Você não entendeu a minha pergunta, eu me referi ao que você disse sobre o que eles, os guerrilheiros, fizeram no passado. Aí vai:
Onde eles erraram, no método ou nos motivos? Ou nos dois?
Um exemplo do que fizeram:
http://www.ternuma.com.br/guara.htm O ATENTADO DE GUARARAPES
"...O 31 de Março de 1966 amanhecia com sol. O povo pernambucano e as autoridades já estavam reunidos no Parque 13 de Maio, aguardando o início das comemorações do segundo ano da Revolução.
Nesse momento, exatamente às 0847h, ocorria violenta explosão no 6º andar do edifício dos Correios e Telégrafos, onde funcionavam os escritórios regionais do SNI e da Agência Nacional.
Ao mesmo tempo, uma segunda explosão atingia a residência do Comandante do IV Exército.
Mais tarde, seria encontrada uma terceira bomba, falhada, num vaso de flores da Câmara Municipal de Recife, onde havia sido realizada uma sessão solene em comemoração à Revolução Democrática.
Três bombas montadas para, num só momento, atingir personalidades e entidades representativas do governo brasileiro. Iniciava-se a guerra suja.
Entretanto, a bomba falhada no legislativo municipal deveria estar incomodando os terroristas e estar sendo vista como um parcial fracasso de execução.
Assim é que, em 20 de Maio de 1966, 50 dias após esse ensaio geral, foram lançadas outras três bombas - dois "coquetéis molotov" e um petardo de dinamite, contra os portões da Assembléia Legislativa de Pernambuco.
A Nação, estarrecida, vislumbrava tempos difíceis que estavam por vir.
Em 25 de Julho de 1966, uma nova (terceira) série de três bombas, com as mesmas características das anteriores, sacode Recife. Uma, na sede da União de Estudantes de Pernambuco, ferindo, com escoriações e queimaduras no rosto e nas mãos, o senhor José Leite, de 72 anos, vítima inocente que passava pelo local. Outra, nos escritórios do Serviço de Informações dos Estados Unidos (USIS), causando, apenas, danos materiais. A terceira bomba, entretanto, acarretando vítimas fatais, passou a ser o marco balizador do início da luta terrorista no Brasil.
Nessa manhã de 25 de julho de 1966, o Marechal Costa e Silva, então candidato à Presidência da República, era esperado por cerca de 300 pessoas que lotavam o Aeroporto Internacional dos Guararapes.
Às 0830h, poucos minutos antes da previsão de chegada do Marechal, o serviço de som anunciou que, em virtude de pane no avião, ele estava deslocando-se por via terrestre de João Pessoa até Recife e iria, diretamente, para o prédio da SUDENE.
Esse comunicado provocou o início da retirada do público.
O guarda-civil Sebastião Tomaz de Aquino, o "Paraíba", outrora popular jogador de futebol do Santa Cruz, percebeu uma maleta escura abandonada junto à livraria "SODILER", localizada no saguão do aeroporto. Julgando que alguém a havia esquecido, pegou-a para entregá-la no balcão do DAC.
Ocorreu uma forte explosão.
O som ampliado pelo recinto, a fumaça, os estragos produzidos e os gemidos dos feridos provocaram o pânico e a correria do público. Passados os primeiros momentos de pavor, o ato terrorista mostrou um trágico saldo de 17 vítimas.
Morreram o jornalista e secretário do governo de Pernambuco Edson Regis de Carvalho, casado e pai de cinco filhos, com um rombo no abdômen, e o vice-almirante reformado Nelson Gomes Fernandes, com o crânio esfacelado, deixando viúva e dois filhos menores.
O guarda-civil "Paraíba" feriu-se no rosto e nas pernas, o que resultou, alguns meses mais tarde, na amputação de sua perna direita.
O então Tenente-Coronel do Exército, Sylvio Ferreira da Silva, sofreu fratura exposta do ombro esquerdo e amputação traumática de quatro dedos da mão esquerda.
Ficaram, ainda, feridos os advogados Haroldo Collares da Cunha Barreto e Antonio Pedro Morais da Cunha, os funcionários públicos Fernando Ferreira Raposo e Ivancir de Castro, os estudantes José Oliveira Silvestre, Amaro Duarte Dias e Laerte Lafaiete, a professora Anita Ferreira de Carvalho, a comerciária Idalina Maia, o guarda-civil José Severino Pessoa Barreto, o Deputado Federal Luiz de Magalhães Melo e Eunice Gomes de Barros e seu filho, Roberto Gomes de Barros, de apenas seis anos de idade.Então respondendo:
Erraram nos motivos e nos métodos, não acho que defendiam a democracia P* nenhuma porque queriam colocar aqui uma ditadura cubana, erraram nos métodos porque para isso colocaram bombas que mataram civis indiscriminadamente.
Se não me engano, o número de civis mortos pelo bando de animais que hoje posam de santos é até maior que o número de guerrilheiros mortos pelos militares.
Se querem punir criminosos, que coloquem os amigos do Lullalá no banco dos réus tb.