Autor Tópico: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil  (Lida 5796 vezes)

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Atheist

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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #50 Online: 19 de Abril de 2009, 23:40:04 »
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Vamos entender do que estamos falando. Sobre a qualidade, que era o início do tópico, eu fiz até o colegial em escola pública e a qualidade era horrenda, com muita gente na sala de aula e professores beirando o analfabetismo.

Não estou falando de escola. Estou falando de universidades. As públicas são de longe as melhores, isto é indiscutível.

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Sobre o ato deste empresário, não conheço essa escola, e podemos ter empresários estúpidos. Não conheço escola que tenha feito esse movimento atheist. Vejo cada vez mais o estado colocando corretamente critérios de avaliação e as escolas tendo que se adequar.

Estão adequadas, especialmente na semana em que os fiscais do MEC vão até as faculdades para fazer as avaliações. Mas no geral, o Estado é permissivo. E o empresário está fazendo o correto para seu bolso, demitindo funcionários caros e ficando com os baratos. Quem paga são os alunos que compram gato por lebre e acham que estão saindo com formação superior.

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Olha Atheist, não tenho nenhum estudo. Tenho minha experiência como cliente e experiência em diversos projetos no governo, principalmente federal.
Como cidadão, costumo ter péssimos serviços da prefeitura, detran e justiça, tanto do trabalho quanto da comum.

Sim, existem serviços ruins. Já comentei que fui muito bem atendido no detran do PR e mal atendido no detran de SP. Qual seria a diferença?

No entanto, os serviços que mais dependo de empresas privadas me torturam só de pensar em pegar o telefone para ligar.

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Sobre projetos para o governo... pena que não possa falar, não sei o quanto você está no dia a dia da administração e projetos, mas o que vejo são feudos sem fim, dinheiro desperdiçado de maneira assombrosa.

Sim, existe este problema. Muito dinheiro público é jogado fora.

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Não entendi realmente. Porque os fins justificariam os meios? Acho que você não entendeu o que escrevi.

Talvez eu não tenha entendido mesmo...

Offline JJ

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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #51 Online: 20 de Abril de 2009, 08:18:57 »
a empresa havia contratado cem doutores... os demitiu, algo deve ter dado muito errado. Certamente motivos divulgados não quer dizer que tenha havido má fé.
Pode ter havido, pode. Mas as empresas que conheço, e trabalho com muitas empresas ao mesmo tempo incluindo em soluções de recursos humanos, não estão querendo demitir a toa.

Mesmo empresas de varejo com um turnover alto tentam criar políticas para impedir que isso aconteça Atheist.

Por outro lado, existe muito pouca meritocracia no funcionalismo público.

Uma empresa privada costuma ter uma quota. A empresa vendeu 100, eu faço um plano para atingir 120. Se isso não ocorrer, o impacto é grande, as ações caem, a gestão perde credibilidade.
Então os gestores se cercam das pessoas que acham que podem fazer com que elas alcancem os objetivos.


Sim alcancem o objetivo de enriquecer bstante o dono !  Todos devem trabalhar bastante de modo que o dono possa:

-fazer viagens para a Europa;

-construir uma mansão num condôminio;

- comprar um carrão importado de luxo e sair esnobando ;

-dar presentes caros para as amantes ;

- comprar e tomar vinhos importados de centenas de doláres;

-fazer festonas de arromba  com seus amigos proprietários e com seus amigos políticos;


Realmente o certo é todos os empregados trabalharem duro e serem  eficientes  para que o dono da empresa tenha uma bela vida de rei ! 



  :hihi:




.

JJ, na boa...

Você tem tanto preconceito;; você já mostrou que não sabe o que fala.
QUer dizer que os donos de empresa ficam dando presentes para amantes, é isso? A pessoa quando fica rica ela muda, não pode mais gostar de família?
E não há funcionários de empresas que vão para a europa e têm carro importado?? Você está brincando?

Desculpe mas você tem sua capacidade crítica afetada.





Há claro,  na sua  visão de mundo nenhum proprietário de meio de produçao:

-faz viagens para a Europa;

-constroi uma mansão num condôminio;

- compra um carrão importado de luxo e sai esnobando ;

-dá presentes caros para as amantes ;

- compra e toma vinhos importados de centenas de doláres;

-faz festonas de arromba  com seus amigos proprietários e com seus amigos políticos;


Seriam todos, poços de virtude que jamais fazem tais coisas, e que trabalham incansavelmente  para produzirem  bens e serviços para os consumidores ?  :P

--------------------------------------


E caso você não tenha reparado, eu não afirmei, no post inicial, que são TODOS . Mas parece que você consegue ver a palavra TODOS  onde ela não existe!


Tampouco afirmei que "não há funcionários de empresas que vão para a europa e têm carro importado".


Mas pelo visto sua imaginação conseguiu enxergar esta negação.  :P


Meu argumento principal clarificado nos outros posts é que a exigência de eficiência tem como objetivo principal aumentar o lucro  e enriquecer o proprietário de meio de produção !


É para isso  que os funcionários comuns devem trabalhar feitos burros de carga.



Mas como você é o defensor dos  proprietários  você fica indignado e parte para ataques pessoais dizendo que quem discorda da sua   ideologia   não sabe o que fala !   ::)


Ataques pessoais mostram falta de capacidade argumentativa ! 







.
« Última modificação: 20 de Abril de 2009, 08:28:06 por JJ »

Offline FxF

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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #52 Online: 20 de Abril de 2009, 12:18:21 »

Offline DDV

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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #53 Online: 20 de Abril de 2009, 17:15:39 »
Citação de: JJ
Não estou errado. Este motivo que você expôs é secundário, pois não interessaria nenhum pouco ao empresário  atender interesses de consumidores se em primeiro lugar ele não fosse enriquecer-se com isso !

Da mesma forma, não interessaria nem um pouco aos trabalhadores/consumidores atender interesses de empresários se em primeiro lugar não fossem enriquecer-se/ganhar/lucrar/faturar/levar vantagem com isso.

 Só não entendo porque você coloca isso como algo exclusivo dos empresários, e não de todas as pessoas.

Citação de: JJ
   
O objetivos ao qual se subordinam todos os outros objetivos é o lucro é a vida boa  que esse  lucro proporciona ao proprietário do meio de produção. 

Claro! E daí? É exatemente o mesmo objetivo do trabalhador: ganhar dinheiro!

Porque algumas pessoas (os empresários) deveriam fazer trabalho voluntário ou emprestar/dar seus bens enquanto outras (os trabalhadores) não?

Ainda não entendi porque você acha a procura por lucro por parte empresário algo ruim e a procura por dinheiro e bens bons/baratos por parte do trabalhador/consumidor não. Explique por favor, sem enrolar.


Citação de: JJ
Quanto mais os funcionários forem burros de carga mais o proprietário  enriquecerá e terá vida boa.

Se você DEMONSTRAR que:

1- Os trabalhador consome MENOS bens e serviços com o seu salário, em média, do que o tanto que ele consegue produzir SOZINHO, tendo apenas a natureza à sua disposição.
 
2- Um comerciante não consegue enriquecer-se (por não ter "burros de carga" para explorar);

3- Uma empresa 100% automatizada teria necessariamente lucro zero (por não ter "burros de carga" para explorarem);

4- Toda a contratação de trabalhadores é necessariamente vantajosa ao empresário, de forma que o desemprego é zero e os trabalhadores são disputados a tapas. (já que o trabalhador sempre ganha menos do que o que efetivamente produz em uma empresa).

DEMONSTRANDO para mim essas 4 proposições, e outras mais que estão no tópico "Soma Zero", eu concordo e endosso completamente o que você disse sobre "é necessário os burros de carga para o empresário ter uma vida boa".

Citação de: JJ
Por isso é que empresários gostam de eficientes funcionários burros de carga. 

Da mesma forma que os trabalhadors/consumidores gostam de produtos de alta qualidade e baratos.

Citação de: DDV
Citação de: JJ
De graça não, mas muitas vezes por salários  muito baixos , enquanto o proprietário, muitas vezes, leva uma vidona muito boa, vários funcionários levam uma vida cheia de privações.

Ou seja, um trabalhador conseguiria produzir sozinho, apenas com a natureza à sua disposição, mais produtos ou serviços do que os que ele consome com o salário médio que recebem, é isso?

Caso ache que sim, vá lá no tópico "Soma Zero" e exponha seus argumentos.

Citação de: JJ
Não ! Da mesma forma que o dono também não conseguiria jamais produzir  sozinho, apenas com a natureza à sua disposição, os produtos ou serviços  que ele consome com o lucro médio que recebem !

Pode não conseguir tudo, mas consegue uma parte bem maior do que os trabalhadores. Por quê?

Porque com o dinheiro/bens que ele tem acumulado (originado na grande maioria das vezes de poupanças), ele pode comprar/encomendar/financiar/produzir artefatos que produzem muito mais produtos em menos tempo do que qualquer trabalhador jamais sonhou em conseguir produzir.

Quando ele põe essas máquinas para produzirem e contratam trabalhadores para ajudarem, a balanço entre "produtos que eu obtenho"/"produtos que eu conseguiria produzir sem a máquina" é muito mais favorável ao trabalhador do que à máquina/empresário, ou seja, o trabalhador ao final acaba desfrutando de mais bens do que conseguiria produzir sozinho sem a máquina que o empresário financiou com o seu dinheiro poupado.

Existem exceções, claro, e há muitos casos em que realmente houve/há exploração de mão-de-obra (atividades primárias com pouca ou nenhuma tecnologia, atividades "não-capitalistas", como as relações semi-feudais que vigoravam no Norte-Nordeste ou nos países comunistas, épocas ou lugares sem leis trabalhistas com excesso de mão-de-obra, como a Inglaterra no século XIX, etc). Mas a esmagadora maioria dos casos atuais leva mais vantagem do que desvantegem ao trabalhador. Basta você dar uma olhada nos bens que vo você possui e se imaginar produzindo todos eles sozinho, sem o capital poupado dos empresários.

OBS: a importância da poupança vem do fato dela ser um dinheiro "extra-consumo", ou seja, um dinheiro que serve para financiar o consumo das pessoas envolvidas na produção de bens que não serão imediatamente consumidos, mas servirão para a produção posterior de outros bens. Sem a poupança isso não é possível.

Citação de: JJ
Tampouco conseguiria jamais produzir sozinho o que os burros de carga junto produzem  para ele lucrar ! 

Então responda às postagens acima e vá lá no tópico "soma zero" defender essa tese da soma zero.

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Citação de: JJ
Para vários proprietários, os funcionários são apenas objetos  que devem ser utilizados ao máximo.

É exatamente assim que pensa um prórietário de meio de produção que eu conheço muito bem.

O mesmo pensa os consumidores (na maioria trabalhadores) em relação aos empresários/comerciantes: são como vacas de leite que devem lhe fornecer o máximo de produtos/serviços da maior qualidade possível e com o menor preço possível. O mesmo pensamento egoísta que guia o empresário na contratação de trabalhadores guia esses mesmos trabalhadores na hora de fazer compras.


Ótimo! Então que não se digam que são benfeitores  por "darem" empregos  !  Assumam o que  fazem !

Eu  não vejo eles assumindo a posição de interesseiros materialistas que se lixam para pessoas, pelo contrário fazem discursos de benfeitores da sociedade ! 

Quero ver um empresário assumindo publicamente que o único interesse dele é o lucro pessoal dele e que usa os funcionários como objetos ! 

Qual será o corajoso que assumirá ??

Eu nunca vi ninguém dizer que arrisca seu dinheiro para gerar empregos para terceiros, sinceramente... TODA pessoa (com uma minoria insignificante de exceção) usa o dinheiro ou bens que possui para o seu próprio proveito, seja o empresário na hora de investir, seja o trabalhador na hora de se empregar e consumir. Nunca vi nenhum trabalhador dizendo que faz compras pensando no bem dos empresários que estão ofertando esses produtos, da mesma forma que não conheço nenhum empresário que diga que arrisca perder dinheiro apenas para gerar empregos para terceiros, ao menos como objetivo primordial.

Pelo que você acabou de dizer, conclui-se que você acha as intenções mais importantes do que os resultados, ou seja, você preferiria trabalhar ganhando 10 dólares por mês em um país comunista (onde teoricamente a intenção é o bem do trabalhador, que teoricamente  não seria explorado por ninguém) do que ganhar 500 dólares por mês em um país capitalista, sabendo que o empresário não lhe emprega "para o seu bem", como no país comunista. É isso?

Citação de: JJ

Por outro lado, tem empresas que estão dependendo cada vez menos de mão-de-obra humana (e essa é a tendência para o futuro).


Tanto pior , pois assim nem o argumento (falso) de que fazem bondade ao gerarem empregos, eles terão .

Claro que sim, pois eles não gerarão mais empregos. Como ficará o argumento por você apresentado de que os trabalhadores "dão duro" para os empresários terem boa vida? 

Citação de: JJ
Numa situação fictícia como a de total substituição por máquinas em todas as atividades humanas, teríamos outros graves problemas e outros argumentos. 

Mas se continuasse a haver uma concentração de meios de produção nas mãos de uma minoria, então continuaríamos a ter  problemas de concentração de renda e riqueza ! E continuaríamos a ter excluídos e pobres.

A situação não é tão "fictícia" assim como você está tentando colocar... o desemprego estrutural é um problema bem presente na atualidade. Cada vez os empresários precisam menos dos trabalhadores. Apenas as atividades terciárias, onde as máquinas teoricamente não poderão substituir as pessoas tão cedo, empregarão no futuro.

A questão a ser colocada é: nessa situação, ficaria bastante difícil para um marxista explicar como os empresários espoliam os trabalhadores se nem sequer empregados estes últimos estriam nas fábricas dos primeiros.

Citação de: JJ
A propriedade privada de meio de produção  é um problema mais fundamental do que a exploração de mão-de-obra pelo proprietário,  e na situação fictícia acima colocada ela continuaria a existir , ok ?

Bom...enquanto o dinheiro que você juntar debaixo do seu colchão for considerado seu de direito, e enquanto você tiver liberdade para comprar, encomendar, financiar ou até mesmo produzir "meios de produção" com o mesmo... não há escapatória...o que você considera "problema" é inevitável.

Para mim, o problema maior é a pobreza/miséria. Enquanto você aparentemente prefere um mundo de miséria, desde que não haja propriedade privada (como nos países cuministas, por exemplo), eu prefiro um mundo de riqueza e prosperidade, independente da propriedade privada ou não.


Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline DDV

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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #54 Online: 20 de Abril de 2009, 17:29:16 »
Citação de: Atheist
Errado não, deu tudo certo. O MEC passou e fez a avaliação dos cursos, agora não precisamos mais dos doutores...

Com a experiência que eu tiva na faculdade pública que estou estudando, posso afirmar que eu preferiria muito mais um professor pura e simplesmente, que soubesse e estivesse apenas interessado em dar uma boa aula, do que de doutores cujo título acaba não servindo pra muita coisa para quem quer apenas ter aulas e aprender, doutores que estão envolvidos e preocupados mais com outras coisas do que dar aulas.

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No lugar, ficaram e foram contratados recém graduados, especialistas, etc... diminuíram a folha de pagamento e colocaram centendas de alunos em uma mesma sala, aumentando também as aulas semipresenciais...

Um dos meus sonhos...acabar com a frequência obrigatória às aulas (com exceção das aulas práticas).

Eu passei a minha vida inteira apredendo as coisas sozinho e tive muita dificuldade em me deslocar todo santo dia para a faculdade para assistir professores lendo slides, falando em 1 hora de coisas que aprendemos em no máximo 20 minutos de leitura.

As aulas deveriam ser facultativas: quem quer/gosta/aprende mais com vai assistir, quem não quer não vai...o que importa é estar sabendo o assunto ao final, cuja avaliação irá demonstrar

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Não estou falando de escola. Estou falando de universidades. As públicas são de longe as melhores, isto é indiscutível.

Isso se deve mais ao alunos que entram nas faculdades públicas: o vestibular altamente concorrido seleciona a nata entre todos os alunos, de forma que os melhores alunos acabam se concentrando nas faculdades públicas. Se trocássemos os alunos de uma universidade federal pelos de uma universidade particur, essa última passaria a ser "melhor" segundo provões do MEC.
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #55 Online: 20 de Abril de 2009, 21:28:51 »
Citação de: Atheist
Não estou falando de escola. Estou falando de universidades. As públicas são de longe as melhores, isto é indiscutível.
Isso se deve mais ao alunos que entram nas faculdades públicas: o vestibular altamente concorrido seleciona a nata entre todos os alunos, de forma que os melhores alunos acabam se concentrando nas faculdades públicas. Se trocássemos os alunos de uma universidade federal pelos de uma universidade particur, essa última passaria a ser "melhor" segundo provões do MEC.
Matou a pau. :hihi:

Offline Moro

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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #56 Online: 20 de Abril de 2009, 23:44:59 »

Há claro,  na sua  visão de mundo nenhum proprietário de meio de produçao:

-faz viagens para a Europa;

-constroi uma mansão num condôminio;

- compra um carrão importado de luxo e sai esnobando ;

-dá presentes caros para as amantes ;

- compra e toma vinhos importados de centenas de doláres;

-faz festonas de arromba  com seus amigos proprietários e com seus amigos políticos;


Seriam todos, poços de virtude que jamais fazem tais coisas, e que trabalham incansavelmente  para produzirem  bens e serviços para os consumidores ?  :P

--------------------------------------


E caso você não tenha reparado, eu não afirmei, no post inicial, que são TODOS . Mas parece que você consegue ver a palavra TODOS  onde ela não existe!


Tampouco afirmei que "não há funcionários de empresas que vão para a europa e têm carro importado".


Mas pelo visto sua imaginação conseguiu enxergar esta negação.  :P


Meu argumento principal clarificado nos outros posts é que a exigência de eficiência tem como objetivo principal aumentar o lucro  e enriquecer o proprietário de meio de produção !


É para isso  que os funcionários comuns devem trabalhar feitos burros de carga.



Mas como você é o defensor dos  proprietários  você fica indignado e parte para ataques pessoais dizendo que quem discorda da sua   ideologia   não sabe o que fala !   ::)


Ataques pessoais mostram falta de capacidade argumentativa ! 



Olha JJ, eu tinha decidido ignorar religiosos no site e você havia entrado nesse pacote quando, como ponto alto, falou que essa groselha aqui...
../forum/topic=9896.75.html#msg417342

Mas como eu não aprendo, vou responder mais essa.

É claro que é para deixar o proprietário mais rico.
E deixa eu te contar algo. Nos países de primeiro mundo, EUA, Holanda, Belgica, Alemanha, França, etc.. os profissionais trabalham até as 18 e tchau. Não tem essa de trabalhar como um burro de carga, porque basicamente a empresa não permite.
E ganham bem a ponto de ter uma vida decente.

Aqui no Brasil conheço várias empresas que desencorajam seus profissionais a ficar até mais tarde, incluindo a que eu trabalho. E isso vai contra a cultura do latino que por algum motivo, em alguma época, achou que vestir a camisa da empresa é ser idiota.

Existe várias empresas que se preocupam muito com isso

E:

- Não tem nenhum problema ir para e europa
- Tem pobre que compra um carro e sai esnobando, isso é coisa de pessoas não de rico, tem ricos discretos, pobres discretos
- Não tem problema algum ter casa em condominio
- Pobres também tem amantes...

sabe JJ, eu fico pensando que seu comportamento é de um ressentido. Primeiro pela maneira que você fala. Segundo que você não sabe o que fala. E terceiro que você pensa que sua religião torna as pessoas não humanas a ponto dos dirigentes não fazerem o que faz todo o ser humano.

então...  esse JJ
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


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Atheist

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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #57 Online: 21 de Abril de 2009, 00:06:02 »
Citação de: Atheist
Errado não, deu tudo certo. O MEC passou e fez a avaliação dos cursos, agora não precisamos mais dos doutores...

Com a experiência que eu tiva na faculdade pública que estou estudando, posso afirmar que eu preferiria muito mais um professor pura e simplesmente, que soubesse e estivesse apenas interessado em dar uma boa aula, do que de doutores cujo título acaba não servindo pra muita coisa para quem quer apenas ter aulas e aprender, doutores que estão envolvidos e preocupados mais com outras coisas do que dar aulas.

Um erro crasso é pensar que a universidade vai ser igual ao colégio... Universidade requer ensino, pesquisa e extensão. Certamente nem todos os professores tem o mesmo rendimento nas três áreas, mas há várias formas de se ensinar. Uma delas é dar tudo mastigado numa aula excelente de nível de cursinho. A outra pode ser no laboratório, durante um estágio ou uma iniciação científica.

Um dos meus sonhos...acabar com a frequência obrigatória às aulas (com exceção das aulas práticas).

Eu passei a minha vida inteira apredendo as coisas sozinho e tive muita dificuldade em me deslocar todo santo dia para a faculdade para assistir professores lendo slides, falando em 1 hora de coisas que aprendemos em no máximo 20 minutos de leitura.

As aulas deveriam ser facultativas: quem quer/gosta/aprende mais com vai assistir, quem não quer não vai...o que importa é estar sabendo o assunto ao final, cuja avaliação irá demonstrar

Concordo. Eu mesmo faço chamadas esporadicamente.

Agora, este seu discurso é incoerente com a reclamação dos maus professores acima.

Isso se deve mais ao alunos que entram nas faculdades públicas: o vestibular altamente concorrido seleciona a nata entre todos os alunos, de forma que os melhores alunos acabam se concentrando nas faculdades públicas. Se trocássemos os alunos de uma universidade federal pelos de uma universidade particur, essa última passaria a ser "melhor" segundo provões do MEC.

Isso até seria verdade se entre as melhores estivessem algumas particulares. Por exemplo, em São Paulo (SP) não são todos os bons alunos que entram na USP e UNIFESP. Muitos bons alunos não conseguem passar, pois não há vagas para todos. Muitos destes bons alunos vão fazer PUC, Mackenzie... Onde estão estas universidades no ranking? Será que todos os bons alunos conseguiram entrar na USP, só sobraram os ruins?

Além disso, o nível de uma universidade não é dado apenas pelo provão.

Pensar que um profissional sai preparado apenas pela sala de aula é um tanto quanto obtuso.

Offline Moro

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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #58 Online: 21 de Abril de 2009, 00:26:34 »
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Vamos entender do que estamos falando. Sobre a qualidade, que era o início do tópico, eu fiz até o colegial em escola pública e a qualidade era horrenda, com muita gente na sala de aula e professores beirando o analfabetismo.

Não estou falando de escola. Estou falando de universidades. As públicas são de longe as melhores, isto é indiscutível.

concordo com o DDV neste ponto. A diferença é a filtragem de alunos. Não vejo diferença entre alunos da Poli e da Fei por exemplo. As universidades públicas do brasil também não tem um papel relevante na pesquisa, e em países de primeiro mundo as faculdades privadas assumiram esse papel.



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Sobre o ato deste empresário, não conheço essa escola, e podemos ter empresários estúpidos. Não conheço escola que tenha feito esse movimento atheist. Vejo cada vez mais o estado colocando corretamente critérios de avaliação e as escolas tendo que se adequar.

Estão adequadas, especialmente na semana em que os fiscais do MEC vão até as faculdades para fazer as avaliações. Mas no geral, o Estado é permissivo. E o empresário está fazendo o correto para seu bolso, demitindo funcionários caros e ficando com os baratos. Quem paga são os alunos que compram gato por lebre e acham que estão saindo com formação superior.
[/quote]

Concordo que o estado é permissivo. Esse é um dos motivos dos quais estamos discutindo aqui.

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Olha Atheist, não tenho nenhum estudo. Tenho minha experiência como cliente e experiência em diversos projetos no governo, principalmente federal.
Como cidadão, costumo ter péssimos serviços da prefeitura, detran e justiça, tanto do trabalho quanto da comum.

Sim, existem serviços ruins. Já comentei que fui muito bem atendido no detran do PR e mal atendido no detran de SP. Qual seria a diferença?

No entanto, os serviços que mais dependo de empresas privadas me torturam só de pensar em pegar o telefone para ligar.

Olha para mim é contra-intuitivo pensar que hospitais públicos sejam melhores que os privados, entre outros.
Acho que você está pegando a exceção e pondo como representação de algo que realmente não tem o menor sentido.

Veja só:

Eu estou construindo para um negócio. Temos contato com mais de 30 fornecedores e muito, muito pouco problema com prazo e entrega.
Outro: Vou em hospitais privados e sou bem atendido. Neste caso, todas as interações que tive com a prefeitura, bombeiros, agência sanitária foi uma porcaria.

Mesmo as telecomms que eram uma dor de cabeça.. fiz a telefônica vir em minha casa para solucionar um problema. três dias uteis. Cancelei a NET sem esperar praticamente nada... e a TVA me instalou o que prometeu no prazo.

Eu acho que você está forçando a barra. Mas como nem eu nem você somos munidos de estatística, não posso fazer nada a não ser apelar para o senso comum.

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Sobre projetos para o governo... pena que não possa falar, não sei o quanto você está no dia a dia da administração e projetos, mas o que vejo são feudos sem fim, dinheiro desperdiçado de maneira assombrosa.

Sim, existe este problema. Muito dinheiro público é jogado fora.

Uma empresa privada não pode fazer isso, ao menos por muito tempo. Para alguém começar um projeto normalmente se faz um business case, existe um responsável, etc..
O grau de desperdício é consideravelmente menor.
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Offline Nina

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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #59 Online: 21 de Abril de 2009, 00:40:17 »

Mesmo as telecomms que eram uma dor de cabeça.. fiz a telefônica vir em minha casa para solucionar um problema. três dias uteis. Cancelei a NET sem esperar praticamente nada... e a TVA me instalou o que prometeu no prazo.


Tenta com a Sky que você vai ver a  :merda: que é.
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Atheist

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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #60 Online: 21 de Abril de 2009, 00:56:19 »
concordo com o DDV neste ponto. A diferença é a filtragem de alunos. Não vejo diferença entre alunos da Poli e da Fei por exemplo. As universidades públicas do brasil também não tem um papel relevante na pesquisa, e em países de primeiro mundo as faculdades privadas assumiram esse papel.

No Brasil as universidades públicas não tem papel relevante na pesquisa??? Acho que estamos falando de dois países diferentes com o mesmo nome...


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Olha para mim é contra-intuitivo pensar que hospitais públicos sejam melhores que os privados, entre outros.
Acho que você está pegando a exceção e pondo como representação de algo que realmente não tem o menor sentido.

Estou é tentando minimizar a generalização. Afirmo novamente: pegar o pior serviço público e comparar com o melhor serviço privado é demais.

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Veja só:

Eu estou construindo para um negócio. Temos contato com mais de 30 fornecedores e muito, muito pouco problema com prazo e entrega.
Outro: Vou em hospitais privados e sou bem atendido. Neste caso, todas as interações que tive com a prefeitura, bombeiros, agência sanitária foi uma porcaria.

Então tenho muito azar. Os hospitais privados que tenho convênio em alguns casos são quase piores que públicos em termos de atendimento. Se estiver tudo dentro da cartilha, os funcionários sabem resolver numa boa. No momento que surge a primeira dúvida tudo vai por água abaixo. Te enrolam e atendem mal, tanto quanto se fosse público.


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Mesmo as telecomms que eram uma dor de cabeça.. fiz a telefônica vir em minha casa para solucionar um problema. três dias uteis. Cancelei a NET sem esperar praticamente nada... e a TVA me instalou o que prometeu no prazo.

Mais uma vez eu devo ter muito azer. A TVA queria cobrar muita coisa que não devia; A Sky, depois de muita luta, fez mais merda e hoje perdi mais uma hora no telefone e duvido que tenham resolvido. Amanhã terei que ligar novamente. Como eu disse, basta uma vírgula sair do esquema decorado e pronto, tudo vira um inferno.

A empresa de telefonia, transferiu meu telefone de endereço mas não transferiu a fatura... muita eficiência. Sem falar que eles não conseguiam achar o endereço (isso o velho ainda) para mandar o modem quando assinei ADSL. Insistiam que o nome da rua era X quando eu morava na principal rua da cidade. Resultado, mandaram duas vezes e devolveram porque o correio não sabia onde era a rua X. O "sistema" não encontrava a rua... depois de horas no telefone consegui fazer com que uma supervisora preenchesse o envelope à mão.


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Eu acho que você está forçando a barra. Mas como nem eu nem você somos munidos de estatística, não posso fazer nada a não ser apelar para o senso comum.

Pois é.

Eu acho que há muitos bons funcionários públicos, assim como há muitos péssimos funcionários de empresas privadas. Não vejo nada que me faça achar que dá pra generalizar de qualquer um dos lados.

Veja bem. Em cidades grandes, o atendimento privado é melhor. Há mais gente no mercado de trabalho e há concorrência. Em cidades pequenas onde não há concorrência, a coisa funciona diferente.

Acho que somando todas as pequenas coisas do dia-a-dia, poucos atendimentos são bons.


Citar
Uma empresa privada não pode fazer isso, ao menos por muito tempo. Para alguém começar um projeto normalmente se faz um business case, existe um responsável, etc..
O grau de desperdício é consideravelmente menor.

Sim. Isto é fato.

P.S.: usar a saúde como exemplo é jogo sujo... :P
« Última modificação: 21 de Abril de 2009, 01:29:16 por Atheist »

Offline Moro

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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #61 Online: 21 de Abril de 2009, 01:26:06 »
caraca atheist, você mora no Paraná? É tão diferente assim de SP?
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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #62 Online: 21 de Abril de 2009, 01:28:26 »
caraca atheist, você mora no Paraná? É tão diferente assim de SP?

Já morei no PR, já morei em SP e agora moro em MG. É muito diferente.

Offline Nina

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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #63 Online: 21 de Abril de 2009, 01:33:19 »
Agnóstico, vou usar uma falácia anedótica agora, mas é só pra você sentir o que acontece fora de São Paulo.

Tínhamos uma mesa com estrutura em metal cujo tampo de vidro quebrou-se pouco antes de virmos morar em MG. Depois de uns dias fomos à vidraçaria da cidade encomendar um tampo novo. Como temos bebê uma pequena, optamos por um vidro temperado. A mesa é quadrada e pedimos "os cantos cortados", para evitar pontas.

Como pedimos vidro temperado, encomendaram de fora o vidro.

Quando chegou o tampo fiquei chocada. Uma das pontas era "recortada", as outras três estavam pontudas. :o

Me diga agora... uma anta como esse vidraceiro sobreviveria se houvesse concorrência?

Tem muita empresa privada que não tem concorrência fora da capital financeira do país. ::)

"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Moro

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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #64 Online: 21 de Abril de 2009, 01:43:27 »
entendi... realmente não costumo passar por isso.

em casos assim a coisa muda de figura, o estado tem mais deveres evidentemente. Vou pensar...
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Offline DDV

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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #65 Online: 21 de Abril de 2009, 13:15:09 »
Citação de: Atheist
Um erro crasso é pensar que a universidade vai ser igual ao colégio... Universidade requer ensino, pesquisa e extensão.

Deveria haver separação institucional entre essas 3 coisas, para o bem de cada uma delas.

Citação de: Atheist
Certamente nem todos os professores tem o mesmo rendimento nas três áreas,

Cada uma dessas áreas contratria os profissionais mais adequados à mesma.

Citação de: Atheist
mas há várias formas de se ensinar. Uma delas é dar tudo mastigado numa aula excelente de nível de cursinho. A outra pode ser no laboratório, durante um estágio ou uma iniciação científica.

Com certeza, e entre estas formas de ensinar certamente não deveria estar incluida a obrigação de acordar 5 da manhã, pegar ônibus lotado enfrentando engarrafamento todo o santo dia para assistir professores medíocres lendo slides feitos de trechos colados de livros por 5 horas seguidas, e ainda ser recriminado se bocejar ou dormir...

Citar
Um dos meus sonhos...acabar com a frequência obrigatória às aulas (com exceção das aulas práticas).

Eu passei a minha vida inteira apredendo as coisas sozinho e tive muita dificuldade em me deslocar todo santo dia para a faculdade para assistir professores lendo slides, falando em 1 hora de coisas que aprendemos em no máximo 20 minutos de leitura.

As aulas deveriam ser facultativas: quem quer/gosta/aprende mais com vai assistir, quem não quer não vai...o que importa é estar sabendo o assunto ao final, cuja avaliação irá demonstrar

Concordo. Eu mesmo faço chamadas esporadicamente.

Agora, este seu discurso é incoerente com a reclamação dos maus professores acima.

Não, são alternativas: caso a obrigação de frequência continue existindo, que pelo menos os profissionais responsáveis por darem aulas prestem para o papel esperado de um professor.

Citar
Isso se deve mais ao alunos que entram nas faculdades públicas: o vestibular altamente concorrido seleciona a nata entre todos os alunos, de forma que os melhores alunos acabam se concentrando nas faculdades públicas. Se trocássemos os alunos de uma universidade federal pelos de uma universidade particur, essa última passaria a ser "melhor" segundo provões do MEC.

Isso até seria verdade se entre as melhores estivessem algumas particulares. Por exemplo, em São Paulo (SP) não são todos os bons alunos que entram na USP e UNIFESP. Muitos bons alunos não conseguem passar, pois não há vagas para todos. Muitos destes bons alunos vão fazer PUC, Mackenzie... Onde estão estas universidades no ranking? Será que todos os bons alunos conseguiram entrar na USP, só sobraram os ruins?


Os alunos da Mackenzie e PUC podem ser bons, mas não são melhores do que os da USP e UNIFESP, pois se fossem, estariam na USP ou na UNIFESP...

Para mudar esse quadro, bastaria:

1- A Mackenzie/PUC serem de graça, ou  2- Vestibular ser descaracterizado totalmente (perdendo bastante o seu nível de "filtração" atual) ou 3- Universidades públicas ficarem tão sucateadas que nem os bons alunos consigam carregá-las nas costas.


Citação de: Atheist
Além disso, o nível de uma universidade não é dado apenas pelo provão.

A avaliação do conhecimento necessário para exercer uma determinada atividade me parece ser a única forma lógica de se avaliar. Não consigo visualizar outra.

Citação de: Atheist
Pensar que um profissional sai preparado apenas pela sala de aula é um tanto quanto obtuso.

Não. Um profissional sai preparado pelo conhecimento que obteve, independente do meio pelo qual obteve esse conhecimento.
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #66 Online: 21 de Abril de 2009, 16:54:39 »
Deveria haver separação institucional entre essas 3 coisas, para o bem de cada uma delas.

Bom, isso vai contra todas as tendências educacionais. Na realidade, existe cada vez mais pressão para que tudo seja indissociado. Já temos modelo assim no Brasil, no setor Litoral da Universidade Federal do Paraná.

O caso é que o nome universidade vem do conjunto de tudo isso. Gerar o conhecimento (pesquisa), utilizar o conhecimento para formar (ensino) e utilizar o conhecimento para o bem da comunidade (extensão). Separar tudo isso só vai distanciar o conhecimento do povo. O professor virará um mero papagaio, como acontece nas escolas, que estão distantes da geração do conhecimento. Uma formação completa precisa passar pelos três estágios.

Citar
Cada uma dessas áreas contratria os profissionais mais adequados à mesma.

Isso é irreal. Quem deve fazer a extensão é quem está realizando a pesquisa, pois só ele sabe o que é interessante nela e pode aplicar isso sem cometer erros. Os jornalistas são especializados em fazer extensão por divulgação científica sem gerar o conhecimento. Qual o resultado? Só lixo.

Citar
Com certeza, e entre estas formas de ensinar certamente não deveria estar incluida a obrigação de acordar 5 da manhã, pegar ônibus lotado enfrentando engarrafamento todo o santo dia para assistir professores medíocres lendo slides feitos de trechos colados de livros por 5 horas seguidas, e ainda ser recriminado se bocejar ou dormir...

É muito difícil agradar a todos, muito menos acertar o modo de aprendizado de cada um. Agora, quantas vezes você ou seus colegas leram o tema antes de ir para a aula? Quantas vezes fazendo isso tiveram dúvidas e começaram a fazer perguntas na sala de aula? Para quem afirma de forma tão veemente que não precisa de professores, talvez este fosse um exercício bom para direcionar a aula para uma outra forma. Um grupo de alunos bons pode fazer isso.

Por outro lado, duvido que todos os seus professores sejam assim. Durante nossa vida universitária encontraremos muitos professores ruins. São disciplinas que temos que fazer para passar e pronto. Bons professores são raros e você não os vai encontrar em faculdades particulares por causa disso.


Não, são alternativas: caso a obrigação de frequência continue existindo, que pelo menos os profissionais responsáveis por darem aulas prestem para o papel esperado de um professor.

Sempre existem as avaliações, pelo menos por aqui existem. Agora, é muito difícil fazer um concurso que consiga avaliar isto antes de contratar alguém. Conseguimos eliminar os piores, que falam virados para o quadro ou olhando para baixo, ou ainda têm muitos vícios de linguagem... Fora isso é complicado em uma apresentação de 50min.


Citar
Os alunos da Mackenzie e PUC podem ser bons, mas não são melhores do que os da USP e UNIFESP, pois se fossem, estariam na USP ou na UNIFESP...

A Mackenzie e a PUC poderiam perder para a USP e UNIFESP, mas não para muitas outras universidades, pois é impossível você dizer que só existam bons alunos no igual número de vagas das públicas de São Paulo.

Citar
Para mudar esse quadro, bastaria:

1- A Mackenzie/PUC serem de graça, ou 

Ambas tem grandes cotas de bolsas próprias para manter seu caráter "filantrópico". Além disso existe o Prouni que tem mais alunos nas particulares do que nas públicas atualmente. E estes alunos são selecionados pelo Enem, o que o governo quer transformar em vestibular universal, o que significa que são alunos bons e mesmo assim... cadê o nível...

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2- Vestibular ser descaracterizado totalmente (perdendo bastante o seu nível de "filtração" atual)

Opção?

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ou 3- Universidades públicas ficarem tão sucateadas que nem os bons alunos consigam carregá-las nas costas.

Ué. Mas se o que faz uma boa universidade são os alunos, que importa se elas forem sucateadas? O que faz alguém querer fazer USP? Será que é só para se encontrar com os outros bons alunos que existem lá?


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A avaliação do conhecimento necessário para exercer uma determinada atividade me parece ser a única forma lógica de se avaliar. Não consigo visualizar outra.

Não. Um profissional sai preparado pelo conhecimento que obteve, independente do meio pelo qual obteve esse conhecimento.

Não se obtém todo o conhecimento necessário só com a sala de aula. A não ser quem queira ser medíocre. Um profissional não sai bem formado sem passar por pesquisa (e, dependendo da carreira, por extensão também);

Offline Hugo

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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #67 Online: 21 de Abril de 2009, 22:26:52 »
Acho que essa notícia abaixo dá uma pitada a mais ao debate.


The Economist critica privatizações de FHC e elogia governo Lula
 
 
Matéria da revista inglesa The Economist publicada na semana passada reconhece o equívoco de um dos principais pilares do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB): a venda indiscriminada de empresas e bancos estatais. No texto, a publicação afirma que até há pouco tempo no Brasil, acreditava-se que um dos fatores prejudiciais à economia brasileira seria a influência estatal no setor financeiro. Segundo a revista, entretanto, esse controle estatal é o que dá hoje ao País uma situação favorável perante os demais países e, diante da crise mundial, confere uma "situação favorável incomum ao Brasil".

A matéria se refere à manutenção da gestão estatal, por parte do governo Luiz Inácio Lula da Silva, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), instituições financeiras líderes de empréstimos para empresas e que FHC tentou, sem sucesso, privatizar.

"Outros países estão tentando descobrir como alavancar bancos e direcionar o crédito para as necessidades identificadas. Isso é algo que o Brasil faz, inclusive quando não era `moda´. Nos bancos privados, as exigências de depósitos e garantias para financiamentos os impediram de correr os riscos financeiros que acabaram por derrubar bancos na Europa e nos Estados Unidos. Até agora, o crédito do Brasil foi `mordiscado´, mas não `triturado´", destacou o texto.

A matéria também sustenta que, na comparação com seu passado recente e na comparação com outros países, a economia do Brasil está em boa forma. "O FMI prevê que somente os países em desenvolvimento na Ásia, África e Oriente Médio terão melhores resultados em 2009. Em comparação com o contexto anterior, no qual o Brasil sofria uma parada cardíaca a cada estresse de outras economias, isso é impressionante", diz o texto.

O texto aponta ainda que as razões para a melhoria do crescimento do País estão fortemente atreladas à melhoria do nível da dívida do setor público, que foi um ponto fraco e agora se mantém abaixo dos 40% do PIB, e a outros fatores. "Os empréstimos em moeda estrangeira foram trocados principalmente por títulos em reais. Além disso, o País acumulou US$ 200 bilhões em reservas internacionais para defender o real; seu déficit em conta corrente é pequeno e, o mais importante, a crise não está aumentando a inflação. Isso permite que o Banco Central reduza a taxa básica de juros da economia,
permitindo um custo mais barato para a dívida pública. É a primeira vez que o Brasil adota uma política monetária anticíclica", afirma o texto.

Ao analisar a matéria, o deputado Fernando Ferro (PT-PE) afirmou que o Brasil tem fôlego para enfrentar a crise mundial por conta da resistência contra a onda de privatização que aconteceu na América Latina. "Conseguimos, no Brasil, sustentar como oposição, e com ajuda da reação da sociedade, esse processo de liquidação do patrimônio público. Agora se descobriu, no auge da crise, que é preciso a presença do Estado e estão todos tentando estatizar bancos falidos. Ou seja, transferir recursos públicos para a iniciativa privada", afirmou.

Segundo ele, a privatização de empresas de energia e de telecomunicações no governo FHC teve consequências desastrosas. "Hoje nos deparamos com as maiores tarifas de energia elétrica do mundo e temos problemas com altas tarifas da comunicação por celular. Foram justamente as duas áreas privatizadas pelo governo anterior. O governo Lula conseguiu evitar a tragédia maior que teria sido a dilapidação da estrutura pública do Brasil".
 
 
http://www.pt.org.br/portalpt/option=com_content&task=view&id=75713&Itemid=195
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Offline Moro

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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #68 Online: 21 de Abril de 2009, 22:29:58 »
Citar
Segundo ele, a privatização de empresas de energia e de telecomunicações no governo FHC teve consequências desastrosas. "Hoje nos deparamos com as maiores tarifas de energia elétrica do mundo e temos problemas com altas tarifas da comunicação por celular. Foram justamente as duas áreas privatizadas pelo governo anterior. O governo Lula conseguiu evitar a tragédia maior que teria sido a dilapidação da estrutura pública do Brasil".


quer dizer que antes da privatização nossas tarifas eram baixas e além disso, mais baixa do que é hoje? Quer dizer que não era desastroso ter inclusive que esperar anos para ter uma linha fixa?

Esse hugo...
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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #69 Online: 21 de Abril de 2009, 22:58:24 »
Errrm... tipo, eu meio que não achei a matéria no site do The Economist. O que o Hugo postou foi um resumo da notícia feita pelo site do PT.

Alguém poderia postar a notícia original?

EDIT:

:lol:
Ou meu inglês é péssimo ou a notícia do Hugo não tem muito a ver com o que foi publicado no The Economist:

Citar
Brazil's development bank
Central planning
Apr 16th 2009 | SÃO PAULO
From The Economist print edition

Rediscovering the charms of BNDES

WHEN the National Bank for Economic and Social Development (BNDES), Brazil’s development bank, was born in the 1950s the country was planning its new capital, Brasília. The city was designed around cars and the bureaucrats who would drive them, from their homes in a district of apartment blocks to one of the ministries in the government district and then, perhaps, to a restaurant in the leisure district. There would be no traffic lights. Everything would be perfectly rational. Faith in BNDES waned along with faith in civil servants. But now that most governments own a bank or two, BNDES is back in fashion.

In truth the bank never lost its importance as a provider of long-term financing to companies in Brazil. Lending to the government, via the bond market, is so profitable and so liquid that it has crowded out the development of a market in long-term corporate debt. BNDES’s lack of competition and privileged funding saw its assets grow to 277 billion reais ($120 billion) by the end of 2008. But since credit became scarcer in Brazil last year the bank has added to its role as a financier of projects, and has stepped in to provide shorter-term working capital and trade finance to companies that saw their usual lines suddenly vanish.


BNDES has not always played so helpful a role. In the past its funds were sometimes handed out according to political expediency, to dying companies and in pursuit of a patchily successful industrial policy. The government still has a thing about helping to create big companies that can conquer rivals abroad—BNDES is now helping to finance projects carried out by Brazilian firms elsewhere in South America. But there is less political lending, perhaps because Brazil’s companies are in better shape.

The bank also argues that its employees, career civil servants who enjoy jobs for life, are resistant to political pressures as a result. BNDES’s administration is slim given the big numbers involved. And it turned a healthy profit of 5.8 billion reais in 2008.

Yet BNDES remains a symbol of a credit market that is not working properly. Those parts of the economy with political clout, like farming and housebuilding, get subsidised credit from state-owned lenders whereas ordinary customers pay through the nose. Useful though it is right now, BNDES and its other state-owned brethren should not still be taking up so much of the road.

FONTE: http://www.economist.com/finance/displaystory.cfm?story_id=13496820
« Última modificação: 21 de Abril de 2009, 23:04:34 por Diegojaf »
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #70 Online: 21 de Abril de 2009, 23:04:08 »
Vindo do Hugo, o petista mais religioso que conheço, não acharia estranho.

A única fonte de informação que ele conhece é a ... petista.  Juro que eu teria vergonha de seguir algo dessa maneira.
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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #71 Online: 21 de Abril de 2009, 23:07:21 »
Vide a edição do meu post.

Não tem nada a ver a notícia... :lol:

Se essa é a notícia, isso foi de um mau-caratismo absurdo por parte do site do PT... :lol:

Eles nem sequer citam qualquer governo ou presidente. Acho que a única parte de verdade é a que fala do aumento das reservas. :histeria:

E ainda aumentaram em 80 bilhões de dólares o tamanho delas.
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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #72 Online: 21 de Abril de 2009, 23:21:53 »
Vejam bem que toda a questão do título, a questão da crítica às privatizações, estão nestes trechos, que não são do The Economist:

Citar
Ao analisar a matéria, o deputado Fernando Ferro (PT-PE) afirmou que o Brasil tem fôlego para enfrentar a crise mundial por conta da resistência contra a onda de privatização que aconteceu na América Latina. "Conseguimos, no Brasil, sustentar como oposição, e com ajuda da reação da sociedade, esse processo de liquidação do patrimônio público. Agora se descobriu, no auge da crise, que é preciso a presença do Estado e estão todos tentando estatizar bancos falidos. Ou seja, transferir recursos públicos para a iniciativa privada", afirmou.

Segundo ele, a privatização de empresas de energia e de telecomunicações no governo FHC teve consequências desastrosas. "Hoje nos deparamos com as maiores tarifas de energia elétrica do mundo e temos problemas com altas tarifas da comunicação por celular. Foram justamente as duas áreas privatizadas pelo governo anterior. O governo Lula conseguiu evitar a tragédia maior que teria sido a dilapidação da estrutura pública do Brasil".

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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #73 Online: 21 de Abril de 2009, 23:31:05 »
Citar
Matéria da revista inglesa The Economist publicada na semana passada reconhece o equívoco de um dos principais pilares do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB): a venda indiscriminada de empresas e bancos estatais. No texto, a publicação afirma que até há pouco tempo no Brasil, acreditava-se que um dos fatores prejudiciais à economia brasileira seria a influência estatal no setor financeiro. Segundo a revista, entretanto, esse controle estatal é o que dá hoje ao País uma situação favorável perante os demais países e, diante da crise mundial, confere uma "situação favorável incomum ao Brasil".

A matéria se refere à manutenção da gestão estatal, por parte do governo Luiz Inácio Lula da Silva, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), instituições financeiras líderes de empréstimos para empresas e que FHC tentou, sem sucesso, privatizar.

A análise do Deputado é só nos dois últimos parágrafos.

Antes disso o que temos é uma distorção grotesca pra promover o Lula (a quem eles sequer citaram na matéria).
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Re: Servidores públicos não chegam a 6% da população no Brasil
« Resposta #74 Online: 22 de Abril de 2009, 01:21:45 »
bom... eu vou ser chato, para variar, mais uma vez.

Será que o cara não fica constrangido por se ver fazendo um papel assim? O religioso chega, passa informações erradas de sua fonte religiosa, não percebe que seu cérebro não critica mais as coisas advindas de sua religião e depois simplesmente segue em frente, a vida continua.
E ainda deve sair falando que o capitalista do Diego está do lado dos neoliberais.

Eu estou cada vez mais achando esse mundo bizarro. O CC tem me mostrado um conjunto de bizarrices de amedrontar. Vivemos entupidos engolindo nossa própria sopa, budistas, protestantes,   esquerdistas, ultraliberais, vegetarianos, revolucionários piratas da propriedade intelectual... sei lá com quantos religiosos eu tenho discutido. Pasmem tenho encontrado religiosos até em assuntos de informática!! Vi brigas de pessoas de SW livre versus Microsoft hahaha

To ferrado... estamos todos ferrados, fecha a porta, o último que ficar apaga a luz. A saída para o Brasil é Cumbica, Beijos me Liga... e claro, pelo menos eu não dei a bunda
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