Como podemos saber que eles medem realmente a inteligência e não a habilidade lógica?
As pessoas adoram colocar a habilidade lógica como apenas "mais um dos atributos" dentre vários outros supostos, principalmente quem não pontua muito alto nos de lógica.
A inteligência se resume à capacidade de compreensão de problemas e na capacidade de resolução dos mesmos.
O seu "argumento" beira o ad hominem, mas insistirei: por que a inteligência emocional, a mesma que supostamente você usa para compor, não pode ser considerada outra faceta da inteligência?
Acho forçoso chamar esse tipo de habilidade de inteligência.
Se for assim artistas como dançarinos, pintores, músicos, atores seriam verdadeiros "gênios". Eles são geniais em suas áreas artísticas, mas isso não lhes confere habilidade em resolver problemas reais ou imaginários.
Trata-se de arte, que é nada mais do que uma expressão do emocional. Algo que expressa e provoca emoções, nada mais!
Sexo e política também é arte, assim como qualquer coisa que provoque emoções e sensações nas pessoas sem necessariamente ser útil.
Inteligência é uma coisa, dom artístico é outra.
Como o Di colocou anteriormente, a pessoa pode ser um gênio em Física e não saber nada de Biologia, mas nem por isso ele é menos inteligente. O mesmo ocorre com gênios de qualquer área artística. E é óbvio que atividades artísticas não são só emocionais, como são também racionais: músicos seguem escalas, modos, acordes maiores, menores, com sétima... Não se sai tocando notas aleatoriamente e diz que aquilo é música. O mesmo se aplica à pintura, por exemplo: misturas de cores, jogo de luz e sombra, perspectiva... E à política muito mais: existe um processo racional no qual o político escolhe o que vai dizer e quando, que alianças ele vai fazer, que imagem ele deve passar....
Atividades artísticas são predominantemente emocionais. É óbvio que alguma inteligência está envolvida, mas esse não é o fator prioritário para um ser um grande artista.
E boa parte do que você falou envolve CONHECIMENTO. Entenda uma coisa meu querido, CONHECIMENTO E TÉCNICA ADQUIRIDA NÃO É INTELIGÊNCIA!
Afinal, usando sua própria definição de inteligência, pode-se definir o ato de compor como 'dada essa sequência de acordes (ou notas), qual deve ser o próximo?'.
Você não precisa raciocinar para determinar qual será o "próximo acorde". Até porque se for tentar raciocinar... São muitas variáveis envolvidas, não é uma coisa predominantemente racional.
Como falei a cima, é claro que precisa. Não se senta ao piano e se 'sente' que aquela é a próxima nota a se tocar. Deve-se analisar que escala (ou modo) se está seguindo, sobre que acorde de base se está fazendo a melodia, se aquele é um bom momento para se colocar uma dissonância... Sem contar toda a bagagem cultural que interfere nesses julgamentos todos.
Você acha mesmo que a maioria dos grandes compositores ficam fazendo análises e mais análises?
A composição musical AINDA não é ciência exata.
Eu não conheço cálculos matemáticos complexos envolvendo na arte de se compor.
E não me diga que "análise de escala" é análise, por favor! Um músico com um mínimo de sensibilidade percebe que uma nota está fora do tom, ou que determinada sequencia de acorde, de alguma forma, "não combina".
Se você é um músico que "analisa" todas as notas e combinações para compor eu só posso é ter pena de você, porque você literalmente não tem talento (haja 300 de QI para fazer uma música na base da "análise"

).
Pode-se 'definir' qualquer arte como um desafio, um problema: 'dadas essas tintas e essa tela, como posso representar tal coisa?'; 'dado esse bloco de mármore, como posso representar tal coisa?'...
Aí é que está!
Nem toda arte é desafio.
Se você não está inspirado não vai criar nada e estando no ápice da inspiração você pode criar verdadeiras obras primas sem dificuldades.
Aqui não está nada. Sem "inspiração" não se resolve um problema difícil de Física também. Ou você pode até estar inspirado, mas não ter o conhecimento necessário de Cálculo para conseguir resolver o problema. A mesma coisa se aplica às artes: você pode estar inspirado para pintar qualquer coisa, mas não ter a técnica necessária para fazer uma perspectiva decente.
A inspiração sozinha não substitui o conhecimento necessário para a solução do problema.
São 2 tipos de inspiração totalmente diferente.
Você não estando com depressão, dor de cabeça, cansaço ou qualquer outro problema que influencie diretamente na sua capacidade de raciocinar, já lhe permite resolver problemas complexos de física. É claro que pra fazer algo mais "genial" do que o convencional é necessário sim um "empurrãozinho" do ânimo (inspiração).
Nas artes é diferente. Te asseguro dizer que na música, por mais alegre e feliz que você esteja, às vezes a inspiração para compor lhe falta. Inclusive eu mal sei descrever o que inspira alguém a compor... Pode ser um sentimento de tristeza, solidão, euforia, superação etc. A própria música composta também transmite um aspecto emotivo... Há músicas tristes, alegres, tensas, tranquilas, megalomaníacas etc.
Na física a inspiração maior é apenas a vontade de racionar o problema da melhor forma possível e achar soluções...
E de novo... Você mais uma vez falando de conhecimento e técnica... Conhecimento e técnica não é inteligência!
No mais, faço coro à Flávia. Você está defendendo seu ponto de vista usando anedotas, ou seja, até agora não apresentou argumento nenhum. Suas realizações pessoais pouco nos interessam; sua identidade, idem. Se você quer debater, que venha com dados e não com um ego inflado.
Que seja, e estou sendo refutado com argumentos ainda mais pobres, carregados de "politicamente corretos" e declarações apaixonadas, só isso.
Pelo que percebo neste fórum só se "aplicam o ceticismo" quando o assunto parece incomodar.
E é claro que as pessoas lhe parecem previsíveis. Se eu agisse como troll não esperaria outro comportamento delas também.
Você está insinuando algo? Pelo sim ou pelo não eu lhe digo que não joguei pedra em ninguém. O que estou vendo na verdade são algumas pessoas se sentindo ofendidas pelo o que digo... Decerto porque quando lanço uma crítica no vazio alguns logo tratam de tomar essas críticas para si e tentam contra-atacar, nada mais. Se a carapuça servir eu não posso fazer nada.
A minha discussão é em nível racional, não emocional.
Aposto que alguns vão tentar atingir o meu lado emocional, já que o racional nem todos querem debater (espero perder a aposta
).
Não estou insinuando, estou deixando claro: você usa de ad hominems nos seus "argumentos" e os disfarça dizendo que não era a sua intenção, "mas se a carapuça serviu...". Não é colocando isso ao final da frase que uma ofensa deixa de ser uma ofensa.
Ué, mas o que que eu posso fazer se alguns se sentem ofendido apenas pelo fato de eu ter meus 135 de QI? Ou então de eu, além de míseros 135 de QI defender o mérito desse tipo de avaliação da inteligência?
Eu desconfio que quando falam coisas do tipo "do que adianta pontuar 200 se o cara é um retardado" estão tentando me atingir... Mas, como não posso provar ou mesmo ter certeza eu fico na minha. Pra mim muitos que gostam de escrever esse tipo de coisa é porque sabe que por mais que tente nunca vai passar dos 115, daí fica mencionando a possibilidade de alguém pontuar 140 e ser um retardado ao mesmo tempo

Esse papinho de "do que adianta ter 300 de QI se é um imbeciu em física quântica" já encheu o saco pra mim!

Eu fico chocado com tamanha falta de capacidade compreender o que está sendo discutido.
E como alguns se ofendem facilmente... Quem acha que quem pontua 115 de QI (mesmo após várias tentativas) é tão inteligente quanto quem pontua 140 QUE CONTINUE ACHANDO ORA BOLAS!

Agora se ofender porque não conseguem ME CONVENCER de que isso é verdade daí já é demais.
Alguns foram coerentes e questionaram com argumentos razoáveis... Agora, uma outra parte dos que querem me refutar precisam usar argumentos melhores pra me convencer.
Você mesmo, Andre... Vai esfriar a cabeça ou então abandone a discussão se não quer se preocupar em ter argumentos melhores.
Ou então... Continue aí confundindo conhecimento e técnica com inteligência... Você foge muito do foco da discussão, daqui a pouco estaremos discutindo teoria musical e "quem compõe melhor".
