Isso é uma... "resposta"?!
hmmmmmm
hehehehehehehehe...
Isso nem é filosofia; isso (já ...ou ainda?...) é poesia. ...Sabe que, pensando beeeeem, poesia é melhor que filosofia?! Se aproxima mais da realidade até! Bom, no mínimo do mínimo, é mais bonito(a).
Deixa eu te ajudar na composição para ficar mais bonito e, eventualmente, ajudar quem lê a abrandar as angústias trazidas pela ceifeira antes mesmo d'ela chegar.
Ideias para não morrer...
Siiim, ideias para não morrer! Alguma?!
foram as que geraram as religiões?...
...hmmmmmm..não sei... acho que não exatamente. Isso estaria mais para ideias de que morte não acontece; negação da realidade, como de típica praxe.
Ou...
Também pode até ter sido! O que conferiria às religiões seus caráter científico primevo, inicial. O problema é que o procedimento nunca funcionou nem funciona mas não desistem dele e é aí que está a diferença. É como o motoperpétuo, não é? Quando se insiste em filosofar. Aí deixa de (ter qualquer chance de) ser ciência.
ou "aqueles que por obras valorosas se vão da lei da morte libertando" como cantou Camões?...
Isso é bonito!
ou a propagação dos genes emprenhando o mais possível?...
Soa lindamente poético também!
Talvez isso funcione com organismos como bactérias. Mas e a replicação 'backupiana' do processo ilusório consciente? É dessa propagação de mais-que-memes "emprenhada" que se fala (que falo eu) aqui, não? Como se faz isso?
Afinal a pergunta também é: Quando de facto morremos?...
É... Isso é até uma questão biomédica importante... Não convencionaram a chamada morte cerebral (talvez válida para cordados vertebrados superiores, talvez "abaixo" disso... para humanos, me parece que é o consenso majoritário, certamente)? Você tem alguma dúvida, alguma contestação? Traga ao mundo para debate que a questão deve ser discutida.
quando soltamos o último suspiro?...
Acho que para as máquin..os seres (desculpe, força do salutar hábito) vivos aeróbios pulmonados... pode até ser aceitável até certo ponto isso, já que morto não respira mais (...voluntariamente, digamos, ao menos ...como é difícil ser rigoroso!). PorÉm... posso perfeitamente conceber a ideia de um animal aeróbio como o ser humano vivendo sem suspirar e respirar da forma "convencional", como com aquele líquido para preenchimento pulmonar para submersão.
ou quando nunca mais ninguém menciona o nosso nome?...
Tenho impressão de que há casos em que nossos nomes são mais frequentemente mencionados até depois que morremos. Acho que tem gente viva que tem seu nome menos mencionado até por estar viva. A coisa não deve ser por aí não...
ou quando o impacto da nossa vida no mundo desapareceu completamente (será isso possível?)?
Penso que só se o mundo desaparecer também... Mas isso teria que ser testado, claro.
É a morte inevitável
Sem dúvida que é. Só não vejo como determinar qualquer limite natural de tempo para o evento.
ou realmente, como alguém disse,... "só morre quem quer",
Puxa vida... isso era bão dimais da conta si fossi sô!
porque todos nós podemos deixar algo que não se extingue e apenas se mistura no grande todo...
E não estamos misturados no "grande todo" agora mesmo? O "grande todo" não nos inclui? Seria "nos homegeneizarmos no grande todo"?
hahahaha...
Isso já está perdendo o caráter poético...
O máximo de resposta "filosofóide" (te parecerá assim, como a tantos, porém é uma resposta medianamente técnica) que posso dar é: "morremos quando não mais nos iludimos que estamos vivos (entenda-se existentemente conscientes). Não é a extinção 'algorítmica científica' do processo ilusório, esta de que falo. Explicando melhor, não é aquela que obtemos indiretamente; nesta, a ilusão ainda permanece funcionalmente de modo direto. Falo da extinção na mais basilar operacionalização linguística deficitária filosofizante. Isto deve ser atingido com exatidão cognitiva interacional (com o ambiente) máxima, quando trata-se, a máquina pensadora, de um fragmento operacional demônio-laplaciano".
E aí?!
Ideias para não morrer? Ou só filosofaria? Depois dessa sua "resposta", só teve mais do mesmo disso.
Para dizer alguma coisa mais direcionada ao título, a morte é tão ateia quanto qualquer ateu ou seja, quanto tudo; não faz sentido a dicotomia insinuada. Descrentes ou pensadores científicos têm pela morte tanto desejo quanto o normal em pensadores mágicos. Só, como diferença, querem se livrar dela por meios reais, não fantasiosos, sendo que "se livrar dela" é claramente entendido como adiá-la indefinidamente ou alcançar transição diferente.