Toda a Ciência do Homem é tão sólida quanto gelatina diante da Palavra de Deus.
Tenho grande respeito por Michael Behe, este verdadeiro gigante da Ciência e até onde supunha um homem de Fé, no entanto o diabo tem seus expedientes e é capaz de usar até mesmo os escolhidos para que o homem se
perca do caminho da Salvação. Portanto se eu tiver que escolher entre o livro de Behe e seus dados estatísticos
irrefutáveis e a bíblia, certamente ficarei com a bíblia.
Mas Veja bem, posso provar facilmente que Behe está errado.
Gênesis 23:12 nos revela que pela maldade do homem um grande dilúvio cobriu a Terra. Por sua vez, a cronologia bíblica, o único método confiável de datação, demonstra que este cataclisma ocorreu por volta de 2.400 antes do nascimento do nosso Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Todos conhecem a história... salvaram-se apenas Noé e sua família e os animais que entraram na Arca. Ora, se isto se deu a apenas, no máximo, 4.500 anos, como é possível toda esta enorme biodiversidade que vemos no planeta?
Como a bíblia está inquestionavelmente acima da Ciência naturalmente o correto é ajustarmos os fatos e as evidências às Escrituras.
Biólogos cristãos como a Dra. Márcia, Phd, trouxeram luz a estas difíceis questões que se constituiam em verdadeiro desafio para a fé de muitos.
Dra. Márcia,
BIÓLOGA CRIACIONISTA, explica como as coisas se deram após o Dilúvio:
“O material genético de uma população, interagindo com o meio e
submetido às forças da mutação, seleção natural, deriva genética
e migração, pode levar ao aparecimento de divergência dentro dessa
população. Diferenças substanciais podem ocorrer entre dois grupos
de uma dada população, a ponto de se poder identificá-los como
entidades distintas. Essas diferenças freqüentemente estão associadas
à existência de regiões ecologicamente distintas, fato que leva esses
grupos a se adaptarem de maneira peculiar. Caracteres de alto valor
adaptativo em uma região podem se comportar de maneira diferente em
outras. As constituições genéticas de dois ou mais setores de uma
população são passíveis de diversificação, por estarem submetidos a
pressões seletivas distintas. Se do cruzamento entre membros de dois
grupos resultar descendência fértil, admite-se que esses dois grupos
constituam raças. As raças são definidas como populações da mesma
espécie, que diferem nas freqüências relativas de genes ou de formas
cromossômicas.
Se os mecanismos de isolamento tornarem-se cada vez mais eficientes
e o fluxo gênico (intercâmbio gênico através da reprodução) entre as
raças for cada vez menor, elas tenderão a divergir até o ponto em que
a reprodução entre elas se torne impossível. Quando isto ocorrer, o
processo de diversificação tornar-se-á irreversível, não haverá mais
troca de genes entre os dois grupos e estes poderão, agora, ser
considerados duas espécies distintas.
Este processo de especiação descrito por Stebbins pode ser perfeitamente
aceito pelos criacionistas.
O tempo requerido para a formação de uma nova espécie por este processo
seria, segundo alguns evolucionistas, em média um milhão de anos. Porém,
vários outros cientistas admitem que este processo possa ser muito mais
rápido, sendo possível em centenas ou milhares de anos."Por favor, algum biólogo me corrija se eu estiver errado, mas até aqui mesmo meus parcos conhecimentos de Biologia reconhecem que isto é puramente Darwin.
A Teoria da Evolução Criacionista é integralmente plagiada da T.E. darwinista, à excessão de um detalhe importante: ela exige uma rapidez vertiginosa na especiação. Nem Richard Dawkins ( que todos sabemos que tem parte com o capeta) teria tanta fé e confiança nos mecanismos evolucionários propostos por Darwin a ponto de sugerir que uns poucos animais salvos na Arca pudessem se diferenciar em todas estas espécies que vemos hoje em apenas 4.500 anos!
A diferença básica entre a Teoria da Evolução Atéia Materialista e a Teoria da Evolução Biblicamente Inspirada é que a última é uma
SUPER EVOLUÇÂO.
Ora, isso contrasta flagrantemente com os resultados obtidos por Behe. Se os resultados de Behe estivessem corretos o Criacionismo Científico teria que ser falso, o que tornaria a bíblia também falsa. Evidentemente devemos rejeitar Behe, porque entre a realidade e a Palavra revelada devemos sempre escolher a última.
Coloquei uma evidência empírica facilmente testável. NENHUMA especiação de algum ciclídeo africano ou outro peixe em alguma calota polar. A evidência demonstra que Behe está correto- o darwinismo tem limitações... Não explica a evolução...
Peraí, limitações do Darwinismo?! Isso é loucura, a Teoria da Criação Especial exige
EXTRAPOLAÇÕES do Darwinismo!
Já que criacionistas aceitam a microevolução, cujos mecanismos evolucionários são os mesmos da macroevolução, o único argumento que havia contra a T.E. era o de que ela não poderia explicar a especiação, uma vez que a seleção natural não produziria novos genes e mutações seriam quase sempre deletérias, bla, bla, bla...
Mas isto já caiu, não só o Criacionismo aceita o surgimento de novas espécies como foi visto, como também exige, ao contrário do que sugere o estudo de Behe, que isto se dê a uma velocidade espantosa!
E não pára por aí, a SUPER EVOLUÇÃO criacionista é capaz até de explicar a formação de novos gêneros em algumas centenas de anos. Sim, isso mesmo!
Veja o que diz a Dra. Márcia:
"Eu e vários outros criacionistas aceitamos a Microevolução (processos
que levam à origem de novas raças e até novas espécies).
Aceitamos até parcialmente a Macroevolução, no que concerne à origem de novos gêneros."
http://www.evo.bio.br/LAYOUT/DRMARCIA1.HTML Não é difícil entender esta declaração. De outra forma não haveria como explicar a irradiação adaptativa ocorrida após o Dilúvio formando gêneros e até famílias a partir de um ancestral comum salvo na Arca.
Tomemos o exemplo dos lemuriformes que só existem em Madagascar.
São 5 famílias, 14 gêneros e 49 espécies.
Não seria possível imaginar que 14 casais de 14 espécies diferentes, mas que no entanto fossem muito parecidas, tivessem após o Dilúvio por coincidência migrado justamente para Madagascar, para hoje nos dar a impressão que estes 14 gêneros descendem de uma mesma espécie.
É necessário que todos descendam de um ancestral salvo no Dilúvio. O Criacionismo Terra Jovem exige formação de novas famílias em 5000 anos! E Behe que vá para o Inferno!!!
"O cristão instruído sabe que as evidências para uma completa inspiração
divina das Escrituras têm muito mais peso do que as evidências para
qualquer fato da ciência. Quando confrontado com o testemunho bíblico
consistente sobre um Dilúvio universal, o crente certamente tem de
aceitá-lo como sendo inquestionavelmente verdadeiro."
John Whitcomb e Henry Morris (Whitcomb e Morris, 1961, p. 118)
"É mais produtivo encarar a Bíblia literalmente e depois interpretar
os fatos reais da ciência dentro do seu enquadramento de revelação."
Henry Morris (Morris, Troubled Waters of Evolution
[Águas Problemáticas da Evolução], 1974, p. 184)
"A única conclusão que concorda com a Bíblia é, claro, que Gênesis 1-11
é a verdade histórica real, independentemente de quaisquer problemas
científicos ou cronológicos envolvidos. "
Henry Morris (Morris, 1972, p. 82)