Em segundo ponto, não creio que em termos de honestidade evolucionistas podem se colocar como modelos exemplares, creio não ser necessário citar novamente os casos do “Homem de Piltdown” (fruto de uma farsa evolucionista promovida por Charles Dawson, como eu já citei em uma de minhas postagens anteriores), o homem de Java (onde “reconstruíram” toda uma estrutura óssea de um suposto fóssil, a partir de um dente que, no final das contas, era nada mais nada menos que um dente de porco), entre outros. Não creio que isso ponha-os em condições de criticar quaisquer outros grupos em termos de honestidade.
Já comentado o caso do homem de Piltdown quando citei a Nina acima. Sobre a "reconstrução" de seres a partir de algo como apenas um dente, não é uma prática tão comum, nem é exatamente desonesta (ainda que não seja de forma alguma a situação mais desejável para o reconhecimento de um fóssil, e , o homem de Java especificamente, em todo caso, consiste em mais fragmentos), e tampouco foi sequer inventada por evolucionistas, mas pelo paleontólogo criacionista Richard Owen (que gabava-se de adivinhar que animal pelo dente, justamente), ainda que ironicamente tenha vindo a ser um pilar essencial da teoria da evolução.
É bom explicar melhor esse ponto aqui.
Não é um pilar essencial da evolução "montar seres só com pequenos fragmentos", mas o conceito de homologia do paleontólogo criacionista que se gabava de poder fazer isso.
Em parte a homologia ajuda a poder "adivinhar" como seriam seres inteiros a partir de frações consideravelmente menores. Mais ou menos como se, digamos, só se tivesse a metade esquerda de uma ossada de uma pessoa, o mais razoável é assumir que era uma pessoa que tinha o lado direito "espelhando" essa metade da ossada esquerda, em vez de outras formas corporais muito diferentes, como um tentáculo em vez de braço e coisas do tipo.
Mais especificamente, os seres comumente têm particularidades características do grupo ao qual pertencem, cientistas podem saber que estão com uns ossos de felinos e não de cães, coelhos ou outra coisa, mesmo que para os leigos a quantidade e estado fragmentário deles não torne nem um pouco evidente, aparentemente.
Assim, pode-se encontrar só uns ossos de um dinossauro, da perna e dos pés, e se "adivinhar" que deveria ter uma cabeça parecida com a de um tiranossauro e não a de um alossauro (que, para leigos, são parecidos mesmo se vendo o esqueleto completo). Mais raramente, pode se descobrir ser algo que fuja do padrão no restante do corpo que não se tinha descoberto, ou até vir a ser reclassificado.
Não é, de qualquer forma, como se houvesse o risco de estar se cometendo erros diversos, não se espera que para patas de tiranossauróide houvesse uma cabeça humanóide ou um polvo sobre elas, ou que em vez de perna, fossem chifres articulados de alguma outra coisa, coincidentemente muito parecida. Contra isso está o "pressuposto" da homologia.
Esse tipo de coisa - incompatíveis pela teoria da evolução, mas não para o criacionismo - nunca é encontrada, por mais que se procure. Todas as características dos seres se distribuem num padrão claramente genealógico, e não distribuídas livremente, como se tivessem sido colocadas de acordo com a vontade de um projetista.
Por exemplo, asas de aves ocorrerão em aves apenas, ou seres muito próximos (dinossauros que sejam seus ancestrais imediatos) -- onde são homólogas -- e não em mamíferos, polvos, crustáceos, etc. Outros seres só poderiam ter asas
análogas, mesmo que bem similares. Outras distrubuições, como asas de ave em moluscos, mamíferos, e incontáveis outras mais poderiam existir, seria uma expectativa razoável de um projeto não restrito pela descendência, mas não se encontra nada assim.