emocionais.

De modo geral, ambas as tecnologias medem as diferenças do fluxo
sanguíneo no cérebro, contrastando as partes mais usadas -onde o fluxo é
maior- com aquelas mais quietas. Com isso, é possível fazer um mapa
dinâmico do cérebro, recriando seu funcionamento na medida em que ele é
submetido a diferentes estímulos.

Essas técnicas de imagem já são conhecidas da psicologia e da
neurologia, especialmente como ferramentas que ajudam a diagnosticar
certas patologias, emocionais ou físicas, como um tumor cerebral.

Mas a aplicação de tecnologias como a PET e a fMRI ao estudo das emoções
é bastante nova e ainda controversa. O resultado mais geral desses
estudos é que, quando sentimos algo, seja alegria ou tristeza, raiva ou
medo, a atividade cerebral não se concentra em uma área específica,
sendo distribuída por várias regiões do cérebro.

E cada uma das emoções é caracterizada por atividades muito semelhantes:
o medo se manifesta sempre nas mesmas áreas, a alegria também, como se
cada emoção tivesse sua assinatura neuronal particular. O sentir gera
ressonâncias cerebrais únicas, que serão traduzidas em expressões
faciais e fisiológicas, como lágrimas, tensão muscular e riso. Mais
ainda, humores interferem na eficiência dos processos mentais, como o
raciocínio lógico, a memória ou a percepção sensorial.

No caso de emoções extremas, o cérebro deixa de processar informação
normalmente, confirmando algo que todos nós já sabemos, que os
sentimentos fortes comprometem a clareza de nosso pensamento, "não tome
decisões de cabeça quente".

O amor, claro, não podia ser deixado de lado. Cientistas do University
College London detectaram um padrão distinto de atividade cerebral em 17
pessoas examinadas que diziam estar profundamente apaixonadas.

Eles compararam a atividade cerebral desses voluntários quando eles
olhavam fotos de seus amados e de pessoas apenas amigas, mostrando que o
amor gera mesmo um sentimento de euforia representado pela alta
atividade cerebral. O amor estaria, então, espalhado pelo cérebro: e
aquele aperto no coração que sentimos vem, claro, de estímulos
cerebrais. Portanto, a confusão histórica de atribuir o amor ao coração
é bastante razoável.

Não querendo ligar o amor à depressão, estudos feitos com pessoas
sofrendo de depressão profunda revelaram a necessidade do cérebro de se
realinhar para que os sintomas sejam aliviados.

Comparando pessoas que tomam Prozac e melhoram com outras que tomam a
droga e não melhoram, cientistas demonstraram que o cérebro dos
pacientes que foram beneficiados pela droga se transformou, criando
novas conexões neuronais que permitiram o melhor processamento de
informação. A droga, quando funciona, abre novas rotas no cérebro, que
podem ser mapeadas com essas tecnologias de imagem.

Sem a menor dúvida, esses estudos são extremamente promissores, mesmo
que ainda estejam na infância. Nada é tão complicado quanto o cérebro
humano, pelo menos dentro do que nós conhecemos do Universo.

Um dos problemas que os cientistas encontram nesses estudos é justamente
como definir emoções de modo a tratá-las quantitativamente.
O que é amor para um pode não ser para outro.

Quando o temor vira pânico e o afeto, amor? Poetas e escritores os mais
diversos, de todas as épocas, vêm tentando definir as várias gradações
emocionais, os vários níveis do sentir, se é que podemos falar em
níveis.

Daí que essas pesquisas poderão apenas traçar as linhas mais gerais das
complicadas emoções humanas e de como elas são processadas na cabeça de
cada um de nós. Pelo menos, assim espero. É bom se nós deixarmos um
pouco de mistério no ato de sentir, mesmo que isso atrase um pouco a
compreensão do funcionamento do nosso cérebro.
"



Offline Renato T

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Re: Genismo
« Resposta #70 Online: 27 de Abril de 2009, 10:41:01 »
:biglol:

Como se cria uma fórmula universal que varia, depende da sensação de um homem (subjetiva) e que não pode ser dita/escrita/representada/exposta integralmente, de modo algum, para outro ser humano? Acha mesmo que uma tomografia consegue expor, integralmente, tudo que um ser humano pode sentir?

Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #71 Online: 27 de Abril de 2009, 14:19:17 »
 
Citação de:  
Como se cria uma fórmula universal que varia, depende da sensação de um homem (subjetiva) e que não pode ser dita/escrita/representada/exposta integralmente, de modo algum, para outro ser humano? Acha mesmo que uma tomografia consegue expor, integralmente, tudo que um ser humano pode sentir? 

"...5.4-O Que é o Sentimento?

Iremos considerar o “sentimento”, neste texto, na sua forma ampla, englobando toda forma de sentir, como emoções (medo, susto, alegria etc.), sensações (dor, calor, frio etc.) e sentimentos complexos (amor, ciúmes, inveja etc.). E, ao mesmo tempo, nos restringiremos às espécies biológicas dotadas de sistema nervoso. Devemos deixar claro que essa restrição, neste texto, não é uma falha da FF, já que podemos definir sentimentos de uma forma genérica que englobaria, inclusive, seres sem um único neurônio (veja o capítulo III.1-“A Consciência e o Sentir”), mas sim uma abordagem que elucida, de uma forma prática, a utilização da FF em nosso mundo real.

O sentimento é uma forma do corpo sinalizar ao cérebro (à consciência) que algo está acontecendo, que ele precisa dar alguma atenção. O sentimento é a avaliação de algum sinal, ou conjunto de sinais, externos ou internos ao corpo feita pela consciência. Um sinal é um estímulo físico, externo ou interno ao nosso corpo, que estimula de alguma forma nosso sistema nervoso. O sentimento é, portanto, um indicador do que está ocorrendo no ambiente externo ou interno ao nosso corpo e de que algo, eventualmente, precisa ser feito em relação ao sinal (em geral, de forma que o sinal cesse ou deixe de nos afetar). A principal forma de se cessar um sentimento ocorre quando o organismo responde satisfatoriamente a ele, saciando-o. Dizemos que o sentimento foi saciado, satisfeito, ou resolvido, quando atuamos de forma que os sinais cessem ou, se não cessarem, deixem de produzir tais sentimentos. Alguns exemplos: quando estamos sob o Sol forte, os sinais (externos=raios solares) produzem o sentimento de calor que pode ser resolvido se nós acharmos uma sombra; Quando estamos com fome, os sinais (internos) do corpo informam ao nosso cérebro que precisamos nos alimentar, e, enquanto isso não for feito, o sentimento não cessará; quando alguém, propositalmente, nos prejudica, fazendo-nos sofrer, este sinal externo pode gerar um sentimento de vingança ou raiva, que é também um sinal interno. Alguns sinais, como, por exemplo, a raiva, o ódio, entre outros, podem arrefecer com o tempo, mesmo se o organismo não responder em forma de ação. A não-ação também é uma forma de resposta ao estímulo!
 
Os sentimentos podem ser considerados uma forma mais sofisticada dos “instintos de ação”. Os “instintos de ação” são aqueles que fazem com que o corpo responda de uma forma quase automática a um determinado sinal. Os sentimentos não costumam fazer isso, apenas indicam à consciência que algo deve ser feito. Dessa forma, o cérebro ganha tempo para analisar e responder da forma mais apropriada possível a estes sinais. A mente então pode utilizar para isso algum módulo da inteligência, da razão, na solução do problema de como resolver o sentimento. O cérebro pode, assim, ponderar antes de agir para saciar o sentimento da melhor forma. Num ambiente em contínua transformação, esta abordagem indireta, que faz uso dos módulos da razão, é bem mais eficiente do que a forma automática e imediata, já que aumenta o leque das possíveis ações de resposta, tornando mais abrangentes e flexíveis as formas de resolver o problema, e assim, saciar o sentimento....
............

"5.6-Comparar Sentimentos

A parte mais controversa da FF é como conseguir transformar uma gama tão grande de sentimentos em um único número. Como comparar sentimentos tão díspares como orgulho e fome? Como comparar amor e sono?

A primeira questão chave é: “Como transformar um sentimento em um número?” E esta é, na verdade, a questão mais simples delas. Para respondê-la, temos de pensar sob o ponto de vista científico, monista, e colocarmos de lado almas, espíritos, deuses e duendes: os sentimentos (humanos) são produtos do processamento cerebral e ponto final [13]. A mente e tudo mais que é sentido provem do cérebro e de nenhum outro lugar fora dele. Podemos então associar a cada tipo de sentimento, da fome ao amor, do orgulho ao sono, a ativação de determinadas regiões cerebrais e associar um número ao grau de ativação destas regiões. Um artigo de Marcelo Gleiser na Folha de São Paulo chamado de “O Mapa dos Sentimentos” [5], fornece uma abordagem de como isto pode ser feito e medido. A força de um sentimento - seu grau de intensidade - seria proporcional ao grau de ativação da região cerebral em que este sentimento se manifesta, que poderia ser tomado, por exemplo, avaliando-se o fluxo sanguíneo e/ou o consumo de oxigênio ou a freqüência de sinapses das áreas cerebrais envolvidas.

Poderemos perceber que, nesse nosso modelo neurológico, a freqüência das sinapses é fundamental para a medida da felicidade. (Uma sinapse ocorre quando um dentrito de um neurônio recebe um sinal eletro-químico de outro neurônio).  Para percebermos isto, basta fazermos um experimento mental simples: se um organismo produz um milhão de sinapses em dois segundos para produzir um dado sentimento de intensidade “x”, então, se esta mesma quantidade de sinapses for produzida pela metade do tempo (por um segundo), teríamos este sentimento com o dobro da intensidade, pois o que foi sentido em dois segundos estaria, agora, condensado na metade do tempo: em um segundo (o dobro da freqüência). Da mesma forma, com essa taxa dobrada de sinapses em dois segundos teremos uma contribuição deste sentimento, ruim ou bom, em dobro para a felicidade. (Seria como fazer um filme avançar rapidamente num aparelho de DVD: Tudo que se sente em um determinado tempo, passar-se-ia de forma condensada num tempo menor se utilizarmos a tecla de avanço rápido). Dessa análise podemos concluir algo importante:

Em organismos dotados de sistema nervoso, a intensidade de um sentimento é proporcional à freqüência das sinapses e, como a felicidade é o sentimento ponderado pelo tempo, a felicidade seria, então, proporcional ao número total de sinapses das áreas cerebrais responsáveis pelo sentimento.
 
Entretanto, se considerarmos que todos os organismos de uma mesma espécie têm a mesma freqüência média de sinapses (para simplificar tomaremos essa hipótese como verdadeira neste texto), então, na comparação entre membros da mesma espécie, este dado ficará irrelevante.

A segunda questão é deveras mais difícil: “É possível comparar sentimentos diferentes, como, por exemplo, o amor e o sono? E como isso poderia ser feito?” A resposta é: sim é possível comparar sentimentos díspares como o orgulho e a fome, o amor e o sono, ou o frio e a raiva, e isso é verdade porque é basicamente isso que o cérebro faz todo o tempo!
Essa é a essência de nosso “livre arbítrio”, da nossa capacidade de escolha. O cérebro recebe dezenas, talvez milhares de tipos de sinais por segundo, com informações acerca do ambiente e do próprio corpo: fome, frio, sede, paixão, cansaço, raiva, sono, sensações táteis, de responsabilidade, de medo etc., e a partir de todas estas entradas, e dependendo do grau da intensidade de cada uma, ele deve escolher a ação que deverá priorizar, quais sentimentos deverão ser respondidos prioritariamente e quais deverão ser contidos.

Quando uma dada sensação é mais “forte” que outra, ela ganha privilégio na sua satisfação em relação à outra. Assim, por exemplo, se a fome é grande, podemos deixar o sono de lado e buscar comida. O inverso é verdadeiro: se a intensidade do sono for muito forte deixamos a fome de lado para dormir um pouco. Ou seja: o cérebro compara sentimentos distintos todo o tempo para definir as escolhas que fazemos. Nos tópicos a seguir, veremos como as sensações e sentimentos podem ser quantificados.
 "


.........
"5.8-O Valor Gene Perpetuativo (“VGP”) e o Nível Gene Perpetuativo (“NGP”)

A função evolutiva do cérebro é resolver problemas de adaptabilidade ao ambiente para maximizar as possibilidades “gene-perpetuativas” de seus portadores. As respostas aos sinais internos e externos serão mais eficientes se passarem por um filtro cerebral capaz de avaliá-las.

Se os sinais fossem respondidos instintivamente, diretamente e automaticamente, sem nenhum tipo de análise, as respostas aos sinais poderiam não ser boas. A inteligência faz com que as respostas aos problemas sejam mais eficientes. Dessa forma, os sinais que entram em nosso cérebro podem ser respondidos de forma mais inteligente se passarem por uma pré-avaliação, isto é, se forem antes transformados em um denominador comum para serem comparados. Este “denominador comum”, que normaliza os sinais para serem comparados, é o que chamaremos de “Valor Gene Perpetuativo” (“VGP”). O “VGP” seria então o valor normalizado daquilo que sentimos: os sinais que são processados em diferentes áreas cerebrais são transformados em seus respectivos “VGP”s para que possam ser comparados. O “VGP”, como o nome já diz, mostra o valor do estímulo em termos da sua importância em nível de perpetuação genética, que é o fator importante no nível biológico.

Segundo o modelo jocaxiano de sentir [7], o estímulo entra no sistema nervoso e é analisado em relação à meta do organismo (basicamente a gene-perpetuação). É neste momento que a consciência toma conhecimento de sua existência. O momento em que os sinais são transformados em seus respectivos “VGP”s é o momento em que os sentimos de forma consciente.

Então, o que sentimos é produto de um pré-processamento derivado dos sinais que recebemos e que já estão prontos para serem comparados. Se, por exemplo, escolhemos dormir em vez de saciar nossa fome é porque, provavelmente, o “VGP” do sono (a intensidade do sentimento do sono), é maior, em valores absolutos, que o “VGP” da fome (a intensidade do sentimento da fome).

O cérebro está constantemente avaliando o “Nível Gene-Perpetuativo” (“NGP”) do organismo que, basicamente, seria o seu potencial gene-perpetuativo, ou, definindo de forma recursiva: o Nível Gene-Perpetuativo de um organismo é a soma de suas chances de sobrevivência e reprodução, juntamente com o “Nível Gene-Perpetuativo” de seus descendentes e parentes.

Resumidamente: o NGP deve indicar o nível atual do potencial de sobrevivência dos genes do organismo, ou seja, sua capacidade gene-perpetuativa de longo prazo. Esse potencial de sobrevivência genético depende de inúmeros fatores, como, por exemplo, os recursos para sobrevivência e de seus filhos, o número de filhos, a quantidade de parentes etc.

Utilizando estes dois conceitos, afirmamos então que os sentimentos que, quando não forem satisfeitos, acarretarem um decréscimo no “Nível Gene Perpetuativo” serão considerados sofrimentos, e, portanto, terão seus valores “VGP”s negativos. Estes sentimentos, quando satisfeitos, tenderão a normalizar o NGP a seu valor anterior ou aumentá-lo. Assim, quanto mais o sentimento indicar uma perda do NGP (uma fuga da meta), tanto maior em valores absolutos (mais negativos) serão seus “VGP”s, e isso tenderia a diminuir a felicidade do organismo. Como exemplo de sentimentos que geram “VGP”s negativos, podemos citar a fome, a dor física, a sede, a raiva, o ciúmes etc. Pois eles devem indicar um decréscimo do nível gene-perpetuativo do organismo. Um risco potencial à sobrevivência de seus genes, e, portanto, algo prejudicial...."


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Offline Renato T

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Re: Genismo
« Resposta #72 Online: 27 de Abril de 2009, 14:22:42 »
Tem como se dar ao trabalho de responder alguma pergunta, ao invés de jogar um texto pré-fabricado achando que estou pedindo uma indicação de leitura, ou tá difícil?

Offline jocax

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Re: Genismo
« Resposta #73 Online: 27 de Abril de 2009, 14:42:49 »
Vc tem preguica de ler?
Essda eh a geracao video-game, ker tudo mastigado ..... 

O importante da FF sao os conceitos e nao a tecnica utilizada .
La no texto eu digo como os sentimentos podem ser medidos e comparados.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Genismo
« Resposta #74 Online: 27 de Abril de 2009, 15:03:30 »
Os psicólogos de fato estudam a felicidade, apesar da subjetividade. Isso nem é tanto o problema, o problema é que as pesquisas sobre felicidade refutam o que é pregado pelo genismo. Ou, refutariam, porque para o jocax na verdade é o genismo que refuta a realidade. Se alguém é feliz não sendo genista, ou não é tão feliz quanto poderia ser, ou está errado, ou é genista e não sabe.

 

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