Oq eu quis exemplificar que ainda existem outras alternativas para que as pessoas não comprem CD´s originais.
E mesmo nos downloads ilegais dificilmente há lucro (como por exemplo na comunidade Discografias e downloads via P2P).
É a isto que me refiro quando falo em revolução digital.
Um outro exemplo de alguém que saiu perdendo e teve de se adaptar aos novos tempos: MTV.
antes a programação era basicamente clipes.
Hoje ninguém fica esperando para ver o clipe da sua banda preferida na TV, vai no Youtube assiste quantas vezes quiser.
Oq a MTV fez?? processou quem utilizava o youtube? não!
Além de mudar a sua programação de clipes para programas de auditório, ela ainda abriu o seu próprio Youtube (MTV Overdrive)
O youtube possui uma política de retirar qualquer vídeo, desde que haja objeção do detentor dos direitos autorais. Em outras palavras: os vídeos estão ali porque os detentores dos direitos autorais deixam.
Não importa se é de graça ou não, se o detentor dos direitos autorais te proíbe de distribuir, então está proibido, oras.
É a mesma coisa que você vender água mineral / pedras / areia. Você tem uma mina no seu quintal, e dá água / pedras / areia para quem você quiser, vende para quem você quiser, e é um bem renovável, e inesgotável. Por isso qualquer um pode ir lá e pegar sua água / pedra / areia sem autorização? O mesmo se diga em relação a um produtor de legumes e verduras, e qualquer outro bem que apesar de materializado, é renovável.
Ou quer dizer que porque a distribuição ilegal não causa uma diminuição material (eis que músicas são bens abstratos, não há mídia materializada em downloads), não causam um prejuízo financeiro a quem produziu?
Então além de músicas, vamos abolir os direitos sobre os textos de livros, peças de teatro, texto do roteiro de filmes de Hollywood, e tudo o mais que não possui representação materializada, e/ou seja renovável.