Oi, sou novo aqui no fórum e antes de fazer meu registro, tenho dado uma lida por aqui já faz algum tempo. Tem uns temas interessantes sobre religião, ateísmo, ceticismo... e de certa forma são assuntos que mexem muito comigo.
Realmente sou cético em relação a determinadas coisas... mas não a tudo. Pois sou mais do tipo mente aberta. Não aquela mente aberta que sai aceitando tudo sem ao menos haver um raciocínio em cima de um tema. Mas do tipo que especula, tenta abrir novos paradigmas, novas visões. Tenho o meu lado cético, mas não é por isso que sou ateu. Aliás, acho que ser ateu não é um pré-requisito para se ser cético. Mas também não sou necessariamente religioso. Não tenho comigo aquele comportamento religioso, aquela mentalidade religiosa, por exemplo, do judaico-cristão.
Sim, eu aceito a existência de uma causa primária de todas as coisas e sim, aceito a existência da vida após a morte do corpo físico.
Na verdade, comecei como católico (mais por tradição mesmo), depois fiquei agnóstico por começar a achar o Catolicismo como um todo meio fantasioso, frente à minha necessidade de, de alguma forma, tentar ligar a realidade material com a espiritual. E então fiquei um meio ateu e um meio religioso. Pra ser sincero, eu nunca fui muito religioso. Na verdade eu sou mais filosófico e científico do que religioso de fato.
Depois de alguns anos, tomei conhecimento do Espiritismo e, de fato, por exemplo, quando ainda católico, já aceitava a reencarnação, ao invés da ressurreição que já me era fantasiosa (se Jesus tivesse voltado mesmo à carne, pra mim, estaria perambulando como um zumbi em decomposição)

. Pra mim, se Jesus (o qual chamo de Yeshua, seu nome verdadeiro) voltou à Terra, então teria aparecido como espírito usando o ectoplasma de certos apóstolos à volta, na minha opinião.
Sim, eu vejo a reencarnação como uma possibilidade, ao invés da ressurreição na carne.
Além disso, tanto quando ainda católico quanto agnóstico eu já tinha algumas coisas a ver com o Espiritismo, por exemplo, ficava tentando imaginar do que era feito o espírito, o que era realmente Deus, o qual chamo de Fonte Primordial (já que é o que deu origem a tudo mesmo...). Considerava a possibilidade de comunicação (mediunidade), entre outras coisas.
Fiquei espírita por algum tempo, mas depois também comecei a ter uma visão diferente da espiritualidade como um todo, e agora me vejo mais como uma mistura de espírita com deísta. Digo, que agora eu mesmo tenho minhas próprias convicções a respeito do além túmulo. Não sou do tipo de espírita que sai repetindo tudo exatamente como está escrito nos livros de Kardec, como um papagaio que se acha racional mas só sabe repetir o que os outros falam, mas sim como alguém que soube até mesmo criticar sua própria religião, a ponto de querer reformá-la.
Por exemplo, no caso do Espiritismo, queria que não houvesse mais religiosidade nele, que fique sendo só filosofia e medianímica. Porém uma filosofia que seja suficiente para abastecer as necessidades, sabe... emocionais das pessoas. Uma filosofia que não é só filosofia, mas que carregue consigo uma moral que possa guiar as pessoas que tenham simpatia com tal filosofia. E não ser mais religião propriamente dita. Digo, que seria mais como uma filosofia espiritualista (o conteúdo espírita) com uma moral comum pra todos. Uma moral que nos traga harmonia, mas sem pra isso estar necessariamente presa a uma religião. Mas sim uma moral filosófica, e não religiosa. Reforma Espírita já!
Não tiraria necessariamente Jesus e nem os ensinamentos, mas a forma seria diferente de se encarar ambos. Que o evangelho seria só visto como um código moral, mas não como uma revelação divina. Jesus não mais seria visto como um deus ou santo, mas sim como um filósofo humanista que, por conta de seu grau de elevação espiritual, trouxe à humanidade valores que estavam a frente de seu tempo. Ficaria mais como um Gandhi ou Martin Luther King da vida mesmo. Ou até mesmo como Sócrates! Mas não mais como um deus, uma divindade.
Dizendo isso, poderia até mesmo dizer que sou meio como que um Lutero do Espiritismo... que está prestes a criar uma divergência deste, ainda mais racional, puramente filosófica e que explicaria a espiritualidade de uma forma ainda mais material. Chamaria, por enquanto, essa divergência de Racionalismo Espirítico. E estou até mesmo organizando uma obra minha, com este nome... mas não há previsão alguma se será mesmo ou não publicada. E pretendo discutir aqui alguns dos conceitos que pus nesta minha obra.
Pra mim, a Bíblia e nem o Alcorão e nenhum outro livro "sagrado" é a palavra de algum deus. Mas só relatos de terceiros com uma conduta moral. E duvidosa, se ler ao pé da letra.
Procuro não me basear na bíblia, ficar me prendendo à ela. Só a uso para alguma referência ou outra, mas não como base de minhas convicções.
Assim como a bíblia, também procuro deixar o sentimentalismo de lado, pois privilegio a razão e intuição investigadora.
Não acredito na salvação pela fé.
Não parei no tempo como os espíritas que se prendem aos livros de Kardec.
Não acredito em milagres causados por uma divindade, pois pra mim a Fonte não intervém diretamente em nada por bel prazer. Ela apenas geraria matéria a partir de um processo interno nela desconhecido e infelizmente ainda incompreensível a nós, à nossa vã filosofia. Porém acho que é mais como uma estrela que emite energia e átomos para o espaço.
Não acredito que Yeshua foi um deus. Ao invés disso, uma mônada já muito evoluída, com uma estrutura bastante complexa em sua matriz.
Por falar em Yechua, queria que, ao menos no Espiritismo, os espíritas mudassem o nome de Jesus para Yeshua, que é seu nome verdadeiro. E digo isso já que o espírita se julga tão racional. Se é pra ser racional, então ao menos resgatar os nomes verdadeiros dos personagens bíblicos.
A verdade está acima de todas as religiões e filosofias mundanas. As filosofias ou religiões são só uma tentativa de nos aproximar desta verdade.
Também sou cético quanto a rituais e dogmas. Sou contra eles. É contra minha ideologia.
Sou contra tradicionalismos, que embotam nossas mentes. Viva a liberdade de pensamento! Viva a mudança de paradigmas!
Se é pra acreditar numa providência divina, então, pra mim, essa providência não é capricho de um ser pensante que faz o que quer, julga o que quer, mas sim e, simplesmente, a lei de causa e efeito, o movimento... lei essa simples na qual para todo efeito há causa, lei essa que seria fundamental em todos os universos existentes... ou não haveria movimento... e muito menos vida!
Sou cético quanto ao fato de tudo ser causado por conta de uma personalidade, uma vontade superior.
Pra mim, não é a Fonte em si que dita regras, pois é um processo natural. Ao invés disso, são as mônadas que se inspiram nesse processo natural e então, com base nas leis naturais, criam leis para com isso manterem toda uma harmonização entre elas (uma sociedade organizada).
Quanto ao amor pregado no Cristianismo, diria que esse amor nada mais é do que um estado de profunda harmonia consigo mesmo e em relação ao próximo. Não que você vá necessariamente gostar do próximo, mas sim compreendê-lo, respeitá-lo. Poderia dizer que é uma forma de nos mantermos em sintonia não com um deus que fica sorrindo pra gente, mas sim em relação a tal Fonte, digo, que esse estado mental nos beneficia em geral. Ajuda a melhorar nossa estrutura mental, emocional, beneficiando assim a nossa própria mônada... e nosso corpo também.
Não tenho fé em político.
Não aceito o criacionismo da bíblia, mas aceito a evolução. Tanto das espécies quanto da mônada.
Se é pra ter fé, então ao menos deve-se ter base em algo coerente, em algo que tenha alguma explicação coerente... e não em qualquer coisa. Não ter fé por tradição ou por pressão social, mas só ter se estiver disposto a ter mesmo isso. Não ter fé por questão emocional, mas racional.
Essa tal fé pra mim chamaria de sintonia mental. Sintonia com algo do qual você tem uma profunda certeza... isso é que é ter fé. Ou seja, ter essa sintonia mental não é só pra religioso. Até mesmo um ateu cientista pode ter fé em sua pesquisa, em sua teoria, na qual procura defender para manter sua reputação... E então teria, neste caso, fé na minha filosofia. Mas digo que ela pode mudar com o tempo, mas tem sempre os mesmos parâmetros, encaixar a espiritualidade com a realidade material, que é a base desta minha filosofia.
Eu não vejo o que as pessoas geralmente chamam de Deus como um deus. Na verdade vejo mais como um processo natural que deu origem a tudo, processo natural esse sem forma, consciência, emoção ou vontade alguma. Um processo natural inconsciente, que não sente ou pensa... Digo, que considero que, se, no caso, o espírito veio da Fonte, então ao invés de ser um filho de Deus, eu vejo como só um mero produto de um processo natural aparentemente inesgotável, inconsciente e atemporal (fora do espaço-tempo de nosso universo), que dá tanto origem a espíritos quanto a universos, sejam de matéria grosseira como o nosso ou de uma matéria que pra nós seria mais como uma espécie de energia, digo, feita de partículas mais leves do que as que formam nosso universo. Universos paralelos.
De fato já vi num documentário da BBC sobre explicações de universos paralelos envolvendo bolhas e matrizes que se chocam formando novos universos. Poderia até ser uma parte desta Fonte Primordial, que está fora de nosso espaço-tempo. Portanto, essa teoria do multiverso me ajudou mesmo em minha idéia.
Pra mim, o espírito (que chamo de mônada) seria como uma parte mísera incompleta desta tal Fonte. Que, ao menos pra mim, que a evolução da mônada nada mais é do que ela tornar sua matriz mais complexa. A evolução dos seres físicos ocorre pela adaptação do mais forte, do que é mais compatível com o ambiente e suas mudanças, além de outros fatores. Já a da mônada seria mais ou menos como uma criança que necessita aprender cada vez mais, até chegar a um ponto onde já não é mais necessário, ao menos, reencarnar. A um ponto em que sua estrutura já está completa o suficiente para se tornar auto-suficiente.
Minhas convicções também se baseiam na ciência. Leva em consideração a existência da espiritualidade, mas sem anular os fenômenos descritos pela ciência. Faço toda uma ligação entre o que nos seria espiritual com material. Por exemplo, levo em consideração, em minha convicção, a existência de universos paralelos, descritos por físicos e até mesmo de dimensões que não nos são visíveis. Até mesmo faço uma relação entre a Fonte e o gás nobre...
Digo, que o gás nobre ele é estável, é perfeito por não precisar se ligar a nenhum outro elemento. É livre. Não precisa receber e nem doar elétrons. E qual a relação que faço disso com a Fonte Primordial? Que, se ela é perfeita, não poderia ser nem boa e nem má. Não poderia ter emoções. Teria que ser emocionalmente neutra, indiferente!
Pois se é bom, você precisa se doar para os outros. Se é mau, necessita ter tudo pra você, é-se egoísta. Mas se você necessita de algo, está imperfeito! Portanto, pra ser perfeito, teria que ser neutro, não necessitar de absolutamente nada. Se a Fonte é perfeita, então pra mim, teria que ser neutra ou simplesmente não valorizar emoções. Porém acho ser insensível, por eu ver como um processo inconsciente, assim como a própria natureza, o próprio universo. Teria que estar num estado de nirvana.
Ou seja, sou cético quanto à existência de um deus que fica nos observando e dominando tudo a seu bel prazer como um tirano e que ainda por cima teria alguma personalidade ou aparência qualquer. Que tal se, ao invés disso, fosse um processo natural, que funciona assim como nosso universo? Essa idéia de um deus ser onipresente é, pra mim, não ele como um indivíduo estar em vários lugares ao mesmo tempo...
Mas sim como ele sendo um recipiente, no qual tudo o que surgiu disto está dentro desta Fonte Primordial. Se você está numa sala, dentro dela, ela lhe será onipresente, não é verdade? Da mesma forma que você estiver dentro de qualquer compartimento fechado, ele lhe será onipresente, estará a sua volta. Pois bem, esta Fonte seria justamente este compartimento fechado, e que dentro dela estão todos os infinitos universos que possamos ou não conceber. Cada universo numa dimensão ou faixa vibratória diferente. Se não fosse por isso, todos os universos se chocariam e nada existiria... não existiria a tal matriz energética descrita por certos físicos... Não haveriam realidades alternativas... e nem mesmo os ditos planos espirituais... nem nosso universo.
Que pra mim nada mais são do que universos de uma matéria mais leve. É difícil descrever como é esta matéria, mas é mais ou menos esta noção. Os planos espirituais, dos quais chamo de Universos Sutis, seriam universos mais ou menos semelhantes ao nosso, cada um com suas leis físicas próprias e talvez parecidas. Os universos com matéria de uma densidade mais semelhante à nossa seriam mais semelhantes ao nosso universo, já os universos de matéria de uma menor densidade e mais energética seriam mais diferentes, abstratos ao nosso conceito. Quanto mais energético e menos denso um universo como um todo, mais ele estaria próximo, de certa forma, à Fonte, apesar de tudo estar dentro dela.
Mas esse mais perto não é perto em espaço ou tempo, mas perto em essência vibratória, energética. E quanto mais a mônada se torna complexa, mas ela estaria apropriada a viver em tais universos que para nós seriam muito mais complexos que o nosso, mais energéticos.
Com isso em mente, poderia dizer que os tais planos espirituais mais elevados seriam mais quentes que os mais grosseiros. De uma forma metafórica, diria que o céu é quente, e o inferno muito mais frio, por ser menos energético que os universos de matéria mais energética, menos densa. Logo, Deus seria insuportavelmente quente, infinitamente energético, enquanto que o inferno seria muito mais frio, porém mais quente que o nosso universo, por ser menos denso e mais energético.
Mas... geralmente nos relatos de mônadas, elas dizem que não há temperatura nos universos sutis, e que se sentem então é só uma lembrança de quando ainda estavam presas ao corpo físico. Logo, esse meu conceito de temperatura nos universos sutis é só uma metáfora para me referir ao quanto tais universos são mais ou menos energéticos que o nosso. Se realmente há temperatura como no nosso, não posso afirmar. Pois não há como eu mostrar isso, só estou filosofando em cima dos relatos e do meu entendimento.
Portanto não estaria tão parado no tempo quanto muitos espíritas por aí... pois de vez em quando acompanho novas teorias sobre a realidade.
As minhas convicções e aceitações em relação à espiritualidade não é fé cega e nem tem causa emocional, fica mais como que uma curiosidade minha, um impulso que há em mim em tentar unir os dois lados, o espiritual com o material, mas de forma que ao menos haja uma coerência. Digo, que tudo o que disse aqui tem base tanto nos relatos de mônadas quanto com a própria ciência, de forma que consegui unir as duas... ou ao menos estou tentando.
De certa forma poderia até mesmo me ver como um Pietro Ubaldi da vida, só que desta vez que se atreveu a ver Deus de uma forma diferente, mais naturalista do que tipicamente religiosa. Ao menos é assim que vejo e pretendo continuar vendo. O meu deus não é um Jeová da vida, mas um processo inconsciente, natural.
Diria que a visão naturalista é quando se explica a espiritualidade de uma forma mais natural, baseada nas leis materiais e então com isso criar um modelo que permita alguma ligação da realidade dita espiritual com a nossa, material. Já a forma religiosa teria como base uma explicação, digamos, mais como com base na bíblia ou coisa assim. A minha forma de explicar, ao menos, poderia ter uma coerência científica em cima desta minha convicção, ao invés de se usar uma explicação mais mística. Pois eu me baseio na ciência. Porém também me baseio no Espiritismo, justamente por ser a filosofia espiritualista que mais me parece coerente. Simples assim. Melhor que o Catolicismo...
De fato, a bíblia não me permitiu fazer ligação alguma da realidade material com a espiritual, só me fez ter fantasias em mente, ao tentar criar este modelo que estou desenvolvendo agora. Ao menos, através do Espiritismo, tive um sucesso muito maior. E ainda através da minha intuição, da minha síntese entre o aspecto material e espiritual que me ajudou nisso, fora diversas inspirações que tive ao longo da vida e que me ajudaram nisso, em todo este processo que pode dar origem a uma nova filosofia.
Mas não é por eu ser espírita que irei dar muita importância ao aspecto religioso. Pois sou mesmo mais voltado ao filosófico, medianímico.
Se eu fosse Kardec, teria explicado desta forma.
Quanto ao cérebro, diria que a mônada, uma vez ligada (viva) num corpo, a mente dela fica dependente do cérebro. Ou seja, a mônada é totalmente influenciada pelo corpo do qual está ligada. E as experiências que estão registradas no cérebro físico passariam, lentamente, à sede da mônada, à mente dela, por processos energéticos que ligam a mônada com os processos biológicos energéticos. Se, por exemplo, uma função do cérebro estiver danificada, isso pode até mesmo ter algum efeito na mônada, mas não tirar dela, por exemplo, sua capacidade de ver. É só o corpo que não vê, mas a mônada, desligada do corpo, veria.
Se a mônada, após sua desencarnação não vê, por exemplo, então é porque o "corpo" dela, sua matriz está sofrendo o efeito que vivenciou no corpo físico, além disso depender também do estado mental da mônada e de seu grau evolutivo. Quanto mais energética é a mônada, maior seu grau evolutivo, logo também sofrerá menos por conta das impressões do corpo do qual vivenciou. E isso tem base em relatos espíritas.
Posso ter meu ceticismo, mas não é por ter ceticismos que irei me tornar ateu. Pra ser ateu, isso vai depender tanto acho que da personalidade quanto de vários outros fatores como experiência de vida e entendimento em relação ao que está além de nossa matéria. Mas a minha intuição é mais forte, pois me baseio nela também, de forma que consigo encaixar tudo numa coisa só... tipicamente como Pietro Ubaldi... só que de uma forma talvez um pouco mais radical, atrevida mesmo.
A minha intuição, ao menos voltada a tais convicções minhas, não tem base emocional, mas sim em forma de investigação, curiosidade, desconfiança. Pois são estes três aspectos que tornariam a minha intuição de certa forma mais racional que emocional.
Valorizo a razão acima da emoção. E isso é uma parte importante das minhas convicções.
Antes de terminar, gostaria de dizer a todos que sou tão cético com relação aos políticos quanto à existência de Papai Noel ou fadas. Digo, que não tenho fé alguma em político. Pois mesmo que seja honesto, uma vez no poder, é pressionado a fazer parte de todo um jogo de interesses comuns entre a elite, de forma que se torna inútil votar. Pois tudo seria farinha do mesmo saco, no fim das contas.
Tem alguns poucos que valem mais a pena... mas mesmo assim, ainda pretendo me rebelar contra o voto obrigatório votando nulo, assim como para me rebelar contra todo o pleito eleitoral. Sim, também tenho meu lado rebelde.
E é essa rebeldia que me fez passar a ver a Fonte não mais como um indivíduo tirano consciente e emotivo, mas somente como um processo natural e inconsciente. Em tentar explicar a espiritualidade por um ponto de vista mais material do que tipicamente místico por meio de comparações entre descrições espirituais e fenômenos materiais.
Depois pretendo postar aqui a minha forma de explicar a própria Fonte Primordial pela teoria do caos. E talvez ainda mais tarde falar sobre minhas experiências com relação às premonições que tive ao longo da vida e que de fato se concretizaram. Digo, que com base em tais experiências, e ainda pelo que li no meio espírita, acabei também criando uma convicção em cima disso... Que cada indivíduo estaria preso como que dentro de um filme, filme esse já pronto, planejado, mas que com o passar da passagem deste filme ele vai sofrendo certas mudanças. Não o tipo de situação em que o indivíduo irá vivenciar, pois são inevitáveis, já planejadas durante a montagem do filme. Mas sim a gravidade das situações das quais o indivíduo irá vivenciar, dependendo de suas atitudes no presente. Tipos de premonições...
Também depois pretendo falar a minha forma de ver o ateísmo e dogmatismo, a forma como encaro ambos. Como encaro capitalismo, comunismo... entre diversos outros assuntos que tenho em mente. O meu ceticismo em relação ao comunismo...
E talvez até mesmo sobre o paradigma a respeito de loucura e entre outros paradigmas que acho que devem ser mudados.
Mas basicamente o meu ceticismo está mais ligado à certas discordâncias em relação às religiões em geral. Se eu tivesse mente mais fechada, teria acabado eliminando a realidade espiritual de minhas convicções... mas isso não ocorreu e continuará assim. Portanto acho que postei no fórum certo, já que vou falar mais sobre espiritualidade neste tópico.
Tenho certeza de que, de início, posso estar parecendo um louco postando um monte de bobagens, mas por enquanto é assim que vejo as coisas. Pode parecer até mesmo viagem ou grego pra muitos, mas isso que disse até agora é só uma pequena parte do que refleti por muito tempo. É melhor ao menos tentar explicar algo que ligue os dois lados do que simplesmente explicar os dois lados separadamente. Ou melhor do que descartar um lado justamente por não saber fazer tal ligação...
Esta minha filosofia teria como um ideal tentar fazer com que não haja mais diferença entre aceitar ou não a existência de um deus. Em tornar isso algo natural, ao invés de religioso. Que a Fonte nada mais seria um processo natural que deu origem a tudo o que conhecemos, sem que seja um indivíduo que por uma vontade fez surgir o universo... ou outros.
Pois eu simplesmente não aceito que os universos ou mônadas existam por conta de uma vontade divina. Tem que haver um processo natural, se isso tudo for mesmo verdade! A espiritualidade toda tem que ser um processo que se possa explicar de uma forma mais natural, mecânica.
Tornar a espiritualidade algo diferente de religião. Algo que possa, por meio de uma filosofia, ser parte da natureza ao invés de mito religioso.
Aguardo comentários e discussões!

Obs: Me desculpem por postar muita coisa... mas é que realmente tenho muita coisa a falar!
