Autor Tópico: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos  (Lida 28680 vezes)

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Offline Dbohr

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #25 Online: 28 de Abril de 2010, 06:39:31 »
Dá para clarificar isso aqui: "processo natural inconsciente fora do nosso espaço-tempo e que se mantém estável por causa desconhecida"?

Como assim, fora do nosso espaço-tempo? Estável em relação a quê? O que é estável (e, por oposição, instável) nesse contexto?

Offline Pedro Reis

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #26 Online: 28 de Abril de 2010, 06:59:28 »
Enio,

escreva um livro.

Offline Pedro Reis

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #27 Online: 28 de Abril de 2010, 07:02:05 »
Não, eu até achei interessante. Você escreve bem sobre uma salada incrivelmente sortida de coisas, mas eu parei de ler quando percebi que para entender alguma coisa teria que saber o que são as tais "nômadas".

Vou pesquisar e depois retomo a leitura.

Quando tiver tempo.

Offline Pedro Reis

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #28 Online: 28 de Abril de 2010, 07:10:22 »
Caro Enio

Estamos diante de uma mistura conceitual excepcional pois se entendi direito você é ex-católico; ex-agnóstico; hoje espírita, deísta e teosófico, e que ainda se autointitula de cético, racionalista, filosófico e científico.


Já eu entendi que ele é um ex-kardecista que inaugurou uma nova concepção de espiritismo.

Citar
Alguns destes conceitos não somente divergem como também se excluem mutuamente, como por exemplo ciência e espiritismo.

Mas nunca diga isso a um espírita.



Citar
Antevejo conflitos internos...

Um psiquiatra veria esquizofrenia.

Tô brincando, hein Enio.  :D

Offline Pedro Reis

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #29 Online: 28 de Abril de 2010, 07:15:21 »
Escreva o quanto quiser e leia quem quer, oras!

É vero!

Porém quando escrevemos queremos ser lidos. Por isso o conselho para ser mais sintético foi dado de boa vontade.

Offline Enio

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #30 Online: 28 de Abril de 2010, 13:36:18 »
Não diria que sou um ex-kardecista. Ainda me considero espírita, só que na categoria de divergente. É que nem um católico que não acredita no diabo. Ou que não aceitaria determinados trechos da bíblia. Com relação ao Espiritismo, é mais ou menos assim. Mas o que mais me difere do espírita convencional é a forma como descrevo a causa primária de tudo. O resto é tanto inspiração minha pelo Espiritismo quanto por teorias científicas, em fazer uma ligação que encaixe bem os dois lados. Me vejo como um kardecista divergente e deísta, pois tenho a minha própria forma de explicar a natureza espiritual, mas com base no Espiritismo.

Offline Moro

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #31 Online: 28 de Abril de 2010, 14:54:24 »
não dá para encaixar espiritismo com ciência Enio.

Tente provar cientificamente o espírito.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Enio

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #32 Online: 28 de Abril de 2010, 14:57:20 »
Citar
Dá para clarificar isso aqui: "processo natural inconsciente fora do nosso espaço-tempo e que se mantém estável por causa desconhecida"? Como assim, fora do nosso espaço-tempo? Estável em relação a quê? O que é estável (e, por oposição, instável) nesse contexto?

Processo natural inconsciente= Ao invés de eu ver a Fonte (Deus) como um indivíduo que pensa, sente e manda, eu vejo já como um processo natural desconhecido que deu origem a tudo, aos cosmos. Aos diversos outros universos, à malha energética que liga infinitos universos paralelos (poderia até ser este o processo natural primordial). Sendo que pra mim os ditos planos espirituais são também universos paralelos, parte desta malha energética que liga tudo. Cada parte desta malha energética é uma vibração diferente da matéria. Espécie de vibração essa que evita o choque entre diversos universos.

As mônadas nada mais são do que espíritos. Pois mônada é essência da mente, logo, mônada. O espírita chama de espírito, mas na minha convicção chamo de mônada. As mônadas seriam como que seres de universos paralelos. Nós somos mônadas, que estão ligadas ao corpo humano de um universo de matéria diferente da que forma a mônada em si.

Sabe, o filme Matrix? Pois bem, nós, nosso corpo estaria num universo. Mas a mônada, digo, o Eu verdadeiro, estaria numa outra dimensão, estando ligado, de alguma forma, ao corpo de nosso universo. E então, quando o corpo de nosso universo morre, o Eu verdadeiro que estava ligado a este corpo desperta no universo em que se encontra. Que o verdadeiro universo a qual você pertence não é este. Você, a sua mente, só está aqui por um tempo, ligada ao corpo que chamamos de físico. Mas que nada mais seria do que um corpo virtual, num universo virtual.

Ou seja, a verdadeira realidade não seria nossa vida na matéria em que vivemos. Mas sim numa outra matéria, numa dimensão diferente. Uma vez que nascemos, que vivemos em nossos corpos, nos esquecemos da realidade maior, pois a nossa mente fica presa e dependente do cérebro, da realidade ao nosso redor. Mas uma vez que o cérebro apaga, despertamos no que seria a verdadeira realidade e não uma virtual. Ou seja, o cérebro nos aprisiona em nosso corpo e nossos pensamentos ficam dependentes dele, enquanto estivermos ligados ao corpo desta realidade, enquanto o cérebro estiver metabolizando. Passamos a viver, por um tempo, em função do cérebro, do que ele pode perceber e produzir.

Offline Enio

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #33 Online: 28 de Abril de 2010, 14:59:03 »
De certa forma, seria então certo dizer que o nosso universo é uma ilusão, mas uma que nos parece BEM real. Quem sabe os universos físicos nada mais sejam do que programações feitas por seres de outras dimensões, como que se tudo o que vemos fosse um produto de uma programação? Já os verdadeiros universos (planos espirituais) teriam sido então criados por um processo natural, inconsciente e automático, a partir do "caos", e não por uma vontade divina, como pregam as religiões. Ou o nosso universo seria parte desta natureza, deste processo natural? Neste caso, seria verdadeiro, e não uma simulação.

Depois eu explico melhor a relação entre o "caos" e a causa primária de todas as coisas.

Mas já que a mônada existiria, então seria feita de algo, logo seria também uma forma de matéria, mas não igual a nossa.

Fora do nosso espaço tempo= De acordo com o que li sobre espaço-tempo, cada universo teria seu espaço-tempo próprio. Ou seja, um universo paralelo ao nosso teria seu próprio espaço-tempo, suas leis físicas próprias, pois está paralelo ao nosso. Mas como a Fonte não estaria presa dentro de um universo, então ela estaria fora do espaço-tempo de todos os universos, e portanto nos parece ser atemporal, eterna. Pois são os universos que estão dentro dela, e não ela dentro destes universos.

Seria então a Fonte nada mais do que a malha energética que liga uma infinidade de universos? Pois se todos os universos estão mergulhados, ligados em tal malha, ao menos posso supor que existe uma força que está ligada a tudo. Que interliga diferentes universos. E penso que é essa força que produz os universos, junto com mônadas e corpos físicos de certos universos... Ou seja, que o segredo de tudo seria então o que é realmente, desvendar a verdadeira natureza desta malha energética.

Estável= Ora, se esta malha energética fosse instável, acha que o nosso universo poderia existir? Nem mesmo os outros. Ou seja, que toda a existência dependeria desta malha energética, de sua estabilidade. Depois falarei mais sobre a relação do "caos" com esta malha, com a Fonte. Do caos algo só pode existir se é estável, não é mesmo?

Ainda não haveria como provar o espírito. Isso é só uma filosofia minha que tem como base o Espiritismo e ciência. Mas não que isso vá provar. É por isso que disse, que não estou impondo aqui uma verdade, só estou dando uma nova possibilidade.

Offline Mr. Mustard

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #34 Online: 28 de Abril de 2010, 15:01:25 »
Não diria que sou um ex-kardecista. Ainda me considero espírita, só que na categoria de divergente. É que nem um católico que não acredita no diabo. Ou que não aceitaria determinados trechos da bíblia. Com relação ao Espiritismo, é mais ou menos assim. Mas o que mais me difere do espírita convencional é a forma como descrevo a causa primária de tudo. O resto é tanto inspiração minha pelo Espiritismo quanto por teorias científicas, em fazer uma ligação que encaixe bem os dois lados. Me vejo como um kardecista divergente e deísta, pois tenho a minha própria forma de explicar a natureza espiritual, mas com base no Espiritismo.

Enio,

O que é a causa primaria de tudo?
Qual sua proposta para conectar espíritos com ciência?

Offline Enio

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #35 Online: 28 de Abril de 2010, 18:21:30 »
Bem, com base num documentário sobre universos paralelos, talvez seja a malha que liga os diversos universos numa só coisa, digo, que isso poderia estar relacionado com o surgimento de absolutamente tudo, já que os universos se ligam nisso. Agora só faltaria entender-se o que é mesmo essa malha energética proposta por alguns físicos.

A causa primária de tudo é uma definição para algo que deu início a tudo. Pode ser qualquer coisa. Ainda não se sabe o que realmente seja isso. É uma incógnita a ser desvendada. Só não mais posso aceitar como sendo um indivíduo tirano que produz matéria por espontânea vontade, pois me recuso a acreditar nisso. É-me embotamento religioso.   :hmph:

Pessoas com mentes embotadas (fechadas, ignorantes) são mais facilmente manipuladas, disso tenho certeza.

As pessoas ficam com suas mentes embotadas de mentalidade religiosa, ao invés de tentarem relacionar o que está além de nossa matéria com nossa matéria. Fica mais como um conto de fadas e não aceito isso. Tratam duas realidades de forma separada. Que ao menos possa existir uma filosofia que possa mesmo coincidir isso com as leis propostas e provadas pela ciência. É um esforço meu! Que ao menos tenha alguém assim no mundo, que possa dar um sentido mais material, mecânico à mônada.

Offline Enio

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #36 Online: 28 de Abril de 2010, 18:21:50 »
A minha proposta é ser meio que uma mistura de ateu com espiritualista, estar num ponto de equilíbrio, para com isso por fim a um conflito tanto em mim como com certeza em muitas pessoas por aí. Ateu em relação a não aceitar a idéia de um deus humanizado típico de religiões, que tem forma e é consciente, pensa. E espiritualizado em relação a aceitar a existência de universos ou matérias que são de outras dimensões e que de alguma forma poderia estar ligada com a nossa matéria, em ressonância (mônadas, universos sutis). E de aceitar a possibilidade de tudo ter tido uma causa primária, mas como sendo um processo natural, ao invés de ter sido vontade de um deus tirano ou bonzinho.

A vida após a morte do corpo físico nada mais seria do que a verdadeira realidade da mônada (sair da Matrix e então voltar a ser o verdadeiro Eu da mônada, em contrapartida com o Eu desenvolvido no cérebro). E enquanto estivermos vivos, estamos é aprisionados num corpo físico, por determinado tempo, numa possível realidade virtual... ou de certa forma real mesmo.

E se isso funcionar comigo, o fim deste conflito, isso poderia servir de exemplo até mesmo para o fim da perseguição e implicação entre ateu e religioso. Digo, que a minha filosofia, se der certo, poderia ser uma forma de diplomacia entre duas interpretações totalmente diferentes da vida. Uma concordância e equilíbrio entre espiritualismo e materialismo. De forma que ambos poderiam se relacionar. Na minha filosofia não faria muita diferença ser ateu ou espiritualizado, já que haveria um certo equilíbrio entre os dois. O maior exemplo disso é o que eu disse sobre o meu lado ateu e espiritualizado agora pouco.

Não o espiritualismo de uma ou outra religião, mas algo totalmente novo, que não seja religião... algo que venha da minha síntese com base num conhecimento. O Espiritismo não poderia se atrever a fazer esta minha proposta justamente por ter aspecto religioso, senão haveria hipocrisia. E como a minha filosofia não é religião, então poderia ter mais liberdade em me atrever a fazer tal proposta.

Até porque a minha filosofia poderia ser aperfeiçoada com o passar do entendimento científico e espiritual, ao invés de ser embotada a uma determinada época. Eu mesmo estou aperfeiçoando isso, quanto mais consigo estabelecer uma ligação entre a realidade relatada pelas mônadas com a nossa, de uma forma ou de outra, mas de forma que tenha alguma coerência, correlação.

Bem, ao menos minha proposta é de boa intenção. Uma forma minha de fazer caridade, em desembotar mentes e torná-las mais livres. Em dar um novo sentido ao que chamamos de espiritual. Um sentido mais material mesmo.

E quem sabe até mesmo com isso, talvez, poder fazer surgir novas formas de se ver a realidade?

Offline Dbohr

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #37 Online: 28 de Abril de 2010, 19:38:34 »
Bom... mas sabe, nós realmente não temos um só pingo de evidência sobre universos paralelos. E todo o resto sobre espaço-tempo que você escreveu parece roteiro espírita de Ficção Científica ;-)

Mas sem ofensas, por favor! Vejo que você tem um espírito inquisitivo, e talvez apenas tenha bebido numa fonte não tão boa. Posso perguntar qual a sua formação?

Offline Enio

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #38 Online: 28 de Abril de 2010, 20:00:04 »
Um roteiro espírita de ficção científica... de certa forma então, os dois estão se juntando...

Bem, eu não tenho como mostrar uma prova concreta de universos paralelos... a ciência também não, e nem mesmo o resultado de sua matemática em relação a isso. Tudo isso está no campo de hipóteses. A minha filosofia ela é uma hipótese, mas da qual usei como fonte não somente uma linha espiritualista (a melhor que achei até agora), mas levei também em consideração o campo científico.

Bem, quanto a minha formação acadêmica, eu estou graduando em biomedicina. Acabei nesta área mais por uma questão de afinidade mesmo. Porém isso não tem a ver com este meu aspecto filosófico. Isso só veio algum tempo depois que entrei na faculdade. Mas eu também aproveito um pouco a minha área para descrever parte de minhas teorias...

A minha filosofia é só uma forma diferente de ver a espiritualidade. Só isso, mais nada. É uma forma não igrejista de se ver isso. Sem apelar para o sentimentalismo religioso. De fato, deixo o sentimentalismo de lado nas minhas convicções, para procurar me manter racional mesmo, para não cair na armadilha do sentimento. E acho que o espírita deve ser assim, de fato.

Digo, em não explicar sua convicção com base no sentimento, mas em algo coerente, que tenha relação com a realidade, e não produto, talvez, de um desespero sentimental, como, por exemplo, causado pelo medo da morte. Posso ter um pouco desse medo agora, mas não deixo isso influenciar na minha convicção. Sentimentalismo não entra nela não.

Sim, tendo a ser emotivo por causas orgânicas, mas não deixo isso atrapalhar no meu raciocínio, separatista em relação à emoção humana.

Offline Dbohr

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #39 Online: 28 de Abril de 2010, 20:06:33 »
Digo Ficção Científica porque para quem está acostumado com a linguagem científica da Física (como eu e muitos colegas aqui no fórum), o que você escreveu simplesmente não faz sentido -- é incoerente. Não é uma hipótese válida.

Por exemplo, se espíritos existem, quais são os efeitos da interação deles com a matéria "normal"? Que pistas eles deixam, e quais não deixam? Antes de falar em mônadas e espaços-tempos, que tal definir elementos com propriedades mais tangíveis?

Offline Enio

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #40 Online: 28 de Abril de 2010, 21:33:51 »
Bem, como já tinha, dito, não há como eles deixarem rastros, pois o átomo não absorveria tal matéria. E porque essa matéria ela de qualquer forma não seria parte de nossa dimensão, mas de uma outra. Para haver a ligação desta outra matéria com a nossa, não a nossa, mas esta outra matéria, de alguma forma, teria que ter uma sintonia com esta, para então haver a ligação. Digo, esta matéria seria mais energética que a nossa, e para haver ligação, ela teria que diminuir sua energia, digo, vibrar de forma mais parecida com a nossa para haver a ressonância.

Mas isso não significa que esta matéria, que não vemos, vá se mostrar pra gente. Pois já que ela está numa dimensão paralela, nem nossos olhos e nem equipamentos poderiam detectá-la, ao menos não com nossa atual tecnologia ou métodos atualmente conhecidos.

Eu vi num site, que me chamou a atenção, equações matemáticas que supostamente nos permitiriam, em tese, ter alguma noção de como seria a realidade dita espiritual. Por exemplo, que noutra dimensão, e em diversas outras vistas como espirituais, as constantes seriam diferentes da de nosso universo. A velocidade da luz seria maior, a gravidade menor, entre outras diferenças. E como existe teoria que fala que cada universo tem suas leis físicas, então acho que poderia haver alguma coerência aí.

Normalmente a espiritualidade é refutada por causa de nossa matemática. Mas será mesmo que nossa matemática é suficiente para desvendar tudo mesmo? Ou isso seria produto do orgulho de certos físicos que afirmam dizendo que todos os seus cálculos determinam a noção da realidade? Não estaríamos, de alguma forma, enganados em cima de algum conceito matemático que nos parece evidenciar algo real? Até mesmo na física existem teorias e cálculos que acabam se contradizendo! Foi o que eu vi sobre teoria das cordas em relação a uma outra.

Será mesmo que algum dia será possível, com o aperfeiçoamento de métodos matemáticos, alguma fórmula ou conjuntos de fórmulas que talvez nos permitam desvendar o que está além de nossa percepção? Quem sabe algum dia não surge um novo Aristóteles ou um novo Pitágoras da vida e faça uma renovação nos conceitos matemáticos? Será mesmo verdade que a nossa matemática será a mesma de uma civilização mais avançada que a nossa? Não há como se saber ainda!

Ou seja, não é por causa da ineficiência da matemática e do orgulho de alguns que isso vai me fazer refutar a probabilidade de existir uma realidade paralela à nossa. É que nem discutir vida em outros planetas. São só hipóteses. Há astrônomos que tem certeza de que existem outras formas de vida no universo, mesmo que NUNCA as tenha visto antes. Isso, de qualquer forma, não seria uma fé da parte deles?

Offline Enio

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #41 Online: 28 de Abril de 2010, 21:34:53 »
Quanto aos efeitos, talvez mais pesquisas sejam necessárias para se desvendar ainda mais a matéria em si. Quem sabe até lá não encontremos alguma pista? Pode não haver rastros macroscópicos, mas quem sabe talvez no campo das partículas... ou até mesmo do que elas seriam feitas, das quais chamamos de elementais hoje?

O átomo, até um tempo atrás, era individível. Mas depois descobriu-se que ele poderia ser separado por partes menores. Depois surgiram outras ainda menores... e essa é a tendência da física ou química, em descobrir partes ainda menores, mais precisas. Pode ser que quando descobrirem uma partícula elemental para todas, talvez haja alguma pista. E aguardo isso. Pra mim, talvez, seja o fóton... mas e se o fóton for ainda feito de algo que não concebemos ainda?

É, compreendo a falta de aceitação por parte daqueles que não consideram tal possibilidade por falta de evidências matemáticas... mas nem todo mundo pensa assim. Alguns como eu são mais otimistas em relação a isso. Não seria bem uma fé, mas sim apenas por uma questão de achar que não se deve refutar algo por ainda não vermos isso... como vida em outros mundos... os mesmo universos paralelos!  :wink:

Bem, em relação aos univeros paralelos, ao menos vi num documentário da BBC que vários físicos chegaram a um resultado em comum e então chegaram à conclusão de que realmente eles poderiam existir, e tudo isso sendo pura matemática! :o Ou seja, não vejo motivo para se refutar uma realidade que (ainda) não percebemos. É arrogância de nossa parte mesmo, não tenho dúvida quanto a isso.

De qualquer forma, o homem em si tende a ser arrogante por achar que sabe de tudo. E então quando descobre algo novo do qual refutava por tanto tempo, fica impressionado, perdido, e às vezes, dependendo do indivíduo, arrepende-se de não ter aceitado aquilo antes.

O jeito mesmo é aguardar por evidências mais sólidas mesmo, do que mera matemática sobre algo hipotético. Mas, enquanto isso, fica só na filosofia mesmo, enquanto ainda, para a comunidade científica, falta provas consideradas aceitáveis para seus métodos.

Offline Enio

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #42 Online: 28 de Abril de 2010, 21:57:33 »
Mais uma coisa. Sou cético quanto ao achar que a matemática humana atual pode nos desvendar todos os segredos do universo. Se ela às vezes cai em contradição, então porque, neste caso, confiar à ela toda a verdade do que é real?

Concordo que a matemática é essencial na física e que ela nos ajudou bastante a compreender o cosmos... mas a pergunta é... será que ela é capaz de desvendar tudo, do jeito que está agora?
« Última modificação: 28 de Abril de 2010, 22:36:41 por Enio »

Offline Geotecton

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #43 Online: 28 de Abril de 2010, 23:00:00 »
Bem, como já tinha, dito, não há como eles deixarem rastros, pois o átomo não absorveria tal matéria. E porque essa matéria ela de qualquer forma não seria parte de nossa dimensão, mas de uma outra. Para haver a ligação desta outra matéria com a nossa, não a nossa, mas esta outra matéria, de alguma forma, teria que ter uma sintonia com esta, para então haver a ligação. Digo, esta matéria seria mais energética que a nossa, e para haver ligação, ela teria que diminuir sua energia, digo, vibrar de forma mais parecida com a nossa para haver a ressonância.


Se a sua matéria estranha não deixa rastros como você pode afirmar a sua existência? E se você não conhece as suas propriedades como pode afirmar que ela é "mais energética" e ainda por cima que "ela vibra"?

Mas isso não significa que esta matéria, que não vemos, vá se mostrar pra gente. Pois já que ela está numa dimensão paralela, nem nossos olhos e nem equipamentos poderiam detectá-la, ao menos não com nossa atual tecnologia ou métodos atualmente conhecidos.


"Isto não significa que... se mostrar pra gente"? Ela é... tímida?

Indique quais são as evidências desta matéria já que os seus sentidos e os equipamentos não podem detectá-la.

Eu vi num site, que me chamou a atenção, equações matemáticas que supostamente nos permitiriam, em tese, ter alguma noção de como seria a realidade dita espiritual. Por exemplo, que noutra dimensão, e em diversas outras vistas como espirituais, as constantes seriam diferentes da de nosso universo. A velocidade da luz seria maior, a gravidade menor, entre outras diferenças. E como existe teoria que fala que cada universo tem suas leis físicas, então acho que poderia haver alguma coerência aí.

Mesmo que existam outros universos, isto não significa que ele seja a residência de espíritos.

Normalmente a espiritualidade é refutada por causa de nossa matemática.

A espiritualidade é refutada por toda a ciência.

Mas será mesmo que nossa matemática é suficiente para desvendar tudo mesmo? Ou isso seria produto do orgulho de certos físicos que afirmam dizendo que todos os seus cálculos determinam a noção da realidade?

Não sei se desvendaremos tudo com a matemática, mas ela é ainda o nosso melhor instrumento para a compreensão da natureza, base de todos os demais ramos da ciência.

"Os cálculos dos físicos" representam a linguagem matemática e física dos eventos naturais mas não são os próprios eventos. E todo e qualquer indivíduo ligado à ciência sabe disto.

Não estaríamos, de alguma forma, enganados em cima de algum conceito matemático que nos parece evidenciar algo real? Até mesmo na física existem teorias e cálculos que acabam se contradizendo! Foi o que eu vi sobre teoria das cordas em relação a uma outra.

A hipótese das cordas é isto. Uma hipótese.

Será mesmo que algum dia será possível, com o aperfeiçoamento de métodos matemáticos, alguma fórmula ou conjuntos de fórmulas que talvez nos permitam desvendar o que está além de nossa percepção? Quem sabe algum dia não surge um novo Aristóteles ou um novo Pitágoras da vida e faça uma renovação nos conceitos matemáticos? Será mesmo verdade que a nossa matemática será a mesma de uma civilização mais avançada que a nossa? Não há como se saber ainda!

Qual é exatamente a sua dúvida com esta divagação?

Ou seja, não é por causa da ineficiência da matemática e do orgulho de alguns que isso vai me fazer refutar a probabilidade de existir uma realidade paralela à nossa. É que nem discutir vida em outros planetas. São só hipóteses. Há astrônomos que tem certeza de que existem outras formas de vida no universo, mesmo que NUNCA as tenha visto antes. Isso, de qualquer forma, não seria uma fé da parte deles?

Ineficiência da matemática? Como você chegou a esta conclusão?

Uma realidade paralela, espiritual, ao que parece não é uma probabilidade para você. É uma certeza!

Existe uma diferença entre crença racional e fé religiosa. Leia o livro "Filosofia" de Stephen Law, texto introdutório ao conhecimento filosófico e lógico, e você entenderá.
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Offline Dbohr

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #44 Online: 28 de Abril de 2010, 23:14:33 »
Eu diria que a espiritualidade não é refutada -- ela simplesmente não é observada. Portanto, não há o que refutar. Não se pode refutar aquilo que não afirma nada.

Por exemplo, você fala em espaço-tempo, em vibrações, em outras energias, etc. Cada um desses termos tem uma definição muito específica em Física, e você não as está usando. Assim sendo, não há o que refutar... seu sistema de crença, tal como você o descreve, não faz sentido.

Offline Enio

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #45 Online: 28 de Abril de 2010, 23:44:14 »
Bem, esse lance de ser mais energética eu me baseei num conceito que vi num site em que há fórmulas matemáticas que poderiam de alguma forma nos permitir ter alguma noção de como seria o que entendemos como espiritualidade. Volto a dizer que comparo os universos sutis, como os chamo, com os universos paralelos baseados numa hipótese na física.

Com relação às propriedades destes universos, isso já me baseei no Espiritismo, na filosofia dele. Bem, ao menos eu vejo uma relação, mesmo que não seja propriamente matemática. Não sei se você tem muito conhecimento sobre as propriedades dos planos espirituais descritas no Espiritismo, mas eu li e vi que teria algo a ver com nosso universo.

Essa matéria não é tímida, eu disse é que ainda talvez não sejamos capazes de detectá-la. É mais ou menos como tentar conceber o que é realmente a matéria ou energia escura, que nos é misteriosa. Tentar detectá-las e entendê-las de uma forma satisfatória.

Quanto ao fato de tais universos serem residências de espíritos, pode ser que sim... ou não. É só uma sugestão minha. Na verdade essa minha filosofia minha é só uma sugestão, apenas uma forma diferente de se encarar a espiritualidade. Não é uma teoria da física. Lembre-se de que me refiro em relação à mônada como uma matéria fora de nossa dimensão... Creio eu que, se há contato entre a mônada e o corpo, esse contato é puramente energético, e não físico. É como que se a mônada precisasse da energia gerada pelas células para se manter ligada a elas.

A ciência a refuta por não ter conseguido detectá-la... ainda. Ou quem sabe a espiritualidade seja na verdade algo diferente do que concebemos?

Da mesma forma que os universos paralelos, a minha teoria é uma hipótese também. Portanto acho que de certa forma está quite.

Com relação à matemática, a dúvida é se ela realmente é capaz ou não de nos desvendar tudo. E se ela é mesmo universal para todas as formas de vida no universo. Pode ser que outras formas de vida tenham um sistema matemático diferente do nosso, e que tenham desenvolvido esse sistema diferente por terem um cérebro diferente do nosso. Talvez não um sistema tão métrico como o nosso. Digo, que se existirem outros sistemas matemáticos pelo universo afora, talvez a nossa matemática não seja a melhor de todas...

Bem, de fato eu carrego comigo uma certeza de uma realidade espiritual... intuitiva. Só que esta não é exatamente como das religiões em geral. E na minha convicção, tento transformar isso numa probabilidade disso ter alguma coisa a ver, correlacionada com a nossa matéria. Intuição essa que fui desenvolvendo com o tempo, em tentar estabelecer algo que possa correlacionar a matéria com o que vemos como espírito, que pra mim é uma forma de matéria. E que se existe, tem que ser feito de algo... assim como o que fez surgir tudo, seja lá o que for...

Eu vejo correlação. Pode não ser numa linguagem matemática, mas eu vejo. Digo, que faço uma comparação do nosso universo do que como seria os universos de matéria diferente do nosso. Universos esses com constantes físicas diferentes do nosso.

Offline Gigaview

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #46 Online: 29 de Abril de 2010, 01:24:18 »
Olá Ênio, seja bem vindo.  :)

Uma sugestão inicial: Keep it simple...
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Enio

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #47 Online: 29 de Abril de 2010, 01:24:34 »
Confesso que os meus termos tenham diferença em relação à física. Mas o que eu falo trata-se de uma noção que vem da minha mente, e não necessariamente usando de forma fidedigna termos da física. Por exemplo, quando falo em vibração, falo no fato de estar numa dimensão diferente, da qual não temos contato. Assim como em relação a um estado mental.

Porém, pra mim, a matéria da mônada ela por ser menos densa que a nossa, menos grosseira, por ter menor massa em cima deste conceito (no caso, do Espiritismo), seria mais energética. E digo isso pelo fato, por exemplo, de numa determinada temperatura, o átomo de hidrogênio vibrar mais rapidamente que, por exemplo, o oxigênio, e isto por ter menor massa. Tem até a ver com velocidade de escape de diferentes gases, pelo que já li.

E então com base nisso eu vou fazendo meio que uma relação entre a matéria e o que vocês chamam de espírito. E agora cheguei a um ponto em que já faço muitas relações, mesmo que não seja numa linguagem tão fidedigna a da física. Até porque não sou físico. Eu meio que junto a linguagem da física com a do Espiritismo numa coisa só, dando um novo sentido, um novo paradigma mesmo.

Que neste caso estaria criando uma linguagem própria, apropriada a minha filosofia. Para assim eu poder manifestar o que se passa em minha mente de uma forma mais exata.

Offline Dbohr

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #48 Online: 29 de Abril de 2010, 09:39:41 »
O que você chama de hipótese dos universos paralelos é vista meio que como uma piada (e às vezes como uma piada de mau gosto) na Física. Primeiro, se quisermos ser rigorosos, é uma conjectura, não uma hipótese. Segundo, não há a menor razão para achar que tal conjectura seja verdadeira além do fator Ficção Científica. De qualquer forma, existem hipóteses muito mais realistas dentro da interpretação da Mecânica Quântica. Terceiro, no que tange ao seu caso, não segue que a veracidade da Interpretação de Muitos Mundos de Everett implique na existência de espíritos.

Por isso que eu disse que antes de ir mais longe é melhor explicar o que está próximo de nós. Por exemplo, espíritos existem de fato? :-)

Offline Enio

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #49 Online: 29 de Abril de 2010, 13:10:35 »
Mais uma coisa sobre vibração. Eu também me refiro a isso como movimento, em forma geral. Energia.

A minha teoria ou filosofia é só uma visão espiritualista um tanto diferente do Espiritismo, e não uma hipótese da física. É mais só como que uma discordância minha. No caso, o meu Racionalismo Espirítico, que é uma série de conceitos meus, não é a mesma ciência da física. Não é pra ser física. É só uma correlação que eu faço entre as leis da matéria e a minha forma de encarar a espiritualidade, e não em ficar discutindo se existe ou não as mônadas, até porque isso é algo que está em aberto, ainda não há como se refutar ou aceitar de fato. Fica na interpretação e simpatia de cada um em relação à espiritualidade.

Não é uma hipótese exata, com base em cálculos matemáticos, mas que fala de uma possibilidade em aberto para muitos.

Pois tenho certeza de que existem certas pessoas que aceitam, no caso, a existência da mônada, mas não concordam com tudo o que está no Espiritismo. Não é pra ser um conceito da física. É só uma forma diferente de se ver a realidade espiritual. Nada mais, nada menos.

Quando eu vou longe na minha teoria, é porque isso é para aqueles que aceitam a existência de uma realidade imersa numa outra dimensão. De fato, isso fica, por enquanto, mais como que uma ficção científica do que religião mesmo. É só uma filosofia, portanto ainda não há como se provar, por exemplo, usando um microscópio ou régua.

Eu poderia até mesmo dizer que, por exemplo, a Teologia é uma ciência, só que da religião, e não de algo que possa ser mensurado, como nas ciências exatas, pois não é uma ciência exata. No meu caso, vendo desta forma, fica como que uma ciência teórica e não exata em cima de discordâncias e concordâncias minhas entre as leis naturais e a filosofia espírita. É basicamente isso, ao invés de ser física. E por isso, por ser uma ciência desse tipo, ela teria sua própria linguagem.

 

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