Autor Tópico: Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling  (Lida 14657 vezes)

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Offline Sergiomgbr

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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #275 Online: 13 de Novembro de 2018, 18:54:45 »


Autoritários são assim mesmo.    :ok:
Não meu caro, autoritários não, consensuais, uma vez definido o pacto.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline JJ

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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #276 Online: 13 de Novembro de 2018, 18:55:32 »
Tolerar criminosos [...]


Constituição da República  art. 5º, inciso XXXIX,  "não haverá crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal" (princípio da legalidade e princípio da anterioridade).


Não há lei que defina que fazer apologia do comunismo seja crime,  portanto é completamente errado chamar os comunistas de criminosos.






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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #277 Online: 13 de Novembro de 2018, 18:56:49 »
[...] Direitos de qualquer natureza só são válidos enquanto acordados em pactos.


Para você a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988  é válida ?
Sim, tanto quanto se queira assumir que sim.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline JJ

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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #278 Online: 13 de Novembro de 2018, 18:57:32 »

Autoritários são assim mesmo.    :ok:
Não meu caro, autoritários não, consensuais, uma vez definido o pacto.


Seria um pacto autoritário,  mas infelizmente para o seu autoritarismo, a Constituição Federal de 1988 não permite tal pacto autoritário.



Offline Sergiomgbr

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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #279 Online: 13 de Novembro de 2018, 18:59:54 »
Tolerar criminosos [...]


Constituição da República  art. 5º, inciso XXXIX,  "não haverá crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal" (princípio da legalidade e princípio da anterioridade).


Não há lei que defina que fazer apologia do comunismo seja crime,  portanto é completamente errado chamar os comunistas de criminosos.
Então o Che, Stalin, Lenin, Mao, não podem ser chamados de criminosos. Mas, claro isso dentro da sua definição do que seja crime.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Sergiomgbr

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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #280 Online: 13 de Novembro de 2018, 19:01:39 »

Autoritários são assim mesmo.    :ok:
Não meu caro, autoritários não, consensuais, uma vez definido o pacto.


Seria um pacto autoritário,  mas infelizmente para o seu autoritarismo, a Constituição Federal de 1988 não permite tal pacto autoritário.
Não, meu caro eu não sou ditador impondo isso, só um cidadão propondo...
Até onde eu sei eu não sei.

Offline -Huxley-

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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #281 Online: 13 de Novembro de 2018, 19:13:10 »
Tolerar criminosos [...]


Constituição da República  art. 5º, inciso XXXIX,  "não haverá crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal" (princípio da legalidade e princípio da anterioridade).


Não há lei que defina que fazer apologia do comunismo seja crime,  portanto é completamente errado chamar os comunistas de criminosos.







Seu entendimento de direito é simplesmente péssimo. Normas jurídicas não são receitas que especificam todos os casos concretos que definem o crime. Elas são instrumentos polivalentes que tem probabilidade de ajudar todos em diversas circunstâncias. A apologia ao comunismo pode simplesmente ser enquadrada como apologia ao crime, tal como já acontece com a apologia ao Nazismo aqui no Brasil.

Mesmo que  fosse verdade que a legislação proíba a criminalização da apologia ao comunismo (o que não é o caso), isso nada teria a ver com a ética. A lei pode ser conivente com a antiética ou até mesmo ser antiética. É a lei que tem que se adaptar à ética e não a ética que tem que se adaptar à lei.
« Última modificação: 13 de Novembro de 2018, 19:26:38 por -Huxley- »

Offline Gigaview

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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #282 Online: 13 de Novembro de 2018, 19:16:39 »
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Entenda o que propõe o programa Escola Sem Partido

Projeto que prevê colocação de cartazes com 'deveres do professor' em sala de aula deve ser analisado em comissão especial na Câmara nesta terça-feira

 
Mílibi Arruda, especial para o Estado, Alessandra Monnerat e Caio Sartori

13 Novembro 2018 | 05h00

A votação do projeto de lei sobre o Escola Sem Partido em uma comissão especial na Câmara dos Deputados, prevista para esta terça-feira, 13, levantou várias dúvidas sobre o tema. Pelo WhatsApp do Estadão Verifica, (11) 99263-7900, leitores têm perguntado sobre o assunto, evidenciando a desinformação que existe sobre a pauta. Veja abaixo uma série de perguntas e respostas sobre a proposta de legislação.

O que diz o Escola sem Partido?

O projeto de lei Escola Sem Partido (ESP) busca tratar da liberdade de crença, de aprendizagem e do pluralismo de ideias no ambiente acadêmico. Prevê a proibição do que chama de “prática de doutrinação política e ideológica” pelos professores, além de vetar atividades e a veiculação de conteúdos que não estejam de acordo com as convicções morais e religiosas dos pais do estudante. Define, ainda, os deveres dos professores, que devem ser exibidos em cartazes afixados nas salas de aula.

O próprio site oficial do Escola Sem Partido, movimento que originou o programa, reconhece que os objetivos colocados pelo projeto já estão presentes na Constituição Federal.

A Carta Magna de 1988 prevê os princípios da neutralidade política, ideológica e religiosa do Estado, pluralismo de ideias, liberdade de consciência, ensino e aprendizagem. A Convenção Americana sobre Direitos Humanos, ratificada pelo governo desde 1992, assegura o direito dos pais à educação religiosa e moral de acordo com as próprias convicções para seus filhos.

O projeto de lei federal 867/2015, de autoria do deputado Izalci Lucas (PSDB-DF),  transforma as diretrizes criadas pelo Escola Sem Partido em anexo do projeto de lei 7180/2014, que teve mais uma votação adiada nesta quarta-feira, 7, numa comissão especial (veja abaixo). Essa proposta adapta o código brasileiro à Convenção Americana e é de autoria do deputado Erivelton Santana (Patriota-BA), membro da bancada evangélica.

O PL propõe alterar o artigo 3º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Isso quer dizer que as mudanças valeriam para todas as salas de aula, do Ensino Básico às universidades.

Anexos posteriores tratando especificamente do combate ao que chamam de “ideologia de gênero” no ensino também foram adicionados, por diferentes deputados.

Como surgiu a ideia?

O Escola Sem Partido foi criado como movimento político, em 2004, pelo advogado Miguel Nagib. No site da iniciativa, o procurador do Estado de São Paulo afirma que a atuação do grupo se dá em duas frentes: pelo Programa Escola Sem Partido, um anteprojeto de lei, e por meio de uma associação informal de pais, alunos e conselheiros preocupados com o “grau de contaminação político-ideológica das escolas brasileiras”. O advogado se refere aos educadores como “exército de militantes travestidos de professores.”

Nagib iniciou o movimento por conta de ensinamentos passados por um educador da escola particular de sua filha, então com 15 anos. Segundo ele, em entrevista à revista ‘Veja’ em 2008, esse professor de História gostava de comparar o guerrilheiro Che Guevara com São Francisco de Assis, frade italiano canonizado.

Quem defende o projeto?

O Movimento Brasil Livre (MBL), o vereador paulista Fernando Holiday, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) já demonstraram apoio à iniciativa. Holiday chegou a promover visitas surpresas a escolas paulistas para verificar “doutrinação ideológica”. Parlamentares da bancada evangélica foram autores de alguns dos projetos de lei ligados ao Escola Sem Partido.

O governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), também afirmou recentemente que o ESP será uma bandeira de seu mandato na educação. “Escola é lugar de aprender. Não é lugar de fazer política”, disse.

Em geral, a doutrinação da qual fala o programa é vista como ligada à esquerda política, tanto pelo seu criador como pelos simpatizantes. Assim, políticos de direita costumam se associar com a ação.

Sem nomear especificamente o Escola Sem Partido, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) citou a forte “doutrinação” como “um dos maiores males atuais” da educação em seu plano de governo. Ele também escreveu que as escolas devem lecionar mais matemática, português e ciências e não o que considera uma sexualização precoce — tanto que, enquanto candidato, insistiu em atrelar ao adversário Fernando Haddad (PT) o inexistente “kit gay”, um dos boatos mais difundidos no período eleitoral.

A “ideologia de gênero”, outro termo pejorativo para se referir às discussões de gênero, é mais um ponto ligado ao programa apontado como um problema das escolas pelo capitão reformado.

O que diz quem se opõe ao projeto?

Os principais atores da oposição são universidades e entidades de professores e de alunos, que argumentam que o Escola Sem Partido configura censura contra os docentes e prejudica o acesso de estudantes à informação e à pluralidade de ideias. Na comissão especial que analisa a matéria na Câmara (veja a lista de membros), os deputados que tentam obstruir o projeto pertencem a partidos identificados com a esquerda, como PT, PDT e PSOL.

Entidades internacionais também se posicionaram de forma contrária ao ESP. A Organização das Nações Unidas (ONU) entende que o projeto viola compromissos do Brasil com a educação e a liberdade, segundo documento assinado pelos relatores para liberdade de Expressão (David Kaye), Educação (Boly Barry) e liberdade religiosa (Ahmed Shaheed).

Para a ONU, o projeto representa uma “restrição indevida ao direito de liberdade de expressão de alunos e professores no Brasil”. A organização alertou ainda para o risco de se impedir discussões sobre gênero e diversidade sexual, “fundamental para prevenir estereótipos de gênero e atitudes homofóbicas por estudantes”.

A falta de definição do que é “doutrinação ideológica” também é criticada, porque  “virtualmente qualquer prática educacional de um professor pode ser condenada”. Isso acaba prejudicando  “o desenvolvimento de um pensamento crítico entre estudantes e a habilidade de refletir, concordar ou discordar com o que é exposto em aulas”.

Qual a situação do projeto de lei na Câmara?

Atualmente, o PL 7180/2014 é analisado por uma comissão especial na Câmara, presidida pelo deputado Marcos Rogério (DEM-RO). Nesta terça-feira, 13, está prevista uma votação do substitutivo do relator da matéria, o deputado Flavinho (PSC-SP) — isto é, deve ser feita uma decisão sobre um texto que altera parcialmente a pauta original.

No novo parecer, Flavinho inclui um artigo que determina que o poder público não interfira no que considera um processo de amadurecimento sexual dos alunos nem permita “dogmatismo ou proselitismo na abordagem das questões de gênero”. O texto (veja o documento completo) mantém a proibição de que professores promovam “opiniões, concepções ou preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias”.

Outra proibição incluída no parecer é de políticas de ensino, currículo escolar e disciplinas obrigatórias ou complementares que “tendam a aplicar a ideologia de gênero, o termo ‘gênero’ ou ‘orientação sexual’”.

Na semana passada, a votação sobre o substitutivo foi adiada. Na ocasião, vários professores contrários ao projeto protestaram no plenário da comissão. Na sessão desta semana, ainda há a possibilidade de um pedido de vista postergar a análise do assunto mais uma vez.

E ainda há várias etapas a serem cumpridas para que o Escola Sem Partido vire lei. Para entrar em vigor, o PL deve passar ainda pelo plenário da Câmara e obter a maioria dos votos. Se aprovado, o projeto segue para o Senado e, depois, para sanção presidencial.

Já existe alguma aplicação da lei no Brasil?

Além da proposta de lei federal, há várias tentativas de implantar o programa ESP nas esferas estadual e municipal. O coletivo Professores Contra o Escola Sem Partido levantou parte dessas proposições neste mapa. Pelo menos cinco municípios aprovaram leis que impedem discussões ideológicas ou sobre gênero: Santos, Jundiaí, Pedreira, Ocauçu e Lorena, todas no Estado de São Paulo, segundo reportagem do site Gênero e Número.

Em Pedreira, no interior paulista, a lei que instaura o programa está em vigor há um ano — é a primeira a ser aprovada no País. No entanto, a legislação não tem efeito prático e não foi invocada em nenhum caso, como reportou o Estado. A medida vale para os 2,7 mil alunos do ensino fundamental, de 7 a 10 anos.

A Assembleia Legislativa do Alagoas também aprovou uma legislação chamada ‘Escola Livre’. No entanto, a lei é alvo de uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) (veja abaixo).

Existem decisões judiciais contra o Escola Sem Partido?

Vários entendimentos jurídicos questionam a constitucionalidade de projetos do Escola Sem Partido. Em maio, a advogada-geral da União, Grace Mendonça, encaminhou uma manifestação ao STF contrária à legislação ‘Escola Livre’ aprovada no Alagoas. Para Mendonça, o tema é de competência da União, não dos Estados.

A lei alagoana é objeto de uma ação direta de constitucionalidade movida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). O relator do processo, ministro Luís Roberto Barroso, decidiu em 2016 conceder uma liminar para suspender o programa ESP no Alagoas.

O mesmo processo motivou uma manifestação em 2016 do então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A PGR também considerou que a iniciativa é inconstitucional e despreza a capacidade reflexiva dos alunos. “Há equívocos conceituais graves, como o de considerar que o alunado seria composto de indivíduos prontos a absorver de forma total, passiva e acrítica quaisquer concepções ideológicas, religiosas, éticas”, afirmou Janot em seu parecer. 

O projeto de lei federal também foi questionado pelo Ministério Público Federal. Em nota técnica de 2016, a procuradora da República dos Direitos do Cidadão Debora Duprat ressaltou que  a Constituição prevê como objetivo da educação a formação das pessoas para a cidadania e para o trabalho, e também garante a pluralidade de ideias.

Em âmbito municipal, a lei do ESP de Jundiaí foi alvo de uma liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A decisão acatou um pedido do Sindicato dos Servidores Públicos da cidade, que argumentou que a legislação, ao vedar qualquer abordagem de temas ligados à sexualidade, pretende omitir a discussão de fundo, que se relaciona com os preconceitos sofridos pelas mulheres e a comunidade LGBT.

Existem projetos semelhantes em outros países?

O Escola Sem Partido é baseado num programa americano chamado No Indoctrination. que foi concebido como fórum online para receber denúncias anônimas sobre professores que supostamente estariam “doutrinando” politicamente os alunos.

Mais recentemente, um caso parecido tem repercutido na Alemanha, país onde a extrema-direita ganhou força nos últimos anos. O partido AfD (Alternativa para a Alemanha, em tradução livre) criou um site para receber esse tipo de denúncia. Além de soar controverso por partir logo de um partido político, o projeto recebeu inúmeras críticas de educadores, que o acusaram de censura.

Especialistas não veem nenhum caso em que projetos como esses tenham virado lei em algum lugar do mundo.

Existe “ideologia de gênero”? O que é?

A “ideologia de gênero” não existe como conceito científico. Trata-se de um termo pejorativo geralmente usado para se referir a debates sobre sexualidade e gênero.

O termo, sem definição específica, foi criado pela igreja católica, segundo estudo do pesquisador de educação e gênero Rogério Diniz Junqueira. Surgiu do Pontifício Conselho para a Família — um departamento da Cúria Romana — e de conferências episcopais, entre meados da década de 1990 e no início dos 2000. A ideia era que a Igreja, por meio de ações ligada a essa suposta ameaça, recuperasse espaço em sociedades secularizadas.

Foram testadas diversas denominações, para checar qual teria mais aderência, de acordo com Junqueira. Teoria do gender, ideologia da ausência de sexo, teoria do gênero radical, ideologia do lobby gay e ditadura do gender são alguns dos termos que aparecem em documentos da Santa Sé. Junqueira analisou esses escritos para chegar à origem da expressão.

A partir daí, o termo se descolou do ambiente da igreja e ganhou força em discussões políticas, principalmente entre círculos conservadores. Nesse espaço, foi criada a ideia de que a “ideologia” seria um ataque orquestrado de militantes de esquerda ao conceito da família tradicional. Mais de 50 países viram a ascensão desses grupos conservadores, contrários a discussões acerca de gênero.

No Brasil, a discussão também adentrou o campo da educação. O anteprojeto de lei federal do Escola Sem Partido prevê que o professor trate de gênero sem “dogmatismo”. Dois projetos de lei anexos à proposta 7180/2014 falam de ações que barrem ou dificultem o ensino da orientação e educação sexual. Outros dois tratam especificamente da “ideologia de gênero” e focam  na prevenção de sua disseminação, que supostamente estaria ocorrendo.

Um deles, do deputado federal Cabo Daciolo (Patriota-RJ), começa citando uma passagem bíblica. O trecho, do livro de Gênesis, diz que Deus criou o homem e a mulher. Assim, segundo o texto, a “ideologia de gênero” seria “um grande engodo para a família natural”. O projeto não define o que seria de fato a “ideologia de gênero” e também não explica como ela supostamente atrapalharia algum tipo de família.

Votar contra ou a favor do Escola Sem Partido na Consulta Pública online do Senado tem algum efeito?
O portal E-Cidadania, onde estão hospedadas as consultas públicas sobre projetos de lei, foi criado em 2012 para estimular a participação da população no processo legislativo. Rejeitar ou aprovar uma proposta na enquete não tem efeito automático, mas a pressão popular pode influenciar parlamentares.

Existe o “kit gay”?

Em 2011, parte do material do Projeto Escola Sem Homofobia foi apelidada de “kit gay”. A iniciativa consistia em vídeos e apostilas para aplicação no ensino médio. Após ataques, o projeto não entrou em vigor.



Jair Bolsonaro

Bolsonaro afirmou em vídeo publicado nas suas redes sociais, em 2016, que o PT queria promover a sexualização precoce das crianças nas escolas por meio da distribuição do “kit gay”. O vídeo tem quase 9 milhões de visualizações e mais de 280 mil compartilhamentos no Facebook. O livro mostrado por ele nas imagens, “Aparelho Sexual  e cia.”, dos franceses Zep e Hélène Bruller, nunca foi comprado pelo Ministério da Educação (MEC), nem distribuído nas escolas pelo governo.

Em diversas ocasiões, o capitão reformado expressou sua desaprovação à obra e disse que ela havia sido entregue aos alunos. Em outubro, o ministro Carlos Horbach, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou a remoção de seis postagens no Facebook e no YouTube em que Jair Bolsonaro fala mentiras sobre o assunto.

https://politica.estadao.com.br/blogs/estadao-verifica/entenda-o-que-propoe-o-programa-escola-sem-partido/
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Offline JJ

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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #283 Online: 13 de Novembro de 2018, 19:26:13 »

Constituição da República  art. 5º, inciso XXXIX,  "não haverá crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal" (princípio da legalidade e princípio da anterioridade).

Não há lei que defina que fazer apologia do comunismo seja crime,  portanto é completamente errado chamar os comunistas de criminosos.
Então o Che, Stalin, Lenin, Mao, não podem ser chamados de criminosos. Mas, claro isso dentro da sua definição do que seja crime.


Não é a minha definição, é a definição válida no sistema legal do Brasil.


E  em termos legais e jurídicos, e dependendo do tempo e local analisados,  pode ser  incorreto julgar  Stalin, Lenin, e Mao, como criminosos, pois  se  no  tempo e local em que eles tiveram algum comportamento   "C",  e tal comportamento não era legalmente tipificado como crime  naquele tempo e espaço  (mas, por exemplo, como direito da autoridade constituída),  então, obviamente será incorreto julgar como crime.

Offline -Huxley-

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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #284 Online: 13 de Novembro de 2018, 19:32:15 »

Constituição da República  art. 5º, inciso XXXIX,  "não haverá crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal" (princípio da legalidade e princípio da anterioridade).

Não há lei que defina que fazer apologia do comunismo seja crime,  portanto é completamente errado chamar os comunistas de criminosos.
Então o Che, Stalin, Lenin, Mao, não podem ser chamados de criminosos. Mas, claro isso dentro da sua definição do que seja crime.


Não é a minha definição, é a definição válida no sistema legal do Brasil.


E  em termos legais e jurídicos, e dependendo do tempo e local analisados,  pode ser  incorreto julgar  Stalin, Lenin, e Mao, como criminosos, pois  se  no  tempo e local em que eles tiveram algum comportamento   "C",  e tal comportamento não era legalmente tipificado como crime  naquele tempo e espaço  (mas, por exemplo, como direito da autoridade constituída),  então, obviamente será incorreto julgar como crime.


É fato histórico bem documentado que Stalin, Mao, etc. eram genocidas. Da mesma forma que nossa legislação é usada para punir apologetas do Nazismo, ela também poderia ser usada para punir apologetas do socialismo stalinista, por exemplo.

Offline Gigaview

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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #285 Online: 13 de Novembro de 2018, 19:37:55 »
Barroso dá 3 dias para Bolsonaro esclarecer 'inconsistências' em contas da campanha

https://g1.globo.com/politica/noticia/2018/11/13/barroso-da-3-dias-para-bolsonaro-esclarecer-inconsistencias-em-contas-da-campanha.ghtml

Barroso querendo criar caso por micharia. A Dilma gastou  R$ 1.5 bi na campanha e ninguém disse nada. Por falar nisso, onde está o relatório do Haddad?

A Globo finalmente parece que percebeu que vai ser aberta a caixa preta do BNDES, não adianta espernear tentando fazer notícia contra o Governo.

Alguém pensou em golpe aí?



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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #286 Online: 13 de Novembro de 2018, 19:43:37 »

Conservatube , canal "imparcial" hein?

Se fosse professor que expulsasse quem votou na oposição ao Bolsonaro eles não iam mostrar.

Esses reaças não são melhores do que a esquerda que eles acusam.








Qualquer um coloca vídeo no YouTube, mostre um professor que apoie o Bozo expulsando algum aluno da sala.

O bom da internet é que qualquer um pode usar.

Offline Sergiomgbr

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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #287 Online: 13 de Novembro de 2018, 19:54:16 »

Constituição da República  art. 5º, inciso XXXIX,  "não haverá crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal" (princípio da legalidade e princípio da anterioridade).

Não há lei que defina que fazer apologia do comunismo seja crime,  portanto é completamente errado chamar os comunistas de criminosos.
Então o Che, Stalin, Lenin, Mao, não podem ser chamados de criminosos. Mas, claro isso dentro da sua definição do que seja crime.


Não é a minha definição, é a definição válida no sistema legal do Brasil.


E  em termos legais e jurídicos, e dependendo do tempo e local analisados,  pode ser  incorreto julgar  Stalin, Lenin, e Mao, como criminosos, pois  se  no  tempo e local em que eles tiveram algum comportamento   "C",  e tal comportamento não era legalmente tipificado como crime  naquele tempo e espaço  (mas, por exemplo, como direito da autoridade constituída),  então, obviamente será incorreto julgar como crime.
Sua definição sim, jj. Ou os caras são criminosos ou não são. Pela constituição não há essa dimensão então é a sua mesmo.

« Última modificação: 13 de Novembro de 2018, 19:58:16 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Agnoscetico

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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #288 Online: 15 de Novembro de 2018, 01:27:27 »

Conservatube , canal "imparcial" hein?

Se fosse professor que expulsasse quem votou na oposição ao Bolsonaro eles não iam mostrar.

Esses reaças não são melhores do que a esquerda que eles acusam.








Qualquer um coloca vídeo no YouTube, mostre um professor que apoie o Bozo expulsando algum aluno da sala.

O bom da internet é que qualquer um pode usar.

Quer dizer que se não tiver no Youtube é porque não existe? Youtube resume tudo  que existe no universo? E tudo que tá no Youtube deve ser visto com verdade, sem nem examinar se vídeo foi editado, manipulado pra parecer verdade única e completa. se descobrisse o tanto de vídeo tendencioso, manipulado   

Não se preocupe, quando Bozo assumir, os professores reaças podem sair do armário sem ter medo de serem criticados, usando o escola sem partido de esquerda, centro pra fazer qualquer expulsão legítima contra opositores.

eu por mim sou a favor de escola sem partido (mas sem partido mesmo, qualquer menção bajulando certa ideologia, partido, seja de qual for, e pra detonar logo), sem religião.
 



Offline Agnoscetico

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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #289 Online: 15 de Novembro de 2018, 02:58:26 »



<a href="https://www.youtube.com/v/fm93ZWPmaVs" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/fm93ZWPmaVs</a>


Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #290 Online: 15 de Novembro de 2018, 06:12:30 »

Conservatube , canal "imparcial" hein?

Se fosse professor que expulsasse quem votou na oposição ao Bolsonaro eles não iam mostrar.

Esses reaças não são melhores do que a esquerda que eles acusam.








Qualquer um coloca vídeo no YouTube, mostre um professor que apoie o Bozo expulsando algum aluno da sala.

O bom da internet é que qualquer um pode usar.

Quer dizer que se não tiver no Youtube é porque não existe? Youtube resume tudo  que existe no universo? E tudo que tá no Youtube deve ser visto com verdade, sem nem examinar se vídeo foi editado, manipulado pra parecer verdade única e completa. se descobrisse o tanto de vídeo tendencioso, manipulado   

Não se preocupe, quando Bozo assumir, os professores reaças podem sair do armário sem ter medo de serem criticados, usando o escola sem partido de esquerda, centro pra fazer qualquer expulsão legítima contra opositores.

eu por mim sou a favor de escola sem partido (mas sem partido mesmo, qualquer menção bajulando certa ideologia, partido, seja de qual for, e pra detonar logo), sem religião.
 




Mostre onde houve edição no vídeo acima.

Se algum partidário do Bozo fizer campanha política em sala de aula, tal qual  o mortadela em questão, tb deve responder.

Offline JJ

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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #291 Online: 15 de Novembro de 2018, 11:29:10 »

Achei interessante este post do Olavo:


Olavo de Carvalho
7 h ·

Repito pela milésima vez: o problema nas escolas brasileiras não é "doutrinação", é censura e exclusão. É absurdo exigir que um professor, ao defender sua opinião política, moral ou religiosa, defenda com igual veemência a opinião oposta. Mas é igualmente absurdo, além de injusto e abjeto, permitir que o corpo docente expulse do seu meio os professores que discordam da opinião ali dominante, excluam do programa de leituras os livros que ponham em risco o consenso dominante ou, pior ainda, boicotem e intimidem os alunos que contestem a opinião do professor.


ESTE é o problema.
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https://www.facebook.com/carvalho.olavo/photos/fpp.275181425967272/1156147921203947/?type=3&theater

Offline JJ

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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #292 Online: 15 de Novembro de 2018, 11:30:06 »


Em linhas gerais concordo bastante com o que ele escreveu neste post.




Offline JJ

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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #293 Online: 15 de Novembro de 2018, 11:52:45 »







Aviso ao Escola Sem Partido




Olavo de Carvalho


Publicado em 14 de nov de 2018

Offline -Huxley-

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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #294 Online: 15 de Novembro de 2018, 12:28:02 »

Achei interessante este post do Olavo:


Olavo de Carvalho
7 h ·

Repito pela milésima vez: o problema nas escolas brasileiras não é "doutrinação", é censura e exclusão. É absurdo exigir que um professor, ao defender sua opinião política, moral ou religiosa, defenda com igual veemência a opinião oposta. Mas é igualmente absurdo, além de injusto e abjeto, permitir que o corpo docente expulse do seu meio os professores que discordam da opinião ali dominante, excluam do programa de leituras os livros que ponham em risco o consenso dominante ou, pior ainda, boicotem e intimidem os alunos que contestem a opinião do professor.


ESTE é o problema.
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https://www.facebook.com/carvalho.olavo/photos/fpp.275181425967272/1156147921203947/?type=3&theater

Engraçado. Eu expressei conteúdo semelhante sobre o ESP neste tópico e sofri uma resistência diferenciada a despeito dessa similaridade de conteúdo.

Offline -Huxley-

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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #295 Online: 15 de Novembro de 2018, 12:30:05 »
Mas que bom que o JJ está num nível acima de gente que acha que ESP só serveria como desculpa esfarrapada para censurar a opinião oposta ao do conservadorismo de Bolsonaro e afins.

Offline Agnoscetico

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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #296 Online: 15 de Novembro de 2018, 12:49:14 »
Mas que bom que o JJ está num nível acima de gente que acha que ESP só serveria como desculpa esfarrapada para censurar a opinião oposta ao do conservadorismo de Bolsonaro e afins.

Se for ESP pra todos partidos, incluindo aí PSL, sem problema, mas se for só pros opositores, usando manobra, malandragem pra parecer imparcial, sou contra (seria eu um nível abaixo nesse caso?).

Offline Agnoscetico

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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #297 Online: 15 de Novembro de 2018, 12:52:29 »







Aviso ao Escola Sem Partido




Olavo de Carvalho


Publicado em 14 de nov de 2018

Pra variar ele falou muita m*rda, no caso pra defender ditadura e outras besteirinhas, mesmo quando acerta em alguma coisa.
« Última modificação: 17 de Novembro de 2018, 04:10:36 por Agnoscetico »

Offline Agnoscetico

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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #298 Online: 17 de Novembro de 2018, 14:29:06 »
Imagina se depois do Escola sem partido tivesse o Mídia & Entretenimento sem partido?

Games como esse poderiam ser tornado ilegais (Guerrila wars):

O Comunismo, "Marxismo cultural" existe até em games antigos. Será que vão censurar esse game também no governo Bolsonaro?

https://youtu.be/Mb75uruyRt4?t=1h21m2s


<a href="https://www.youtube.com/v/Mb75uruyRt4" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/Mb75uruyRt4</a>






Offline Buckaroo Banzai

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Re:Escola Sem Partido, Estado e Homeschooling
« Resposta #299 Online: 17 de Novembro de 2018, 15:14:27 »
Para os esquerdistas, o "escola sem partido" tinha que ser "controle social do professor".

Para os direitistas, "controle social da mídia" poderia virar "mídia sem partido".

 

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