Autor Tópico: Re.: PUC  (Lida 21400 vezes)

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Offline Roberto

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Re: Re.: Universidade pública x privada
« Resposta #300 Online: 09 de Agosto de 2005, 15:57:19 »
Citação de: Atheist
Isso não é real. Você acha que professores de universidades privadas ganham bem, ou melhor, recebem o que merecem?


Se ganham bem? Depende muito do lugar e mesmo da IES privada. Por outro lado, com as IES públicas, ao menos com as federais, é diferente, já que os salários praticados são os mesmos não importando o custo de vida do lugar onde elas estão baseadas. Aí um bom salário em, digamos, Palmas do Tocantis pode ser um salário mixo no Rio de Janeiro.

Se ganham o que merecem? Do ponto de vista do mercado, se os salários são livremente negociados, sim, os profissionais ganham o que merecem.

Citação de: Atheist
Citação de: Roberto
Serviços "gratuitos" (que, no fim das contas, não são gratuitos porra nenhuma), como educação e saúde, são uma aberração do ponto de vista econômico. São custos desacompanhados de receitas, ou seja, dão um retorno (algum retorno certamente dão) que ninguém é capaz de quantificar. (Você sabe me dizer quantos milhões de reais do PIB brasileiro deveram-se à USP no ano passado?)


Isso é um falso dilema. Não justifica nada.


Por que é um falso dilema? Não vi nem sequer o dilema, quanto mais um falso. Apenas expliquei porque serviços "gratuitos" são aberrações econômicas. Se discorda, diga o por quê.

Citação de: Atheist
Que eu saiba, o Japão quebrou ao final da segunda guerra mundial, e o que o fez reerguer e ser uma potência mundial em vários setores foi o investimento público em educação.

O ponto é que povo educado e culto não aprova a pilantragem geral. Este é o motivo dos cortes. É má administração.


Sugiro que procure se informar em quais países hoje os professores, sobretudo os de educação básica, são bem remunerados (não em relação ao que ganham seus congêneres brasileiros, o que seria covardia, mas em relação a outros profissionais do mesmo país). Aí talvez perceba que o problema vai muito além de "má administração". O oba-oba estatizante de quando o "Japão se reergueu" (a tal época áurea do keynesianismo a que me referi) acabou, Atheist. O que restou foi o endividamento público absurdo, que massacra países pobres como o Brasil mas também tira o sono de países ricos... como o Japão, que está vivendo uma crise política sem precendentes por causa da privatização dos Correios.

Uma dúvida: as IES públicas no Japão são gratuitas? Realmente não sei. Na França, Finlândia, Holanda e Dinamarca eu sei que são. Na Alemanha, eu fiquei em dúvida.

Citação de: Atheist
Enquanto o governo explora tais serviços ele pode garantir que estes serviços não cheguem ao consumidor com ágios e agiotagem. Além disso, em situações extremas pode garantir empregos e, consequentemente, garantir vida digna (mesmo salário baixo é mais digno que esmola).


Agiotagem  :?:

Citação de: Atheist
Cobrar mensalidade, também não vai resolver, só vai deixar mais dinheiro para o governo dar bolsas esmola e auxílios paletó para deputados.


Dificilmente o dinheiro que seria pago como mensalidade voltaria para o saco do OGU. Mas daria, enfim, verdadeira autonomia financeira às universidades, que passariam a ter receitas próprias.

Quanto a sobrar mais dinheiro para o governo gastar com bolsa-esmola, não sei, não posso dizer que esse excedente não seria revertido para mais demagogia desse tipo. O ideal é que fossem realizados cortes de impostos.

Em todo o caso, é um risco que eu acho que valeria a pena correr.
Se eu disser ou escrever hoje algo que venha a contradizer o que eu disse ou escrevi ontem, a razão é simples: mudei de idéia.

Atheist

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Re.: Universidade pública x privada
« Resposta #301 Online: 10 de Agosto de 2005, 22:45:13 »
O risco que deveríamos correr é o de colocar bons políticos no governo e dar educação ao povo. Sem isso não adianta vender o Brasil.

Atheist

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Re.: Universidade pública x privada
« Resposta #302 Online: 10 de Agosto de 2005, 23:26:23 »
Acho que esta será minha última mensagem neste tópico. Está cansativo.

Há alguns anos as estradas brasileiras estavam uma porcaria, cheias de buracos. Todos os proprietários de automóveis pagavam IPVA, mesmo os que moravam em cidadezinhas e nunca utilizavam rodovias. O governo então decidiu que não tinha condições de manter as estradas e resolveu privatizar, assim, só iria pagar quem utilizasse...

Pois bem, veio a privatização, as estradas melhoraram (pelo menos uma parte). Quem as utiliza, paga pedágio. Entretanto, continuamos pagando o mesmo IPVA, usando as estradas ou não. Não houve um centavo de abatimento.

Aí eu pergunto: será que fazer com que apenas quem use as universidades públicas pague por isso vai baixar impostos??? Acho muita inocência pensar assim.

Agora, se devemos pensar no que seria o correto, então cobrar mensalidade é a última alternativa, pois há inúmeras outras. O Brasil está cheio de faculdades particulares que provam que cobrar pelo atendimento não as torna melhores.

Embora o tema seja interessante, o debate está improdutivo e cansativo. Até uma próxima.

Offline Rodion

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Re.: Universidade pública x privada
« Resposta #303 Online: 11 de Agosto de 2005, 13:23:08 »
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Aí eu pergunto: será que fazer com que apenas quem use as universidades públicas pague por isso vai baixar impostos??? Acho muita inocência pensar assim.

se o processo fosse transparente e houvesse quem fiscalizasse, sim...
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Offline Roberto

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Re: Re.: Universidade pública x privada
« Resposta #304 Online: 16 de Agosto de 2005, 14:01:55 »
Citação de: Atheist
Aí eu pergunto: será que fazer com que apenas quem use as universidades públicas pague por isso vai baixar impostos??? Acho muita inocência pensar assim.


Pode ser que sim, pode ser que não. Não sei. Mas reitero que isso seria uma conseqüência desejável da cobrança de mensalidades, mas que mesmo que eu tivesse certeza que não viesse a ocorrer, não mudaria em nada minha opinião. Simplemsnete não é a razão principal pela qual defendo a cobrança de mensalidades nas universidades estatais.

Citação de: Atheist
Embora o tema seja interessante, o debate está improdutivo e cansativo. Até uma próxima.


Discordo. Eu o achei bastante produtivo, pois vários argumentos foram colocados e pode-se agora refletir sobre todos eles. A única maneira de se formar uma opinião realmente independente é conhecendo vários argumentos conflitantes sobre um mesmo assunto; não há como formar opinião quando só um lado pode falar, e infelizmente, no tocante à universidade pública, tem sido assim. Dificilmente, dentro da universidade, eu conseguiria expôr meu ponto de vista e escapar de ser linchado pelos alunos (o pessoal da tal de UJS é fogo!). Desgraçadamente, a universidade brasileira é o império do pensamento único.

Ainda bem que há os fóruns e listas de discussão da Internet, que são um lugar seguro para abordar esse tipo de temática polêmica.
Se eu disser ou escrever hoje algo que venha a contradizer o que eu disse ou escrevi ontem, a razão é simples: mudei de idéia.

Offline n/a

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Re.: Universidade pública x privada
« Resposta #305 Online: 16 de Agosto de 2005, 20:16:44 »
Pois é, não dá para a gente bater em você pelo computador.  :P

Offline Roberto

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Re: Re.: Universidade pública x privada
« Resposta #306 Online: 16 de Agosto de 2005, 20:31:40 »
Citação de: Ricardo M
Pois é, não dá para a gente bater em você pelo computador.  :P


Nada, cês são tudo gente boa. Poderiam ter me xingado, nem isso fizeram  :D
Se eu disser ou escrever hoje algo que venha a contradizer o que eu disse ou escrevi ontem, a razão é simples: mudei de idéia.

Atheist

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Re.: Universidade pública x privada
« Resposta #307 Online: 17 de Agosto de 2005, 00:13:05 »
:wink:

Qualquer hora a gente retoma o assunto... Nas férias, agora estou com pouco saco para entrar em discussões mais sérias.

Offline Roberto

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Re: Re.: Universidade pública x privada
« Resposta #308 Online: 17 de Agosto de 2005, 09:31:26 »
Citação de: Atheist
:wink:

Qualquer hora a gente retoma o assunto... Nas férias, agora estou com pouco saco para entrar em discussões mais sérias.


T+V, Mr. Pazza.
Se eu disser ou escrever hoje algo que venha a contradizer o que eu disse ou escrevi ontem, a razão é simples: mudei de idéia.

Offline Roberto

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Universidade pública x privada
« Resposta #309 Online: 23 de Setembro de 2005, 09:15:44 »
Citação de: Jornal do Commercio

Equívocos magníficos
Jornal do Commercio - Publicado em 22.09.2005
RAFAEL FERREIRA e
MARCELO CORREIA
Neste mesmo espaço em que hoje escrevemos, escreveu, há alguns dias, o magnífico reitor da Universidade de Pernambuco, Emanuel Dias. O eminente professor defendeu, em seu artigo, o projeto de lei que concede gratuidade a todos os alunos da UPE, e cometeu, a nosso juízo, equívocos que a sociedade pernambucana não deveria aprovar. Disse o magnífico reitor, em trecho de seu artigo:
"Não importa se alguns outros alunos mais abastados também se beneficiarão da medida. Somos a única instituição pública de ensino superior a cobrar taxas de mensalidade em todo o Brasil. Esse fato vai de encontro a todas as políticas de educação que foram implantadas, no sentido de gerar uma maior inclusão social (...)."
Está errado o magnífico reitor. Importa, sim (e muito!), se alguns alunos "mais abastados" se beneficiarão da medida. Importa principalmente porque a principal fonte de receitas do governo do Estado é o ICMS, pago, também, pelos mais pobres, quando estes agem como consumidores, seja na padaria ou no mercadinho da esquina. Dizer que "não importa" ver os parcos recursos coletados compulsoriamente dos mais pobres serem revertidos para financiar a educação dos mais ricos é, no mínimo, uma impropriedade. É coisa parecida ao que o economista Peter Lindert chamou, na última edição de agosto da revista Veja, de "paradoxo de Robin Hood", característico dos maus governos. Defende-se, assim, um dos mais nefandos privilégios de que se tem notícia, justamente pelo seu potencial, pasmem!, de "gerar uma maior inclusão social".
Parece-nos, portanto, uma clara afronta à lógica esse obtuso conceito de distribuição de renda, que considera prioritário, em uma região de demandas infinitas e recursos escassos, que se utilizem os tais recursos escassos para concentrar ainda mais a já concentrada renda, sob o pretexto de fomentar a justiça social.
Um dos méritos da Universidade de Pernambuco é justamente não reproduzir o erro da gratuidade que cometem instituições de outros Estados. Não acreditamos ser necessário lembrar ao magnífico reitor que um erro não se torna um acerto apenas porque muitos o cometem. Mas se um exemplo se faz necessário, por que não copiar o modelo chileno, que exige de quem é aprovado no vestibular uma cópia do Imposto de Renda dos pais ou responsáveis, para que se possam tomar os rendimentos anuais como base de cálculo para o valor da anuidade?
Qualquer cidadão pernambucano pode constatar a injustiça que se configura a gratuidade indiscriminada. Basta ir, na noite de qualquer dia útil, à FCAP, faculdade de administração da UPE, em frente ao Sport, para evidenciar a inflação de carros - vários deles importados - que se multiplicam nas ruas que rodeiam a faculdade. São bens de consumo que resultam justamente da poupança dos pais dos alunos "mais abastados" que, não fosse o privilégio um benefício em voga, seria revertida para o investimento em educação, como acontece nos EUA. E o Estado, assim, poderia se ocupar daqueles que, de fato, precisam do financiamento público de sua educação. Ao invés disto, usa-se uma das mais eficientes ferramentas de ascensão social para incluir os já incluídos, uma contradição que se torna ainda mais grave e evidente em cursos com maior potencial de impacto sobre a renda, como medicina, administração, odontologia e engenharia, onde a presença de "alunos mais abastados" é ainda maior.
Pode-se considerar desculpável tamanho equívoco quando saído das bocas de lideranças estudantis, geralmente tão próximas da demagogia e do atraso quanto distantes dos livros. Não entendemos, no entanto, como um reitor, a personificação maior de uma instituição que representa o saber e a racionalidade em nossa sociedade, pode incorrer em semelhante erro.
Rafael Ferreira e Marcelo Correia são estudantes de administração da UPE.
Se eu disser ou escrever hoje algo que venha a contradizer o que eu disse ou escrevi ontem, a razão é simples: mudei de idéia.

Atheist

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Re.: Universidade pública x privada
« Resposta #310 Online: 23 de Setembro de 2005, 21:04:34 »
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Importa, sim (e muito!), se alguns alunos "mais abastados" se beneficiarão da medida. Importa principalmente porque a principal fonte de receitas do governo do Estado é o ICMS, pago, também, pelos mais pobres, quando estes agem como consumidores, seja na padaria ou no mercadinho da esquina.


Sempre a mesma coisa.

A matemática é simples: pode-se comparar alguém que ganha um salário mínimo e gasta todinho ele em algo que gere ICMS (esquecendo-se que vários produtos da cesta básica são isentos ou têm impostos reduzidos) e alguém que ganha 5.000 reais por mês e gasta apenas 10% do salário com produtos que gerem ICMS... Quem paga mais imposto? Quem mantém efetivamente a faculdade pública?

Claro, é possível argumentar que há mais pobres pagando menos, o que, consequentemente, no final haverá um montante maior. Entretanto, isso é questionável. Não tenho dados para argumentar nem contra nem a favor desta afirmativa, mas também não tenho dados que demonstrem o percentual de universitários de cada faixa etária.

É bom também lembrar que universitários de várias universidades públicas do Brasil não apenas não pagam a faculdade, mas também ganham moradia e alimentação, privilégio (isto, sim, privilégio) exclusivo de pessoas de baixa renda.

A cobrança só vai elitizar ainda mais as faculdades públicas, uma vez que ao invés de vestibular o nível de corte será de quem pode pagar. Em boa parte das universidades públicas, comparativamente, o valor da mensalidade seria absurdo para a grande maioria da população.

A não ser que nivelemos tudo por baixo e joguemos todo o dinheiro investido até o momento no lixo, assim como a titulação dos professores.

Offline Barata Tenno

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« Resposta #311 Online: 24 de Setembro de 2005, 00:27:45 »
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Que eu saiba, o Japão quebrou ao final da segunda guerra mundial, e o que o fez reerguer e ser uma potência mundial em vários setores foi o investimento público em educação.
[
Nw sei se ja disseram isso aqui, mas educação publica só ensino fundamental e medio, ensino superior só existe o privado.E alem de ser muito disputado é caro pra cacete.......
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Barata Tenno

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« Resposta #312 Online: 24 de Setembro de 2005, 00:35:12 »
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A cobrança só vai elitizar ainda mais as faculdades públicas, uma vez que ao invés de vestibular o nível de corte será de quem pode pagar. Em boa parte das universidades públicas, comparativamente, o valor da mensalidade seria absurdo para a grande maioria da população.

Nw seria melhor , ao invés de universidades gratuiuas, universidades pagas, onde as pessoas de baixa renda teriam bolsa paga pelo governo?Assim se beneficiaria quem realmente merece.......
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« Resposta #313 Online: 24 de Setembro de 2005, 09:02:04 »
Citação de: Lord Barata
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A cobrança só vai elitizar ainda mais as faculdades públicas, uma vez que ao invés de vestibular o nível de corte será de quem pode pagar. Em boa parte das universidades públicas, comparativamente, o valor da mensalidade seria absurdo para a grande maioria da população.

Nw seria melhor , ao invés de universidades gratuiuas, universidades pagas, onde as pessoas de baixa renda teriam bolsa paga pelo governo?Assim se beneficiaria quem realmente merece.......


Mas é praticamente assim no Brasil. São poucas universidades públicas, mas particulares em cada esquina. E, como programas como o ProUni, o governo acaba financiando o estudo de alguns.

O ensino superior no Brasil não é público. Existem alguns lugares assim, mas é uma minoria.

Atheist

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« Resposta #314 Online: 28 de Setembro de 2005, 14:22:30 »
Citação de: Lord Barata
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A cobrança só vai elitizar ainda mais as faculdades públicas, uma vez que ao invés de vestibular o nível de corte será de quem pode pagar. Em boa parte das universidades públicas, comparativamente, o valor da mensalidade seria absurdo para a grande maioria da população.

Nw seria melhor , ao invés de universidades gratuiuas, universidades pagas, onde as pessoas de baixa renda teriam bolsa paga pelo governo?Assim se beneficiaria quem realmente merece.......


É complicado. A injustiça seria maior ainda. A corda sempre arrebenta na classe média, que não é pobre o suficiente para ser atendida pelo assistencialismo do governo e não recebe o suficiente para ter vida tranquila, enquanto isso, paga imposto como se fosse milionário...

Eu sou mais direitos iguais.

Dêem ensino de base suficiente para a população em geral e aí cada um busca seu caminho.

Atheist

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« Resposta #315 Online: 28 de Setembro de 2005, 14:26:44 »
Citação de: Lord Barata
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Que eu saiba, o Japão quebrou ao final da segunda guerra mundial, e o que o fez reerguer e ser uma potência mundial em vários setores foi o investimento público em educação.

Nw sei se ja disseram isso aqui, mas educação publica só ensino fundamental e medio, ensino superior só existe o privado.E alem de ser muito disputado é caro pra cacete.......


Não disseram, mas é um dado interessante.

O problema não é a educação superior ser apenas privada. É mudar o sistema atual, onde o governo já investiu muito dinheiro para formar profissionais, construir universidades, pesquisas, etc., e entregar à iniciativa privada que hoje, apenas hoje, percebeu que isso dá dinheiro.

 

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