Autor Tópico: A reinvenção do socialismo cubano  (Lida 22040 vezes)

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Offline DDV

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Re: A reinvenção do socialismo cubano
« Resposta #275 Online: 19 de Fevereiro de 2009, 16:33:34 »
O que quis dizer é que não fizeram isso porque era certo, mas sim porque a corda na garganta estava começando a apertar, pouco importava quem estava certo nessa altura.

Sim, claro.

Está de perfeito acordo com a condição "evidências sólidas da necessidade, qualidade ou viabilidade da ação em questão", no caso, da guerra.

Agora, tente justificar para nós os genocídios comunistas. Mostre-nos como atendem a alguma dessas condições citadas.
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

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Re: A reinvenção do socialismo cubano
« Resposta #276 Online: 19 de Fevereiro de 2009, 16:43:58 »
E logo você concluiu que por não ser possível saber se apoiam o regima ou não, eles são contra?

Não. Podemos concluir que a população era contra os regimes que vigoravam em Cuba, Rússia e China antes das revoluções comunistas. Mas não podemos concluir que a população ESCOLHEU e/ou PREFERIU a ditadura comunista entre todas as opções existentes, porque NÃO HOUVE em nenhum momento alguma eleição livre ou referendo para a população decidir ou opinar sobre o governo que queriam ter após a derrubada dos regimes anteriores, e nem houve em NENHUM momento liberdade para expressarem sua opinião a respeito do regime sem estarem sujeitos à prisão, tortura ou morte.

O único fato concreto que temos é: nos momentos em que a população que experimentou tais regimes não temia mais retaliações, 99% falaram contra (Duvida? Pesquise depoimentos de pessoas que já viveram sob regimes comunistas em qualquer parte do mundo).  Além disso, as coisas que descobrimos ocorrer nesses regimes são coisas que 99,99% das pessoas achariam qualquer coisa, menos "boas".



Eu nunca vi a entrada em uma guerra ser referendada, mas, ainda assim, você afirma que todas as que eu citei anteriormente foram escolhidas pelo povo.

Na maioria das guerras que você citou aqui, as partes envolvidas que eu considero mais "justas" eram formadas por governos democraticamente eleitos, que tiveram o apoio da maioria da população (sem medo de represálias, é bom ressaltar). Se a população tem o poder de colocar e tirar os políticos do poder, ela indiretamente tem o poder de decidir se uma guerra é justificável ou não. Os políticos desses países sabem muito bem disso, pois na pior das hipóteses, eles são obrigados a tentar enganar a população com propaganda para conseguirem seu apoio para uma guerra.

E mesmo as guerras (que eu conidero "justas") que não tiveram o apoio da população atendiam a outra condição: evidência SÓLIDA da necessidade, qualidade e viabilidade do empreendimento, que na verdade caminha quase sempre junto com o apoio da população.

Poderia agora dar um tempinho nos ataque e se dedicar à defesa do comunismo, caso exista?
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Offline Renato T

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Re: A reinvenção do socialismo cubano
« Resposta #277 Online: 19 de Fevereiro de 2009, 16:47:33 »
O que quis dizer é que não fizeram isso porque era certo, mas sim porque a corda na garganta estava começando a apertar, pouco importava quem estava certo nessa altura.

Sim, claro.

Está de perfeito acordo com a condição "evidências sólidas da necessidade, qualidade ou viabilidade da ação em questão", no caso, da guerra.

Agora, tente justificar para nós os genocídios comunistas. Mostre-nos como atendem a alguma dessas condições citadas.


Cumpre necessidade, qualidade e viabilidade esta pendente ainda.

Simples. Foi necessário pra se manter o regime.

Explicar porque é necessário é facil não é?
« Última modificação: 19 de Fevereiro de 2009, 16:49:51 por Renato T »

Offline DDV

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Re: A reinvenção do socialismo cubano
« Resposta #278 Online: 19 de Fevereiro de 2009, 16:55:27 »
 
Citação de: Renato T
Ou seja, a intenção inicial não era impedir Hitler, mas deixar Hitler e Stalin se matarem.


O que seria um ÓTIMA se realmente fossem Hitler e Stalin que se matassem, e não a população alemã e soviética.

Citar
O mais irônico de tudo isso é que, no final, quem salvou o mundo foi a União Soviética.

Eu agradeço muito à URSS pelo seu papel fundamental na luta contra o nazismo, assim como agradeço muito aos EUA pelo seu papel fundamental na luta contra o nazismo e o comunismo.

 
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Offline DDV

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Re: A reinvenção do socialismo cubano
« Resposta #279 Online: 19 de Fevereiro de 2009, 17:00:02 »
O que quis dizer é que não fizeram isso porque era certo, mas sim porque a corda na garganta estava começando a apertar, pouco importava quem estava certo nessa altura.

Sim, claro.

Está de perfeito acordo com a condição "evidências sólidas da necessidade, qualidade ou viabilidade da ação em questão", no caso, da guerra.

Agora, tente justificar para nós os genocídios comunistas. Mostre-nos como atendem a alguma dessas condições citadas.


Cumpre necessidade, qualidade e viabilidade esta pendente ainda.

Simples. Foi necessário pra se manter o regime.

Explicar porque é necessário é facil não é?

 :?:

"Necessário para se manter o regime", ou seja, para se manter a democracia, a liberdade individual, a isonomia legal e a independência, é isso?

Se for, sim.

Não entendi a pergunta, pra ser sincero.
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Offline guicn

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Re: A reinvenção do socialismo cubano
« Resposta #280 Online: 19 de Fevereiro de 2009, 17:24:59 »
Intromissão 2: o apoio da população nos EUA foi tão grande na 2ª guerra, que alguns homens que não conseguiram se alistar chegaram a cometer suicídio, tamanha foi a decepção de não poder ajudar o seu país.

Offline Diegojaf

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Re: A reinvenção do socialismo cubano
« Resposta #281 Online: 13 de Abril de 2009, 15:46:18 »
Up. Vou postar no primeiro tópico ainda aberto que achei sobre Cuba.

13/04/2009 - 13h30
Obama decide suspender restrições a viagens e remessas a Cuba, diz Casa Branca
Do UOL Notícias*
Em São Paulo
Atualizada às 14h05

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decidiu nesta segunda-feira (13) suspender as restrições às viagens e aos envios de remessas a Cuba, principalmente transferências de dinheiro de cidadãos americano-cubanos para seu país de origem. A informação foi divulgada pela Casa Branca.

Obama deu ordens aos Departamentos de Estado, do Tesouro e do Comércio para que, o quanto antes, comecem a eliminar estas restrições e facilitar as comunicações com a ilha. As medidas foram acompanhadas por um apelo ao governo de Cuba para que não interfira nas remessas de dinheiro e produtos.

A partir de agora, as pessoas que quiserem poderão enviar remessas e ajuda humanitária à ilha. Também foi suspenso o veto a produtos como sementes para plantações e artigos para pesca.

As remessas liberadas pelo governo americano poderão ter como destinatário qualquer cidadão de Cuba, com exceção de funcionários do regime, que não poderão se beneficiar das medidas. Além disso, acabam as limitações relativas à duração e à frequência das viagens à ilha.

Outro decisão de Obama prevê um aumento nas comunicações entre americanos e habitantes de Cuba, além da intensificação dos contatos para a implementação de serviços deste tipo. Deste modo, aqueles que estiverem fora de Cuba e tiverem interessem poderão comprar celulares para cubanos.

Ainda não se sabe se o levantamento das restrições será total, isto é, se os cidadãos com nacionalidade dupla poderão viajar e mandar dinheiro de maneira ilimitada a seus familiares na ilha. O anúncio oficial será feito durante esta segunda.

Legislação
O Congresso americano aprovou em março uma lei que proibia utilizar dinheiro público para restringir as viagens à ilha. Até então, a legislação em vigor, de 2004, dizia que os cubano-americanos só poderiam viajar uma vez a cada três anos a Cuba, podendo enviar US$ 300 a cada três meses. As restrições foram decretadas pelo então presidente George W. Bush.

Os cubano-americanos só puderam viajar livremente a Cuba durante um breve período de menos de cinco anos, entre 1977 e 1982.

O presidente democrata Jimmy Carter negou-se, em setembro de 1977, a renovar os impedimentos, mas seu sucessor republicano, Ronald Reagan, os reinstalou em abril de 1982.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/internacional/2009/04/13/ult1859u868.jhtm
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Zeichner

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Re: A reinvenção do socialismo cubano
« Resposta #282 Online: 13 de Abril de 2009, 16:11:14 »
Oba... mais dinheirinho pra conta do tio fidel...

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: A reinvenção do socialismo cubano
« Resposta #283 Online: 13 de Abril de 2009, 16:31:20 »
Agora vão culpar o imperialismo americano e seus produtos que estão envenenando a mente da juventude cubana...

Antes era o embargo.

Querem apostar agora que vão continuar o discurso de sempre para justificar que o  finado F*de* Castro vai continuar roubando e enfiando no próprio bolso os recursos enviados?

Offline Moro

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Re: A reinvenção do socialismo cubano
« Resposta #284 Online: 13 de Abril de 2009, 20:23:27 »
Renato T, depois dizem que eu pego no seu pé...

A segunda guerra foi precedida por uma guerra que até hoje a maior parte dos Europeus chamam de "A grande guerra".
Foi uma guerra onde táticas napoleônicas e armas modernas geraram genocídio, mas não apenas isso, um doloroso, lento, pestilento e emblemático genocídio. Essa guerra marcou profundamente a alma dos europeus e americanos. Se você conhecer um mínimo de história saberá do que estou falando e a repulsa que os europeus tem dela.
Para fazer uma analogia, pense em todas as batalhas como sendo um stalingrado.

Quase ninguém queria a guerra. Inglaterra estava disposta, a partir do seu primeiro ministro confuso e inepto Neville Chamberlain, a relevar praticamente qualquer coisa, principalmente porque Hitler fez um acordo com a Inglaterra onde afirmava que não iria expandir mais seus territórios... Era a paz com hitler que foi saudada em uma foto histórica, Neville saindo do avião com o papel assinada na mão. Os sudetos seriam a última ambição de Hitler.
A Austria?? Bem a Austria foi para a Alemanha de braços abertos, não era uma questão.

Outro ponto é que a reparação de guerra exigida pela frança para a alemanha era tida como absurda e desproporcional. EUA, apoiado pela GB, pressionavam muito para derrubar a maior parte do que foi tratado em Versalles.

Alguns poucos viam a guerra como inevitável. Entre eles Winston Churchill, que à época fazia uma oposição ruidosa.

Então, não tem essa groselha que você faz parecer de que as decisões foram tomadas balanceando apenas interesses (mesquinhos claro, pois interesses nobres são apenas o de Fidel). A questão toda estava envolta em sangue, representações de governo conflitantes, promessas de paz futura... e muito medo.

Quem salvou o mundo não foi a URSS. Foi URSS (com a frente leste), EUA (Japão, frente oeste europeia, africa), GB (frente oeste, africa, oriente médio)...  esses foram os principais focos. EUA participaram de outros, mas esses são os principais.


Quanto a Cuba: Eu já te disse que isso é religião não? Se você for um pouco inteligente, vai ver que o controle que o regime precisa fazer para que os cubanos não fujam de seu país é imenso, inclusive para países como o Brasil, onde a elite esportista do país arrisca seu pescoço para encontrar um espaço.

Talvez se você estudasse filosofia e entendesse alguma coisa, poderia perceber que pessoas querem ter liberdade de falar, querem poder se sentir cidadãos de primeira classe, tendo os mesmos direitos e possibilidades que os estrangeiros em seu país... quem sabe luxos como comprar todo o leite que precisa, e ter acesso a mesma moeda das pessoas do partido?

Ninguém quer viver assim ... pode apostar Renato T.. tenha certeza que a queda de Fidel e seu irmão trarão outros ares a Cuba, e você vai ouvir em relatos aquilo que sua religião não deixa você perceber.

Isso é óbvio para quem não tem capacidade crítica afetada.



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Offline Unknown

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Re: A reinvenção do socialismo cubano
« Resposta #285 Online: 14 de Abril de 2009, 17:53:06 »
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Fidel defende fim de bloqueio e diz que Cuba não precisa de "esmolas"

Horas depois do anúncio da Casa Branca de que o governo dos Estados Unidos colocará fim às restrições a viagens e ao envio de remessas a Cuba a cubano-americanos, o ex-presidente de Cuba Fidel Castro publicou um artigo onde afirma que seu país não pede "esmolas" e defendeu o fim do embargo norte-americano à ilha.

"(A Casa Branca) anunciou o alívio de algumas das odiosas restrições impostas por (George W. ) Bush aos cubanos residentes nos Estados Unidos. (...). Mas quando se perguntou se tais medidas valeriam para outros cidadãos norte-americanos, a resposta foi que não estavam autorizados. (...) Sobre o bloqueio, a mais cruel destas medidas, não se disse uma palavra", afirmou Fidel em um artigo publicado no site Cuba Debate.

Fidel classificou ainda o embargo a Cuba como uma "medida genocida", afirmando que ele "custa vidas humanas" e causa sofrimentos "dolorosos" aos cubanos, na medida em que impede que medicamentos e equipamentos médicos com componentes americanos cheguem à ilha.

O ex-presidente cubano ainda afirmou que muitos parlamentares americanos - entre eles, o senador republicano Richard Lugar - são favoráveis ao fim do bloqueio, e disse que estão dadas as condições para que Barack Obama acabe com esta política "que vem fracassando durante quase meio século".

Esmolas

Ele também criticou o fato de Cuba não ter sido convidada para participar da Cúpula das Américas, que acontece no final desta semana, em Trinidad e Tobago, e disse que seu país não precisa de "esmolas".

"Cuba jamais estenderá suas mãos pedindo esmolas. Seguirá adiante, com a cabeça erguida, cooperando com os povos irmãos da América Latina e do Caribe, haja ou não Cúpula das Américas, presida ou não Obama os Estados Unidos ou (que o presidente dos EUA) seja um homem uma mulher, um cidadão branco ou negro".

O líder cubano, no entanto, reafirmou a disposição de seu país em dialogar com o novo governo dos EUA e de normalizar as relações entre os dois países. Ele ainda disse não culpar Obama pelas políticas de seus antecessores.

"Nosso país resistiu e está disposto a resistir o quanto seja necessário, e não culpa Obama pelas atrocidades cometidas por outros governos dos Estados Unidos. Não questiona também sua sinceridade e seu desejo de mudar a política e a imagem dos EUA. Também compreende que ele enfrentou uma batalha muito difícil para ser eleito, apesar de preconceitos centenários".

http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2009/04/14/fidel+defende+fim+de+bloqueio+e+diz+que+cuba+nao+precisa+de+esmolas+5512944.html
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Cuba é obstáculo, não obsessão para Obama

Nas relações EUA-Cuba, pequenos gestos são dramáticos e significativos. Como se antecipara, o governo Obama rompeu o padrão de rigidez, ainda mais endurecido na era Bush, e suspendeu na segunda-feira as restrições de viagens e as remessas financeiras de cubano-americanos para a ilha dos irmãos Castro. A medida é um gesto conciliatório não apenas em relação ao regime comunista de Havana, mas ao resto do continente, que não compartilha a política de isolamento norte-americana montada em torno de Cuba.

E Obama faz o aceno dias antes da cúpula das Américas, que vai se realizar a partir de sexta-feira em Trinidad e Tobago. O novo governo em Washington sabe que a politica americana para Cuba atrapalha um melhor relacionamento com a América Latina, mas a remoção do obstáculo precisa ser feita com delicadeza.

Existem pressões no continente, no Congresso americano e mesmo na comunidade cubana na Flórida pelo fim do embargo, que tem exatamente a idade do presidente Obama (47 anos), mas a Casa Branca está testando as águas. Nada de um mergulho. Em termos puramente táticos, um lado não pode entregar tudo antes de um processo de negociação. A suspensão de restrições anunciada na segunda-feira já é a mais importante mudança oficial em décadas e trata-se de um gesto razoável na medida em que o isolamento é uma política falida e no raciocínio estratégico do governo Obama mais contatos podem trazer mais mudanças democráticas.

Concessões são agora necessárias do outro lado, algo como a libertação de alguns presos políticos. Tal medida faz sentido, pois os sinais do governo Obama são de não tratar violação de direitos humanos como um mandamento no relacionamento com adversários. O presidente americano, no entanto, deverá comunicar a seus colegas hemisféricos na reunião em Trinidad e Tobago que Cuba precisa fazer o mínimo de progressos democráticos para viabilizar um novo relacionamento com Washington.

Claro que há hipocrisia nesta exigência. Em muitas situações na história, os americanos não exigiram carteira de identidade democrática de aliados direitistas para um bom relacionamento e mesmo nos dias de hoje têm ótimas relações com algumas ditaduras terríveis na Ásia e África, de direita e de esquerda.

No caso específico de Cuba, a diplomacia americana sabe, porém, que não pode ser muito ansiosa neste processo de normalização de relações. O embargo é anacrônico (relíquia da Guerra Fria), mas a ditadura dos hermanos Castro também é um tremendo atraso de vida. Concessões apressadas podem fazer com que o regime de Havana se considere em uma posição de força.

Grandes gestos conciliatórios podem terminar mal, se Havana se comportar de modo maximalista. No final dos anos 70, o governo Carter levantou restrições de viagens para Cuba e quis conversar com Havana (imagine, Obama é o décimo-primeiro presidente americano na história dos irmãos Castro). No entanto, foi um desastre. Fidel abriu a porteira do seu gulag tropical e despachou 125 mil cubanos para a Flórida.

Os tempos, claro, são outros. O final dos anos 70 era marcado por um jogo muito tenso na Guerra Fria com a invasão soviética do Afeganistão e Cuba na época era um satélite de Moscou de custo alto. Tudo é mais fácil para Obama, um político pragmático e que, de qualquer forma, nunca foi ligado emocionalmente nas grandes questões latino-americanas.

O negócio agora é tocar a bola para a frente, com uma certa ginga para que o regime cubano não se sinta por cima. Cuba deixou de ser uma ameaça à segurança nacional dos EUA e não pode ser vista como um paiseco capaz de humilhar um gigante a 150 quilômetros de distância. Cuba hoje é basicamente Cuba: uma ilha no Caribe. Infelizmente, para muitos simpatizantes e adversários, ainda é uma obsessão.

http://ultimosegundo.ig.com.br/opiniao/caio_blinder/2009/04/14/cuba+e+obstaculo+nao+obsessao+para+obama+5508959.html

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Offline Spruance

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Re: A reinvenção do socialismo cubano
« Resposta #286 Online: 15 de Abril de 2009, 08:47:56 »
Quem salvou o mundo não foi a URSS. Foi URSS (com a frente leste), EUA (Japão, frente oeste europeia, africa), GB (frente oeste, africa, oriente médio)...  esses foram os principais focos. EUA participaram de outros, mas esses são os principais.


Muito bem dito. Há uma superestimação da participação da URSS na derrota nazista.
A batalha na frente ocidental logo após o dia D ocorreu ao mesmo tempo que a URSS lançava a ofensiva Bragation, que visava destruir o grupo de exércitos centro da Alemanha. As perdas alemãs na frente ocidental foram maiores que as que ocorreram na Operação Bragation. Sendo que no caso da frente ocidental os alemães tinham linhas de suprimentos e comunicações menos extensas.
A verdade sobre a guerra é que EUA e GB poderiam vencer a guerra sem a URSS, mas a URSS não poderia vencer sozinha.

Offline Zeichner

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Re: A reinvenção do socialismo cubano
« Resposta #287 Online: 15 de Abril de 2009, 10:08:05 »
Tudo o que Fidel não quer é o fim do embargo.
Em quem vai colocar a culpa por sua incompetência?
É fácil dizer que estão naquela merd@ porque os americanos não deixam, mas duvido que tivessem problema de comercializar com a China, por exemplo. Porque não fazem?



Offline Renato T

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Re: A reinvenção do socialismo cubano
« Resposta #288 Online: 15 de Abril de 2009, 10:29:13 »
Quem salvou o mundo não foi a URSS. Foi URSS (com a frente leste), EUA (Japão, frente oeste europeia, africa), GB (frente oeste, africa, oriente médio)...  esses foram os principais focos. EUA participaram de outros, mas esses são os principais.


Muito bem dito. Há uma superestimação da participação da URSS na derrota nazista.
A batalha na frente ocidental logo após o dia D ocorreu ao mesmo tempo que a URSS lançava a ofensiva Bragation, que visava destruir o grupo de exércitos centro da Alemanha. As perdas alemãs na frente ocidental foram maiores que as que ocorreram na Operação Bragation. Sendo que no caso da frente ocidental os alemães tinham linhas de suprimentos e comunicações menos extensas.
A verdade sobre a guerra é que EUA e GB poderiam vencer a guerra sem a URSS, mas a URSS não poderia vencer sozinha.

Pense do jeito que mais lhe agradar, mas não foram os EUA ou a GB que suportaram 1 ano e meio de conflito intenso, com milhões de mortos, renderam o inimigo sozinho e ainda conseguiram chegar em Berlin antes de todos os outros.
Hitler acabou com a sua campanha no mesmo lugar que Napoleão: Na Russia.

Offline Moro

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Re: A reinvenção do socialismo cubano
« Resposta #289 Online: 15 de Abril de 2009, 10:38:01 »
Esse renato T..., e dá-lhe a capacidade crítica...

Primeiro, a participação da URSS foi fundamental
Segundo, a chegada da URSS antes do que os aliados foi um acordo entre Zukov e o comando ocidental.
Terceiro, a URSS teve milhões de mortos porque seu comando militar foi extirpado por Stalin. Prova? Stalin havia conseguido perder uma guerra contra a FINLANDIA poucos anos antes.

Ou seja, associe os milhões de mortos tanto ao desafio duro que a URSS enfrentou quanto à estupidez do Stalin...

Para variar, precisa estudar mais
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Offline Luiz Souto

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Re: A reinvenção do socialismo cubano
« Resposta #290 Online: 15 de Abril de 2009, 20:53:40 »
Muito bem dito. Há uma superestimação da participação da URSS na derrota nazista.
A batalha na frente ocidental logo após o dia D ocorreu ao mesmo tempo que a URSS lançava a ofensiva Bragation, que visava destruir o grupo de exércitos centro da Alemanha. As perdas alemãs na frente ocidental foram maiores que as que ocorreram na Operação Bragation. Sendo que no caso da frente ocidental os alemães tinham linhas de suprimentos e comunicações menos extensas.
A verdade sobre a guerra é que EUA e GB poderiam vencer a guerra sem a URSS, mas a URSS não poderia vencer sozinha.

Isto se os alemães não conseguissem controlar os campos petrolíferos e a bacia do Donetz ( como foi o caso). A partir do momento que Hitler decide invadir a URSS , criando uma guerra em duas frentes ,  era uma necessidade estratégica vital para a logística alemã controlar os recursos energéticos e as jazidas soviéticas.
Se Hitler tivesse tido sucesso na invasão da URSS é pouco provável que uma aliança EUA-GB conseguisse derrotar a Alemanha com uma guerra tradicional , já que uma invasão como a da Normandia enfrentaria um inimigo controlando uma vasta reserva de recursos. Uma vitória isolada da URSS sobre a Alemanha seria mais provável que uma vitória apenas dos EUA/GB pelo fato de que seria um conflito entre dois campos compartilhando fronteiras comuns.O fato do EUA estarem em outro continente leva por si só a uma pressão enorme sobre a logística de transporte de tropas e suprimentos ; a despeito da sua imensa capacidade econômica uma guerra mais prolongada contra um inimigo com reservas estratégicas similares ( que seria o caso se a URSS tivesse sido derrotada) certamente levaria ao limite a capacidade de manter o combate.
Se não tivesse ocorrido a invasão da URSS ( mantendo-se esta neutra) aí sim acho que seria possíivel a Alemanha ser derrotada apenas pela aliança EUA/GB
Se não queres que riam de teus argumentos , porque usas argumentos risíveis ?

A liberdade só para os que apóiam o governo,só para os membros de um partido (por mais numeroso que este seja) não é liberdade em absoluto.A liberdade é sempre e exclusivamente liberdade para quem pensa de maneira diferente. - Rosa Luxemburgo

Conheça a seção em português do Marxists Internet Archive

Offline Moro

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Re: A reinvenção do socialismo cubano
« Resposta #291 Online: 15 de Abril de 2009, 21:16:03 »
Me parece que a URSS não poderia vencer a guerra sozinha, nem os EUA com uma guerra convencional, muito menos a GB, que poderia apenas suportar por tempo indeterminado a investida alemã.

Concordo que a distância dos EUA tornaria extremamente difícil que eles ganhassem a guerra sozinhos, mas eles o fizeram no Japão, distâncias equivalentes.

Por outro lado...

gosto de pensar que a segunda guerra nunca esteve por um fio. Não concordo com alguns que dizem que detalhes decidiram a guerra para o lado aliado. EUA sozinhos, sem contar o problema logistico citado pelo Luis, tinham muito mais recursos que a Alemanha. Hitler sabia disso, e nem em seus sonhos mais megalomaniacos pensava em tirar as américas dos americanos. Juntando com os URSS, os britânicos e súditos... não havia chance.

Os japoneses sabiam que não poderiam vencer os americanos em uma guerra prolongada. O cenário desenhado por Tojo era: Destruimos a presença americana no pacífico de modo a tornar a guerra para eles muito pouco atraente... eles vão negociar. Tojo sabia que perderia uma guerra longa.

A URSS poderia ter sido derrotada pelos Alemães? Sim. Se há alguma coisa que pode ter sido vencida pelos detalhes foi essa parte da guerra. Se Hitler  não tivesse perdido cinco meses na aventura Chipre/Grecia por causa de uma estupidez do Mussoline, ele poderia ter começado bem antes a frente leste. E isso poderia ter sido a diferença para não enfrentar a briga contra os generais lama e inverno.
Mas... quem poderia ocupar a URSS por muito tempo e ainda manter uma frente no oeste e sul contra os aliados ocidentais? Ocupar a URSS me parece tão absurdo quanto ocupar os EUA.

Ocupar a URSS só seria possível se os alemães fizessem uma invasão mais, digamos, simpática, e não uma guerra de extermínio. De verdade, os alemães poderiam ter sido recebidos até com simpatia pelos soviéticos que odiavam o Stalin. Mas Hitler, seguro de si, fez uma guerra de extermínio, unindo a URSS ao lado de seu lider. Não se pode encurralar um animal tão poderoso.
« Última modificação: 15 de Abril de 2009, 21:21:29 por Agnóstico »
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Offline Luiz Souto

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Re: A reinvenção do socialismo cubano
« Resposta #292 Online: 15 de Abril de 2009, 21:45:32 »
Uma coisa que geralmente se esquece é que o segundo grande erro de Hitler , além de invadir a URSS sem ter chegao a uma armisticio com a GB* , foi ter declarado guerra aos EUA após o ataqiue de Pearl Harbor. O tratado com o Japão implicaria em declarar guerra se este fosse o atacado e não o atacante  , mas a megalomania hitlerista contava com a supremacia ariana contra uma nação com alta mestiçagem de sangue judeu ( opinião dos círculos nazi sobre os EUA). Declarando guerra deu a justificativa para Roosevelt colocar os EUA no teatro de guerra europeu.
Concordo que uma estratégia mais racional seria que Hitler procurasse aliados na URSS para instalar governos fantoches , "libertadores do comunismo" , nos moldes do governo de Vichy na França. Mas isto implicaria que os nazistas não fossem nazistas...




* E o armisticio com a GB não ocorreu devido principalmente á oposição decidida de Churchill e seu chamado aos brios patrióticos dos britãnicos ( e contra a simpatia pelo fascismo de vários membros da elite )
Se não queres que riam de teus argumentos , porque usas argumentos risíveis ?

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Offline Moro

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Re: A reinvenção do socialismo cubano
« Resposta #293 Online: 15 de Abril de 2009, 22:14:19 »
Concordo que uma estratégia mais racional seria que Hitler procurasse aliados na URSS para instalar governos fantoches , "libertadores do comunismo" , nos moldes do governo de Vichy na França. Mas isto implicaria que os nazistas não fossem nazistas...

Exatamente. Por isso que não julgo que a guerra foi ganha por um detalhe, pois o cenário de nazistas não fazer guerra de extermínio é irreal. Hitler teria tido sucesso sem dúvida se tivesse parado com austria + sudetos. Poderia inclusive ter recuperado boa parte do território perdido à frança, recuperar territórios da austria perdido após a primeira guerra. Parando por aí, a Alemanha iria ser uma potência, mas como você disse, isso implicaria em nazistas não serem nazistas.

Não esqueça também que, após Pearl Harbour, a GB declarou guerra ao Japão antes mesmo que os EUA fizesse isso. Esse ato faria a união ainda mais forte entre EUA e GB. Churchill não tem toda essa fama desmerecidamente.


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Offline Spitfire

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Re: A reinvenção do socialismo cubano
« Resposta #294 Online: 16 de Abril de 2009, 01:42:26 »
Bah... Se a WWII tivesse se arrastado um pouco mais, os EUA lançavam uma nuke sobre Berlim e não haveria nem tropas russas para contar a história.  :lazy:

Offline Renato T

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Re: A reinvenção do socialismo cubano
« Resposta #295 Online: 16 de Abril de 2009, 08:27:47 »
Bah... Se a WWII tivesse se arrastado um pouco mais, os EUA lançavam uma nuke sobre Berlim e não haveria nem tropas russas para contar a história.  :lazy:

Chegou, chutou o balde e voltou a dormir. :P

Offline Spruance

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Re: A reinvenção do socialismo cubano
« Resposta #296 Online: 16 de Abril de 2009, 13:21:51 »
Muito bem dito. Há uma superestimação da participação da URSS na derrota nazista.
A batalha na frente ocidental logo após o dia D ocorreu ao mesmo tempo que a URSS lançava a ofensiva Bragation, que visava destruir o grupo de exércitos centro da Alemanha. As perdas alemãs na frente ocidental foram maiores que as que ocorreram na Operação Bragation. Sendo que no caso da frente ocidental os alemães tinham linhas de suprimentos e comunicações menos extensas.
A verdade sobre a guerra é que EUA e GB poderiam vencer a guerra sem a URSS, mas a URSS não poderia vencer sozinha.

Isto se os alemães não conseguissem controlar os campos petrolíferos e a bacia do Donetz ( como foi o caso). A partir do momento que Hitler decide invadir a URSS , criando uma guerra em duas frentes ,  era uma necessidade estratégica vital para a logística alemã controlar os recursos energéticos e as jazidas soviéticas.

A Alemanha em nenhum momento conseguiu controlar recursos energéticos soviéticos. O que conseguiram foi evitar que os russos os utilizassem, mas estes foram substituídos por recursos de locais longe do alcance dos alemães (inclusive da força aérea), de forma que isso não importou tanto.
Combustíveis eram o ponto crítico da máquina de guerra alemã. As derrotas, praticamente todas, podem ser créditadas à deficiencia na logística de abastecimento, resultado da grande extensão das linhas de suprimentos.
Os combustíveis alemães eram de origem sintética e ou de origem romena. Quando a força aérea americana bombardeou os complexos petrolíferos romenos e, com o superioridade aérea obtida sobre a Alemanha, passou dificultar ou mesmo impedir o transporte de combustível, as forças armadas alemãs emperraram.
Os Americanos venceriam, pois guerra moderna significa ciência, equipamentos, capacidade industrial, preparo técnico e pessoal qualificado. Com a vantagem de empregar tudo isso de forma profissional, sem ter que levar em consideração manias de ditadores malucos.
O desempenho dos pilotos americanos, de origem na classe média e alta americanas, contra pilotos japoneses de faca nos dentes e bushido na mão, não deixam qualquer dúvida quanto a isso.

 

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