Frase :
"O revolucionário deve ser uma fria e seletiva máquina de matar."
Che Guevara (atrib).
Isso é humanismo? Pensei que humanismo era outra coisa.
Não consegui encontrar a referência a que texto do Che esta frase pertence , mas encontrei pelo Google o que deve ser o parágrafo em que ela está:
O ódio como fator de luta. O ódio intransigente ao inimigo, que impulsiona além das limitações naturais do ser humano e o converte em uma efetiva, violenta, seletiva e fria máquina de matar. Nossos soldados têm que ser assim. Um povo sem ódio não pode triunfar sobre um inimigo brutal
Pelo contexto se trata da instrução militar a guerrilheiros e não é em nada diferente do que se ensina em um curso de Comandos...
Não creio que seja por ai que se possa discutir o humanismo / ant-humanismo do Che , pois senão todos os militares ( de qualquer pais) seriam por definição anti-humanistas já que o objetivo da instrução militar é transformar pessoas comuns em " efetivas ,violentas , seletivas e frias máquinas de matar".
E daí que os militares de qualquer país sejam anti-humanistas? Isso deu direito ao Che Guevara de matar, defender guerrilhas e até mesmo atos terroristas (desde que tenham como alvo um líder das forças opostas, ou melhor opressoras, grande diferença!), como ele descreve no manual de guerrilha que escreveu?
O humanismo dele era algo que podia ser ligado e desligado conforme a conveniência?
E a atuação dele em La Cabaña? Quantos foram executados durante o período que ele foi chefe do local? Todos eram culpados? A solução Humanista foi matar? Prisão e exílio, com expulsão da ilha não seriam mais humanistas?
Os militares, e aqui me refiro as forças armadas, são treinados para situações de guerra. Uma guerra não é humanista. E mesmo os militares, em tese ao menos, respeitam as regras de convenções internacionais sobre rendição, prisioneiros de guerra entre outras.
Uma pessoa que escreveu um manual de guerrilha está longe de ser um humanista.
Claro que aqueles que cultuam o mito Che Guevara vão sempre tentar relativizar e ignorar os crimes que ele cometeu. Crentes costumam fazer isso com suas igrejas. Especialmente católicos com a Inquisição.