Sinceramente não sei se a classe social da vítima apressaria um tiro de precisão. A decisão pelo uso deste é algo bem político, coisa que não deveria ser, mas...
No fim das contas, a cabeça explodida dele em razão da vítima ser de classe social elevada só iria dar no outro tipo de discussão, de que por ser alguém importante, mataram o bandido, uma pessoa simples, pobre, humilde, mais rapidamente.
Enfim, no fim das contas, o que eu tô tentando dizer é que seria irrelevante tomar uma decisão baseada nesses critérios porque independente do resultado, a morte da vítima ou do agente, vão ser suscitadas as mesmas críticas, a ação precipitada/não ação da polícia que resultou na morte de alguém, a polícia ter maus negociadores, ser despreparada, etc, etc. Logo, é melhor tomar a decisão de forma técnica. A crítica faz parte da atividade policial e não deveria ter ainda o quesito político ou de imagem pra atrapalhar mais ainda na tomada de decisão.
É crime militar desobecer a ordem de superior, mas a ordem tem que ser legal. Mandar policiais desarmados pra enfrentar um agente armado não é lá ordem legal. Cria risco desnecessário e suícidio não está no nosso juramento. O policial que não aceitasse ir na hora poderia até ser preso, mas se livraria fácil depois.