Autor Tópico: Táticas Espíritas: uso da sugestão e do medo  (Lida 34871 vezes)

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Re:Táticas Espíritas: uso da sugestão e do medo
« Resposta #200 Online: 10 de Outubro de 2016, 22:32:47 »
D. D. Home - O Primeiro Paranormal
Daniel Dunglas Home (1833-1886) foi um espiritualista escocês, famoso por seus alegados poderes como médium e por sua relatada habilidade de levitar em várias alturas, esticar-se e manipular fogo e carvões em brasa sem se machucar. Ele conduziu centenas de sessões durante um período de 35 anos — às quais compareceram muitos dos mais conhecidos nomes da Era vitoriana.
Harry Houdini descreveu Home como "Um dos mais notáveis e louvados do seu tipo e geração" (o cético Houdini talvez tenha sido o maior expositor de fraudes de todos os tempos, sendo comparado apenas por Jamis Randi). Já  Robert Browning escreveu: "Porcaria de médium".  Sir Arthur Conan Doyle, que diz ter testemunhado a mediunidade de Home, detalhou os quatro tipos de mediunidade que Home possuia (ele acreditava que seu amigo Harry Houdini tinha realmente poderes mágicos, e escreveu um livro chamado "A Vinda das Fadas", em que atestava a autenticidade fotografias de Yorkshire... mas isso é outro post). Home tinha como arqui-inimigo John Henry (o primeiro mágico a tirar um coelho da cartola). Seu padrinho de casamento não era ninguém menos que Alexandre Dumas.
Home se envolveu em diversas situações controversas em sua vida pessoal e como médium, como tendo seduzido uma viúva de 75 anos, a Sra. Lyon, a o adotar e dar a ele dinheiro. Por isso foi preso e condenado pela justiça a devolver parte da soma que havia recebido.
Houve muitas especulações, e o relato de uma testemunha ocular, F. Merrifield, no Journal of Psychical Research, onde descreveram métodos de mágicos e fraude que Home pode ter empregado.

http://magicaemcena.blogspot.com.br/2012/04/d-d-home-o-primeiro-paranormal.html

O início das sessões espirituais
O espiritualismo moderno começou nos Estados Unidos em meados do séc. XIX. Especificamente, ele surgiu no oeste do estado de Nova York, em uma região conhecida por historiadores sociais pelo seu fervor religioso, que fez dele um terreno fértil para muitas seitas religiosas. Os historiadores sociais se referem a ele como "distrito infectado" ou o "distrito mais que queimado". O espiritualismo nasceu no fértil fervor religioso de  imigrantes swedenborgs, mesmeristas e outras religiões: um clima receptivo às idéias espiritualistas.
Grandes religiões prometeram vida eterna, mas em uma era de uma ciência emergindo com exigências de provas físicas verificáveis; muitos religiosos desejavam evidências tangíveis dos clamores da religião, particularmente dos clamores de uma vida após a morte.
Tal evidência aparente surgiu em Hydesville, Nova York, em 1848, eu uma casa modesta que tinha uma reputação de ser assombrada. Ali ocorreu o evento que lançou o movimento conhecido como "espiritualismo moderno", para distingui-lo de antigas crenças históricas sobre a vida após a morte.
A família tinha 3 filhas adolescentes que afirmavam ouvir ruídos estranhos de estalos à noite. As meninas pensaram que um fantasma poderia estar produzindo os ruídos, então elas tentaram responder batendo palmas. Elas logo desenvolveram um código para se comunicar com o fantasma de um mascate, que há muito tempo tinha visitado a casa e tinha sido assassinado lá. Um esqueleto encontrado mais tarde no porão parecia confirmar isso. Naturalmente, isso atraiu muita atenção para o local.
As irmãs Fox se tornaram celebridades instantâneas. Elas demonstraram a sua comunicação com o espírito usando batidas, escrita automática e mais tarde a comunicação de voz, quando o espírito tomou o controle de uma das meninas.
Logo outros, agora conhecidos como médiuns, imitando o modo, começaram a se comunicar com os mortos, cobrando por seus serviços ou aceitando doações. Sessões foram conduzidas em salas escuras ou semi-escuras com os participantes sentados ao redor de uma mesa. Às vezes, a mesa era balançada ou inclinada, os participantes (sentados) podiam sentir uma brisa fria em ser rostos, flores frescas (mesmo fora de época) se materializavam do nada em cima da mesa. Instrumentos musicais tocavam misteriosamente. O médium, algumas vezes, sobre o controle do espírito, falava retransmitindo mensagens de um morto querido. Outros métodos de comunicação espiritual incluíam a escrita em recipientes lacrados e imagens que apareciam gradualmente em telas que estavam previamente em branco.
Céticos suspeitavam de que isso nada mais era que engano e fraude. No entanto, a crença na capacidade de se comunicar com os mortos cresceu rapidamente, tornando-se uma religião organizada chamada Espiritualismo. O Espiritualismo floresceu até o século 20, e ainda existe nos dias de hoje.
Suspeitas de que os fenômenos das sessões espiritualistas eram fraudulentas foram reforçadas quando Margaret Fox confessou a fraude. Em 21 de outubro de 1888, Margaret apareceu diante de uma platéia de 2.000 pessoas para demonstrar como ela tinha, fraudulentamente, produzido as batidas do "espírito". Havia uma pequena pinha em forma de plataforma há seis centímetros acima do chão, Margaret produziu estalos audíveis em todo o teatro dobrando a junta dos pés! Doutores da audiência subiram ao palco para verificar a fonte do som.
Margaret confessou que ela e sua irmã usaram esse e outros métodos para produzir as batidas. Às vezes, elas usavam uma maçã em um fio, arrastando-a no chão atrás dos móveis. Sua confissão mostrou que todo o movimento espiritualista foi fundada em eventos fraudulentos.
As revelações de Margaret indignaram os espiritualistas. Eles simplesmente se recusaram a aceitar a validade de sua confissão. Henry J. Newton, presidente da The First Spiritual Society of New York, disse:
"A idéia de afirmar que 'batidas', não vistas, podem ser produzidas com as articulações dos pés! Se ela diz isso, mesmo em relação a suas próprias manifestações, ela está mentindo! Eu e muitos outros homens, da verdade e da posição, testemunhamos por nós mesmos e por nossas irmãs, circunstâncias em que era absolutamente impossível ser a menor fraude."
Margaret escreveu uma história assinada, que foi publicada no The New York World em  21 de outubro de 1888. Ela disse:
"O espiritualismo é uma fraude e um engano. É um ramo da prestidigitação, mas tem que ser estudado minuciosamente para alcançar a perfeição."
Texto traduzido do pesquisador Donald Simanek. Livro: "Science Askew"

http://magicaemcena.blogspot.com.br/2011/07/o-inicio-das-sessoes-espirituais.html

O que é Mentalismo?
Fiquei surpreso ao descobrir ontem que alguns "cientistas holísticos"  e "terapeutas" estão fazendo uso dos termos mentalista e mentalismo.
Mentalismo é a arte performática, cujos seus praticantes, conhecidos como mentalistas, parecem demonstrar alto desenvolvimento mental ou habilidades intuitivas. As apresentações podem incluir telepatia, clarividência, adivinhação, precognição, psicocinese, mediunidade, controle mental, memória incrível e matemática rápida. Hipnose pode ser usada como ferramenta de palco. Os mentalistas algumas vezes são chamados de paranormais de entretenimento.
O Mentalismo apareceu com os conman (vigaristas - sim, eu sei, o termo em Inglês tem um certo charme que é intraduzível). Eram pessoas que falavam com espíritos, davam conselhos, receitavam remédios milagrosos na virada do século passado. Mentalistas famosos do século XIX fizeram fortunas com pessoas desesperadas.
É interessante notar também que uma ferramenta famosa entre este tipo de mágico na época era as mesas que levitam. Foi o que motivou Allan Kardec a iniciar suas pesquisas, como ele mesmo escreveu em O Livro dos Espíritos.
No famoso seriado, The Mentalist, o ator Simon Baker interpreta Patrick Jane, um conman que tem um lucrativo negócio na televisão em que fala com os espíritos de entes queridos. Depois que um serial killer mata sua mulher e filha por ele ter brincado com o assassino na televisão, Patrick passa a ajudar a polícia a encontrar esse serial killer.
Praticamente em todo episódio, Patrick Jane afirma não acreditar em poderes paranormais. O seriado tem a consultoria de mentalistas (mágicos famosos de Las Vegas). Inclusive, o personagem do seriado usa sempre um colete que era um marca registrada desses vigaristas.
O termo mentalista é usado para designar um mágico que faz jogos mentais. Ao contrário do Ilusionista que trabalha com a ilusão, o Mentalista trabalha com as mentes das pessoas. Ele é um mágico que entretêm as pessoas.

http://magicaemcena.blogspot.com.br/2012/08/o-que-e-mentalismo.html

J. Randall Brown - Mentalista da Era Vitoriana
Randall J. Brown era um mentalista americano da Era Vitoriana, e foi um dos primeiros mentalistas populares dos EUA. Nascido em Minneapolis, Minnesota, Brown era um artista de palco e um dos primeiros defensores da muscle reading (leitura muscular), às vezes chamado de "leitura da mente por contato" ou "Cumberlandism" Stuart Cumberland (embora o ato de Brown seja predecessor de Cumberland). O próprio termo "muscle readind"  foi cunhado por uma série de artigos sobre as habilidades de Brown.
Brown combinou elementos de jogos e sessões espiritualistas tradicionais (séances). Um dos atos que era sua marca registrada era instruir a platéia a escolher, enquanto ele estava fora da sala, um assassino, uma vítima e algo na sala para ser a arma do crime. Brown retornava, pegava um membro da platéia pelo pulso, e o fazia levar fisicamente aos 3 enigmas "lendo" a resistência muscular (ou falta dela) do membro da audiência enquanto conduzía-o pelo salão. Muito de seus atos consistiam em variações sobre encontrar coisas que ele não poderia saber a localização. Embora um especialista em leitura muscular, Brown descrevia seus truque para sua audiência como "leitura da mente".
Brown foi muito famoso na década de 1870, atraindo a atenção nacional americana com seus feitos. Ele foi descrito em um artigo como manter o povo americano "pela nuca, controlando a imprensa absolutamente, como um Napoleão ou um Czar". Entre as pessoas que viveram através do progresso e das maravilhas da Segunda Revolução Industrial, Brown ajudou a criar a impressão popular de que a telepatia era uma habilidade real que estava próxima do desenvolvimento.
Ele foi objecto de muitas investigações e jornalismo pela neurologista americano George M. Beard. Em 1874, Beard - irritado que as habilidades de Brown causavam tanta excitação e atenção na comunidade científica - testou e examinou as afirmações de Brown no New Haven music hall, e (corretamente) deduziu que as habilidades de Brown eram, de facto, devido à leitura muscular e não "transmissão de pensamento", como afirmava Brown. Beard também escreveu uma série de artigos jornalísticos sobre esse efeito, mas estes foram ignorados tanto pelo público popular como por seus pares científicos. Vários assistentes de palco de Brown (como Washington Irving Bishop) levaram o conhecimento que adquiriram trabalhando com Brown e construíram rentáveis carreiras solo com sua arte.

http://magicaemcena.blogspot.com.br/2012/05/j-randall-brown-mentalista-da-era.html
"O Alquimista é o supremo alquimista alfa e o ômega das transmutações aurintelectofilosofais."

Offline Alquimista

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Re:Táticas Espíritas: uso da sugestão e do medo
« Resposta #201 Online: 13 de Outubro de 2016, 18:43:27 »
O Terror dos Espiritualistas
Pesquisando a vida de famosos mentalistas (ilusionistas) do passado encontrei mais um que prestou valiosos serviços a favor da verdade, ajudando a desbancar os médiuns e espiritualistas que se aproveitavam da boba fé, quer dizer, boa fé do povo.
Joseph Dunninger, nasceu nos EUA em 28 de abril de 1892. Aos sete anos, seu pai o levou para assistir ao espetáculo do ilusionista Harry Kellar e ele ficou encantado.
Aos 16 anos de idade, Dunninger fez sua estréia como prestidigitador e alguns anos depois já se apresentava como o "Incrível Dunninger" em seu show com produções de objetos, levitações, transposições de assistentes, manipulações com cartas, moedas, bolas, bem como algumas "mistificações espíritas" (seu mentalismo foi influenciado por Washington Irwing Bishop).
Em 1929, J.Dunninger (com 37 anos) estreou a série "Ghost Hours" (Horas Fantasmas) em uma Rádio de Nova Iorque, porém sem grandes índices de audiência. Quando estava com 51 anos de idade (1943) ele faz uma nova tentativa em uma Rádio da Filadélfia, só que desta fez com grande sucesso, tornando-se em pouco tempo uma celebridade nacional.
Pessoas que assistiam o programa ficavam assombradas quando ele "adivinhava" seus nomes, endereços e números de documentos. Era um espanto vê-lo revelar a sequência de um maço de cartas que acabara de ser embaralhado ou observá-lo dizendo o conteúdo de bilhetes guardados nos bolsos dos respectivos redatores. Suas memoráveis performances foram exibidas em programas especiais pelas três maiores redes de televisão: NBC, CBS e ABC.
A revista Life dedicou oito páginas ilustradas ao novo "fenômeno". O mestre do mentalismo radiofônico era um artista elegante, inovador e audacioso. Foi o primeiro mentalista a trabalhar sozinho nos palcos, sem a ajuda de assistentes ou informantes, e orgulhava-se tanto disso que chegou a oferecer um prêmio de 10 mil dólares a qualquer pessoa que pudesse provar que ele fazia uso de informantes secretos.
Apesar de nunca ter alegado ser paranormal, seu mentalismo era tão extraordinário que muitos espectadores suspeitavam que ele tivesse autênticos poderes parapsicológicos. Sua eloquência aumentava o mistério ao redor de sua personalidade intrigante. Ele dizia, por exemplo: "Não sou um leitor de mentes; Sou um leitor de pensamentos." (quem conhece as técnicas do mentalismo sabe que ele estava falando a verdade).
Dunninger teve acesso aos segredos da falecida "médium" Anna Eva Fay que por muitos anos encheu auditórios com suas demonstrações de "poderes sobrenaturais". A exemplo de Harry Houdini, de quem era amigo pessoal, Dunninger sentia-se terrivelmente aborrecido com as mentiras destes médiuns e espiritualistas vigaristas, e os perseguiu implacavelmente expondo os seus embustes.
Ele explicava: "Existe uma regra primária na enganação da mediunidade espírita: concentrar-se em pessoas que tenham sofrido alguma perda" (elas são muito mais vulneráveis).

Através da revista Scientific American e do Conselho Universal de Investigação Psíquica, Dunninger lançou um desafio aos médiuns e paranormais para que produzissem qualquer fenômeno físico mediante poderes psíquicos ou sobrenaturais, que ele não pudesse reproduzir por meios naturais ou explicar convincentemente de forma materialista (chegou também a oferecer um prêmio de 10 mil dólares).
Joseph Dunninger é considerado por muitos como o maior mentalista que existiu. Ele inspirou Kreskin, James Randi e vários outros mentalistas famosos que o sucederam. Alguns de seus feitos jamais foram reproduzidos.
A última série de programas televisivos foi gravada para a rede ABC em 1971, mas não chegou a ir ao ar. Vitimado pelo Mal de Parkinsons, Dunninger passou seus últimos tempos numa cadeira de rodas. Faleceu em 1975.
Concluo esta postagem com uma das frases mais memoráveis de Joseph Dunninger:
"Para aqueles que acreditam, nenhuma explicação é necessária, para aqueles que não crêem, nenhuma explicação será suficiente."

http://saudesabervirtude.blogspot.com.br/2009/06/ilusionistas-o-terror-dos.html
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Táticas Espíritas: uso da sugestão e do medo
« Resposta #202 Online: 14 de Outubro de 2016, 13:19:25 »
Citar
O que é Mentalismo?
Fiquei surpreso ao descobrir ontem que alguns "cientistas holísticos"  e "terapeutas" estão fazendo uso dos termos mentalista e mentalismo.

Queria entender o contexto. :hein:

Offline Alquimista

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Re:Táticas Espíritas: uso da sugestão e do medo
« Resposta #203 Online: 14 de Outubro de 2016, 14:53:10 »
MISDIRECTION

<a href="https://www.youtube.com/v/XZpPW07u8CY" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/XZpPW07u8CY</a>
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Offline Alquimista

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Re:Táticas Espíritas: uso da sugestão e do medo
« Resposta #204 Online: 18 de Outubro de 2016, 17:14:36 »
VIDAS PASSADAS


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Offline Pedro Reis

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Re:Táticas Espíritas: uso da sugestão e do medo
« Resposta #205 Online: 18 de Outubro de 2016, 20:16:20 »
Esse negócio de hipnose de regressão é perigosíssimo e deveria ser proibido.

Pode induzir falsas memórias que são virtualmente indistinguíveis de memórias verdadeiras.

As pessoas, às vezes, saem de um troço desses "lembrando" que foram abduzidas por seres, que os pais eram satanistas, que sofreram abuso sexual quando criança...

Offline montalvão

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Re:Táticas Espíritas: uso da sugestão e do medo
« Resposta #206 Online: 30 de Janeiro de 2017, 12:06:58 »
erro
« Última modificação: 30 de Janeiro de 2017, 12:47:20 por montalvão »

 

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