Vou me referir ao lugar em que o "Sério" Pesquisador ficaria trancado como abrigo, daqui por diante.
A parte judiciária do SP ficar trancado p.ex. numa casa não deve ser complicada. Basta que, assim que ele peça, ele possa sair. Entretanto, perde o desafio. É algo similar ao que a Globo faz no Big Brother, seria interessante ver a papelada legal do BBB.
É necessário inspeções de saúde, pois ficar sem comida não é brincadeira nenhuma. Talvez, inspeções diárias de um médico quanto a sintomas que revelem inanição.
Controle: quanto a entrada de comida, deve ser máximo. A chance do SP obter alimentação de alguma forma que não a alegada por ele (luz, certo?) deve ser ZERO. Água: depende de acordo prévio mas, caso seja necessário água também, deve-se ter absoluta certeza que é água comum, "torneiral", e não "contaminada" com nutrientes.
Internet, telefone, luz, etc., acho que é susse. Qualquer coisa que passe por fios, aliás.
O abrigo deve ser revistado por idôneos antes da entrada do SP e depois, à procura de alimentos. Assim como o próprio indivíduo.
Câmeras ajudam, como forma de inspeção. E o BBB abre precedentes de novo.
Finalmente, deve-se ver toda e qualquer desculpa esfarrapada possível que o indivíduo possa usar depois, para o "não deu certo e agora fodeu pra mim".
Contato com outras pessoas, se possível, deve ser evitado, pois podem passar comida ao indivíduo. O médico é ponto fraco nisto, deve-se assegurar que ele também seja revistado a cada entrada no abrigo.
Quanto à natureza do abrigo, eu sugeriria uma casa modificada, sem considerar o jardim. Com vidros blindados e trancados. Aí entra a questão de entrada de ar - deve haver ao menos uma entrada e uma saída de ar - mas acho que telas resistentes resolveriam isso.
Como podem ver, sairia bem salgado todo o esquema. Só o médico custaria (40reais/consulta)*100 = 4 mil reais. Como eu não tenho um puto no bolso pra pagar isso, não esperem por mim.
Aliás, seria interessantíssimo que a própria pessoa que alega o fato extraordinário (não precisar comer) arcasse com os custos do processo de gerar evidências, não?