Autor Tópico: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo  (Lida 16411 vezes)

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Offline SnowRaptor

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #25 Online: 09 de Agosto de 2009, 01:37:07 »
Herf, você está num declive escorregadio.
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

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Offline Herf

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #26 Online: 09 de Agosto de 2009, 01:38:57 »
09/07/2009
Pastor das almas
Demétrio Magnoli

Logo mais, em São Paulo, será proibido fumar em qualquer local fechado de uso coletivo, público ou privado. A lei paulista, patrocinada por José Serra, bane fumódromos em restaurantes, bares, edifícios públicos e empresas privadas. Ela também confere compulsoriamente aos proprietários de estabelecimentos comerciais um poder de polícia, obrigando-os a fiscalizar a proibição. Entre os deveres dos empresários se inclui a oferta aos clientes de formulários de denúncia de episódios de violação da lei.

Nas democracias, o poder público administra as coisas. Mas a lei de Serra ambiciona administrar as almas, impondo a virtude e punindo o vício. Na sua intrusividade extremada, representa a culminância provisória de uma tendência perigosa. Há dois anos o governo federal tentou moldar os conteúdos da programação de TV por meio da chamada classificação indicativa, que daria ao Ministério da Justiça um poder de censura. Em maio, também em São Paulo, entrou em vigor uma lei proibindo o consumo de bebidas alcoólicas nas faculdades técnicas e escolas públicas e privadas do Estado, até mesmo por maiores de idade e em eventos alheios ao ano letivo, o que baniu o quentão e o vinho quente das festas juninas.

Serra ocupa um posto de vanguarda, mas não está só. Claudia Costin, a secretária municipal de Educação do Rio de Janeiro, determinou em junho o recolhimento de um livro didático de História que contém uma gravura quinhentista de Theodor de Bry. Costin julgou “inadequada” para alunos do quarto ano a figuração do empalamento ritual executado por índios tupis contra inimigos. O seu diagnóstico pessoal cancelou tanto a avaliação formal do MEC, que havia aprovado o livro, quanto a escolha dos professores que o selecionaram. A gravura condenada está exposta em museus visitados por crianças em atividades extracurriculares promovidas pelas escolas.

Leis e atos do poder público têm a função de proteger direitos. Mas Serra e Costin parecem enxergar o Estado como um pastor de almas: o pedagogo dos espíritos devotado a esculpir comportamentos culturais. Sob essa perspectiva, os cidadãos ocupam o lugar de pupilos ainda irresponsáveis, expostos à sedução do vício e carentes de uma autoridade virtuosa capaz de protegê-los de si mesmos.

Não há direito legítimo protegido pelas leis de Serra ou pelo ato de Costin. Numa sociedade que preza a liberdade, o direito dos não-fumantes ficaria preservado pela simples informação de que determinado bar ou restaurante se destina a fumantes. Uma solução mais restritiva é exigir a implantação de fumódromos confinados nos estabelecimentos que desejarem atrair o público fumante. Mas a proibição absoluta de Serra tem uma finalidade distinta: usar o poder de repressão para dissuadir os fumantes de fumar.

Já existem leis que proíbem a venda de bebidas alcoólicas para menores. O veto absoluto imposto por Serra atinge especificamente os direitos dos adultos nas festas juninas. Como Serra, Costin invoca o pretexto de proteger as crianças para ocultar a sua vontade de educar os educadores. O governador e a secretária imaginam-se missionários da virtude. Deviam abrir igrejas e disputar a conquista de almas num mercado competitivo, mas preferem fazer sua pregação com a persuasiva ajuda da polícia.

Há um impulso higienizador atrás dos atos normativos das duas autoridades. Segundo Serra, adultos que fumam e bebem socialmente não podem reivindicar seus próprios direitos, pois são mensageiros do mal. Se o governador pretende despoluir os corpos, a secretária almeja limpar as mentes, despojando-as de imagens impuras. A natureza territorial das normas que patrocinam tem um significado: eles traçam um círculo de giz em torno de espaços geográficos libertados do vício.

A busca do “homem novo”, o indivíduo virtuoso que encarna as qualidades de uma nação renascida, é um traço crucial dos totalitarismos do século 20. O “homem novo” de Benito Mussolini, um guerreiro infatigável sempre em uniforme militar, tinha como inimigo primordial não o judeu ou o estrangeiro, mas o espectro envolvente da degeneração física e mental. Mens sana in corpore sano - o princípio fundador da educação física e também do eugenismo foi invocado pelos mais diversos regimes totalitários em campanhas de reforma dos hábitos e comportamentos individuais. Serra não impôs exercícios físicos compulsórios antes do trabalho e Costin não mandou imprimir um livro oficial com imagens “adequadas”. Os atropelos às liberdades que promovem são insignificantes diante dos crimes monstruosos já cometidos em nome da virtude. Mas estão impregnados pelo mesmo conceito fulcral, que subordina a liberdade das pessoas a um projeto de eugenia coletiva.

O debate sobre a lei antitabagista é esclarecedor. Inicialmente, os defensores da interdição absoluta alegaram a proteção dos direitos dos não-fumantes, mas para sustentar a proibição de fumódromos confinados convocaram os argumentos que desvendam seu verdadeiro programa. O cigarro deve ser proibido por oferecer um mau exemplo. Os fumantes devem ser socialmente estigmatizados. O tabagismo deve ser coibido legalmente, pois as doenças que provoca geram custos para o sistema público de saúde. Friedrich Schallmayer, o fundador do movimento de higiene racial alemão, explicou em 1903 que “os insanos constituem uma enorme carga para o Estado”. Ele queria dizer que a “eficiência” da nação era reduzida pela existência daqueles doentes. O arcabouço ideológica da lei de Serra pode ser expresso como uma paráfrase do dístico de Schallmayer.

Serra e Costin talvez não ambicionem de fato criar o “homem novo” exemplar. Imagino que sejam movidos apenas por um cálculo político oportunista, amparado em sondagens de opinião pública. Mas isso não altera a mensagem contida nos seus atos. Distraídos, estão formulando uma tese sobre o Estado e o indivíduo.

http://www.imil.org.br/artigos/pastor-das-almas/
« Última modificação: 09 de Agosto de 2009, 01:44:07 por Herf »

Offline SnowRaptor

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #27 Online: 09 de Agosto de 2009, 01:43:36 »
Herf, som alto e empalamento por índios não sào a terceira maior causa evitável de mortes no mundo segundo a organização mundial de saúde.
http://www.who.int/tobacco/research/secondhand_smoke/en/
Elton Carvalho

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Offline SnowRaptor

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #28 Online: 09 de Agosto de 2009, 01:52:38 »
Citação de: [url=http://whqlibdoc.who.int/publications/2007/9789241563413_eng.pdf]World health Organization: Policy recommendations on protection from exposure to second-hand tobacco smoke (PDF)[/url]
Effective protection strategies
100% indoor smoke-free environments

There is no safe level of exposure to SHS. Therefore, the elimination of smoking from indoor environments is the only science-based measure that adequately protects a population’s health from the dangerous effects of SHS. Smoke-free policies protect health; where they are introduced, exposure to SHS falls and health improves. They are also extremely cost-effective, especially compared with the ineffective “alternatives” promoted by the tobacco industry, generally through third parties, namely:
• separation of smokers and non-smokers within the same airspace; and
• increased ventilation and air filtration combined with “designated smoking areas”.

Ineffective “alternatives”
Separation of smokers and non-smokers within the same airspace.
Simply separating smokers and non-smokers within the same air space, absent any floor-to-ceiling barriers, does not eliminate – and in many cases does not even
reduce – non-smokers’ exposure to SHS. Exposure of non-smokers to SHS in such open air spaces is highly variable depending on local airflow patterns, dilution volume, distance between smokers and non-smokers and amount of smoking, among other elements. Heating, ventilating, and air conditioning (HVAC) systems, depending on their design, almost always re-circulate air from smoke-contaminated areas to non-smoking areas. One study of ambient nicotine levels (a marker for SHS) in Latin America showed higher levels of nicotine in non-smoking than the adjacent smoking sections in some settings. Moreover, studies of workers in  non-smoking areas have shown that their exposure to SHS can be as high as that of workers in areas where smoking is permitted.

Increased ventilation and filtration combined with “designated smoking areas”.
Neither ventilation nor filtration, alone or in combination, can reduce exposure levels of tobacco smoke from indoor spaces to levels that are considered acceptable, even in terms of odour, much less health effects. While increasing the ventilation rate does reduce the concentration of indoor pollutants, including tobacco smoke, ventilation rates more than 100 times above common standards would be required just to control odour, which per se is not an indicator of the level of toxins in the air because these levels may be high even without a strong odour of tobacco smoke. Even higher ventilation rates would be required to eliminate toxins, which is the only safe option for health. These ventilation levels are neither physically practical nor economically feasible. In order to eliminate the toxins in SHS from the air, so many air exchanges would be required that it would be impractical, uncomfortable and unaffordable.

Similarly, neither central nor local air cleaning devices can reduce the levels of toxins from SHS in indoor air to safe levels. The performance of these devices also usually declines over time because they require high and expensive levels of maintenance, and they may even become sources of indoor air pollution. The “one pass”
systems advocated by the tobacco industry and its allies do not re-circulate air and therefore are much more expensive to operate because outdoor air has to be continuously heated or cooled. In any case, these systems do not reduce tobacco smoke to safe levels.
Elton Carvalho

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Offline Herf

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #29 Online: 09 de Agosto de 2009, 01:53:08 »
Herf, som alto e empalamento por índios não sào a terceira maior causa evitável de mortes no mundo segundo a organização mundial de saúde.
http://www.who.int/tobacco/research/secondhand_smoke/en/
Se você acha que um dado desses é crucial para a questão, então ainda não entendeu o que está em jogo.

Sem me alongar muito, o texto que postei acima vai direto a esse ponto: a pureza física não é uma espécie de mandamento sagrado que deva ser seguido a qualquer custo, e muito menos o estado é um "pastor de almas".

Offline SnowRaptor

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #30 Online: 09 de Agosto de 2009, 01:58:22 »
Se você acha que um dado desses é crucial para a questão, então ainda não entendeu o que está em jogo.

[...] a pureza física não é uma espécie de mandamento sagrado que deva ser seguido a qualquer custo, e muito menos o estado é um "pastor de almas".

Entendi. Você acha que a proibição do fumo é uma decisão tomada porque fumar é feio e impuro e que pessoas boazinhas não fumam e por isso ninguém deveria fumar?

Não é isso que está em jogo, Herf, é saúde pública. Você ainda pode fumar o quanto quiser. Em casa. Na rua. Em lugares em que a fumaça do seu cigarro não vá prejudicar a saúde de ninguém além de você.
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Offline SnowRaptor

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #31 Online: 09 de Agosto de 2009, 01:59:31 »
Além disso, quando eu falei "terceira maior causa de morte evitável no mundo" me referia ao fumo passivo. Fumo ativo é a segunda.

Eu quero que os fumantes ativos se explodam. A preocupação é  com quem não quer fumar ou escolheu não fumar e é obrigado a fazê-lo por gente que acha que seu direito de alimentar um vício pode passar por cima da saúde pública.
Elton Carvalho

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Offline Pellicer

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #32 Online: 09 de Agosto de 2009, 02:08:48 »
Nas democracias, o poder público administra as coisas. Mas a lei de Serra ambiciona administrar as almas, impondo a virtude e punindo o vício. Na sua intrusividade extremada, representa a culminância provisória de uma tendência perigosa. (...)

Leis e atos do poder público têm a função de proteger direitos. Mas Serra e Costin parecem enxergar o Estado como um pastor de almas (...)

Não há direito legítimo protegido pelas leis de Serra ou pelo ato de Costin. (...)

Há um impulso higienizador atrás dos atos normativos das duas autoridades. (...)

Suponha que eu seja uma pessoa violenta que gosta de bater nas pessoas. Nessa suposição eu adoraria sair por aí batendo em quem eu encontrar pela frente. Muitas pessoas vão concordar que eu não devo ter essa liberdade, e eu poderia reclamar que uma lei que me impede de bater nas pessoas é totalitária e que o estado está sendo purista, pastor de almas, higienizador ou adjetivos equivalente.

Todas as pessoas desenham uma linha (não clara) de até onde o estado deve tirar a liberdade das pessoas e onde é abuso de autoridade. Essa divisão na maioria das vezes é pura opinião, e uma divisão boa não deveria depender de opinião. Eu acredito que o estado deve limitar as liberdades que agridem as outras pessoas. Bater nas outras pessoas é uma agressão. Fumar na frente dos outros é uma agressão, não tanto quanto um soco, mas ser menos agressivo não faz com que deixe de ser agressão.

Repara que essa lei não impede ninguém de fumar. Apenas impede de fumar onde obrigue a quem está perto a fumar junto. O que o estado está fazendo é equivalente na minha comparação a dizer que quem quer lutar pode, mas se alguém não quiser, não é obrigado.

Resumindo, para de chorar que o estado está arrancando todas as suas liberdades e de usar de falácias pra defender o seu ponto de vista que assim você acaba ridicularizando os seus argumentos.

Offline Herf

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #33 Online: 09 de Agosto de 2009, 02:34:33 »
Se você acha que um dado desses é crucial para a questão, então ainda não entendeu o que está em jogo.

[...] a pureza física não é uma espécie de mandamento sagrado que deva ser seguido a qualquer custo, e muito menos o estado é um "pastor de almas".

Não é isso que está em jogo, Herf, é saúde pública. Você ainda pode fumar o quanto quiser. Em casa. Na rua. Em lugares em que a fumaça do seu cigarro não vá prejudicar a saúde de ninguém além de você.

Entendi. Você acha que a proibição do fumo é uma decisão tomada porque fumar é feio e impuro e que pessoas boazinhas não fumam e por isso ninguém deveria fumar?
Não fosse essa a motivação básica do movimento antitabagista, esse movimento focaria sua ação incentivando as pessoas a abandonar o cigarro, voluntariamente.

Proibir que pessoas possam decidir se em suas propriedades (bar, restaurante, ou onde quer que seja) pode-se ou não fumar é um claríssimo atentado às liberdades individuais.

A retórica antitabagista faz uso do duplo significado que a palavra "público" pode assumir para maquiar o seu totalitarismo de "defesa dos direito dos não fumantes". Diz-se que um bar é um local público apenas no sentido de que é frequentado por muitas pessoas. Mas no sentido "político" não deixa de ser uma proprieade privada como qualquer outra. Que a lei preveja que bares não sejam propriedades como "quaisquer outras" e, portanto, sujeitas ao arbítrio do governo, não muda isso. O papel aceita tudo, afinal de contas. Qualquer um que buscasse unicamente a "saúde pública" e a defesa dos direitos individuais entenderia sem a menor dificuldade que um não fumante não tem seu direito desrespeitado quando um local particular não atende a sua demanda de não haver cigarro, cabendo a esse sair do ambiente que não lhe agrada e procurar outro que atenda à sua demanda.

Ou, para um "defensor da saúde pública" que realmente estivesse interessado apenas na saúde pública e não motivado por qualquer busca insana pela pureza social, uma mera lei que obrigasse cada dono de estabelecimento a afixar uma placa bem grande em sua porta, alertando o cliente sobre a política de fumo que ele resolveu adotar, já seria mais do que suficiente. Assim todos ficariam felizes: aqueles que querem se manter saudáveis optarão por não entrar. Aqueles que não fizerem questão disso e quiserem continuar fumando seus cigarros em seus bares, bem como os donos de bares que não quiserem poribir o cigarro, optarão por entrar. Todos felizes: os que querem e os que não querem.

Mas nada disso! Para os totalitários da pureza não tem essa de não querer. "Fumar é feio e impuro e pessoas boazinhas não fumam e por isso ninguém deveria fumar", e por esse motivo, nada de placas deixando absolutamente claro ao cliente a política de fumo do estabelecimento para que ele possa escolher por si mesmo. A pureza deve ser alcançada a qualquer custo, queira o cidadão ou não. Sequer se trata de criar soluções para que ele possa optar por si mesmo, percebe? Por isso optam pela via da proibição.
« Última modificação: 09 de Agosto de 2009, 02:52:39 por Herf »

Offline Spitfire

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #34 Online: 09 de Agosto de 2009, 06:38:41 »
Se você acha que um dado desses é crucial para a questão, então ainda não entendeu o que está em jogo.

[...] a pureza física não é uma espécie de mandamento sagrado que deva ser seguido a qualquer custo, e muito menos o estado é um "pastor de almas".

Entendi. Você acha que a proibição do fumo é uma decisão tomada porque fumar é feio e impuro e que pessoas boazinhas não fumam e por isso ninguém deveria fumar?

Não é isso que está em jogo, Herf, é saúde pública. Você ainda pode fumar o quanto quiser. Em casa. Na rua. Em lugares em que a fumaça do seu cigarro não vá prejudicar a saúde de ninguém além de você.

Saúde pública?

Oras, cazzo, pago 280% de imposto sobre o cigarro que fumo... pago, e bem caro, por ter direito a uma ótima saúde pública... contribuo até mais para a saúde, como fumante e contribuinte, do que os não fumantes... pago até pelos não fumantes terem acesso a um atendimento de saúde... contribuo por mim e por você, não se esqueça jamais disto.

BULLSHIT.

Offline SnowRaptor

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #35 Online: 09 de Agosto de 2009, 13:02:26 »
Proibir que pessoas possam decidir se em suas propriedades (bar, restaurante, ou onde quer que seja) pode-se ou não fumar é um claríssimo atentado às liberdades individuais.

Era desse jeito até semana passada. Eu não podia ir a lugar nenhum pra me divertir à noite sem ter que colocar as roupas pra lavar e tomar dois banhos. Pro fumante é fácil dizer que a decisão deve caber ao dono do estabelecimento: nenhum dono de estabelecimento quer perder essa fatia de mercado.

Por que impedir as pessoas fumarem onde bem entenderem é derespeitar mais as liberdades individuais que impedir alguém de freqüentar um ambiente por causa da atmosfera insalubre?

[...] Qualquer um que buscasse unicamente a "saúde pública" e a defesa dos direitos individuais entenderia sem a menor dificuldade que um não fumante não tem seu direito desrespeitado quando um local particular não atende a sua demanda de não haver cigarro, cabendo a esse sair do ambiente que não lhe agrada e procurar outro que atenda à sua demanda.

Tá, agora me mostre um bar/restaurante/balada em que era proibido fumar antes da lei e onde os funcionários faziam algo a respeito.

Ou, para um "defensor da saúde pública" que realmente estivesse interessado apenas na saúde pública e não motivado por qualquer busca insana pela pureza social, uma mera lei que obrigasse cada dono de estabelecimento a afixar uma placa bem grande em sua porta, alertando o cliente sobre a política de fumo que ele resolveu adotar, já seria mais do que suficiente. Assim todos ficariam felizes: aqueles que querem se manter saudáveis optarão por não entrar. Aqueles que não fizerem questão disso e quiserem continuar fumando seus cigarros em seus bares, bem como os donos de bares que não quiserem poribir o cigarro, optarão por entrar. Todos felizes: os que querem e os que não querem.

Isso está errado de tantas maneiras que não sei por onde começar. Vou repetir: era assim até semana passada. E se eu tivesse que optar entre ir e não ir a um ambiente desses eu não teria pra onde sair à noite, nem onde almoçar ou jantar. Não podia comer uma pizza sem ter fumaça de cigarro na minha cara. E o meu dioreito de comer pizza onde eu bem entender, sem ter minha saúde ameaçada, onde fica?  Ou será que pela liberdade individual de não lavar a mão depois de ir ao banheiro o pizzaiolo pode implantar seus coliformes fecais na pizza também?

Leia o comentário do Pellicer sobre isso.

Mas nada disso! Para os totalitários da pureza não tem essa de não querer. "Fumar é feio e impuro e pessoas boazinhas não fumam e por isso ninguém deveria fumar", e por esse motivo, nada de placas deixando absolutamente claro ao cliente a política de fumo do estabelecimento para que ele possa escolher por si mesmo. A pureza deve ser alcançada a qualquer custo, queira o cidadão ou não. Sequer se trata de criar soluções para que ele possa optar por si mesmo, percebe? Por isso optam pela via da proibição.

Mais do mesmo.
Elton Carvalho

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Offline Diegojaf

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #36 Online: 09 de Agosto de 2009, 14:36:47 »
Se você acha que um dado desses é crucial para a questão, então ainda não entendeu o que está em jogo.

[...] a pureza física não é uma espécie de mandamento sagrado que deva ser seguido a qualquer custo, e muito menos o estado é um "pastor de almas".

Entendi. Você acha que a proibição do fumo é uma decisão tomada porque fumar é feio e impuro e que pessoas boazinhas não fumam e por isso ninguém deveria fumar?

Não é isso que está em jogo, Herf, é saúde pública. Você ainda pode fumar o quanto quiser. Em casa. Na rua. Em lugares em que a fumaça do seu cigarro não vá prejudicar a saúde de ninguém além de você.

Saúde pública?

Oras, cazzo, pago 280% de imposto sobre o cigarro que fumo... pago, e bem caro, por ter direito a uma ótima saúde pública... contribuo até mais para a saúde, como fumante e contribuinte, do que os não fumantes... pago até pelos não fumantes terem acesso a um atendimento de saúde... contribuo por mim e por você, não se esqueça jamais disto.

BULLSHIT.

você fala como se os não fumantes não pagassem nada...
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Nyx

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #37 Online: 09 de Agosto de 2009, 14:43:36 »
Só um comentário.

Um cigarro Malboro por exemplo tem mais de 80% de impostos.


Offline SnowRaptor

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #38 Online: 09 de Agosto de 2009, 14:58:54 »
Dinheiro na mão do governo não impede que a nicotina, o alcatrão e as toxinas presentes no ar afetem o pulmão, o coração e os vasos sangüíneos  de um cidadão preocupado com sua saúde que só quer se divertir ou comer fora de casa.

EDIT: adicionado trecho em itálico
« Última modificação: 09 de Agosto de 2009, 15:02:58 por SnowRaptor »
Elton Carvalho

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Offline Thufir Hawat

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #39 Online: 09 de Agosto de 2009, 15:50:21 »
O Snow falou tudo. Se a idéia fosse que cada estabelecimento adotasse a própria política em relação ao fumo simplesmente não haveria estabelecimentos onde um não fumante pudesse ficar sem ser incomodado pela fumaça do cigarro. Que dono de bar/restaurante/casa noturna vai restringir seu público significativamente ao proibir o fumo se hoje em dia ele já recebe tanto fumantes quanto não fumantes em sua casa?

Não é questão de ser bonzinho, ou puro, ou seja lá o que for. A questão é dar ao não fumante a opção de ir a um bar onde não está sujeito aos riscos do fumo passivo. Opção que não apenas ele não tem hoje tinha antes da lei como não teria caso essa decisão coubesse exclusivamente aos donos de estabelecimentos.
Archimedes will be remembered when Aeschylus is forgotten, because languages die and mathematical ideas do not. "Immortality" may be a silly word, but probably a mathematician has the best chance of whatever it may mean.
G. H. Hardy, in "A Mathematician's Apology"

Offline Herf

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #40 Online: 10 de Agosto de 2009, 18:41:03 »
Erro grave vocês cometem. Ninguém tem direito algum sobre a propriedade do dono do bar e pode dizer a ele o formato de negócios que ele deve adotar. Mas o que é isso? Desde quando eu estaria em meu direito em obrigar um restaurante a servir o que eu quisesse?

Se um homem não encontrar um bar que venda alimentos sem glútem ele pode obrigar alguém a fazer isso? E quanto a um que queira ter atendidas as suas frescuras religiosas?

A provisão dos produtos e serviços no mercado não ocorre por meio de obrigação de um sobre outro, mas por meio do desejo do comerciante em lucrar com a demanda das pessoas. Se a demanda por estabelecimentos que proibam o fumo for realmente significativa esse formato passará a vigorar no mercado, mais cedo ou mais tarde. É inevitável. E essa é uma demanda que vem crescendo muito nos últimos tempos com toda a mobilização de movimentos antitabagistas (Aliás, eu não acredito que só eu aqui já tenha visto estabelecimentos que tenham regras relacionadas ao fumo imposta pelos próprios gerentes).

Citar
Que dono de bar/restaurante/casa noturna vai restringir seu público significativamente ao proibir o fumo se hoje em dia ele já recebe tanto fumantes quanto não fumantes em sua casa?
Qualquer um que ache que possa lucrar especializando-se em serviços voltados a uma clientela particular.

Offline Thufir Hawat

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #41 Online: 10 de Agosto de 2009, 19:49:42 »
Se a demanda por estabelecimentos que proibam o fumo for realmente significativa esse formato passará a vigorar no mercado, mais cedo ou mais tarde.
A questão está no mais cedo ou mais tarde. Quão tarde? Enquanto o isso o não fumante que não quer se expor ao fumo passivo fica, na prática impossibilitado de freqüentar lugares fechados. E a liberdade individual do não fumante, não vale tanto quanto a do fumante?

(Aliás, eu não acredito que só eu aqui já tenha visto estabelecimentos que tenham regras relacionadas ao fumo imposta pelos próprios gerentes).
No interior eu nunca vi. E levando em conta que a maioria dos estabelecimentos por aqui vende cigarros também, não vai ter nunca.

Citar
Que dono de bar/restaurante/casa noturna vai restringir seu público significativamente ao proibir o fumo se hoje em dia ele já recebe tanto fumantes quanto não fumantes em sua casa?
Qualquer um que ache que possa lucrar especializando-se em serviços voltados a uma clientela particular.
Se fosse de interesse para os donos de bares e restaurantes já existiriam casas assim. Não existem. E isso apesar de, como você mesmo diz:
E essa é uma demanda que vem crescendo muito nos últimos tempos com toda a mobilização de movimentos antitabagistas
Se essa demanda não é novidade, e ainda assim não levou ao surgimento de locais assim, o que te faz pensar que de uma hora pra outra o cara vai mudar de um modelo de negócio que está funcionando muito bem pra um onde ele vai efetivamente perder boa parte de sua clientela?
Archimedes will be remembered when Aeschylus is forgotten, because languages die and mathematical ideas do not. "Immortality" may be a silly word, but probably a mathematician has the best chance of whatever it may mean.
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Offline Barata Tenno

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #42 Online: 11 de Agosto de 2009, 09:10:31 »
Então o que ficou decidido e que se foda o dono do estabelecimento, se ele vai ter prejuízo, o problema e dele, o importante são as roupas fedidas dos não fumantes.... Eles não podem procurar lugares com área dividida, mas o cara que investiu o capital e trabalha pra ter sua renda que arque com a perda de receita.......
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Offline Diegojaf

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #43 Online: 11 de Agosto de 2009, 09:57:07 »
Está havendo perda de receita?
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Contini

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #44 Online: 11 de Agosto de 2009, 10:21:09 »
Além disso, quando eu falei "terceira maior causa de morte evitável no mundo" me referia ao fumo passivo. Fumo ativo é a segunda.

Eu quero que os fumantes ativos se explodam. A preocupação é  com quem não quer fumar ou escolheu não fumar e é obrigado a fazê-lo por gente que acha que seu direito de alimentar um vício pode passar por cima da saúde pública.

Eu fumo caximbo vez ou outra... Concordo com a lei! A questão é que se eu tenho o direito de me intoxicar, as pessoas ao meu lado tem o direito de não serem expostas a esse risco!

Fumo em casa ou em lugares apropriados.
"A idade não diminui a decepção que a gente sente quando o sorvete cai da casquinha"  - anonimo

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Offline Mr. Mustard

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #45 Online: 11 de Agosto de 2009, 10:52:56 »
Eu gostaria de reunir pessoas para entrar com uma ação ao Ministério da Saúde e da Agricultura pelo uso excessivo de conservantes, agrotóxicos, gorduras, hormônios e mais um monte de lixo que ele todos os dias aprovam da Industria Alimentícia.

Pior que o cigarro, é porcaria da nossa alimentação. Isso sim, faz muito mais mal que um maldito cigarro.

Quanto a Lei? Ótimo! Fumantes para fora do estabelecimento, não fumantes para dentro! Pronto, resolveu todos os problemas. Francamente.

Se o Serra queria um bom motivo para NÃO se eleger presidente conseguiu. Matem os fumantes, mas não matem o trânsito. Afinal, só falta falar que respirar monóxido de carbono por 2 horas de manhã vindo para o trabalho, mais 8 durante o dia e outras 2 horas indo embora para casa, é BEM mais saudável que fumar.

EU NÃO SOU FUMANTE, mas a Lei não vai resolver um problema de saúde pública. Duvido até que minimize, já que em São Paulo, a frota de carros dobrou depois que o prefeito proibiu a circulação de fretados pelo centro de SP.

Engraçado: No prédio que trabalho, havia um fumódromo nos fundos do prédio. Com a lei, óbvio, não há mais fumódromo. Então, colocaram todos os cinzeiros na saída do prédio, que é aberta. O mais interessante é que agora, o prédio FEDE a cigarro, já que o vento sopra toda a fumaça para dentro do hall de entrada e as escadas de acesso.

Agora sim, eu virei um veradeiro fumante passivo. Viva a Lei!

Offline Gaúcho

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #46 Online: 11 de Agosto de 2009, 11:02:31 »
Questão de bom senso e educação, nada mais.

Quem vai pra balada, aqui no Brasil, sabe como é ruim ficar em um espaço fechado com um monte de fumantes em volta. Não sei como é a lei no resto do mundo mas na NZ é proibido fumar em locais públicos e é OUTRA coisa as baladas sem aquela fumaça insuportável.

Mas como já falou um forista, talvez eu tenha que deixar de sair para as baladas até que criem uma onde seja proibido fumar ::)
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Offline Barata Tenno

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #47 Online: 11 de Agosto de 2009, 12:55:30 »
Está havendo perda de receita?

Imagino que sim, caso contrário os comerciantes nao estariam entrando com ações na justiça, isso custa dinheiro .
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Offline Barata Tenno

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #48 Online: 11 de Agosto de 2009, 12:58:47 »
Questão de bom senso e educação, nada mais.

Quem vai pra balada, aqui no Brasil, sabe como é ruim ficar em um espaço fechado com um monte de fumantes em volta. Não sei como é a lei no resto do mundo mas na NZ é proibido fumar em locais públicos e é OUTRA coisa as baladas sem aquela fumaça insuportável.

Mas como já falou um forista, talvez eu tenha que deixar de sair para as baladas até que criem uma onde seja proibido fumar ::)
Eu acho música alta insuportável, vou pedir uma lei em que seja proibido música alta em baladas....... Eu também odeio quem fala alto em bares e restaurantes, quem sabe uma lei pra proibir isso também?
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Offline Gaúcho

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Re: Lei pede mais rigor para fumantes em São Paulo
« Resposta #49 Online: 11 de Agosto de 2009, 13:06:06 »
Claro, ambos fazem mal para a sua saúde.
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