Bom, de volta ao penúltimo parágrafo, sabemos que situações ou condições ambientais e atmosféricas não são alteradas espontaneamente, faz-se, portanto, necessário um evento cataclísmico, fortemente abalador, para que haja a desestruturação deste sistema.
Errado. Como qualquer sistema dinâmico caótico, o clima é fortemente alterado pela soma de pequenas mudanças.
Ora, mas o que garante que tal evento tenha sido um dilúvio? É simples deduzir, tomando como bases muitos conhecimentos comuns tanto a evolucionistas como criacionistas.
Não existe conhecimento científico produzido por criacionistas.
Quanto à questão diluviana, preciso, antes de iniciar a base de resposta, fazer a citação de um trecho postado por um dos colegas:
Vejamos.
Mas mesmo sem entender xongas de Física como você já mostrou, pense um pouco: se o deslocamento de 1 cm de uma placa tectônica é refletido no eixo de rotação o que aconteceria se o manto inferior e o núcleo, com a maior parte da massa da Terra, estivessem soltos no seu interior, balançando enquanto o planeta gira?Pensou? A Terra antes do Dilúvio seria um lugar... errr.... digamos... muito movimentado.
Realmente essa é uma teoria boa pra quem fugiu da escola. Mas o pior é a Física criacionista explicar como o magma da astenosfera, mais denso que a própria crosta não afundava no tal oceano interior. Ou se afundava, como toda aquela água acima dele submetida a altíssima temperatura e pressão não estava esguichando pelos muitos vulcões que Walter Brown diz que estavam espalhados por toda a terra?
Isso sem falar que da mesma forma a Física mais elementar impede que a astenosfera flutue sobre a água não há como imaginar nenhum processo geológico que crie uma camada de água abaixo de uma camada de basalto e granito.
(Resposta #17 : 03 Abr 2009, 09:02:17)
É uma boa síntese de argumentos contrários ao “dilúvio”.
Embora desnecessariamente descortês e um tanto ofensivo, deixando assim, explícito que a discussão está em nível de pessoalidade, Pedro mostra fluência no assunto, o que deve ser respeitado, como já havia dito anteriormente. No entanto, a questão entre as tectônicas e as hidroplacas não é tão simples assim. Primeiro que, em termos comparativos, assim como o colega levantou “limitações” que, segundo se entende, impossibilitaria encararmos as Hidroplacas como uma verdade científica, nada mais justo do que fazer um contraponto demonstrando que existem muito mais variáveis a se analisar do que se cuida ter.
Estou ansioso para ver as tais “variáveis”.
ESTRUTURA DAS TEORIAS
Bom, inicialmente devemos considerar que existem várias teorias que competem na mesma área das tectônicas, mas entre todas, as que estão sob análise nesse momento são:
1.TEORIA DA SUBDUCÇÃO OU DA PLACAS TECTÔNICAS – proposta por Alfred Wergener, em 1915.
2.TEORIA DAS HIDROPLACAS - proposta pelo Dr. Walter Brown, em 1980.
Não existe nenhuma “competição” entre teorias tectônicas. Apenas uma, a Teoria da Tectônica de Placas (TTP), é aceita pela totalidade da comunidade acadêmica geológica.
Alfred Wegener não é o autor da TTP e sim o da teoria da deriva continental. Os atuais historiadores de Geologia admitem que a TTP não possui um só elaborador, sendo na realidade o resultado de uma soma de conhecimentos. O primeiro geólogo a cunhar a expressão “placas tectônicas” foi John Tuzo Wilson em 1965.
E Walter Brown é um apedeuta em Geologia, totalmente ignorado na comunidade acadêmica.
Existem outras como a teoria “Camada de água ao redor da Terra”, que não nos interessa nesse momento, e que, além disso, possui muitos pontos que impossibilitariam sua concretização sendo isso senso comum em ambos os lados. Por exemplo, o fato de essa teoria afirmar a existência dessa camada (na forma de vapor, é claro), coloca-a numa situação complicada, pois essa mesma camada água (ou gelo, como outros dizem) liberaria, em sua precipitação da atmosfera, nada menos do que 415° C de calor (na forma de vapor) e, no caso do gelo, 5700°C. Portanto, é inviável.
Esta pitoresca “teoria” eu não conheço.
No caso das tectônicas, temos alguns pequenos problemas, dos quais vou citar alguns, os quais, eu julgo os mais importantes:
Estarei em frente a um candidato à Medalha Harry Hammond Hess?
1. As forças envolvidas para que tal fenômeno ocorresse, ainda são, fisicamente falando, totalmente desconhecidas. Ora, mas como assim? Que história é essa? É bem simples, veja:
Errado.
A “força” que faz as placas se movimentarem provem das correntes de convecção do manto, que ao ocorrerem movimentam massa (magma) e dissipam energia, pela liberação de calor nas dorsais meso-oceânicas, principalmente.
Partamos de um princípio bastante conhecido, tanto por mim quanto pela maioria dos membros do fórum: A fórmula de cálculo de Energia cinética, que é “Ec = ½. mv²”. Façamos um cálculo bem simples de movimentação dessas placas pegando, por exemplo, a América do Sul. Faça um cálculo de área da América do Sul (17,7 milhões de km²), então você multiplique essa área por 11 km e assim você terá o volume em Km³. Daí, como quase tudo isso é feito, em sua maior parte, por granito, calcule e multiplique esse volume pela densidade do granito (2,65 g/cc aproximadamente), então você terá a massa, essa mesma massa (m), será a utilizada na equação citada no topo deste parágrafo, que é “Ec = ½. mv²”. Então, depois que tiver sido feito esse cálculo, mediante os conhecimentos, que, sem sombra de dúvida (falo sem hipocrisia) tenho certeza que você possui, a gente pode “conversar” sobre a Energia cinética necessária pra movimentar toda essa estrutura mencionada pela teoria das placas tectônicas, cuja intensidade, é bastante, bastante, mas bastante expressiva MESMO. O grande problema, em relação a toda essa suposta energia, é que não há como demonstrar como isso funciona fisicamente. É algo simples de ser percebido meus caros, e posso falar seguramente (sem nenhuma intenção de soberba ou orgulho em demasia), baseado em todo conhecimento de senso comum que existe na comunidade científica. A origem de “toda essa energia” é totalmente desconhecida em se tratando de termos científicos.
O forista citou todo o “blá-blá-blá” acima apenas para demonstrar que não sabia fazer cálculos e nem conhecia o tema, pois que, segundo as palavras do próprio forista, “a origem de toda essa energia é totalmente desconhecida em se tratando de termos científicos” mostra o quanto ele estava desinformado sobre um conhecimento basilar de Geologia, que é a dinâmica do manto.
Outra questão, é que caso a formação dos continentes houvesse ocorrido por movimentação de placas, nós teríamos que admitir que houvesse rotacionamento de continental, ou seja, continentes rotacionando, girando, literalmente, como teria sido o caso, por exemplo, da Oceania.
A rotação de continentes é um fato e está ocorrendo hoje, por exemplo, com a América do Sul, cujo ponto focal de rotação é a Islândia. O porquê disto ainda é objeto de discussão, mas o mais aceito é que localmente há uma maior atividade nas correntes de convecção fazendo com que a taxa de acreção seja um pouco maior na dorsal meso-oceânica adjacente.
O que não acontecesse dentro da proposta das hidroplacas, tendo em vista a formação super continental da Pangeia, lembrando que, no tocante a essa formação original, existe um consenso entre todas as partes.
Sim, o Pangea é um consenso assim como outros 4 supercontinentes anteriores: Kenorano, Colúmbia, Rodínia e Pannotia, dos quais o mais antigo é o Kenorano com cerca de 2,5 a 2,6 bilhões de anos.
Mas o forista certamente não sabia disto.
No entanto, o maior problema não é esse. A maior dificuldade que nós temos sobre essa teoria, é que, quando nós temos placas se movimentando desse jeito, é que a força de tensão de uma rocha é muito menor do que a sua força de compressão, ou seja, a rocha seria esfarelada, literalmente, com toda essa energia. Elas não ficariam, em hipótese alguma, escorregando dessa forma.
As placas tectônicas são, de maneira bem simplificada, um conjunto de rochas muito bem delimitadas na superfície e um pouco menos conhecidas em profundidade. E, ao contrário do que o forista afirmou, as rochas são sim muito deformadas dúctil e ruptilmente na região de contato entre as placas. No interior das placas ainda há tensões por conta dos esforços compressivos, mas que são muito menores e mais homogeneamente distribuídos.
Agora analisemos as Hidroplacas.
Precisa mesmo?
Ela propõe, caso alguns não saibam, que o houve um evento cataclísmico (que só bem posteriormente, teria sido identificado com o dilúvio de Genesis), antes do qual a Terra possuía uma forma diferenciada da atual, isto é, sua forma original.
Bobagem. A “teoria das hidroplacas” foi elaborada por um apedeuta em Geologia com a única finalidade de tentar (inultimente) dar um “ar de credibilidade científica” para um trecho de um texto religioso. E foi feita com base unicamente na crença e não na Ciência.
Nada mais.
Antes do referido evento abalador, havia um lençol de água subterrâneo, homogêneo de aproximadamente 11 a 12 km de profundidade e mais ou menos 1 km de espessura.
O forista não deu informações mais detalhadas sobre a área total que este “lençol freático” (sic) ocupou, mas dá a entender que seria todo o “Pangea criacionista”. De qualquer maneira, não existe e nem nunca existiu condições geológicas para formar um único aqüífero (não é um “lençol freático”) do tamanho sugerido pelo forista.
Ora, segundo esta teoria, era necessária haver também, uma uniformidade climática no planeta, além de uma pressão atmosférica maior do que a atual.
A própria existência de duas massas distintas, representadas pelas terras emersas (“Pangea criacionista”) e pelos oceanos já determinaria a presença de climas diferentes sobre cada uma destas massas.
E, repito, não há nenhum indício ou evidência de que o planeta Terra tivesse uma pressão atmosférica maior há 7.000 anos.
Tendo em vista as condições sob as quais ele se encontrava. Todas essas circunstâncias, como mostrarei mais adiante, possuem evidências cientificas de que de fato ocorreram.
Não. Não há evidência nenhuma, a não ser
wishful thinking religioso.
Mas donde teria vindo toda essa água?
Ótima pergunta!
Bom, dois poços de alta profundidade foram perfurados. Um deles na península de Kola na Rússia e outro na Bavária (Alemanha). Os pesquisadores queriam descobrir, o que existe na chamada “área de transição”, isto é, a área que existe entre a camada de granito e a de basalto.
Mentira.
Os pesquisadores não queriam saber o que existe na “área de transição criacionista” porque não existe tal estruturação crustal.
As perfurações acima faziam parte de um dos muitos projetos de sondagens da crosta e que incluiu o
Mohole, entre 1970 e 1982, em que este objetivava perfurar a crosta oceânica para chegar à parte superior do manto.
A perfuração russa (soviética na época) na península de Kola, fazia parte do
ICDP (
International Continental Scientific Drilling Program), e atingiu um pouco mais de 12.000 metros quando foi interrompida por problemas técnicos, em especial porque naquele local, o gradiente de temperatura ficou acima do previsto na teoria.
Os perfuradores de Kola fizeram uma perfuração de 12 km e os da Bavária de 9 km. O que eles encontraram? Água. O problema é que era uma água aquecida e com duas vezes mais salinidade do que a água do mar que existe hoje.
Eles não encontraram “água” e sim uma solução hidrotermal aquosa, o que é bem diferente. Esta solução é comum na crosta e é responsável por mineralizações diversas, quando existem as condições propícias.
Não é a “água” encontrada nem nos lençóis freáticos, nem nos aqüíferos e nem nos oceanos. E muito menos é um resquício do “dilúvio”.
Com base nisso que eu acabei de citar, nós podemos agora entender melhor a questão processual da teoria:
“Questão processual da teoria”?
Ela está em julgamento?
Então eu digo: Culpada por propagar mentiras e contra-informações científicas!
A questão da ruptura.
Convido à análise de uma das afirmações feitas acerca das hidroplacas:
Mas o pior é a Física criacionista explicar como o magma da astenosfera, mais denso que a própria crosta não afundava no tal oceano interior. Ou se afundava, como toda aquela água acima dele submetida a altíssima temperatura e pressão não estava esguichando pelos muitos vulcões que Walter Brown diz que estavam espalhados por toda a terra? Isso sem falar que da mesma forma a Física mais elementar impede que a astenosfera flutue sobre a água não há como imaginar nenhum processo geológico que crie uma camada de água abaixo de uma camada de basalto e granito.
(Resposta #17 : 03 Abr 2009, 09:02:17)
A análise do forista Pedro Reis é categórica e precisa. Não havia como existir uma camada, em equilíbrio, de água entre duas outras camadas de rochas. E neste caso para os criacionistas não basta afirmar, e sim mostrar qual foi o processo de diferenciação crustal que resultou nestas camadas.
Bom, quanto a essa base afirmativa, Pedro, deve-se considerar alguns fatores, talvez não conhecidos ou ignorados em suas afirmações. Na verdade as coisas não são bem assim, gostaria de mostrar, através da explanação abaixo, o processo exato de como se embasa a teoria, e assim, talvez esclarecer alguns pontos. Na verdade, existem algumas hipóteses quanto ao surgimento dessa ruptura:
Quando os criacionistas são acuados eles sempre se saem com evasivas do tipo “as coisas não são bem assim” ou “foi deus que assim fez e não nos cabe julgar”.
De qualquer maneira estou curioso para saber porque ocorreu a ruptura.
Impacto de um asteróide.
Em qual local houve o impacto? Quando ele ocorreu?
Lembrando que ele tem de ter menos de 7.000 anos e teve que ser suficiente para fragmentar a crosta.
Aumento dessa pressão de Água.
Como e porquê?
Não pode ser pela fragmentação da crosta, porque a perda de confinamento levaria a uma queda de pressão imediatamente.
Essa água teria aproximadamente 12 km para percorrer. Agora imagine essa água chegando “lá em cima”... Lama! Muita lama. E muita água caindo ao mesmo tempo.
“Imaginação”. Eis o verdadeiro segredo desta “teoria” (sic).
E de onde viria a lama, que não passa de sedimento terrígeno hidratado? Será que a água arrancou porções das camadas, triturou-as e depois as depositou?
“Imaginação”. Sem dúvida alguma!
O que acontecesse quando se formam fósseis em rochas sedimentares? São presos na lama rapidamente.
Não é o inverso, possivelmente?
Por que as grandes áreas onde encontramos fósseis estão perto de um determinado local no planeta?
E qual seria este “determinado local”?
Sempre perto de regiões por onde parece ter passado essa rachadura?
Pelo contrário. A maioria dos fósseis estão distantes das dorsais meso-oceânicas.
Essa água tinha tendência de chegar à superfície na forma de “spray”, pelo fato de chegar apenas em pequenas partículas ela congela rapidamente por causa da temperatura que temos quando se está a 20 km de altura.
Então a água saiu da parte superficial da crosta e chegou na parte superior da troposfera?
Logo, estas partículas ao caírem, produziram uma chuva torrencial incrível: primeiro seria água e depois gelo em pó! (efeito é semelhante ao que acontece quando se põe a mão molhada naquela pequena camada de gelo do freezer (a mão sai, mas a pela fica).
Então houve precipitação de água e de gelo... em pó?
Agora estou mais tranqüilo, porque anteriormente o forista não havia dito que tipo de gelo havia precipitado e, deste modo, fiquei chocado em imaginar porque o criador tinha sido tão sádico em mandar bólidos de gelo na cabeça dos pobres animaizinhos e plantinhas.
Não é curioso que encontramos muitos mamutes e rinocerontes congelados na Sibéria, muitos congelados no ato da alimentação (com a comida na boca!), outros com a comida ainda no estômago sem sequer passar pelo processo de digestão. Por mais que sejam irracionais, eles não ficariam centenas de anos esperando serem congelados, isso evidencia que o congelamento foi rápido.
Sim, o congelamento de alguns dos espécimens de mamutes teve que ser muito rápido para que o conteúdo de seu trato intestinal fosse preservado. O espécimen achado próximo ao rio Beresovka, por exemplo, ficou preso em uma poça com toda a parte anterior para fora em uma posição que sugere que ele morreu tentando sair da sua armadilha.
E não foi por causa do “dilúvio”, pois do contrário o criador se esqueceu de matar afogado algum animal carniceiro que se aproveitou da condição do mamute e devorou-lhe a tromba e uma pequena porção da parte superior da cabeça. Sádico este criador, não é mesmo?
Muitos podem quere afirmar: Mas isso foi na Sibéria! Lá é frio mesmo. Sim, concordo plenamente. Mas mamute congelado na enquanto comia comida tropical? Totalmente atípica da Sibéria?
E onde está escrito que era “comida tropical” que jazia na boca do mamute?
Após esta água desbastar a parte de granito, desbastar a parte de basalto (pois estava entre eles), essa água, ao sair por ali, ocasionará formação de granito e de basalto em várias regiões do planeta. Assim, você vai encontrar basalto onde você não deveria encontrar basalto. Coisas assim, que nós, realmente nós, vemos e encontramos.
Oooooo quêêêêê??????
A água diluviana dissolveu os granitos e os basaltos e os reconstituiu em diversos lugares, de tal modo que eles são rochas sedimentares?
Há muito tempo eu não encontrava um Neptuniano.
Até a uns 30 anos atrás, acreditava-se que o fundo dos oceanos era plano, até que tivemos uma surpresa com o satélite “SEA-SAT” (Satélite do mar), mostrou formações montanhosas subaquáticas. Logo, descobriram que não era plano, e mais, que a maior cadeia de montanhas (74000 km ininterruptos de montanha) está no fundo dos oceanos.
E no que estas informações reforçam a “teoria das hidroplacas”?
Pergunto, inclusive creio que o Pedro, também saiba disso: Não há placas tectônicas se mexendo ali. Como é que se formaram as cadeias montanhosas?
É claro que existem placas tectônicas nas dorsais, pois as de natureza oceânica justamente se formam ali, onde o magma ascende do manto e é incorporado lateralmente às duas placas que margeiam a dorsal.
E tais montanhas são formadas por um intumescimento da crosta oceânica pela ascensão de magma mantélico, que ao resfriar se contrai diferencialmente e que resultam em locais com campo de esforços de distensão pontuais, formando blocos mais rígidos que progressivamente são abatidos à medida que se afastam do eixo de acreção, tomando formas de paralelepípedos compridos. A figura esquemática abaixo mostra, de forma esplêndida, como se formam as cordilheiras meso-oceânicas.
FonteMas é claro, e esperado, que, como é de costume, haja uma resposta da parte de qualquer geólogo como também é óbvio que eu espero esta resposta do querido colega. No entanto, independente da resposta, o fato é que em nível de placas tectônicas, não há, até o presente instante, nenhuma teoria ou explicação sólida para explicar seu surgimento a não ser pela teoria das Hidroplacas.
Então “tá”.
Onde o afastamento dos continentes, provocou uma descompressão das camadas subcontinentais que eram, até então, suprimidas, no entanto ao ocorrer o afastamento das porções de terra, essa compressão foi desfeita, fazendo com essas formações montanhosas surgissem, como uma espécie de “efeito mola”. Daí o surgimento das famosas cadeias de montanhas subaquáticas como a Dorsal meso-atlântica (cordilheira submarina que se estende sob o Oceano Atlântico e o Oceano Ártico).
O texto é tão mal redigido que tenho sérias dúvidas sobre o que ele quis dizer, mas ao que parece, o “efeito mola” dele pode ser chamado de “campo de esforços distensional devido ao resfriamento”.