Experiências com animais
As experiências em animais são uma actividade comum nas industrias farmacêutica, química, cosmética, entre outras.Algumas das marcas que realizam este tipo de testes, desnecessários e crueis Mais de 35000 animais são usados em testes com animais, apenas na U.E. Nos Estados Unidos e Japão, onde estes testes são muito mais utilizados, esse número nem sequer é público ...
As causas para esta situação são variadas, nomeadamente a crescente necessidade das companhias de realizar testes baratos e rápidos, exigidos pela legislação comunitária, para a venda de cosméticos, conservantes, etc. Actualmente, apenas 2 países baniram totalmente testes em animais, o Reino Unido e a Holanda.
Os defensores destas experiências alegam que estas poupam milhares de vidas humanas, permitindo o desenvolvimento mais rápido de drogas e/ou produtos para consumo humano.
Cartaz de propaganda anti testes em animais No entanto, estes argumentos são falaciosos pois as experiências com animais não fornecem resultados confiáveis para seres humanos. O metabolismo, fisiologia, imunidade e outros aspectos importantes destes animais são totalmente diferentes dos humanos, não permitindo tirar conclusões em relação á sua acção no Homem.
Assim, apenas se obtém um método rápido de considerar substâncias como seguras, enganando o público e causando sofrimento e morte a muitos animais.
Eis alguns dos testes que se fazem actualmente em animais, sem que os seus resultados possam, com segurança, ser transpostos para o Homem:
Teste de Draize - usado para detergentes, shampoos, herbicidas e pesticidas, consiste na introdução nos olhos de coelhos vivos, não anestesiados e conscientes, as diversas substâncias para testar o seu grau de irritabilidade. Este teste pode ser substituído por um teste Skintex ou Eytex, onde uma solução de proteínas vegetais tomo o lugar do animal, com resultados fiáveis;
Teste LD50 - usado para cremes hidratantes, cremes de limpeza, batons e verniz das unhas, entre outros, consiste na alimentação ou inalação forçadas ou injecção intravenosa dos diversos produtos a testar (até 50% do peso corporal do animal) para detectar a dose necessária para matar metade da amostra de animais (lethal dose 50, daí o nome do teste). Estes estudos duram entre 14 dias a 6 meses, durante os quais os animais sofrem diarreia, vómitos, convulsões, hemorragias internas, etc. Muitos morrem, não de envenenamento mas de intestinos e estômagos rebentados pela alimentação forçada. São usados neste tipo de teste cães, gatos, coelhos, porquinhos da Índia, etc.;
Teste da sensibilidade ou teste simples de pele - geralmente feito em coelhos ou cães imobilizados por dispositivos metálicos, consiste em raspar o pelo do dorso do animal e cobri-lo com o produto a testar. Geralmente a pele é ferida por abrasão ou com cortes, de modo a facilitar a absorção do produto. Este tipo de teste torna-se tão doloroso, devido ás queimaduras sofridas pelos animais, que estes quebram a coluna ao debater-se para fugir. Este teste pode ser substituído por culturas muito baratas de pele humana viva;
Xenotransplantes - este teste consiste no transplante de órgãos vivos entre animais de espécies diferentes, através da vivissecção (operações com o animal vivo, por vezes não sedado).