Autor Tópico: Teoria das Hidroplacas  (Lida 35924 vezes)

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Offline Diogênio

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Re: Teoria das Hidroplacas
« Resposta #25 Online: 14 de Abril de 2009, 14:29:31 »
FÓSSEIS

Quando um peixe morre, ele libera amônia, você como geólogo, Pedro, sabe bem disso, a amônia causa precipitação do cálcio. Portanto quanto tempo demoraria em se formar o fóssil de um peixe? De 24 a 36 horas. Se o fóssil demora tempo demais pra fossilizar, ele se decompõe, e não sobra nada pra virar fóssil. Necessariamente deve ser um acontecimento rápido e repentino para que possa se guardar a forma e a estrutura.

As toneladas e toneladas de fósseis apontam para um dilúvio universal. No tocante a essa questão, devemos lembrar que 75% dos fósseis encontrados são de ANIMAIS CONHECIDOS (Vaca, camelo, ser humano etc.) somente 25% são de animais desconhecidos. Creio ser necessário este esclarecimento a respeito de uma das citações feitas:

Citar
Onde estão os fósseis dos milhões de seres humanos que teriam morrido durante o Dilúvio que nunca são encontrados? Gênesis também fala de ovelhas e outros animais (embora não mencione dinossauros), mas porque não há fósseis de ovelhas no pré-cambriano? Por que será que fósseis de ovelhas só vão surgir quando já existiam outras formas de vida das quais ovelhas poderiam ter evoluído? E por que será que isso se dá com cada único fóssil encontrado até hoje? Como você explica este mistério à luz da bíblia?
(Resposta #17 : 03 Abr 2009, 09:02:17)

O Texto extraído de um artigo estruturado nas afirmações do Dr. Niles Eldredge (evolucionista autor da teoria do equilíbrio pontuado) e do Dr. Ian Tattersall (autoridade no campo da paleoantropologia e entusiasmado divulgador da evolução e de tudo que gira em torno do tema):

“Muitos conceitos errôneos sobre a formação dos fósseis ainda permanecem como parte da discussão sobre as evidências evolucionistas no registro fóssil. Estas idéias influenciam diretamente as interpretações que são dadas aos achados paleontológicos. Portanto, para que um fóssil possa ser formado, devem existir fatores que possibilitem a preservação do organismo contra fatores que possam inibir a sua preservação.Um dos principais fatores que precisa ser inibido rapidamente é o da decomposição orgânica. Fósseis de animais aquáticos (como a água-viva) que apresentam uma grande quantidade de detalhes na sua estrutura macia aparecem extremamente bem preservados, mostrando que a fossilização foi rápida. Para que animais como a água-marinha sejam fossilizados rapidamente, há necessidade de um soterramento (sepultamento) rápido, para que o processo de decomposição possa ser desacelerado e inibido.Contudo, apenas isto não seria suficiente. Um ambiente anóxico (com pouco oxigênio) seria um outro fator importante para a preservação do material orgânico até que o processo de fossilização fosse finalizado.Ainda um terceiro fator importante é o enclausuramento em sedimentos que impossibilitariam a dissolução do organismo.Estes três fatores são necessários para contrapor os mecanismos de intemperismo e erosão (processos mecânicos), a oxidação e a dissolução (processos químicos) e atividade microbial e de animais predadores (processos biológicos). Todos estes fatores juntos demonstram que a formação de um fóssil ocorre numa situação anormal. Um animal ou planta que tenha uma morte natural (normal) dificilmente passaria pelo processo de fossilização.
 
Três conclusões importantes sobre os fósseis podem ser traçadas então:

- A abundância de fósseis demonstra a fragilidade da vida em relação a situações anormais do meio ambiente e também atesta a quantidade destas situações anormais que ocorreram no passado (catastrofismo).

- Os fatores mencionados para a formação dos fósseis, salientando o bom estado de preservação em que os mesmos são geralmente encontrados, demonstram que a grande maioria encontrada no registro fóssil passou por um processo rápido de sepultamento.

- As informações contidas nos fósseis estão geralmente ligadas à história da morte do organismo e não necessariamente sobre como ele teria vivido.

Charles Darwin concluiu corretamente que o número de variedades intermediárias, as quais existiram previamente (deveriam) verdadeiramente ser enormes. Por que, então, as formações geológicas e cada um dos estratos não estão repletos destes tais elos intermediários? A geologia, sem dúvida, não revela tal cadeia orgânica finamente graduada; e isto, portanto, é a objeção mais óbvia e séria que pode ser levantada contra a teoria (da evolução):

1. Darwin baseou a lógica da sua teoria da evolução das espécies no princípio da sucessão da fauna.

2.William Smith, um engenheiro inglês do início do século XIX, foi quem observou que rochas e fósseis, mesmo de locais diferentes, apresentavam algumas similaridades quanto ao tipo das camadas e os tipos de fósseis encontrados em cada camada. Baseado nesta observação, ele estabeleceu um princípio que ele chamou de sucessão da fauna. Ele chegou a essa conclusão baseado no Princípio da Superposição. O princípio da sucessão da fauna adotado por Darwin estava baseado no princípio da superposição, o qual já foi demonstrado não ser válido (Observe o ponto que eu falo sobre Geologia). Com uma Interpretação Errada a Partir da Base. Darwin construiu todo um argumento lógico sobre um princípio não válido. O seu raciocínio estava equivocado na base. O mesmo argumento continua sendo utilizado pela ciência naturalista de hoje. Se esta interpretação errônea do registro fóssil for removida, o que a evidência tem a dizer?As lacunas do registro fóssil Dr. David Rup, diretor do The Field Museum of Natural History de Chicago disse:...nós estamos agora cerca de 120 anos após Darwin, e o conhecimento do registro fóssil tem sido amplamente expandido. Nós temos agora cerca de um quarto de milhão de espécies de fósseis, mas a situação não tem mudado muito. O registro da evolução ainda permanece surpreendentemente abalado e, ironicamente, nós temos até mesmo menos exemplos de transição evolucionária que possuíamos durante o tempo de Darwin.”

Devo deixar claro que, como eu havia dito, todas as referências serão postadas para livre conferência dos interessados. Creio que todos aqui, seres humanos que somos, cometemos falhas, como eu mesmo cometi. No entanto creio que devamos ser os máximos verdadeiros em nossas colocações. Lembrando também que o caro colega em nenhum momento, bem como eu, citou as fontes de suas afirmações, as quais, com todo respeito, são em muitos pontos bastante questionáveis e duvidosas, como a supracitada.

Offline Diogênio

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Re: Teoria das Hidroplacas
« Resposta #26 Online: 14 de Abril de 2009, 14:32:50 »
AUTENTICIDADE BIBLICA ACERCA DO DILÚVIO

 É inevitável fazer mais uma citação:

Citar
Primeiramente eu gostaria muito de ver estes registros porque criacionistas sempre falam sobre estas "centenas" de relatos mas nunca dão referências (mais ou menos como vc tb se "esqueceu" de pôr a referência ao texto que colou). Me desculpe se sou cético mas alegações criacionistas são tão confiáveis quanto este seu diploma de Física.

E mais a mais relatos de dilúvio eu só conheço dois: a bíblia e o Épico de Gilgamesh, o qual o autor de Gênesis plagiou descaradamente. No entanto, há sim, centenas de povos de todas as partes com relatos de monstros, cavalos alados e dragões e nem por isso essas coisas existem ou existiram.

(Resposta #17 : 03 Abr 2009, 09:02:17)

Querido, é até tolerável, de certa forma, que você, dentro de direitos inalienáveis que a você concedidos enquanto ser humano, cidadão etc. seja cético, no entanto, creio ser um tanto inadequado quere comparar eventos simples e comuns (terremotos, maremotos, vulcões etc.), totalmente fora do contexto de abordagem feito por nós. Não creio que seja necessário lembrar, que estamos falando de algo que se encontra num nível catastrófico de dimensões mundiais, portanto tais comparações não são convenientes. Pelo contrário, seria mais do que comum um acontecimento dessas dimensões, seja propagado e refletido, mesmo que com pequenas mudanças nomenclaturais, gerações adiante por povos distintos. Segue a lista:

- Ásia
Histórias da de um dilúvio e da “Arca dos Escolhidos”.

- Nórdicos e Celtas
Histórias semelhantes as da Ásia.

-Astecas
Coxcox, Teocipactli ou Tezpi (Noé!?) se salvou junto com sua família num barco, deixando o barco (arca) no Monte Colhuacau (Ararat). Pinturas que descrevem o grande dilúvio foram encontradas entre os astecas, mistecas, zapotecas, tlascalanos e muitos outros.

-Maias
Hieróglifos crônicas gravadas que foram destruídos pelos espanhóis, porém seus escritos permaneceram vivos na memória das pessoas e foi transcrito para o Latim, que foi intitulada Popol Vuh e retrata um grande cataclismo e um dilúvio que ocorreram.

-Colonizadores da América do Norte
Relataram que as tribos dos Grandes Lagos possuíam uma lenda a qual falava de uma grande inundação e de um salvador, ou “Noé”.

- Hopi
Contam a respeito de uma destruição onde só um homem, uma mulher e um casal de cada espécie de animal se salvaram.

-Colômbia
Os índios Chibchas possuem uma lenda que só difere da dos gregos nos nomes empregados aos deuses. Ambas as lendas mencionam um deus que sustentava os céus (e as vezes a Terra) e um grande dilúvio no qual as águas teriam escorrido através de um buraco na superfície da Terra.

- Incas
Também possuíam uma lenda que relatava o dilúvio.

- Índios Guaranis (Brasil)
A ‘Lenda de Tamandaré retrata um dilúvio e a salvação de uma família numa alta montanha.

- Astecas e Toltecas
Afirmavam que Quetzalcoatl (deus branco) voltou para seu país no mar do leste, depois de haver fundado a civilização tolteca. Esse mesmo deus era adorado entre maias sob o nome de Kukulkán.

“A tradição do dilúvio é comum a todos os povos do mundo com exceção dos polinésios. Essa tradição era comum, não só aos hebreus, mas aos babilônios, assírios, persas, egípcios, gregos, italiano quanto às cidades – estado da Ásia Menor – sem mencionar os povos do Mediterrâneo, Golfo Pérsico, Mar Cáspio e até mesmo Índia e China.

Existem hoje, oficialmente confirmadas 272 menções (mais até do que eu havia falado na última postagem) do dilúvio em todas as partes do mundo. Todas as escritas de civilizações antigas como: persa, babilônio, acadiano, sânscrito, egípcio, sumeriano, cuneiforme, chinesa, hebraico, grego e latim relatam o ocorrido.

Todas as lendas e histórias concordam entre si a respeito de um grande dilúvio e de uma família que sobreviveu. Seriam esses fatos coincidência, telepatia, adivinhação ou armação? Ou seria mais lógico deduzir que aconteceu algo de proporções mundiais, já que os relatos se estendem por todo o globo terrestre?”

A realidade é que de todas as tradições existentes, a Bíblia é o documento que descreve o fato com maior riqueza de detalhes, onde todos os fatos citados podem hoje ser provados pela ciência. E quanto à afirmação que o relato do dilúvio foi extraído do Épico de Gilgamesh, devo lembrar que o Épico foi escrito em 700 a.C. onde os manuscritos do Gênesis foram escritos em aproximadamente 1400 a.C., isto é, 700 anos antes da escrita cuneiforme (Gilgamesh).

Trecho do Épico de Gilgamesh

Revelar-te-ei, Gilgamesh,
Um triste mistério dos Deuses;
Como se reuniram um dia
Para decidir submergir a terra de Shurupak.
Eya dos olhos claros, sem nada dizer a Anu, seu pai,
Nem ao Senhor, o grande Enlil,
Nem àquele que esparge a felicidade, Nemuru,
Nem mesmo ao príncipe do mundo subterrâneo, Enua,
Chamou para perto de si seu filho Ubaretut
E disse-lhe: "Filho, constrói um barco com tuas mãos,
Toma contigo teus próximos,
E os quadrúpedes e as aves de tua escolha,
Pois os Deuses decidiram irrevogavelmente
Submergir a terra de Shurupak."

Veja bem, eu já sabia que Bíblia é um livro extremamente profético, mas daí afirmar que ela é capaz de “plagiar” o trecho do Épico de Gilgamesh  mais de 700 (setecentos) anos ANTES  da existência do documento seria algo ultra transcendental!

Offline Diogênio

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REFERÊNCIAS GERAIS E BIBLIOGRAFICAS
« Resposta #27 Online: 14 de Abril de 2009, 14:44:18 »
Algumas referências:

LONDRES - Sérios indícios de que houve uma grande inundação, que poderiam confirmar o que é contado no Antigo Testamento sobre a Arca de Noé, foram descobertos nas águas do Mar Negro por uma expedição norte-americana. Pesquisadores submarinos chefiados por Robert Ballard, o oceanógrafo que encontrou o Titanic e outros navios afundados no século 20, descobriram um antigo litoral a 135 metros de profundidade. "Não sei ao certo se essa foi ou não a inundação de Noé, mas garanto que houve uma inundação. Disse David Mindell, um dos pesquisadores”.
(O Estado de S. Paulo – Terça - feira, 28 de setembro de 1999)   



“... A camada de nuvens (envoltório), como já foi falada, aumentaria em aproximadamente 6x a pressão atmosférica. Sendo assim, ter-se-iam problemas na descompressão, quando ela se desfez no dilúvio, porém o fato é que choveu 40 dias e 40 noites, ou seja, o tempo suficiente para ir se despressurizando o planeta à medida que as nuvens se dissipavam em água...”

“... Boa parte dos registros fósseis encontrados são achados de maneira mista, ou seja, peixes de água doce junto com peixes de água salgada, plantas de água doce com plantas de água salgada e terrestres, animais de zonas climáticas diferentes juntos, bem como plantas também. Esse é um vestígio de uma inundação universal, que foi capaz de unir seres de zonas diferentes em um só local.”



Embora não seja muito “a praia” de vocês, deixo, sem nenhuma intenção irônica, o seguinte texto como fechamento de todo meu quadro argumentativo:

“Tinha Noé seiscentos anos de idade, quando as águas do dilúvio inundaram a terra. No ano seiscentos da vida de Noé, aos dezessete dias do segundo mês, nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as comportas do céu se abriram, e houve copiosa chuva sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites. E as águas durante cento e cinqüenta dias predominaram sobre a terra. Fecharam-se as fontes do abismo e também as comportas dos céus, e a copiosa chuva dos céus se deteve.” 
(Gênesis 7: 6,11,12,24; 8: 2 A Bíblia Anotada – versão revista e atualizada)

Meus sinceros votos de que o Pai se revele a vocês como Deus, e que mediante o conhecimento da verdade, vivam na verdade. A Paz de Cristo para todos. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (COMO PROMETIDO)

Dilúvio E Catastrofismo

1.http://www.britannica.com/eb/article-9114891/Shoemaker-Eugene-Merle

2.Charles Lyell, Principles of Geology, John Murrey, London, First Edition, 1830, Vol 1.

3.Charles Darwin, The Origin of Species, John Murrey, London, First Edition, 1959, p. 74. A Origem do
Catastrofismo: Geofísica e Hidrodinâmica; Como Tudo Começou; Uma Introdução ao Criacionismo;


Geologia

1.E. D. McKee, E. J. Crosby e H. L. Berryhill Jr.,Flood deposits, Bijou Creek, Colorado, 1965, Journal of Sedimentary Petrology, 1967, 37, 829-851.

2.G. Berthault, Sedimentation of a heterogranular mixture: experimental lamination in still and running water. Compte Rendus Académie des Sciences Paris, 1 988, t. 306, Série II:717;724.

3. P. Y. Julien, Y. Lan e G. Berthault, Experiments on stratification of heterogeneous sand mixtures; Bulletin of the Geological Society of France, 199,3, 164(5):649;660.

4. L. A. Boguchwal e J. B. Southard,Bed configurations in steady unidirectional water flows. Part 1. Scale model study using fine sand, Journal of Sedimentary Petrology, 1990, 60:649;657.

5. J. B. Southard e A. L. Boguchwal ,Bed configurations in steady unidirectional water flows. Part 2. Synthesis of flume data, Journal of Sedimentary Petrology, 1990, 60(5):658;679.

6. Derek V. Ager;The Nature of the Stratigraphical Record; 2ª Edição (New York: John Wiley & Sons,1981), p. 32.

7. John Woodmorappe; The Essential Nonexistence of the Evolutionary-Uniformitarian Geologic Column: A Quantitative Assessment, Creation Research Society Quarterly, Vol. 1 8, no 1 , junho de 1981, p. 46-71.

Fósseis

1. Charles Darwin, On the Origin of the Species by Means of Natural Selection, publicado por John Murray, Londres,1859, primeira edição, p. 323.

2. Ibid, Capítulo 10.

3. David M. Raup,;Conflicts Between Darwin and Paleontology;Field Museum of Natural History Bulletin, Vol. 50, Nº 1, janeiro de 1979, p. 25.

4. Charles Darwin,On the Origin of the Species by Means of Natural Selection, publicado por John Murray, Londres, 1859, primeira edição,p. 344.

5. Ricardo Levi-Setti, Trilobites, (Chicago: The University of Chicago Press, 1993), p.55,57.

6.Lisa J. Shawver,Trilobite Eye: An Impressive Feat of Early Evolution, Science News, Vol. 105, 2 de fevereiro de 1974, p.72.7 Dr. Andrew Knoll falando no programa NOVA. A transcrição deste programa pode ser encontrada no seguinte endereço: www.pbs.org/wgbh/nova/origins/knoll.html


Offline Buckaroo Banzai

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Re: Teoria das Hidroplacas
« Resposta #28 Online: 14 de Abril de 2009, 16:10:36 »
... cansaço...

Enquanto isso, no mundo real, o consenso científico, sustentado e corroborado independentemente por cientistas de diferentes credos e etnias, é que existe de fato uma longa história geológica da Terra, com bilhões de anos e etc. Até mesmo uma parte do consideravelmente pequeno e inexpressivo grupo dos religiosos fundamentalistas aceita o que a ciência tem a dizer a esse respeito - provavelmente as interpretações religiosas deles não requerem uma Terra jovem, então não precisam de distorcer nada nesse quesito. Inundações existiram, mas para a história e arqueologias mainstream, não-alternativas, o fato de terem ocorrido várias delas não implica de maneira alguma num evento de proporções colossais que precisaria ser explicado apenas como um milagre sádico de um deus que resolveu afogar todo homem, mulher e criança que vivia na Terra; basicamente é como se encontrássemos evidências de enchentes em São Paulo e na Flórida, não significando de maneira alguma que está tudo alagado entre esses dois lugares.

Quanto a biologia em si, é essencialmente como raças de cães, só que multiplicado várias vezes ao longo do tempo. Tal como o chihuahua é parente do dogue alemão, o tigre é parente mais distante do leão e do gato doméstico, e sim, com elos de ligação até os caniformes, e documentação paleontológica e outras linhas de evidência independente.

E por aí vai.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Teoria das Hidroplacas
« Resposta #29 Online: 14 de Abril de 2009, 16:59:35 »
Imagino que devo ter te irritado muito, mas novamente peço desculpas por esse ato. Bom, Quero esclarecer toda a sua colocação acerca dos fósseis, através da figura do Dr. Leonard Grant.

A equipe da Universidade de Cornell, nos EUA, comandada pelo Dr. Leonard Grant (não criacionistas), fez uma experiência interessante: Ele pegou 2 galões de água, interligou esses galões com um cano e em um dos galões ele colocou água e no outro vários tipos de solo diferentes (terra). O que ele fez foi simular como se fosse o movimento de uma balança. A idéia era simular, assumindo-se a idéia de maré alta/ maré baixa (compressão e descompressão), por um período de aproximadamente 330 dias. Ele começou a realizar movimentos de compressão e descompressão neste parelho simulatório, e adivinhe o resultado? Estratigrafia. Exatamente a mesma formação de camadas que estamos habituados a ver na coluna geológica.

Ele ainda deu um passo além. Pegou grupos diferentes de animais mortos: mamíferos, anfíbios, aves e repteis. Tudo isso, animais de tamanhos diferentes, pesos diferentes, misturados num tanque muito grande com água e lama, produziu novamente o mesmo processo: Compressão e descompressão. Curiosamente a ordem foi:

- Anfíbios (fundo do tanque)
- Repteis (logo acima dos anfíbios)
- Mamíferos (logo acima dos repteis)
- Aves (na parte superior do tanque)

Esta formação lhes é familiar? Exatamente meus caros, é exatamente a formação da coluna geológica por espécies.

Me parece falso isso. Poderia passar mais informações a respeito?

Para começar, esses grupos de animais não se distinguem por "densidades" constantes em cada grupo, nem eles ou os demais grupos se encontram depositados no registro geológico de acordo com um padrão esperado por uma "ordenação hidraulica". Nem é somente densidade o fator relevante para algo do tipo, ao mesmo tempo em que, se encontra seres esperadamente de condições hidrodinâicas similares ao longo de variados estratos, em vez de em acordo com essa engabelação pseudocientífica.

Por exemplo, insetos. Um padrão geral é que, depois de grandes extinções, geralmente sobrevivem animais de menor porte, seguido por evolução de animais de tamanho maior. Tamanho é sim um fator relevante em hidrodinâmica, e essa hipótese de modo geral não preveria uma ordenação pseudo-cronológica dos estratos, coincidentemente de acordo com uma história evolutiva.

Sem falar que esses grupos não ocorrem "isolados" completamente, cada um em seu estrato. Anfíbios não deram origem aos répteis e sumiram, eles continuam existindo, e existiram durante todo esse tempo. O mesmo vale para os outros exemplos.

Grandes camadas ou conjuntos de camadas invertidos gradualmente, lentamente por processos geológicos defendidos pelos cientistas não-enviesados, pré-comprometidos com interpretações fundamentalistas, também são um problema grave para essa idéia. Por que as leis da hidrodinâmica teriam se invertido nesses casos? Como é que um lamaçal poderia ser invertido sem simplesmente se misturar e gradualmente os seres se ordenarem da forma "correta"? Depois que tudo secou ainda aconteceu algo catastrófico, virando subitamente alguns estratos de cabeça para baixo? Milagre?




Citar
De um lado, contam a história de como a “vida evolui” na Terra, porém, isso não é possível reproduzir em laboratório.

Em parte é possível, e no que não é possível, não é necessário para confirmação.



Citar
Bom, do outro, temos a proposta criacionista, o interessante, é que a mesma coluna é meramente classificatória, contendo apenas a ordem da “coluna geológica”, e o melhor: PODE SER REPRODUZIDO EM LABORATÓRIO. Em quanto tempo? Apenas 1 ano.

E o mais interessante é que todo esse trabalho quando foi iniciado pelo Dr. Grant e sua equipe, eles eram, como já havia citado, todos ateus, ou seja, eles não tinham a bíblia como referência. Seria a princípio um teste meramente simulatório, e certamente com fins nada religiosos. Mas a conjectura inevitável dos fatos levou-os a observação inegável das afirmativas bíblicas. Foi aí, exatamente nesse ponto, que se deu a conversão do Dr. Brown.

Brown ou Grant? Por favor, passe mais dados desse experimento, não encontro nada a respeito.

Offline Pedro Reis

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Re: Teoria das Hidroplacas
« Resposta #30 Online: 14 de Abril de 2009, 17:16:41 »
Meu caro Diogênio,

Primeiramente eu gostaria de me desculpar com você porque eu reconheço que me excedi e cheguei a ser ofensivo nos meus comentários.

Depois de postado me arrependi de algumas coisas, mas o que me irritou um pouco naquele momento foram as evidências muito
explícitas de vigarice no seu artigo. Equívocos todos cometemos e ignorantes todos somos - em muitas coisas - mas com desonestidade
intelectual nunca vai se chegar a lugar nenhum.

Lendo agora esta sua gigantesca réplica assim por alto é impossível não balançar a cabeça e pensar: "Por Zeus! Quanta barbaridade!
Quanta barbaridade!"

Ou, como diria a grande filósofa contemporânea Narcisa Tamborimdeguy:

"Loucura! Loucura! Loucura!"

Eu fico imaginando se o Criacionismo fosse mesmo incluído nos currículos escolares...

Pra quê escola? Os alunos saíriam do ensino médio mais ignorantes do que entraram.

Mas tudo bem, então vamos, ponto a ponto, começando do começo, examinar as suas "explanações".

Mas vamos fazer em etapas porque o seu texto é imenso. Parece que já foi feito assim gigantesco para
desanimar qualquer intenção de réplica mesmo, mas acho que de pouquinho em pouquinho a gente consegue
discutir quase tudo.

Até breve.

Offline Diogênio

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Re: Teoria das Hidroplacas
« Resposta #31 Online: 14 de Abril de 2009, 17:26:37 »
... cansaço...

Enquanto isso, no mundo real, o consenso científico, sustentado e corroborado independentemente por cientistas de diferentes credos e etnias, é que existe de fato uma longa história geológica da Terra, com bilhões de anos e etc. Até mesmo uma parte do consideravelmente pequeno e inexpressivo grupo dos religiosos fundamentalistas aceita o que a ciência tem a dizer a esse respeito - provavelmente as interpretações religiosas deles não requerem uma Terra jovem, então não precisam de distorcer nada nesse quesito. Inundações existiram, mas para a história e arqueologias mainstream, não-alternativas, o fato de terem ocorrido várias delas não implica de maneira alguma num evento de proporções colossais que precisaria ser explicado apenas como um milagre sádico de um deus que resolveu afogar todo homem, mulher e criança que vivia na Terra; basicamente é como se encontrássemos evidências de enchentes em São Paulo e na Flórida, não significando de maneira alguma que está tudo alagado entre esses dois lugares.

Quanto a biologia em si, é essencialmente como raças de cães, só que multiplicado várias vezes ao longo do tempo. Tal como o chihuahua é parente do dogue alemão, o tigre é parente mais distante do leão e do gato doméstico, e sim, com elos de ligação até os caniformes, e documentação paleontológica e outras linhas de evidência independente.

E por aí vai.

Colega, boa tarde para você.

Espero que ao menos o ilustre colega tenha lido toda minha postagem.

Bom, creio ser ponto pacífico entre pessoas inteligentes como nós, que maiorias não determinam verdades, ou seja, o fato de um grupo maior acreditar em algo não implica necessariamente que esse "algo" seja verídico, ainda mais levando-se me consideração, que estamos, ambos, lidando com fatos científicos, e suas respectivas interpretações.
Não creio que chamar os outros de "fantasioso" ou "fabuleiro", vá incrementar suas bases argumentatórias, pelo contrário, a necessidade de agir assim demonstra fraqueza e  fragilidade argumentativa ao tentar reforçar sua ideia desdenhando de outrem. Sejamos razáveis, a própria ciência, há 650 anos atrás, já foi vitimada por grupos majoritáios (inclusive religiosos), sendo uma heroína da verdade, quando afirmava que o mundo era redondo quando "todo mundo sabia" que o mundo era chato. Isso evidencia que "maioria" não significa muita coisa. Além do que, temos um equívoco acerca dessa questão, temos mais cientistas criacionistas do que se divulga, na verdade são muitos e cada dia cresca, inclusive pode acompnhar o crescimento dessa lista no site "www.universocriacionista.com.br", dos 60 cientistas ciracionsitas mais renomados, 24 são ganhadores de prêmio Nobel, em bora não sejam uma maioria, não estamos tratando de pessoas tolas, locuas ou ignorantes colega, mas de seres humanos como eu e voce, que merecem respeito e também merecem serem ouvidos j´´a que são alvos de tantas críticas.

Bom, quanto a questão da biologia, tudo isso que foi explanado pelo amigo,é facilmente explicado por uma ciencia chamada Baraminologia. Essa ciência explica, em detalhes, que toda espécie possui um ou varios Baramins, que são tipos básicos de cada espécie, que quando cruzadas, podem, se problema algum, gerar todas as outras variedades de espécies, a exemplo disso temos o urso que possui dois baramins, se esses dois baramins se cruzam, a partir deles (claro levando-se em consideração a questão do clima e das condições ambientes em que ele viverá), teremos as variações de espécies que temos hoje (urso negro, cinza, polar, panda etc), o mesmo acontece com os felinos e caninos, pois diferentemente do que se prega, nós, os ciracionistas, cremos na micro-evolução (variedades dentro de uma mesma espécie), até por que ela é bíblica e cientifica. O que é refutado por nós é idéia da macro evolução, isto é, a transição de uma espécie para outra. Creio que o amigo seja um ser humano razoável, e mesmo que sendo avesso a idéia, aprenda a ter um trato humanizado com aquilo que não lhe é peculiar.

Um forte abraço, e fique com Deus.

Offline Pedro Reis

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Re: Teoria das Hidroplacas
« Resposta #32 Online: 14 de Abril de 2009, 17:42:40 »
Citar
No tocante ao fato de eu ter retirado o texto inicial da minha explanação de um site (inclusive bastante conhecido por pessoas dadas a discussões na área)...

O site não é tão conhecido assim. Na verdade é até um site criacionista bem obscuro, perdido entre os "milhões" de sites semelhantes
que atualmente poluem desnecessariamente o ciberespaço. Mas você colocou o texto como se fosse um primeiro parágrafo e então
emendou um segundo ( este sim, escrito por você ) encadeado de tal forma a parecer que fosse tudo de um mesmo autor ( no caso
você ).

O que ocorreu não foi que eu tenha reconhecido o texto, mas sim que pelo fato de você fazer um monte de afirmações e nunca pôr
referências, eu colei algumas de suas frases no Google para tentar encontrar as referências e assim descobri que você estava dando CTR-C
CTR-V em textos de terceiros e exibindo como se fossem seus.

Espero que com isso você tenha aprendido que na internet essa malandragem não funciona.

Citar
Bom, creio ter ficado bem claro, que não procurei dar nenhum “jeitinho” (ad hoc), isto é nenhuma “ajeitada” em quaisquer bases argumentatórias, pelo contrário, em momento algum me referi a alguma lei natural ou física que tenha sido alterada.

Você não, mas o texto que você colou parecendo que era seu tenta, sutilmente, sugerir que tudo que se pode inferir sobre o
passado geológico da Terra é duvidoso porque não haveria nenhum fundamento em se crer que as leis da Física observadas
hoje fossem as mesmas leis há 6 mil anos atrás.

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Para ele "o presente é a chave do passado". Este posicionamento ficou conhecido como atualismo. A tese do atualismo de Lyell foi ampliada. O uniformismo da geologia de hoje vai muito além da proposta inicial. Nele, não somente as causas atuais dos fenômenos foram sempre iguais, como também permaneceram idênticos o seu efeito (em média) e o seu ritmo. Como vocês sabem (ao menos espero que saibam), Lyell propôs que a capacidade humana de interpretar a história da Terra, desde a sua origem até os dias atuais, depende do grau de confiança que se tem na permanência das leis da natureza.


Continua no próximo capítulo...






Offline Contini

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Re: Teoria das Hidroplacas
« Resposta #33 Online: 14 de Abril de 2009, 20:28:00 »
Buckaroo Banzai, decididamente você é um herói!
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Teoria das Hidroplacas
« Resposta #34 Online: 14 de Abril de 2009, 20:33:09 »
... cansaço...

Enquanto isso, no mundo real, o consenso científico, sustentado e corroborado independentemente por cientistas de diferentes credos e etnias, é que existe de fato uma longa história geológica da Terra, com bilhões de anos e etc. Até mesmo uma parte do consideravelmente pequeno e inexpressivo grupo dos religiosos fundamentalistas aceita o que a ciência tem a dizer a esse respeito - provavelmente as interpretações religiosas deles não requerem uma Terra jovem, então não precisam de distorcer nada nesse quesito. Inundações existiram, mas para a história e arqueologias mainstream, não-alternativas, o fato de terem ocorrido várias delas não implica de maneira alguma num evento de proporções colossais que precisaria ser explicado apenas como um milagre sádico de um deus que resolveu afogar todo homem, mulher e criança que vivia na Terra; basicamente é como se encontrássemos evidências de enchentes em São Paulo e na Flórida, não significando de maneira alguma que está tudo alagado entre esses dois lugares.

Quanto a biologia em si, é essencialmente como raças de cães, só que multiplicado várias vezes ao longo do tempo. Tal como o chihuahua é parente do dogue alemão, o tigre é parente mais distante do leão e do gato doméstico, e sim, com elos de ligação até os caniformes, e documentação paleontológica e outras linhas de evidência independente.

E por aí vai.

Colega, boa tarde para você.

Boa noite, agora, por aqui.


Citar
Espero que ao menos o ilustre colega tenha lido toda minha postagem.

Bom, creio ser ponto pacífico entre pessoas inteligentes como nós, que maiorias não determinam verdades, ou seja, o fato de um grupo maior acreditar em algo não implica necessariamente que esse "algo" seja verídico, ainda mais levando-se me consideração, que estamos, ambos, lidando com fatos científicos, e suas respectivas interpretações.

Sim, o consenso científico é "forte", é algo significativo, não por um número grande de pessoas concordar acerca de algo, mas porque isso implica que uma série de pessoas que estuda um tema com rigor científico chegou, muitas vezes independentemente, às mesmas conclusões. Não por dogma, por bajulação mútua, por formarem um complô que quer negar que exista Jeová, Thor ou fantasmas, mas simplesmente porque é o indicado pelas evidências quando analisadas metódica e imparcialmente.



Citar
Não creio que chamar os outros de "fantasioso" ou "fabuleiro", vá incrementar suas bases argumentatórias, pelo contrário, a necessidade de agir assim demonstra fraqueza e  fragilidade argumentativa ao tentar reforçar sua ideia desdenhando de outrem.

Apenas bem indiretamente chaei alguém de "fantasioso" ou "fabuleiro", ainda que não discorde essencialmente da afirmação no que se refere aos criacionismos. Isso não se deve, de qualquer forma, a qualquer fraqueza e fragilidade argumentativa. "Fantasia" é simplesmente uma boa síntese em uma palavra do que são as posições criacionistas, algo pelo qual tenho sim, certo desdém uma vez que é algo que não tem fundamentos, um fenômeno social-psicológico-religioso que se traveste de posição científica, enquanto não passa de fantasia.


Citar
Sejamos razáveis, a própria ciência, há 650 anos atrás, já foi vitimada por grupos majoritáios (inclusive religiosos), sendo uma heroína da verdade, quando afirmava que o mundo era redondo quando "todo mundo sabia" que o mundo era chato. Isso evidencia que "maioria" não significa muita coisa.

Conforme comentei anteriormente.


Citar
Além do que, temos um equívoco acerca dessa questão, temos mais cientistas criacionistas do que se divulga, na verdade são muitos e cada dia cresca, inclusive pode acompnhar o crescimento dessa lista no site "www.universocriacionista.com.br", dos 60 cientistas ciracionsitas mais renomados, 24 são ganhadores de prêmio Nobel,

Aqui incorre essencialmente no mesmo erro de uma glorificação da maioria da qual reclamou. De nada importa que supostamente haja um crescimento de criacionistas entre os cientistas, mesmo ganhadores de prêmios, se as crenças fundamentalistas deles são algo paralelo à pesquisa científica na qual trabalham e pela qual tenham sido premiados. Não há um crescimento no número de cientistas trabalhando com os criacionismos, confirmando suas hipóteses, o que pode haver é um aumento do número de cientistas, de diversas áreas, que por acaso são de origem fundamentalista. Nem nenhum cientista ganhou um Nobel por provar sobre como a jumenta de balaão podia falar, que os T. rex eram herbívoros, arca de Noé, etc.

Também longe de ser irrelevante é a inflação desse número de "criacionistas", amalgamando teístas um pouco mais vocais (talvez até deístas) como se sustentassem que acreditam no conto de Adão e Eva, dilúvio, gigantes filhos dos anjos, etc. O site diz:

Citar
Henry Margenau e Roy Abraham Varghese, editores do livro Cosmos, Bios, Theos, que foi produzido juntamente com outros 60 cientistas, 24 dos quais receberam um prêmio Nobel, confirmam a estrutura consistente da lógica e da analogia da ciência criacionista afirmando que “… só há uma resposta convincente para explicar a enorme complexidade e as leis do Unvierso – a criação por um Deus onisciente e onipotente.”

Essa é uma afirmação com a qual talvez mais da metade dos cientistas concorde, uma vez que a maioria das pessoas é teísta ou deísta, mas isso não implica animais brotando da terra por ordem divina.



Citar
em bora não sejam uma maioria, não estamos tratando de pessoas tolas, locuas ou ignorantes colega, mas de seres humanos como eu e voce, que merecem respeito e também merecem serem ouvidos j´´a que são alvos de tantas críticas.

Bom, quanto a questão da biologia, tudo isso que foi explanado pelo amigo,é facilmente explicado por uma ciencia chamada Baraminologia. Essa ciência explica, em detalhes, que toda espécie possui um ou varios Baramins, que são tipos básicos de cada espécie, que quando cruzadas, podem, se problema algum, gerar todas as outras variedades de espécies, a exemplo disso temos o urso que possui dois baramins, se esses dois baramins se cruzam, a partir deles (claro levando-se em consideração a questão do clima e das condições ambientes em que ele viverá), teremos as variações de espécies que temos hoje (urso negro, cinza, polar, panda etc), o mesmo acontece com os felinos e caninos, pois diferentemente do que se prega, nós, os ciracionistas, cremos na micro-evolução (variedades dentro de uma mesma espécie), até por que ela é bíblica e cientifica. O que é refutado por nós é idéia da macro evolução, isto é, a transição de uma espécie para outra. Creio que o amigo seja um ser humano razoável, e mesmo que sendo avesso a idéia, aprenda a ter um trato humanizado com aquilo que não lhe é peculiar.

O problema é que a baraminologia não é ciência. É simplesmente uma apropriação do linguajar científico da sistemática e uma conversa-mole sobre uma evolução arbitrariamente limitada, onde são obrigados a comprometer em algo o fundamentalismo como contorcionismo necessário para adequar à parte da arca de Noé à biodiversidade observada, que não poderia caber naquele barco.

Enfatizando o ponto crucial que é a arbitrariedade dos "baramins", os grupos ou "tipos" supostamente originais, não há realmente como dizer "pronto, isso prova que aqui acabam o grupo desses gatos; esses outros gatos são apenas por coincidência, por projeto comum, parecidos genetica e anatomicamente, mas são descendentes de diferentes, não-aparentados, ancestrais gerados a partir da terra". As evidências de parentesco entre espécies de um "baramin" também existem entre os baramins. A natureza das diferenças biológicas entre os "baramins" é exatamente a mesma daquela da diferença entre as espécies dentro de um "baramin", não uma coisa categoricamente diferente, que denunciasse como falso o parentesco entre todos os seres.


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Um forte abraço, e fique com Deus.

Abraço. Ainda fico sem saber como responder a essa segunda parte. Obrigado, talvez. Mas se eu disser igualmente, é um tanto hipócrita, acho.

Offline Pedro Reis

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Re: Teoria das Hidroplacas
« Resposta #35 Online: 14 de Abril de 2009, 22:29:29 »
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Imagino que devo ter te irritado muito, mas novamente peço desculpas por esse ato. Bom, Quero esclarecer toda a sua colocação acerca dos fósseis, através da figura do Dr. Leonard Grant.

A equipe da Universidade de Cornell, nos EUA, comandada pelo Dr. Leonard Grant (não criacionistas), fez uma experiência interessante: Ele pegou 2 galões de água, interligou esses galões com um cano e em um dos galões ele colocou água e no outro vários tipos de solo diferentes (terra). O que ele fez foi simular como se fosse o movimento de uma balança. A idéia era simular, assumindo-se a idéia de maré alta/ maré baixa (compressão e descompressão), por um período de aproximadamente 330 dias. Ele começou a realizar movimentos de compressão e descompressão neste parelho simulatório, e adivinhe o resultado? Estratigrafia. Exatamente a mesma formação de camadas que estamos habituados a ver na coluna geológica.

Ele ainda deu um passo além. Pegou grupos diferentes de animais mortos: mamíferos, anfíbios, aves e repteis. Tudo isso, animais de tamanhos diferentes, pesos diferentes, misturados num tanque muito grande com água e lama, produziu novamente o mesmo processo: Compressão e descompressão. Curiosamente a ordem foi:

- Anfíbios (fundo do tanque)
- Repteis (logo acima dos anfíbios)
- Mamíferos (logo acima dos repteis)
- Aves (na parte superior do tanque)

Esta formação lhes é familiar? Exatamente meus caros, é exatamente a formação da coluna geológica por espécies.

Me parece falso isso. Poderia passar mais informações a respeito?

Não só parece como é. Este "experimento" só é citado em material criacionista e nunca foi reproduzido de maneira independente.

É sempre dito que a equipe que realizou a experiência não era composta por criacionistas mas quem mais pensaria em uma forma
de testar se a estratigrafia observada na coluna fóssil poderia ser produzida pelo evento de um dilúvio?

Se colocarmos materiais de diferentes densidades em um recipiente e misturarmos durante algum tempo é óbvio que os materiais
mais densos se depositam no fundo, formando as camadas mais inferiores. Ponha areia, óleo e água em uma cuba e agite um
pouco: teremos uma camada de areia, por cima uma camada de óleo e uma camada mais superficial de água.

Evidentemente todas as formas de animais e plantas que aparecem estratificadas na coluna geológica não obedecem essa
ordenação por densidade sugerida na experiência. Porém é possível escolher os tipos de carcaça que serão postas no tanque
para se obter os resultados já previamente desejados. E foi isso que o sujeito fez.

Mas não há a menor possibilidade de se explicar a estratigrafia que observamos na natureza dessa forma, mesmo se desconsiderarmos totalmente os vários métodos independentes de datação.

Imagine, por exemplo, misturar em um tanque algas da Era Paleozóica com carcaças de dinossauros pesadíssimas, com ossos muito densos, da Era Mesozóica. Evidentemente não seria possível reproduzir dessa forma a ordem que observamos na coluna fóssil.

O experimento é fajuto, não é possível explicar estratigrafia dessa forma, razão pela qual os criacionistas apelam para uma outra
"teoria" alternativa. Chamada de "Zoneamente Ecológico".

Desnecessário dizer que também não tem pé nem cabeça.


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Além do que, temos um equívoco acerca dessa questão, temos mais cientistas criacionistas do que se divulga, na verdade são muitos e cada dia cresca, inclusive pode acompnhar o crescimento dessa lista no site "www.universocriacionista.com.br", dos 60 cientistas ciracionsitas mais renomados, 24 são ganhadores de prêmio Nobel

Diogênio, vamos ser um pouquinho mais honestos, por favor. NUNCA, JAMAIS, EM TEMPO ALGUM, um criacionista ganhou um prêmio
Nobel!

Não há a menor possibilidade de alguém ignorante a ponto de achar que o Universo é mais recente que o tempo de domesticação
dos cachorros produzir algo de relevante na Ciência.

Há sim, grandes cientistas do passado que acreditaram mais ou menos literalmente na bíblia. Mas estamos falando de séc. 19 para
trás. Há sim, cientistas importantes de hoje (embora sejam minoria) que aceitam a idéia de um deus criador. Mas que contudo jamais
poderiam ser tachados de criacionistas.

No entanto o link que você indica apenas nos leva a página de Adauto Lourenço, onde nenhuma referência é imediatamente encontrada
a respeito dos supostos 24 criacionistas agraciados com o Nobel.  Você inclusive menciona a existência de uma "lista".

Bom, tal "lista" não pôde ser encontrada no site indicado.

Porém, fuçando um pouquinho mais descobrimos de onde você retirou a informação.

Citar
Henry Margenau e Roy Abraham Varghese, editores do livro Cosmos, Bios, Theos, que foi produzido juntamente com outros 60 cientistas, 24 dos quais receberam um prêmio Nobel, confirmam a estrutura consistente da lógica e da analogia da ciência criacionista afirmando que “… só há uma resposta convincente para explicar a enorme complexidade e as leis do Unvierso – a criação por um Deus onisciente e onipotente.” (“The Laws of Nature Are Created by God” em Cosmos, Bios, Theos (LaSalle, IL: Open Court, 1992), p. 61).

Nâo há nenhuma lista com os mais renomados cientistas criacionistas!

Na verdade o que a nota está dizendo é que dois dos editores de um determinado livro, o qual contou com a colaboração de 60
cientistas, dos quais 24 agraciados com o Nobel, escreveram um dos vários artigos contidos nesta obra, e que neste artigo em
particular, estes dois argumentam em favor da conjectura de um deus estabelecendo as leis do universo. Sequer está dito que
os outros 58 autores corroboram este ponto de vista.

Na verdade esta nota está um pouco confusa e foi retirada de um site criacionista. Ainda assim não há nenhuma relação entre
o que você diz e o que de fato está escrito na nota. Inclusive não parece que NENHUM dos 60 co-autores do livro seja realmente
criacionista, no sentido de corroborarem a criação de um universo em 6 dias literais, Terra Jovem, Dilúvio e outras sandices do
gênero que realmente definem quem é e quem não é um criacionista.

Infelizmente se você precisa se utilizar sistematicamente desses estratagemas para defender as suas "convicções" é porque elas,
no fundo, não devem ser muito firmes.
« Última modificação: 14 de Abril de 2009, 22:33:49 por Pedro Reis »

Atheist

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Re: Teoria das Hidroplacas
« Resposta #36 Online: 15 de Abril de 2009, 00:24:10 »
Buckaroo Banzai, decididamente você é um herói!

Sem dúvidas!

Atheist

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Re: Teoria das Hidroplacas
« Resposta #37 Online: 15 de Abril de 2009, 00:28:56 »
Citar
Diogênio, vamos ser um pouquinho mais honestos, por favor. NUNCA, JAMAIS, EM TEMPO ALGUM, um criacionista ganhou um prêmio
Nobel!

Não há a menor possibilidade de alguém ignorante a ponto de achar que o Universo é mais recente que o tempo de domesticação
dos cachorros produzir algo de relevante na Ciência.

Há sim, grandes cientistas do passado que acreditaram mais ou menos literalmente na bíblia. Mas estamos falando de séc. 19 para
trás. Há sim, cientistas importantes de hoje (embora sejam minoria) que aceitam a idéia de um deus criador. Mas que contudo jamais
poderiam ser tachados de criacionistas.

No entanto o link que você indica apenas nos leva a página de Adauto Lourenço, onde nenhuma referência é imediatamente encontrada
a respeito dos supostos 24 criacionistas agraciados com o Nobel.  Você inclusive menciona a existência de uma "lista".

Bom, o Nobel da paz deve estar cheio de pérolas...

Offline Contini

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Re: Teoria das Hidroplacas
« Resposta #38 Online: 15 de Abril de 2009, 08:36:32 »
Buckaroo Banzai, decididamente você é um herói!

Sem dúvidas!
E acabo de colocar o Pedro Reis nessa categoria também...
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Offline Hold the Door

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Re: Teoria das Hidroplacas
« Resposta #39 Online: 15 de Abril de 2009, 10:14:54 »
4.   Pedras fósseis de “400 milhões de anos” já foram identificadas com trilobitas (artrópodes característicos do Paleozóico, conhecidos apenas do registo fóssil) incrustados nela, e adivinhem junto com o que? Hein? Hein? Com uma bela marca de sapato! Exatamente, uma marca de sapato numa rocha de 400 milhões de anos, isso indica “obviamente” que há 400 milhões de anos tínhamos amebas que usavam sapatos. Evidente que se trata de mais um dado questionável do que muitos chamam de ciência.
::)
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Re: Teoria das Hidroplacas
« Resposta #40 Online: 15 de Abril de 2009, 10:39:59 »
4.   Pedras fósseis de “400 milhões de anos” já foram identificadas com trilobitas (artrópodes característicos do Paleozóico, conhecidos apenas do registo fóssil) incrustados nela, e adivinhem junto com o que? Hein? Hein? Com uma bela marca de sapato! Exatamente, uma marca de sapato numa rocha de 400 milhões de anos, isso indica “obviamente” que há 400 milhões de anos tínhamos amebas que usavam sapatos. Evidente que se trata de mais um dado questionável do que muitos chamam de ciência.
::)
quer apostar quanto que daqui a pouco ele vai citar as "evidencias" das pedras de ika?
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Teoria das Hidroplacas
« Resposta #41 Online: 15 de Abril de 2009, 12:44:43 »
4.   Pedras fósseis de “400 milhões de anos” já foram identificadas com trilobitas (artrópodes característicos do Paleozóico, conhecidos apenas do registo fóssil) incrustados nela, e adivinhem junto com o que? Hein? Hein? Com uma bela marca de sapato! Exatamente, uma marca de sapato numa rocha de 400 milhões de anos, isso indica “obviamente” que há 400 milhões de anos tínhamos amebas que usavam sapatos. Evidente que se trata de mais um dado questionável do que muitos chamam de ciência.
::)

[woo de outra vertente]

OK, sozinha como evidência, essa aparente (sim, admito poder ser só parecido) pegada, realmente não quer dizer muita coisa. Mas você tem que levar em consideração o contexto, a somatória de todas as evidências. Por exemplo, as pirâmides marcianas e a famosa "face de Marte". Aí sim vemos que o ser humano já existia há 150 bilhões de anos, criados pelos proto-greys.


...

Offline Contini

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Re: Teoria das Hidroplacas
« Resposta #42 Online: 15 de Abril de 2009, 13:27:41 »
Não se esqueça da grande conspiração dos cientistas que não querem admitir essas poderosas evidencias pois são muito bitolados e tendenciosos, haja visto que a ciencia nunca produziu nada de realmente relevante para o ser humano, como antibióticos, energia elétrica e esse computador que estamos usando!!  ::)
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Teoria das Hidroplacas
« Resposta #43 Online: 15 de Abril de 2009, 14:11:02 »
E fazem isso, ironicamente, esquecendo que esses computadores não foram construídos por uma ventania que por acaso moldou e montou suas peças, mas por projeto inteligente. E muito provavelmente com tecnologia extraterrestre, ao menos desde o PC-AT.

Offline Diogênio

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Re: Teoria das Hidroplacas
« Resposta #44 Online: 15 de Abril de 2009, 14:45:48 »
Pedro, boa tarde, quanto a sua postagem que se segue:

Meu caro Diogênio,

Primeiramente eu gostaria de me desculpar com você porque eu reconheço que me excedi e cheguei a ser ofensivo nos meus comentários.

Depois de postado me arrependi de algumas coisas, mas o que me irritou um pouco naquele momento foram as evidências muito
explícitas de vigarice no seu artigo. Equívocos todos cometemos e ignorantes todos somos - em muitas coisas - mas com desonestidade
intelectual nunca vai se chegar a lugar nenhum.

Lendo agora esta sua gigantesca réplica assim por alto é impossível não balançar a cabeça e pensar: "Por Zeus! Quanta barbaridade!
Quanta barbaridade!"

Ou, como diria a grande filósofa contemporânea Narcisa Tamborimdeguy:

"Loucura! Loucura! Loucura!"

Eu fico imaginando se o Criacionismo fosse mesmo incluído nos currículos escolares...

Pra quê escola? Os alunos saíriam do ensino médio mais ignorantes do que entraram.

Mas tudo bem, então vamos, ponto a ponto, começando do começo, examinar as suas "explanações".

Mas vamos fazer em etapas porque o seu texto é imenso. Parece que já foi feito assim gigantesco para
desanimar qualquer intenção de réplica mesmo, mas acho que de pouquinho em pouquinho a gente consegue
discutir quase tudo.

Até breve.


Bom, em primeira instancia queria lhe esclarecer, novamente, que não houve nenhum tipo de desonestidade da minha parte, então gostaria de encarecidamente pedir: Pare de “maldar” as minhas intenções. Definitivamente isso não faz parte da linha de conduta. Quanto ao site que eu citei, não é um site "obscuro" como ocolega citou, pelo contrário, é um dos primeiros sites criacionistas que aprecem no google quando vc digita na barra de buscas "TEORIA DAS HIDROPLACAS". Basta verificar. Independente da forma como o tenha sido encontrado ele é referenciado por meio desse tema. Da mesma forma falo acerca da lista de cientistas ganhadores de prêmio Nóbel: É uma absurdo afirmar que não há criacionistas vencedores de premio nóbel, seja este criacionista terra nova ou terra velha. Basta fazer uma pesquisa simples e encontrará nomes como Richard Smalley, Ph.D., prêmio Nobel em Química de 1996, e quanto a tal lista que vc não encontrou, poxa vida Pedro, só faltou um pouquinho de boa vontade sua para encontrá-la, pois o próprio livro Kosmos, Bios, Theos, tem essa relação nomenclatural de cientistas, não há mistério. Fora, o fato de grandes homens do Passado como Isaac Newton eram criacionistas, infelizmente não tiveram oportortunidade de viver tempo suficente para ganhar prêmios Nóbeis.
Também queria deixar bem claro (E SEM HIPOCRISIA), que voce se demonstrou um homem inteligente e portanto deve ser respeitado, e sem intenção de menosprezar os demais, mas observo que é o único com quem se valeria a pena debater neste fórum, apesar de algumas vezes discordar de suas posturas um tanto (desnecessariamente) agressivas. Mais uma vez saliento que não tenho qualquer intenção desonesta com vc ou com os outros colegas, simplesmente, precisei de bastante espaço, para explana-las por motivos bem auto-explicativos. Mas, puxa vida! se eu não explico e não cito referências sou criticado, por outro lado se eu explico bem e ainda cito fontes também sou criticado! Bom aí fica difícil né? Sejamos razoáveis e ponderados Pedro, eu respeito o potencial de todos os presentes, estejam certos disso.  Não é por malícia que falo, nem quero ser "seboso", mas é sincero, e espero que com o tempo vc também aprenda a nos respeitar. De qualquer forma, embora esteja cheio de contratempos, espero sua resposta.

 Só a nivel de curiosidade segue abaixo o link dos cientistas dissidentes do evolucionismo:

http://www.dissentfromdarwin.org/about_prt.php

Um forte abraço e fique com Deus. (creio que não vá te fazer nenhum mal te desejar isso)

Offline Diogênio

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Re: Teoria das Hidroplacas
« Resposta #45 Online: 15 de Abril de 2009, 14:59:43 »
Caro Buckaroo Banzai , boa tarde

Creio que é bem fácil colocar as credencias de um bom cientista em cheque ou até mesmo uma experiência científica, quando esta contraria nossas crenças, no entanto apesar de prático, não é correto. Como citei, o Dr. Grant à época de incialização de suas pesquisas não era ciracionista, era ATEU, uma pesquisa simples através das referências que citei no fim da postagem pode leva-lo a entender melhor o que eu disse. Quantop a "pequena confusão" feita pelo colega no fim de sua postagem, ao tentar insinuar que eu avia confundido "Grant" com Brown", ora colega, vamos parar com esse jogo, isso não precisa ser assim... Ficou bem claro no texto, que eu me referia ao Dr. Grant, e NESSE CONTEXTO de descobertas, é que ocorreu a conversão do Dr. Brown. Isso ficou bem claro. Quanto ao restante de suas afirmações, se eu fosse vc eu releria o qeu está sendo escrito antes de postar, ou vc pode acabar botando seu porprio credo em Cheque. Releia o texto e vc entederá.

Quanto a baraminologia, mais uma vez vemos a questão da conveniencia na credibilidade do que é e do que não é ciencia. Peço que sejamos razoáveis, não estamos lidando com pessoas sem formação, estmaos citando referecnias de pessoas que assim como eu vc, têm conehecimento sobre massa, densidade, volume etc. evidente que ess variáveis, são ponderadas.

Bom, não dá pra responder tudo,estou no serviço.

Mais tarde falamos,

Boa tarde Fique com Deus, um forte abraço querido!

Offline HFC

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Re: Teoria das Hidroplacas
« Resposta #46 Online: 15 de Abril de 2009, 15:11:04 »
Pedro, boa tarde, quanto a sua postagem que se segue:




Bom, em primeira instancia queria lhe esclarecer, novamente, que não houve nenhum tipo de desonestidade da minha parte, então gostaria de encarecidamente pedir: Pare de “maldar” as minhas intenções. Definitivamente isso não faz parte da linha de conduta. Quanto ao site que eu citei, não é um site "obscuro" como ocolega citou, pelo contrário, é um dos primeiros sites criacionistas que aprecem no google quando vc digita na barra de buscas "TEORIA DAS HIDROPLACAS".

Publicações científicas peer-reviewed. Fora isso, parece só MUITA bobagem mesmo.
Quanto à sua intenção, ela já se mostra muito falsa na suas citações de "homem de Nebraska" e celacanto. Quanto à honestidade, vc não tem usado de nenhuma.

Usar sua fé em um "deus" só piora sua alegação.
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Offline HFC

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Re: Teoria das Hidroplacas
« Resposta #47 Online: 15 de Abril de 2009, 15:14:24 »
Quer que contabilizemos as suas mentiras, a parir de sua afirmação ? Vai ficar bem chato ...
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Offline Contini

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Re: Teoria das Hidroplacas
« Resposta #48 Online: 15 de Abril de 2009, 15:14:45 »
Diogenes, muitos criacionista tem conhecimentos científicos básicos, mas são intelectualmente desonestos em distorcer esse conhecimento para iludir a massa menos informada. Procure sobre "método científico" e verá que um cientista de verdade o aplica e isso garantea precisão do conhecimento.

E aplicando-se esse método se filtra o que realmente tem valor do que é informação distorcida/falsa. Assim, a teoria proposta não depende de seu formulador para ser triada. Um cientista criacionista poderia até ganhar um premio Nobel, mas por um trabalho que não dependesse da explicação criacionista, visto que claramente ela é uma mitologia.

Nash, um matemático ganhador do premio Nobel era esquisofrenico, há cientistas de religiões não cristãs produzindo estudos úteis. O que quero dizer é que os fatos são fatos, independente de quem os propôs, se passam por uma validação imparcial como o método científico.
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"Eu não tenho medo de morrer, só não quero estar lá quando isso acontecer"  - Wood Allen

    “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.” - André Cancian

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Re: Teoria das Hidroplacas
« Resposta #49 Online: 15 de Abril de 2009, 15:36:15 »
http://en.wikipedia.org/wiki/Baraminology
Citação de: Baraminology - Wikipedia, the free encyclopedia link=http://en.wikipedia.org/wiki/Baraminology#Criticism

Baraminology has been heavily criticized for its lack of rigorous testing and post-study rejection of data which does not fit desired findings.[20] Baraminology is a pseudoscience, and has not produced any peer-reviewed scientific research,[21]

Mars ain't the kind of place
To raise your kids
In fact, it's cold as hell

 

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