Crença é passivo de mudança. Agora, convicção...
Não creio que esse mano-a-mano possa germinar. Está mais do que provado que discursões desse tipo em nada resultam. A grande diferença entre um cego de nascença e alguem que vê é que o cego pode ter sua visão restaurada. O que disse Yeshua?: "Eu vim para que os cegos vejam e para que os que vêem fiquem cegos". Trata-se de uma figuração, é claro. Vamos traduzir?: "Eu vim para que os tolos entendam e para que os que entendem fiquem tolos" ou "Eu vim para que os que estão dormindo acordem e para que os despertos durmam".
Disse também: "Conhecerás a verdade e ela vos libertará". Que verdade? Invertamos a ordem: "Conhecerás a liberdade e ela voz esclarecerá".
Sem liberdade não se atinge verdades. Para que não sejamos influenciados por isto ou por aquilo, precisamos, primeiramente, nos livrarmos de qualquer conceito que possa vir a prejudicar a nossa busca pela verdade. Infelismente, quando se está preso a uma doutrima qualquer, seja budista, hindú, islâmica, cristã, espírita, coisa e tal, não se está livre o suficiente para se fazer uma busca sincera. É de se lamentar que os próprios cristãos, com pouquíssimas exceções, não tenham atingido maturidade o suficiente para entenderem estes dois versículos, que, para mim, resumem toda a obra do suposto "homem de Nazaré", quanto aos seus ensinamentos. Mas eles insistem no tal "versículo de ouro". Lastimável! Meu caro amigo Dr. Manhattan, não perde seu tempo não! Isso é infrutífero!