1 - Carne é um assassinato. Nhaaaam, um assassinato bem gostoso, especialmente temperado. É uma excelente fonte de proteínas e lipídeos, especialmente se moderada e diversificada - peixes, frutos do mar, sauropsidas[ave+réptil] em geral e mamíferos não-primatas. Talvez, até uns insetos e aracnídeos junto, mas a maioria das pessoas tem nojo.
2 - Primatas em geral tão muito próximos da gente, biologicamente falando, pra eu considerar como comida.
3 - Todo animal incorre em assassinato assim que come. Mesmo herbívoros - ei, plantas são vivas. A questão de "é vivo" ou "não é vivo", nesse ponto, pode ser resumida a "ou come, ou morre".
4 - Prefiro ver um chimpanzé sendo aberto vivo para um newbie aprender como é por dentro um corpo de mamífero, que arriscar matar a um ser humano na mesa de cirurgia. Entretanto, se puder trocar o chimpanzé por um cachorro, melhor. Motivo? Nepotismo, oras.
5 - Tigres definitivamente não teriam nenhuma pena, ou reflexão, na oportunidade de comer seres humanos. E se eles não fazem isso direto é porque tem medo de animais grandes como nós.
6 - Seres humanos não têm um organismo adaptado a somente consumo de carne, tampouco somente vegetais, mas sim a ambos juntos. Dá pra fazer alguns "ajustes" na dieta alimentar de uma pessoa para ela evitar a carne, mas isto costuma ser bastante brusco e restringente, o suficiente para se dizer "cada um escolha e pronto". (Resumindo, acho OK alguém ser vegetariano, mas ainda assim me sinto no direito de comer carne.)
Entretanto, apesar de todos os pontos que falei, há a questão: é um objetivo que deve ser perseguido reduzir o sofrimento de animais? Sinceramente, acho que sim, mesmo sabendo que não existe vida com sistema nervoso e sem dor ao mesmo tempo. Isso se resume a técnicas de criação e morte de animais não-primatas para consumo humano que visem minimizar dor e stress.
No caso de testes com cobaias, já foi inventada a anestesia, oras.
Em off: se eu fosse ter pena de algum dos animais que como... seriam os porcos. Eu os trocaria por ratos orelhudos (coelhos), neste caso, sem pensar duas vezes.
